NATURAL QUE MATA POLITICAMENTE

Pedro Nuno Santos classificou como natural a vassalagem do governo de Portugal e de Marcelo Rebelo de Sousa a Daniel Chapo. Nada de espantar, depois de silêncios ruidosos do líder do PS sobre a alta corrupção em Angola e o tráfico na Guiné. 

P. S. A irrelevância internacional, até em relação aos PALOP's, tem limites?

PORTUGAL DO LADO ERRADO DA HISTÓRIA

O epílogo de dois mandatos desastrosos: Marcelo Rebelo de Sousa está a acantonar Portugal do lado errado da História, ao branquear sistematicamente os regimes musculados de Angola, Guiné-Bissau e agora Moçambique.

P. S. Estar ao lado de ditadores, que não respeitam o voto eleitoral, tem um preço presente que será pago no futuro, quando as democracias plenas chegarem a África, designadamente aos PALOP's.

MAIS VIOLÊNCIA EM MOÇAMBIQUE

A Polícia dispersou a tiro multidão que ouvia Venâncio Mondlane no centro de Maputo. 

P. S. Paulo Rangel mantém o silêncio dos inocentes, enquanto Marcelo Rebelo de Sousa já avançou que recebeu convite para a tomada de posse de Daniel Chapo, agendada para 15 de Janeiro. Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos fazem de conta que Moçambique não existe.

BOM SENSO À MARCELO

Marcelo Rebelo de Sousa tem dado sucessivos exemplos de falta de bom senso, pessoal, institucional e político, com tantos prejuízos, pelo que é surpreendente passar a exigir aquilo que não conseguiu nos últimos oito anos. É o início de um período de retoques na sua imagem até ao fim do mandato, com a reafirmação da neutralidade podre de outros tempos. 

P. S. Pedro Nuno Santos também está amplamente apostado em demonstrar o seu bom senso, tantas vezes traduzido numa oposição de terra queimada ao lado do Chega, continuando a ignorar os incidentes em Moçambique, certamente para se continuar a concentrar na mercearia do PS que lhe garante a paz interna.

MOÇAMBIQUE: PORTUGUESES EM RISCO

Após a confirmação de Daniel Chapo, imediatamente reconhecida por Portugal, os protestos violentos em Moçambique continuam a atingir os cidadãos portugueses. 

P. S. O silêncio de Luís Montenegro está à altura da política externa pequenina de Paulo Rangel, com a cumplicidade de Marcelo Rebelo de Sousa.

PORTUGUESES A TOMBAR E MARCELO EM SILÊNCIO

Enquanto o número de mortes, por falta de assistência e cuidados de saúde, continua a subir, já vai em 11, Marcelo Rebelo de Sousa continua em silêncio sobre a passagem por Lisboa de mais um barco suspeito de transportar armas para Israel.

P. S. Paulo Rangel continua extremamente ocupado há mais de um ano em reunir provas sobre a fraude eleitoral na Venezuela e Moçambique, o genocídio em Gaza e a invasão no Líbano. No MNE, o Haaretz não entra.

COSTA BEM, MAIS GÁS MENOS GÁS

António Costa pediu desculpa a Moçambique pelo massacre de Wiriamu. É um gesto simbólico que honra a memória das vítimas da guerra colonial. E o primeiro-ministro de Portugal, mais gás menos gás.

MOÇAMBIQUE NÃO CONDENA PUTIN

Na Assembleia-Geral das Nações Unidas, hoje, uma esmagadora maioria de 140 votos aprovou uma resolução em que responsabiliza a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia devido à guerra. Moçambique voltou a abster-se, apesar da visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa que decorreu na semana passada. de 17 a 22 Março. 

P.S. Angola e Guiné-Bissau também se abstiveram.

PRESIDÊNCIA E IRRELEVÂNCIA INTERNACIONAL

Marcelo Rebelo de Sousa tem estado apagado deste o inicio da Guerra na Europa, como se ainda tivesse mais medo do que Portugal inteiro. Escondido atrás do governo, António Costa e União Europeia, é a confirmação da sua falta de dimensão internacional, em contraste com os tempos, por exemplo, de Jorge Sampaio e Mário Soares. Hoje, tal como nos tempos da ditadura, mutatis mutandis, resta África e a visita de Estado a Moçambique.

A HISTÓRIA A REPETIR-SE EM MOÇAMBIQUE

«Durante anos o mundo assistiu ao crescimento de grupos terroristas às portas da Europa, ao ponto de eles dominarem um vasto território onde viviam milhões de pessoas, e só acordou quando reféns ocidentais foram executados. Em Moçambique parecemos estar a ir pelo mesmo caminho. Desde 2017 que aqueles conhecidos por Al Shabaab na região espalham o terror. Matam. Destroem. Ocupam vilas e aldeias. Decapitam homens. Crianças. Milhares já morreram e muitos mais tiveram de fugir das suas casas. Começaram devagar, com pequenos ataques. Pareciam mal armados e sem instrução. As ligações internacionais foram desvalorizadas. O governo moçambicano classificou-os de criminosos comuns. Ignorou que as sementes tinham sido lançadas há muitos anos por pregadores radicais que tinham deixado o país para estudar na Arábia Saudita ou no Qatar e regressado para doutrinar outros que, sem instrução ou capacidade para com eles argumentar, os seguiam e tornavam-se ainda mais radicais».

MOÇAMBIQUE, TERRORISMO E O FALHANÇO DO ESTADO

«O que se passa em Cabo Delgado?».

MARCELO, FRAUDE E LAÇOS

O presidente da República é o único chefe de Estado da UE a marcar presença na tomada de posse do presidente Nyusi, com os mesmos tiques coloniais do passado e omitindo as suspeitas de fraude eleitoral. Por que será? Uma questão de laços...

IDAI DE DESGRAÇA

Quanta memória da Beira...