É preciso arregalar bem os olhos, esfregar uma e outra vez, depois de ver Marcelo Rebelo de Sousa na Ucrânia a afirmar, entre a reprovação e a complacência, que «uma justiça tardia não é justiça», como se Portugal fosse um exemplo nesta matéria, entre outras, para quem quer que seja.
P. S. A declaração não é um branqueamento qualquer, é a sofisticação da mistificação elevada à potência do descaramento e da hipocrisia políticas sem paralelo. Só faltou disponibilizar gestores do SNS e médicos portugueses.