What else?

O que aqui vos deixo

«Sendo este o meu último editorial no PÚBLICO, cabe-me dizer-lhe o que acredito que deixamos, ao fim de 663 edições em que couberam tantas coisas: um jornal mais indispensável, de referência. E também muita amizade».

Chega de brincar aos soldadinhos de chumbo

«Rovisco Duarte teve a desfaçatez, o descaramento, o topete de ir dizer aos deputados esta terça-feira — sem se rir — que ainda não houve peritagem às armas encontradas em Outubro do ano passado».

Papa Francisco muda doutrina da Igreja

«O Papa Francisco mudou a doutrina da Santa Sé quanto à pena de morte, dizendo que esta é "inadmissível"».

Estado dá lucro e é bom?

«O objetivo de passar de um máximo de 130,1% do PIB em 2016 para 102% em 2022 pode ser alcançado. É pena que tal dependa dos humores de Mário Draghi - se aumenta ou não os juros atuais - e do andamento da economia europeia. Ou seja, nós e os nossos filhos vamos ainda ter de dar muito lucro ao Estado para se cumprir o desígnio de atingir uma dívida pública de 60% do PIB, conforme exigem os nossos parceiros europeus».

What else?

O elevador do Ministério da Justiça desceu à subcave da decência

«Os juízes são pessoas sérias e não gostam que o Governo lhes chame mentirosos».

Quem não aprende e... À espera da coerência

Quando a infantilidade estala há sempre uma estreita janela para evitar as baixas da guerra instalada, mediática ou não, com ou sem distanciamento, três ou mais dias depois. Moral? Imoral? Justo? Injusto? Diplomacia? Realidade? À espera da coerência que vem por aí...

Europa pós-Trump: e se a Alemanha se tornasse uma potência nuclear?

«A ideia de uma novel potência nuclear alemã parece peregrina. Mas basta considerá-la para perceber como estamos em plena deriva de transição».

Portugal: um país a (não) ver passar comboios

«António Costa e Fernando Medina impediram carros com mais de 20 anos de entrar em Lisboa. Mas continuam a deixar entrar comboios com mais de 60 anos. Isto tem de acabar».

Se conduzir, não mate

«No ano passado, o INEM socorreu 1270 jovens em coma alcoólico. "A bebedeira passa, o resto não", é a mensagem da atual campanha-choque dirigida aos novos consumidores».

O estado do condomínio

«Será altura para entrar em pânico? Vem aí uma Nova Ordem construída por Donald Trump e Vladimir Putin? Mudam as regras de gestão do condomínio EUA-Rússia? Prometam não revelar o que está escrito a seguir. É segredo».

O barão Cohen

«Who Is America consagra um devir onde a verdade e os factos são absolutamente irrelevantes na formação do ideário de uma fatia da população que cresce, a olhos vistos, por todo o planeta. E essa gorda fatia da população anda a conquistar eleições no chamado "mundo democrático" – escrevo com aspas porque a irrelevância dos factos é o prego mais firme no ataúde da democracia. Com Sacha Baron Cohen, ao menos que nos enterremos a rir».

Robles e a consequência trágica

«Mesmo que continue por responder o que interessa substantivamente no caso Robles – Houve cambão na compra do prédio à Segurança Social por 347 mil euros? Existiu favor nos empréstimos concedidos pelo Montepio e CGD para a aquisição e obras de requalificação de mais de meio milhão de euros? O processo de autorização da parte da CML para a construção de mais um piso foi ilegal? – a consequência trágica será, como tem sempre acontecido, a mesma de sempre».

Os amanhãs que não cantam

«É precisamente por não saber se haverá um amanhã que a nossa gente se arruina docemente em carros, férias e plasmas. O fenómeno ainda não foi suficientemente estudado pela ciência económica. Mas eu, que não pertenço à seita, proponho um nome para ele: Lei do Já Cá Canta».

Agora, só rindo

«Os jovem inventaram o "acaba de me matar", fotografando-se com o rosto coberto pelo objecto do seu desespero. Preciso de casa? Deixo-me fotografar deitado com um tijolo ou com um saco de cimento sobre o rosto. Antes fora o lixo. Há malária? As cidades estão imundas? Simples, os jovens postaram fotografias nas redes sociais ao lado de amontoados de lixo. Cada um com o seu lixo, um luxo particular. Que ao menos se salve a capacidade de rir».

What else?

Um parlamento do outro mundo

«Assembleia da República sentiu-se ofendida com o uso dos termos “perdão de dívida” e “golpada” nos média. E garante que tudo fez para recuperar o que pagou a mais aos partidos nas autárquicas de 2009. A culpa é do jornalismo que se preocupa com a boa gestão dos dinheiros públicos».

Urbanismo mais transparente

«Creio ser fundamental que, de acordo com a dimensão do empreendimento e do seu impacto, bem como com relevância da zona onde o mesmo se insere, se exija maior transparência e partilha das informações (e, em última análise, das decisões!) com todos os vereadores, deixando de ser exclusiva competência do vereador do urbanismo. Estou certo de que, assim, se cometeriam menos erros e os processos seriam mais transparentes (para não dizer honestos)».

Robles e ... Com um charro talvez passe

Por este caminho, qualquer dia ainda vamos assistir a uma nova campanha a invectivar alguém do Bloco de Esquerda por receber um tratamento médico com antibióticos fabricados por alguma farmacêutica corrupta e com preços especulativos. Ok, com um charro talvez passe...

P. S. Ricardo Robles renuncia ao mandato na Câmara de Lisboa.

O povo escolhido

«Onde, no passado, existiu passividade e impotência, existe hoje ação e agressividade. O que resta do sonho de Gurion?».

Ipse Dixit e... Boa Semana

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; 

o ladrão vê em cada sombra um policia.

William Shakespeare

What else?

Ricardo Robles, Rui Moreira e sinais dos manhosos

Há sinais dos manhosos de tempos passados que estão a voltar em força... Senão vejamos: Por um lado, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles, é crucificado por um negócio em que nunca escondeu o nome e que não se realizou; por outro lado, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, concluiu um negócio imobiliário, com cláusula de confidencialidade, durante o exercício de funções, em que nem faltaram árvores centenárias acometidas de doença súbita, e nem uma palavrinha dos arautos do olimpito.

O guarda-costas e o presidente

«A arrogância do poder pessoal pôs em causa a imagem reformista de Macron e criou-lhe muitos anticorpos».

O poder sem controlo do fisco

«Enquanto no processo-crime o arguido presume-se inocente até trânsito em julgado e, em alguns casos, até à hora da morte, na relação com as Finanças o contribuinte goza de uma presunção de culpa. Até tem um número (NIF), porque isso facilita a identificação dos culpados».

Não, Senhor Ministro

«Precisamos que o ministro das Finanças faça análises e combate político com objetivos imediatos e com dimensão estratégica. É uma evidência que vários dos grandes desafios que se colocam em áreas estratégicas que já mencionei, na economia em geral, na estrutura e capacitação da Administração Pública decorrem de erros acumulados durante longos períodos e de novas exigências do desenvolvimento que queremos. E, acima de tudo, eles espelham o lastro negativo deixado pelas políticas austeritárias que o Governo PSD/CDS e a troika nos impuseram».

O que há a dizer sobre a dor?

«O que cá deixou de ser inimaginável há um ano aconteceu a metros do mar na Grécia. Aprendemos mesmo com as tragédias?».

What else?

Ricardo Robles: (In)Coerências e...Atrevimentos

Quem diria, Adolfo Mesquita Nunes?  (In)Coerências? É preciso muito atrevimento político! Se calhar o problema do vereador da Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, é comprar imóveis sem esconder o nome e/ou recorrer a malas de dinheiro... Com ou sem uma "fonte" tão lindinha...

De boas intenções estão os governos cheios

«Quando decidimos o que fazer nas férias abdicamos de algo. Decidindo se e onde vamos, decidimos, implicitamente, não usar esse tempo e dinheiro para outra coisa. Quanto mais tempo e dinheiro tivermos maior a nossa liberdade de escolha, mas a escolha existe sempre. Em economia, isto chama-se custo de oportunidade.Quando decidimos o que fazer nas férias abdicamos de algo. Decidindo se e onde vamos, decidimos, implicitamente, não usar esse tempo e dinheiro para outra coisa. Quanto mais tempo e dinheiro tivermos maior a nossa liberdade de escolha, mas a escolha existe sempre. Em economia, isto chama-se custo de oportunidade».

É Sábado! What else?

O Estado assaltado em Tancos

«Desde o primeiro momento que o assalto ao paiol de armas e explosivos de Tancos é uma história mal contada e mal gerida no plano político, com excepção do Presidente da República, que foi o único a compreender o real significado desta história».

PJ em alta

Luís Neves, director nacional da PJ, formou a sua direcção. É uma das melhores equipas da PJ de sempre. Com garantia de competência e experiência. Contra ventos e marés. 

Robles soma e segue

Há uma opinião bem medíocre que pretende determinar que uma pessoa de esquerda não pode viver numa boa casa, não pode comer lagosta e também não pode ter património nem rentabilizá-lo. É o mesmo tipo de opinião rasca de quem considera que uma pessoa de direita tem de ser católico, bom chefe de família e contra o aborto e a despenalização das drogas leves. Que indigência... Silly season?

Solidariedade não é dar restos

«A decisão tomada por muitos automobilistas de fazer uma perigosa inversão de marcha na zona do Montijo para fugir ao fumo de um incêndio em Palmela, no sábado passado, na A12, prova que o Estado falhou em Pedrógão Grande como nunca tinha falhado e que os portugueses ainda não confiam na eficácia dos planos de emergência».

What else?

Iceberg à vista...

Rui Moreira nervoso

O presidente da Câmara do Porto anda a disparar contra tudo e todos, revelando um nervosismo preocupante. Deve ser por causa dos negócios confidenciais... Políticos, pois claro! Ah, e da descentralização.

Um voo para Beja

«A passagem do maior avião comercial pelo Aeroporto de Beja, no início da semana, além da justificada amplificação mediática, devia servir de tónico para uma reflexão útil, ainda mais numa conjuntura em que o país discute e aprofunda a descentralização».

Querem mesmo falar de natalidade?

«Enquanto continuarmos com esta ideia de que um bom profissional é alguém que trabalha muitas horas – ou, melhor, quem passa muitas horas no local de trabalho – não vamos convencer pessoas a ter filhos».

Lua Vermelha

Em Faro, a lua vai nascer às 20.38, em Lisboa às 20.47, no Porto às 20.51 em Ponta Delgada às 20.52 e no Funchal às 21.05.

João Semedo, sétimo dia

«As causas são inquietação de quem procura a mudança. Porque só quer mudar quem se indigna com aquilo que vê... sem desespero nem resignação. A vida de João Semedo foi um turbilhão de causas. Foi-lhes sempre fiel, também, na sua inconstância».

Uma ameaça gigantesca

«Quem viva em zonas muito arborizadas terá poucas razões para dormir descansado nas noites mais quentes. Onde quer que haja grandes manchas verdes, há perigo. E em Portugal temos mais de três milhões de hectares de floresta. Se continuarem a ser ignorados como têm sido, constituem uma ameaça gigantesca».

What else?

Mais Actual e... Milhão já lá vai

Mais de 1 milhão de visualizações. Obrigado!

Jornalismo e escrutínio

Sempre preferi os jornalistas que fazem perguntas aos jornalistas que calam. Este é um exemplo de jornalismo. E um exemplo da governação sem prestar contas. Todas as outras polémicas são bullshit.

Escrito nas estrelas

«Falamos suficientemente com idosos? Colhemos da sua experiência de vida, sem encolher os ombros com enfado?».

Um amanteigado amor

«A primeira pessoa de quem digo mal é de mim próprio, o que me tem precavido de alguns exageros; depois, amo tantas coisas e com tal intensidade que uma prosa semanal reproduzindo esse afecto provocaria diabetes, hipertensão e ataques de choraminguice».

Salvar bancos. Salvar vidas.

«Não seria entendível que, perante o que lhes aconteceu a eles agora, nos aconteceu a nós em Pedrógão em 2017 e está a acontecer ao planeta há tantos anos, não nos sentíssemos impelidos a prevenir mais e a lamentar menos».

What else?

Guerras fratricidas

«As férias são uma oportunidade de os irmãos estarem mais tempo uns com os outros… mas, por vezes, o “caldo” não é fácil de gerir, sobretudo quando todos se engalfinham!».

Grécia e... Recordar Pedrogão

As notícias e imagens dos fogos e mortos na Grécia fazem lembrar a tragédia portuguesa em 2017. E como os dois países ocupam a cauda da Europa moderna e próspera. E, principalmente, como tudo isto nos devia fazer pensar sobre as alterações climáticas, bem como sobre a classe governante que elegemos.

A leitura de Os Maias

«O Ministério da Defesa não sabe, não quer saber e tem raiva de quem sabe, o Presidente, conformado, já disse que não fazia mais comentários sobre o assunto. Tudo isto faz lembrar 1975, quando foram furtadas mil G3 do depósito de Beirolas, tendo na altura Otelo tranquilizado o país, garantindo que as mesmas estavam “em boas mãos”».

Quantos votos vale um senhorio?

«Esgotado o dinheiro o foguetório vai deslocar-se das reposições na função pública para os safanões ao sector privado. Agora chegou a vez dos senhorios».

O privilégio foi todo nosso, João

«O João Semedo construía pontes com talento, unia gente diferente em torno das coisas mais importantes, como bem vimos nos encontros da Aula Magna. Fazia-o como ninguém, porque podia. Porque não tinha paciência para sectarismos, e porque era precedido pela sua reputação de competência e honestidade».

Saúde e ... Bochechos

A imprensa enche páginas e noticiários com o Governo a afirmar que a Saúde agora tem mais dinheiro; por sua vez,  o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, afirma que o Orçamento do SNS é o mais baixo dos últimos 15 anos. Os jornalistas lá vão replicando tudo e o seu contrário aos bochechos. E as chefias editoriais querem lá saber... Nada é certo, nada é levado a sério e até ao fim.

What else?

A presunção de inocência e o país dos chico-espertos

«A comunidade jurídica continua cega, surda e muda face a um sistema judicial iníquo. Será que não percebem que o sentimento de injustiça é o que mais corrói a confiança do cidadão na Democracia?».

Pinho, afins e... Respeito

Neste tempo de confusão de valores, de canalhices cobardes e de permanente lamaçal, os comentários sobre Manuel Pinho e afins são um verdadeiro serviço público: fazem recordar que o dinheiro ganha-se, mas o respeito não se compra, merece-se!

Ética aplicada e a falta que ela nos faz

«Depois do vergonhoso espetáculo da audição do ex-ministro Manuel Pinho no Parlamento, que constituiu um verdadeiro insulto a todos nós feito na casa da democracia, resta desejar que toda a classe política leve para férias os livrinhos desta preciosa coleção de ética aplicada que, em boa hora surge. Os volumes são pequeninos, cabem nos sacos de praia, e leem-se muito bem. Boas férias».

Os mitos que terminaram em julho

«António Costa governará à esquerda ou à direita conforme o que estiver em cima da mesa, caso não tenha maioria absoluta. Voltou o velho PS».

O PS já não está envergonhado

«Em Abril, o PS disse-se envergonhado com Pinho e Sócrates. Agora, em audição parlamentar, o PS foi o único partido a não fazer perguntas. Este silêncio é mil vezes mais grave do que o de Pinho».

Hospital São João e... A vergonha continua

«Presidente do S. João ameaça demitir-se se Governo não libertar verbas».

"O Partido"

«Não obstante João Semedo se ter afastado do PCP e ingressado (e dirigido) o Bloco de Esquerda, conseguiu manter esse respeito e continuou a ser respeitado por muitos dos seus antigos camaradas - e por isso se viram tantos no seu funeral. Eu fui um deles».

Ipse Dixit e... Boa Semana

Muito grande e muito belo é um homem quando se despe e se mostra todo!

O que nos degrada, diminui e apouca, não é sermos pequenos; 

é não termos dos nossos defeitos a consciência inteira. 

Sermos somíticos e não nos apercebermos disso; 

sermos burros, e não darmos conta; 

gostarmos da "Viúva Alegre" 

e andarmos convencidos de que gostamos de Stravinski.

Miguel Torga

What else?

Marques Mendes em alta

O ex-líder do PSD está, semana a semana, cada vez mais assertivo, mais comentador e menos político. E continua a clamar por mais cultura democrática. Valeu a pena estar na SIC!

Política e ética

«O que designa a expressão "classe política" nestes dias? Um grupo sob suspeita a que se associam normalmente epítetos do tipo "o que tu queres sei eu" e "eles são todos iguais" - uma associação de malfeitores. Quem quer ser da "classe política"? As coisas estão tão mal que há um certo espanto quando se descobre, geralmente demasiado tarde, que há mulheres e homens honrados que dedicam ou dedicaram uma vida inteira à política por convicção e por generosidade. Aí surge uma espécie de ritual coletivo de penitência pública feito de elogios adiados, alguns genuínos, outros hipócritas».

“Os Maias” e a Abelha Maia

«O livro de Eça é elitista, classicista e eurocêntrico. Já para não referir que foi escrito por um homem branco, heterossexual, europeu e – pior! – de bigode».

What else?

Aos que fazem o seu dever

«Esta semana desapareceu João Semedo, um homem disponível que se destacava nas comissões parlamentares onde durante tantos anos se bateu pelas coisas da saúde e não só».

Sete dias na selva

«“Os Maias” são demasiado explícitos na chacota do pardieiro em que vivemos, o que aborrece os donos do pardieiro e os leva a preferir “humanistas” como Alegre ou as senhoras da colecção “Uma Aventura”».

Deputados: as regalias, os abusos e a falta de controlo

«O cálculo das remunerações é opaco, o controlo de faltas falível e a fiscalização quase nula. Mas ninguém parece querer mexer nos salários nem nas regras».

É Sábado! What else?

Marcelo e... Ataque de saloiice

A cerimónia diz tudo: António Costa e Senhora em modo Estado Novo, ou seja, a esposa do primeiro-ministro foi honrada com a escolha do ministro da Defesa para ser a madrinha do barquinho construído em Viana do Castelo, Portugal. Até Marcelo desalinhou... 

A NATO, a Rússia e o fim de uma era

«A trave-mestra da estratégia norte-americana consiste em privilegiar a relação com a Rússia. Uma parceria para contrabalançar a China. Neste contexto os aliados europeus tornaram-se quase dispensáveis».

Sporting e... O assalto continua

Enquanto o resultado do processo de suspensão de Bruno de Carvalho tarda em ser concluído e divulgado - tal e qual como as muitas "provas?" das inúmeras e gigantescas fraudes que alegadamnente terá cometido -, agora o tempo é de cambalhotas e mais cambalhotas para o impedir de ir a votos. Ah! E também de jogadores traumatizados e recuperados quiçá à medida de mais um par de notas notas azuis ou verdes. Ai os democratas de pacotilha... Com e sem varandas para o capital angolano... E o assalto continua... 

O paraíso da impunidade

«Se o PS compra esta tralha teremos um Bloco Central no pior sítio onde ele pode existir, que é a justiça. E se isso acontecer é melhor pedirmos todos asilo político a Espanha porque isso é a construção definitiva do paraíso da impunidade para os clientes dos grandes escritórios de advogados».

A arrogância do atraso

«Sempre me repugnou interferências abusivas do Estado na vida de cada um. Se o meu vizinho, homem de barba rija, se identifica como mulher, boa noite e boa sorte. O problema é que a mudança de género, ao contrário do que se diz por cá, não é apenas um acto de escolha ou liberdade pessoal».

Distintos cavalheiros

«Em setembro, os distintos cavalheiros motociclistas doaram mais de 10 mil euros a favor da investigação e desenvolvimento de terapias para o combate ao cancro da próstata e para a prevenção do suicídio. Ao nível global, 93 mil participantes espalhados por 582 cidades de 92 países angariaram mais de quatro milhões de euros. Vestir de forma elegante, usar uma gravata ou um laço e montar uma moto foi a forma encontrada por este movimento para contrariar o estereótipo muitas vezes negativo associado aos motociclistas».

What else?

Ora Eça!

«O Eça da crítica social, de sarcasmo com a política e os políticos, com o regime e o sistema, a corrupção, os que vivem do Estado e não para o Estado, o Eça que continua tão actual como há 100 anos. Tirem lá o Eça e ponham os professores a escolher os livros do ano».

Saúde e Educação ou um problema de liderança

«Por mais dinheiro que se envolva na Saúde e na Educação, o problema não se resolve. Porque a raiz da degradação dos serviços públicos está na falta de liderança».

Dividido mas...Optimista

A última entrevista de Maria José Morgado e o último artigo de opinião de Carlos Rodrigues Lima deixaram-me dividido. E recordei um episódio passado há pouco tempo. Um amigo meu,  daqueles verdadeiros, surpreendeu-me, perguntando qual era a minha opinião sobre a actual crise da imprensa. Respondi, sem pensar: Quando a imprensa tem medo dos políticos e sobretudo da sua popularidade, os leitores, ouvintes, telespectadores e internautas vão à sua vida. Basta olhar para Marcelo, Costa e para o caso de Angola. É tudo uma questão de percepção».

Pressões há muitas, seus palermas

«Esta semana, um ministro angolano referiu movimentações "implícitas e explícitas" para que o caso de Manuel Vicente fosse enviado para Angola, mas temos que acreditar que há separação de poderes, que os juízes são isentos e independentes e que a chuva não vai dar cabo do Verão».

Maria José Morgado ao Público

«Sim, o Império das Luzes, do [René] Magritte. (...) Para mim é uma obra-prima. O contraste entre luz e escuridão é muito atraente. O quadro é uma noite, mas é uma noite em que há uma luz a surgir por trás. Pode ser uma metáfora do contraste entre algum desespero e alguma esperança, entre as coisas espirituais da vida, as impalpáveis. É empolgante, é bonito. (...) Penso que está ultrapassada a ideia de que a justiça só funciona para uns. Nos últimos cinco anos tem havido resultados. Não vamos instaurar processos por razões políticas, ou para mostrar que somos firmes e não temos medo, mas por haver suspeitas. As pessoas percebem pelo menos que a justiça não tem medo dos poderosos»

What else?

Investigação: o assalto à Portugal Telecom

«Saiba como Sócrates, Salgado, Granadeiro e Zeinal Bava destruíram a maior empresa portuguesa, que agora tenta recuperar com um processo contra a brasileira Oi».

É mesmo preciso reformar a justiça de alto a baixo?

«Como os dados mostram, há uma evidente dessintonia entre a realidade dos números e a retórica mediático-dramática».

Sem um Pinho de vergonha

«Manuel Pinho falou dos filhos e dos enteados que emigraram. Manuel Pinho falou da revolução industrial. Manuel Pinho falou do iPhone. Manuel Pinho falou do nevoeiro de Pequim. Manuel Pinho falou da exploração de gás de xisto nos Estados Unidos. Manuel Pinho falou da vida académica e do desejo em escrever um livro sobre tudo o que aprendeu no fascinante mundo da energia. Manuel Pinho falou, falou, falou. Mas durante três horas não disse nada que ajudasse a iluminar a sua sombria passagem pelo poder».

Adalberto e Moreira... Com vista mar

O INFARMED continua a dar, com ou sem a intermediação de uns garotos. E a procissão ainda vai no adro, Agora vem a público o pacto secreto entre o ministro da Saúde e o presidente da Câmara do Porto para a deslocalização da instituição de Saúde para o Porto. Devagar, devagarinho, a verdade está a começar a vir ao de cima.

P. S. Aparentemente, o ministro e o autarca não gostam de críticas desfavoráveis. Daí a passos perigosos...

O mundo é o estreito de Gibraltar

«Em Itália, atiçam-lhes cães nas praias. São alvos da raiva e da chacota colectiva. Em Portugal são fantasmas, totalmente ausentes do debate público. Todos os dias o estreito é feito de camadas de sobrevivência e as praias do lado de cá corporizam uma sociedade e um mundo totalmente inacessíveis aos que vêm do outro lado do grande mar».

What else?

Uma decisão para os outros

«A lição política que todos tiraram do ajustamento de 2011-2014 foi esta: quem afrontar os interesses instalados, estará apenas a dar aos seus rivais a possibilidade de representar esses interesses».

Chamem a PJ... A verdadeira

Há muito tempo que várias vozes têm clamado pelo fim da PJ militar. Depois da audição parlamentar sobre Tancos, hoje, do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o director da PJ militar só tem uma saída: apresentar a demissão.

Um País de (alegados) corruptos

«Só um país profundamente corrupto é que não percebe que, actualmente, a Polícia Judiciária precisa de mais meios humanos para o combate à corrupção. E quando um país é profundamente corrupto, não esperem que quem tem o poder de decisão seja outra coisa».

Pinho e... Não estamos na China

Será que é mais uma brincadeira de Manuel Pinho? Depois de clamar para ser ouvido é mesmo verdade que não prestou quaisquer declarações? Ou será que no Parlamento a coisa passa melhor? Francamente, Ricardo Sá Fernandes está a outro nível...

João Semedo

Médico! Político! Exemplo!

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