Cegueira fatal

«Assistir, como ainda agora aconteceu entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio, a uma espécie de ressurreição de receitas completamente desfasadas do curso da história é tão penoso como inútil. Sobretudo porque desloca o foco do essencial, que é o de perceber que o sucesso da direita, cá como na Europa, se deve sobretudo à ausência de projetos, de energia e de imaginário da esquerda».

Medina carreira em directo

«Quem desgraçou o país não foi a Alemanha. Foi o Governo anterior».

Paulo Portas: pode repetir?

Ou se trata de uma gaffe ou de uma estranha concepção de democracia: «O PS só não sabe o que consta da “carta de intenções” porque não quis negociar com o Governo no ano passado».

Passos Coelho nos 40 anos do PSD

«Com menos Abril na boca e com mais Abril no coração e na acção política».

Cavaco a caminho da grande China

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, realiza uma deslocação oficial à China, que decorre de 12 a 18 de Maio, com a agenda preenchida em termos de questões económicas, culturais e académicas e, certamente, os direitos humanos metidos no bolso. Por isso, muito provavelmente, a detenção de um dos mais conhecidos advogados chineses defensor dos direitos humanos e a proximidade da celebração do 25º aniversário do massacre de Tiananmen, que ocorre no próximo dia 4 de Junho, não devem estragar a festança. Afinal, entre Xi Jinping e Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, a palavra é de prata e o silêncio é de ouro.

Europeias 2014: à beira da guerra das sondagens

Em Portugal, as sondagens continuam a ser um mistério que dá origem a todas as contestações e suspeitas , sobretudo em períodos eleitorais. Passada a turbulência, as promessas de mais transparência e fiscalização logo desaparecem até ao período eleitoral seguinte. Até quando?

Angola e Guiné Equatorial na mira de secretário-geral da Amnistia Internacional

No momento de mais uma campanha eleitoral para a eleição dos eurodeputados, Salil Shetty, secretário-geral da Amnistia Internacional, em entrevista ao Público - «Portugal cala-se sobre violações de direitos em África por "razões económicas"» - deixa recados aos dirigentes europeus, nomeadamente aos líderes portugueses: «Não importa quem ganhe, o que importa é que sejam pessoas sensíveis aos direitos das pessoas vulneráveis porque infelizmente a austeridade foi provocada por alguns mas as consequências atingem os mais vulneráveis».

Submarinos não passam na TV?

"Corrupção - A Alma do Negócio", a reportagem de António Cascais para a televisão alemã que os portugueses têm direito a ver urgentemente.

Governo mínimo,austeridade máxima

«Cada um dos seus ministros, secretários de Estado, assessor ou porta-voz parlamentar, deste ou daquele lado da coligação, conforme a hora e a circunstância, ao sabor dos seus caprichos e emergências, pode enfaticamente negar ou prometer o que muito bem lhe aprouver, independentemente do que o próprio ou qualquer outro colega tenha alguma vez declarado ou venha hipoteticamente a declarar!».

Cavaco no Facebook

A última mensagem de Aníbal Cavaco Silva na rede social Facebook: «O que mais me vem à memória, no dia de hoje, são as afirmações perentórias de agentes políticos, comentadores e analistas, nacionais e estrangeiros ainda há menos de seis meses, de que Portugal não conseguiria evitar um segundo resgate. O que dizem agora?». A resposta veio célere: trauliteiro. Ou seja, parece que enfiaram a carapuça!

O outro Brasil: não deve interessar nada

Na véspera da realização do vigésimo campeonato do mundo de futebol, que se realiza no Brasil, de 12 de Junho a 13 de Julho, o Brasil vive momentos extraordinários, em que a contestação social tem atingido limites impensáveis. Por cá, a atenção ao país irmão tem sido limitada aos incidentes urbanos, sem informação sobre o significado da revolta de uma certa classe média emergente que já não suporta mais a corrupção e a desigualdade do país liderado pelo PT, o partido de Lula da Silva, que continua os passeios por Portugal. Será que ainda são resquícios das outras mais valias do negócio entre a PT e a Vivo...

Apanhados & azedos

O erro faz parte do debate. Nada mais normal do que o tempo contrariar algumas supostas evidências. O que não é normal é a persistência no erro, a tentativa de o disfarçar com novos argumentos e até a azia daqueles que não aguentam que lhes sejam recordados os erros cometidos.

Obiang está quase a chegar

Não tarda nada, teremos os altos dignitários do Estado a receber Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, presidente da Guiné Equatorial, em Portugal, com os habituais homens da corte a tecer loas pela CPLP e Lusofonia, enquanto enchem os bolsos. E ainda se admiram com o que os portugueses pensam deles...

Valha-nos DEO

«Infelizmente não é verdade que o país possa agora "caminhar pelas suas posses e meios"».

O resto é connosco

«Agora que termina oficialmente o mandato da troika é tempo de olhar para o futuro para evitar que o País volte a precisar de nova intervenção». 

Um dia de cada vez

«A zona euro transformou-se numa planura desértica. Sem estadistas visionários que escalem montanhas para vislumbrar o melhor rumo para o bem comum de todos os europeus».

Receita para a ruína

«Aumentámos exigências, não possibilidades. Esta é a atitude que nos impede de sermos europeus. A atitude que arruína o País».

"Cantiga Era Uma Arma" de Joaquim Vieira

O documentário "A Cantiga Era uma Arma", sobre os músicos e as músicas do 25 de Abril e do PREC, estreia-se na RTP 2 a 6 de Maio pelas 23h30, com a assinatura de Joaquim Vieira.

Saída limpa e PS cada vez mais azedo

O governo de Pedro Passos Coelho teve a sua primeira grande vitória. E a estratégia imposta a António José Seguro foi derrotada. Não obstante todos os erros da maioria, o maior de todos deles cabe a este PS azedo e ávido de vingança por não conseguir disfarçar a sua governação que levou o país ao desastre.

P. S. Os defensores da forma, em detrimento da substância, devem ter ficado surpreendidos com a comunicação de Pedro Passos Coelho: o discurso foi claro e a presença do governo em peso deu uma imagem de coesão.

O fim do programa de ajustamento, a troika e o debate que merecemos

Saída limpa ou com cautelar? 

Eis a pergunta que alimentou um dos debates mais confrangedores a que Portugal assistiu nos últimos tempos. 

Fica a pergunta: a quem serve esta indigência?