COMISSÕES BANCÁRIAS (AINDA) SELVAGENS

A regulação é isto mesmo: impor democraticamente a moderação das comissões bancárias. Mais uma vez, o Bloco de Esquerda liderou o que preocupa e toca no bolso dos portugueses. Resta saber se, hoje, na Assembleia da República, os restantes partidos da oposição aprenderam a lição.

E A INQUIETAÇÃO?

«Enquanto o país debatia a eutanásia, Rogério morria à espera. Não foi uma morte escolhida, refletida, reiterada. Foi uma partida inesperada, sem escolha, totalmente avessa à sua vontade. Rogério morreu no Hospital de Beja, enquanto esperava para ser atendido, com uma pulseira amarela presa ao pulso».

CARLOS COSTA SEM ÚLTIMA OPORTUNIDADE

«Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, vai ser ouvido no Parlamento sobre o caso do Luanda Leaks, na próxima quarta-feira, numa audição, que vai decorrer na Comissão de Orçamento e Finanças, a pedido do Bloco de Esquerda, aprovada por unanimidade».

NOVO BANCO: E O POVO A VER E A PAGAR

Em 2018, o pedido de injecção de capital foi de 792 milhões de euros. Em 2019, o Novo Banco voltou a pedir ao Fundo de Resolução 1.149 milhões de euros. Em 2020 podem ser mais 1.037 milhões. Tudo antes de ser conhecida a prometida auditoria, que deve chegar em Maio, obviamente com as vendas de grandes créditos de fora. E o povo a ver e a pagar... Soma e segue, o banco cuja comissão executiva é liderada por António Ramalho, um gestor próximo dos socialistas. 

ANA GOMES EM DEFESA DA LIBERDADE DE IMPRENSA

«“A acusação é muito grave”, afirma a ex-eurodeputada em reação às denúncias da jornalista Ana Leal ao SOL. Gabinete de Costa em silêncio».

P. S. É possível ao primeiro-ministro fazer declarações à imprensa, hoje, sem falar do assunto? Em Portugal é!

SOBRE DECÊNCIA E VERGONHA

«A confiança dos cidadãos é a enxada de trabalho dos juízes. Sem ela, sejamos verdadeiros, não andamos aqui a fazer nada».

CORONAVÍRUS: QUANDO A SAÚDE É POLÍTICA A MAIS

Começam a ser crescentes as críticas à gestão que o governo português está a fazer. E o vírus ainda não chegou, mas não deve tardar o aparecimento do primeiro caso.

GOVERNANTES SEM REGISTO DE INTERESSES

Onze elementos do Executivo sem registos de interesses acessíveis para no site do Parlamento: ministros Eduardo Cabrita (Administração Interna), Nelson de Souza (Planeamento), Manuel Heitor (Ensino Superior), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas e Habitação) e Maria do Céu Albuquerque (Agricultura); secretários de Estado Teresa Ribeiro (Negócios Estrangeiros e Cooperação), Eurico Brilhante Dias (Internacionalização), Ana Sofia Antunes (Inclusão de Pessoas com Deficiência), João Catarino (Valorização do Interior), Alberto Souto de Miranda (Adjunto e das Comunicações) e Nuno Russo (Agricultura e Desenvolvimento Rural).

FRANCISCA VAN DUNEM: SILÊNCIO PESADO

A ministra da Justiça é dos maiores erros políticos de António Costa. O silêncio sobre o que se passou no sector que tutela, designadamente no Tribunal da Relação de Lisboa, é inexplicável e preocupante, revelando desprezo pelas justas preocupações dos cidadãos e pelas críticas dos partidos da oposição parlamentar.

JUSTIÇA: UMA SUSPEITA GRAVÍSSIMA

«Uma suspeita desta envergadura e deste alcance é demolidora para a credibilidade da justiça e para a confiança no sistema judicial e faz tábua rasa do mais sacrossanto dos princípios constitucionais do Estado de Direito: a independência judicial»

O PROVEDOR DA PRECARIEDADE NO TC?

«A proximidade de Vitalino Canas ao mundo empresarial foi agora lembrada por outros membros do PS, como Manuel Alegre e Ana Gomes, que criticaram publicamente não só a escolha como método de nomeações em "circuito fechado"».

A ESTUPIDEZ MATA E OS ESTADOS SÃO CÚMPLICES DO CRIME

«Não há uma forma simpática de dizer isto: conduzir a alta velocidade em estradas públicas partilhadas com outros condutores é uma estupidez. Que me perdoem os meus amigos e leitores que gostam de o fazer. Mas, como dizia Diderot: “Não se é sempre estúpido por havê-lo sido várias vezes”. Ou, colocando a coisa de outra forma: mesmo quem não é estúpido comete estupidezes de vez em quando. Tentemos evitá-lo, pois há estupidezes que matam».

QUANDO OS CIDADÃOS INCOMODAM

As vozes incómodas e desalinhadas são cada vez mais escutadas. Confundir a razão da cidadania com o populismo é o último recurso dos (sistemas) falidos. E a mistura de ignorância, falsidades e conceitos favorece quem rema contra a maré nauseabunda.

RUI PINTO EM ESTRASBURGO

«Defesa de Rui Pinto revela que vai apresentar queixa contra Portugal na União Europeia».

#FREEASSANGE

«Uma juíza britânica vai decidir se o fundador do Wikileaks deve ser ou não enviado para os Estados Unidos, onde pode enfrentar uma pena de prisão até 175 anos».

NO PAÍS DE MARCELO... SILÊNCIO!

«O silêncio pode ser uma arma temível. Mas também pode ser, quando mal usado, uma arma de destruição maciça da democracia. Se é este o país que queremos, então só nos resta acompanhar o silêncio podre. Se queremos mudar... É tempo de falar, de criticar, de exigir. Até 2021!».

SNS: COIMBRA SEM TRANSPLANTES HEPÁTICOS

«Bactéria multirresistente no ano passado e a falta de recursos humanos limitaram transplantes de fígado em adultos aos doentes já internados». 

CALMA, SÃO SÓ CRIANÇAS

«Podem bater uns nos outros, mas calma, são só crianças. Podem ser altamente incorretos com professores, mas calma, são só crianças. Podem induzir num colega o suicídio, mas calma, são só crianças».

O TEMPO DAS MÁSCARAS

«Nunca o mundo respondeu tão rapidamente a uma doença, mas os últimos eventos mostram que o pior ainda não passou».

MENTIROSOS!

«Tendo chegado a hora da verdade, eis que lhes fugiu o pé para o chinelo da centralização... Assim, o PS e o PSD uniram-se aos partidos que apoiam Rui Moreira (CDS e IL) para chumbar, mais uma vez, a regionalização. Que, assim, ficará enterrada por muitos mais anos, ao mesmo tempo que o país caminha por caminhos errados, transferindo para os municípios competências que deviam ser geridas a uma escala regional e fazendo arremedos de democratização das CCDR que continuarão a não emanar da vontade popular e continuarão a ser delegações da Administração Central na "província"».