ANGOLA E O "RECONHECIMENTO" INTERNACIONAL

A festa do MPLA, no anúncio de uma vitoria eleitoral à martelada, teve um momento de João Lourenço que passou entre os pingos da chuva: o reconhecimento eleitoral internacional. O (ainda) presidente angolano estava a falar da dança de Marcelo Rebelo de Sousa?

P. S. A UNITA continua convicta da sua razão para manter que não reconhece os resultados oficiais.

ANGOLA E OS CÚMPLICES

«Sujo de sangue e beneficiando do fluxo de dinheiro roubado, Portugal persiste atulhado de cúmplices da corrupção, da miséria e da fome em Angola».

ANGOLA, AGÊNCIAS E COMUNICAÇÃO SOCIAL

Cada tostão angolano investido na comunicação social e nas agências de comunicação portuguesas, mais barco menos galinha, está a revelar uma rentabilidade que faz inveja a qualquer bolsa de valores chinesa.

P. S. Em abono da verdade já estão a começar a surgir algumas hesitações depois da fraude denunciada pela UNITA.

COSTA COM SECRETAS E MARCELO A VER PARA ONDE PENDE A BALANÇA

As críticas de André Ventura ao presidente, por causa da sua passividade face ao que se está a passar no país, dos incêndios à saúde, só pecam por defeito. Basta atentar ao que se está a passar na sombra para a legitimação da fraude eleitoral em Angola. Sem esquecer a tentativa – mais uma! – de António Costa retirar a Interpol e a Europol da alçada da PJ, o que nem José Sócrates conseguiu, a qual já mereceu a contestação de vários partidos da oposição parlamentar.

UNITA LIQUIDA CREDIBILIDADE DO REGIME ANGOLANO

Com a UNITA a não reconhecer os resultados provisórios, a imprevisibilidade das eleições em Angola ganhou contornos muito diferentes daqueles emprestados instrumentalmente por quem apostou tudo no branqueamento do regime angolano e na credibilização do acto eleitoral assente em observadores encomendados e notoriamente desqualificados para tal missão.

COSTA, MARCELO E BESA: A MISÉRIA AO FUNDO DO TÚNEL

À medida da evidência de mais uma "chapelada" nas eleições angolanas, que só a comunicação social portuguesa insiste em branquear (et pour cause!), tem particular significado a conjugação de duas notícias, obviamente no clima de maior paz e normalidade democrática: a ponte presidencial de última hora entre MPLA e a UNITA e a ímpar decisão de o Estado português não ter executado a garantia angolana em relação ao BESA, que acabou misteriosamente revogada em 2013. 

BPI, LOBO XAVIER, ANGOLA E O SOTAQUE ESPANHOL

Vai ser interessante seguir a opinião de António Lobo Xavier sobre a (im)previsibilidade dos resultados eleitorais em Angola, sobretudo agora que os espanhóis da La Caixa já "limparam" o passado angolano do BPI. Ou será que ainda temos de esperar pelo próximo expresso à medida de Fernando Ulrich?

JOÃO FERNANDO RAMOS NA DEMOCRACIA ANGOLANA: SÓ VISTO!

Florindo Chivucute (@Chivucute) publicou no twitter a cena triste de um polícia a afastar coercivamente  um angolano que respondia a questões de uma espécie de jornalista que fica impávido e até sorri nervosamente, tentando ainda alcançar outro transeunte como se nada se tivesse passado, sem nunca tentar questionar o polícia.

O AQUECIMENTO EM ANGOLA E OS "OBSERVADORES"

Os "observadores" encomendados por João Lourenço já cavaram de Angola?

P. S. E nem notícia de um contrato para amostra de tão relevantes serviços? É que se não forem estes, quaisquer outros bandalhos podem ocupar o lugar, não é?

ELEIÇÕES EM ANGOLA: FALSA EXPECTATIVA E ILUSIONISMO

Decorrido o acto eleitoral angolano, sem grandes sobressaltos, não obstante os reparos da UNITA, que devem ser consubstanciados em breve, o que mais impressionou ao longo do dia foi a tentativa de branqueamento do regime angolano.

P. S. Dar a palavra e atribuir credibilidade aos "observadores" portugueses encomendados por João Lourenço, como se o voto popular fosse mais uma qualquer mercadoria, negócio ou comissão, é um dos mais espantosos e risíveis momentos de ilusionismo da história da comunicação social portuguesa.

ANGOLA: DA IMPREVISIBILIDADE AOS OBSERVADORES

No dia de reflexão em Angola, e para quem segue os canais de televisão portugueses, designadamente a RTP, é preciso sublinhar que a força do voto mais jovem pode não ser suficiente, por mais imprevisibilidade que nos queiram meter pelos olhos dentro. Aliás, com a confirmação da chegada dos observadores encomendados por João Lourenço – Paulo Portas e José Luís Arnaut – é caso para dizer que a tristeza é muito maior do que a esperança.

FRANÇA: TODOS PERDERAM

Macron ganha mas perde a maioria absoluta; Mélanchon e Marine Le Pen perdem mas ganham expressão eleitoral. A direita conservadora e republicana de Jacob fica na corda bamba. Os resultados das legislativas franceses representam uma derrota de todas as forças políticas. E até dos franceses.

PARA MIM SERÁ TARDE DE MAIS

«No final desta legislatura, a minha geração estará nos seus trintas. A sua infância, adolescência e vida de jovem adulto terá sido passada na governação socialista ou no resgate às suas consequências».

BRITÂNICOS EM ELEIÇÕES

«Cerca de 46 milhões de britânicos vão votar nas eleições legislativas antecipadas no Reino Unido para tentar desbloquear o impasse do Brexit. Boris Johnson vai tentar recuperar uma maioria absoluta».

DEBATE EM ESPANHA

Cinco candidatos em directo pela conquista do poder com a presença do fantasma da Catalunha.

DEMOCRATAS RECUPERAM CÂMARA MAS TRUMP MOSTROU A SUA FORÇA

«Oito anos depois, o Partido Democrata reconquistou o controlo sobre a Câmara dos Representantes, enquanto os republicanos mantiveram maioria no Senado. Apesar do volte-face para o presidente dos EUA, o Partido Republicano venceu nos distritos em que Trump realizou as suas acções de campanha».

Catalunha mais independente

«O partido de Carles Puigdemont está em posição de formar um novo governo independentista».

Catalunha: eleições

«Esquerda Republicana bem posicionada para vencer».