A PRIMAVERA MARCELISTA

«É difícil não pensar na oportunidade perdida – a última oportunidade – dos seis anos da Primavera marcelista quando se reflete sobre os cinco anos da presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Eleito à primeira volta com abstenção recorde, (...) Tal como o Marcelo da outra história (o amigo da família que lhe deu o nome de batismo), arrisca-se a ficar para a história como uma figura simpática que não soube fazer evoluir o regime, recuperar a sua vitalidade e garantir a sua sobrevivência. (...) Arrisca-se a passar à história como o mandatário simpático que tentou descomprimir, sem resolver, as tensões de uma sociedade, e de um regime, em pré-rutura».

O MONSTRO VIRTUOSO

«Esta não é a primeira pandemia e a grande maioria delas, incluindo no século passado, foram bem mais catastróficas. Pelo contrário, apesar dos enormes e graves erros feitos, temos sido mais eficazes a responder a esta pandemia do que no passado».

VAI MAIS UMA HISTÓRIA DE BOLSONARO E TRUMP?

Em terra impera o distanciamento social de pelo menos um metro e meio. No ar, com a força das companhias aéreas, o distanciamento é tudo ao monte e fé em Deus, com os políticos a ajoelhar em função dos interesses económicos. Déjà vu!

PRAIAS SEM VÍRUS E SEM NADADORES-SALVADORES

«Vamos perceber de facto como serão as idas à praia. Com as temperaturas escandalosamente provocadoras, com os corpos a pedirem vitamina D e com o alívio das regras, que já permitem estender a toalha e dar uns mergulhos, adivinha-se uma enorme afluência aos areais.

(DES) INFORMAÇÃO COMPETENTE

As fake news (grotescas) são muito menos perigosas do que a (des) informação profissional (subtil). Veja-se o caso da OMS: uma coisa é esconder do mundo a propagação do vírus na China; outra coisa, bem diferente, é o alerta de Janeiro último ter sido ignorado pela generalidade dos países europeus, depois do conselho dos peritos mais políticamente "robustos" do que cientistas livres, avisados e competentes.

JERÓNIMO... NEM ASSIM LÁ VAI

Jerónimo de Sousa, em meia dúzia de segundos, denunciou a hipocrisia política de António Costa, Siza Vieira e quejandos: «Medidas para as micro empresas estão cheias de alçapões». Nem assim a comunicação social ganha vergonha editorial e é capaz de respeitar a sua missão de informar com isenção...

P. S. Marcelo está demasiado ocupado com o "esquema"...

AS CONTAS ERRADAS DA PEDINCHICE

O mais recente "erro" no cálculo das ajudas estatais aos órgãos de comunicação social revelam dois factos: por um lado, a transparência das contas está ao nível da extraordinária ocultação dos critérios; por outro, a Esquerda no poder está demasiado habituada a não ser responsabilizada e escrutinada. Com toda a confiança! Vai mais uma ajudinha?

A SAÍDA DE CENTENO E O TSUNÂMI QUE AÍ VEM

«Pedir civismo aos portugueses no regresso aos restaurantes e às praias é fácil. Difícil será o que lhes terão de dizer caso a crise económica e o tsunâmi venham lá para setembro, quando acabarem as moratórias dos créditos»

COSTA... E AS MENTIROLA POLÍTICAS

António Costa não gosta dos debates quinzenais. E até se compreende a razão, atendendo às gaffes em versão de mentirola política: «Estado deve pedir devolução de empréstimo em caso de má gestão no NB».

É LAY-OFF OU É LEI-OFF?

«Num dia o ministério da Segurança Social diz uma coisa sobre o lay-off, e no dia seguinte diz o seu contrário».

GRAÇA FONSECA: CULTURA DESGRAÇADA

A ministra da Cultura continua ser notícia sempre pelas piores razões. Depois de o Eco e o Observador terem recusado o subsídio do Estado, cujos critérios de atribuição ninguém conhece, Graça Fonseca vem admitir que se enganou nos cálculos. É caso para dizer: antes ajustes directos...

COSTA NÃO SABE CHINÊS, MAS...

André Ventura e Cotrim Figueiredo encostaram o primeiro-ministro às cordas por causa da China: máscaras sem certificação distribuídas em Portugal e detenções de uigures maioritariamente muçulmanos. António Costa não sabe falar chinês, mas os seus amigos Lacerda Machado e Siza Vieira certamente podem ajudar...

P. S. No debate quinzenal, o PM manteve o tabu Centeno...

RIO A FUNDO

«Neste momento a fatura de impostos apresentada pelos portugueses para o Novo Banco está nos 7 mil milhões de euros, sem que a justiça tenha punido quem quer que seja naquele que é o maior crime de colarinho branco em Portugal».

PS COM A RESTAURAÇÃO E O TURISMO

Chutar o congresso do PS é a mediocridade à medida do pequenino César. Um congresso extraordinário para discutir as presidenciais fazia mais pelo sector da restauração e do turismo interno que o "exemplo" dos almoços do PM (evitar gargalhadas!). E segue o bailete folclórico presidencial... 

UM GOLO PARA TODOS

«Não é possível garantir segurança na retoma do sector da Saúde sem testar todos os profissionais. Se assim não for, corremos o risco de ter enfermeiros infectados, sem saberem, a prestar cuidados de saúde. É preciso seguir o exemplo do futebol e proteger os artistas, até porque quando o golo nascer é para ser gritado por todos».

   

MP INVESTIGA PROCESSO DE VALENTINA

«Uma auditoria interna e uma investigação do Ministério Público serão feitas à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Peniche, que acompanhou o caso de Valentina».

VARANDAS MENOS TRÊS

As demissões sucedem-se no Sporting. Basta ver a última entrevista do "capitão", com afirmações desvairadas, para perceber que o clube atravesssa mais uma fase gravíssima.

PEDRO NUNO SANTOS: HAJA O QUE HOUVER NA TAP

O ministro das Infraestruturas, a "esperança" do PS, está dar sinais de ter aprendido a lição, declarando que «não podem ser excluídos cenários. Incluindo a insolvência». De facto, até o "céu" tem limites... Haja o que houver!

UMA AUDITORIA "INDISPENSÁVEL"

«Depois de, por duas vezes, ter garantido que não haveria uma nova injeção no Novo Banco sem antes conhecer a auditoria às suas contas, António Costa deu o dito por não dito».

UM PARAÍSO PENAL

«Temos no nosso país cada vez mais casos de crimes financeiros que envolvem o poder político e até o poder judiciário em processos lamentáveis de corrupção que duram tempos sem fim a resolver, destruindo o próprio Estado e ferindo de morte toda a credibilidade política no sistema, ao mesmo tempo que 'condenam' o povo à miserável e eterna necessidade de pagar a conta dessa destruição permanente, enquanto pouco ou nada acontece aos respectivos prevaricadores».