MONCHIQUE, FOGOS, INVESTIGAÇÃO E... TEMPORÁRIOS

Falta mais investigação sobre o que se passou em Monchique? Ah, perdão, esqueci-me que Marcelo e Costa visitam as cinzas... Next!

P. S. As ameaças de Eduardo Cabrita surpreendem! O nervosismo... Não!

COM E... MARMELETE

«Faz hoje 15 anos, a aldeia de Marmelete, no concelho de Monchique, era engolida por um mar de chamas gigante. Sem o apoio de bombeiros, os habitantes viram-se obrigados a salvar as próprias casas, com o que tinham à mão. Esta semana, a GNR tentou evacuar a povoação, mas o povo juntou-se e fez finca-pé. Ninguém saiu».

NO SUBMUNDO DOS MÚSCULOS

«De tempos a tempos, quando há uma agressão ao estilo da que em novembro foi gravada no exterior da discoteca Urban Beach ou um processo judicial picante envolvendo clubes de futebol, acordamos para o submundo da segurança privada».

PRIMEIRA BAIXA E... TEMPORÁRIA

Quem será a primeira vítima política dos fogos de 2018?

P. S. Marcelo Rebelo de Sousa continua escondido. Será que ainda está reler a Constituição da República? E, já agora, já começou a arrumar os papéis em Belém?

MUDAS A BEM OU A MAL?

«Continuamos e continuaremos a ter necessidades crescentes de financiamento do nosso Estado irreformado, prestador, regulador e garante social, presa fácil de gente sem escrúpulos e fonte de negociatas e corrupção». 

É POSSÍVEL GERMANIZAR A POLÍTICA PORTUGUESA?

«A famosa aproximação de Rui Rio a António Costa, traduzida em pactos para algumas áreas, comporta uma ideia sobre a política e o seu exercício que nunca se discutiu por cá. Vale a pena germanizá-la, centrando-a mais em políticas e menos em líderes?».

WHAT ELSE?

O “SUCESSO DA OPERAÇÃO” SEGUNDO ANTÓNIO COSTA

«O primeiro-ministro regressou por instantes à insensibilidade de Pedrógão. Com o fogo fora de controlo, só ele viu uma “excepção” numa suposta operação de “sucesso”».

RA... RA ... E RATATOUILLE CONSTITUCIONAL

Aguarda-se, a todo o momento, com a maior urgência, a opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, constitucionalista, em funções como presidente da República portuguesa (desaparecido?), sobre a legitimidade de forças policiais, sem mandado, e sem estar decretado o estado de sítio ou de estado de emergência (artigo 19º), expulsarem e até darem voz de prisão a cidadãos que não querem abandonar as suas propriedades. É caso para dizer que não é preciso existir um caso extremo, por exemplo serem corridos à bala, para esclarecer a questão...

RODRIGO PRATAS E... FOGOS

O jornalista da SIC Notícias anda a mexer com os nervos dos socialistas. Então anda a fazer perguntas incómodas, completamente impensáveis para o mainstream de esquerda? Eis um sinal de esperança! E é caso para dizer: Força!

QUANDO É QUE COSTA NOS DÁ UMA EXPLICAÇÃOZINHA ACERTADA?

«Costa aparece primeiro como expert de gabinete, a exibir-se no controlo via Twitter. E depois a mostrar-se especialista insensível a 200 km de distância. Mas ainda não explicou o negócio SIRESP».

INCÊNDIOS VERSUS DEBATE... TEMPORÁRIO

Entre a brandura da opinião de esquerda na generalidade dos meios de comunicação social e a agressividade da opinião maioritariamente de direita protagonizada no "Observador", o governo de António Costa está a passar entre as brasas dos incêndios e do sofrimento das populações. E o debate essencial sobre o avassalador desastre temporário dos fogos em Portugal continua a passar ao lado. Mais um ano?

OS FACTOS DE UMA HISTÓRIA QUE SE CONTA POR AÍ

«Esta história é sobre um juiz desembargador do Porto que se passeava num carro sem matrículas e fugiu à polícia».

O GOVERNO E A MANIA DA PERFEIÇÃO QUE NÃO EXISTE

«Sim, o Governo fez muito para evitar a repetição do horror de 2017; e sim, o Governo cometeu erros que ajudam a explicar Monchique. Ficar-lhe-ia bem reconhecer esta dupla condição».

O ESTADO DA NAÇÃO TUTTI FRUTTI

«Os deputados, como os autarcas, são escolhidos pelos líderes partidários por razões de confiança pessoal e de compadrio. Assim, defendem o partido e os grupos de interesses que vivem na sua órbita».

MUDANÇA CULTURAL NÃO É MANDAR LIMPAR MATOS

«Não sei se António Costa alguma vez acreditou que roçar mato, fazer umas mexidas nas cúpulas da Autoridade Nacional de Protecção Civil e criar uma Estrutura de Missão para a Gestão dos Fogos Florestais constituem "mudança cultural"».

WHAT ELSE?

CADEIA COM ELES E... TEMPORÁRIA

Começou o tempo de preparação para o que aí vem... Vai mais uma manobra bondosa? Uma visita? Um novo artigo no New York Times? Um telefonema? Um SMS? Instagram? Tweet? What's up? Ah! E os "irresponsáveis" que recusam respeitar aqueles que representam os que os roubam? Só faltava esta... Não, não é uma situação temporária. E, não, ainda não há mortos. Mas pode ser que a papa não seja comida. Aliás, só a indigência intelectual é capaz de fazer confusão entre a incúria criminosa e o populismo medíocre. Pode ser que que as instituições façam o seu trabalho, porque a tolerância acaba, quando o combate falha. Há de chegar o dia da Justiça, de julgamento e cadeia para esta gentalha, entre os quais os mandantes com dolo e os mandados incompetentes. E ainda há quem tem a ilusão que pode esconder-se e ficar de fora... À cautela... 

ATÉ QUANDO?

«Portugal, que em tempos teve projeto para seis linhas de ligação de alta velocidade à Europa e ainda não construiu sequer um único quilómetro de ferrovia na bitola europeia, arrisca-se a ser uma ilha ao largo da península, à deriva da Europa».

DEBATER AS CINZAS

«Monchique, ainda assim, não é uma lição tão dolorosa quanto as infligidas há um ano, mas é um retrato em carne viva do que nos espera nos próximos anos. Continuaremos a fugir de uma casa a arder. Enredados num debate circular sobre meios e fins e longe, muito longe, do princípio de tudo. Debatendo as árvores. Não as cinzas».

WHAT ELSE?

COME A PAPA E... TEMPORÁRIA

Exercício à hora de almoço? Ui! Escapadela para a casa de banho? Ups! Chá às cinco? Tão pires! Que tal uma sopinha requentada, à noite, para disfarçar a fraqueza escondida... Engoliu? Uau! Muito bem, come a papa toda, vá lá. Hipocrisias, mentiras, tráficos e silêncios à parte... Uma questão obviamente temporária... Porventura à medida do desenrolar das negociações em curso entre PS, PCP e Bloco de Esquerda para salvar o Orçamento de Estado para 2019. Mas faz muito calor, o vento sopra e o fogo continua a queimar.... 

PENDULAR NÃO É PENDURADO

«Quando voltarmos a ouvir discursos sobre "o maior investimento do século" em ferrovia, aí sim, só pode mesmo ser para rir».

CABRITA E... HORA DO COMBATE

O ministro da Administração Interna deu uma conferência de imprensa num momento crítico. E não fugiu a nenhuma questão dos jornalistas. Nem vacilou. Na hora da verdade não há "curtos" que valham, pois a hora é de combate, sim senhor, com confiança e determinação. E lá chegará a hora de fazer o balanço... Sem truques... Nem demagogia...

DEFINA COLAPSO, SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO

«Dizer que o que se passa com a CP é culpa da meteorologia é um insulto para os milhares de portugueses que sentem na pele o definhamento da empresa».

O ESTADO A COLAPSAR E O GOVERNO PREOCUPADO COM AS "REDES SOCIAIS"

«Apetece perguntar: será que mesmo em pleno período da troika e de resgate financeiro, alguma vez o Estado Social ou os serviços públicos estiveram assim?».

O MOMENTO FLORIBELLA DA DIREITA PORTUGUESA

«A ideia de que os militantes de esquerda devem fazer um voto de pobreza inscreveu-se de uma forma avassaladora no espaço público, tomando-o como um critério de seriedade e coerência exclusivo».

TURISTAS E VIAJANTES

«O turista gosta de comodidade e vai sempre na perspectiva de regressar; o viajante gosta de aventura e vai sempre na possibilidade de ficar. Em mistura de preguiça militante e mariquice incurável, sou uma espécie de Dalai Dama dos turistas».

What else?

CP E ... A INFORMAÇÃO QUE TEMOS

O que se está a passar na CP obriga à imediata demissão da Administração da empresa e do ministro da tutela repescado do consulado Sócrates. O problema é a oposição que (não) temos. E a informação que (não) temos... O que diz muito da classe política e de quem ainda manda na comunicação social...

SAUNA FORÇADA NUM ALFA PENDULAR

«O ar condicionado não funcionava como não funcionam as portas das casas de banho, como falta a água e papel, como há sistemáticos atrasos, como há bancos a ficar rotos. A CP é a prova da penúria do Estado que diz ter virado a página da austeridade».

CONTRATOS DE PPP SOB INVESTIGAÇÃO JÁ CUSTARAM 836 MILHÕES AO ESTADO

«Investigação “de particular complexidade” aos contratos das PPP rodoviárias está a seguir o rasto às negociações celebradas entre a Secretaria de Estado das Obras Públicas e o grupo Ascendi, que era da Mota-Engil».

FOGOS, NEGÓCIOS E MENTIRAS

Os incêndios voltaram em força. Monchique, mais uma vez. Por que será? O tempo quentíssimo e os negócios milionários explicam muita coisa... Prevenção, sim! Mas no ordenamento e limpeza, não só em meios e mais meios para combater o inferno anual. As promessas de mais meios (mais negócios!), como se apenas com mais meios fosse possível resolver o problema, não passam de mentiras para enganar o cidadão.

A DIREITA TEM UM PROBLEMA E SANTANA NÃO É SOLUÇÃO

«A direita está em crise e tem de se renovar. Sim, um novo partido poderia ser útil nesse processo. Santana Lopes, contudo, só será solução para o problema chamado Rui Rio. Não é pouco, mas não chega».

O CERCO DA PJ AOS EX-GOVERNANTES DE SÓCRATES

«Quebra de sigilo bancário para cinco ex-governantes e respetivas mulheres, buscas num cabeleireiro, acordos secretos. Os bastidores da investigação da PJ às PPP, em que Paulo Campos é o grande alvo».

#ribombar

«No estertor da canícula que nos suga o ar, o Governo decidiu, e bem, proibir o lançamento de foguetes até ao dia 6, pelo risco (óbvio e agravado) de incêndio. E o que faz a Associação de Pirotecnia? "Repudia"».

Ipse Dixit e... Boa Semana

A música é a linguagem dos espíritos.

Khalil Gibran

What else?

Como sobreviver à idade dos porquês

«Dizem que o pico é aos quatro anos e chegam a fazer quase 100 perguntas por dia. Responder “porque sim” é uma armadilha».

WHAT ELSE?

Dói-dói e... Dedo presidencial

«Pedro Duarte pede saída de Rui Rio e diz-se “preparado” para ser líder do PSD».

Parecer e... Nem dá que pensar

«Ex-ministro Rui Pereira diz que processo contra Salvato Trigo não devia existir».

PEDRO E... DARK ROAD

«Santana Lopes anuncia saída do PSD e que o futuro passa por outro caminho».

Silly season

«A lição não é que devemos retirar a moral da política. As consequências morais e éticas das políticas são relevantes. E algo ser legal não proíbe um juízo moral. Mas é perigoso quando se invoca uma superioridade política com base numa suposta superioridade moral pessoal».

Leite é vida. E morte lenta

«Destruimos o valor acrescentado do que é português e ficamos dependentes do exterior. De certeza que o Governo não quer preocupar-se com isto?».

É Sábado! What else?

Nogueira de Brito e... Coerência?

O assessor jurídico do PR que é sócio da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados já se demitiu? Não? Não tem olhos azuis, pois não?

Marcelo, bailete e... Por ora...

«Veto do PR foi assessorado por sócio de firma que presta serviços a fundos imobiliários».

Do pós-milagre às políticas públicas

«A captura do Estado por grupos de interesse induz um desenho institucional fundamentalmente extrativo e pouco inclusivo, o que atrasa sistematicamente melhorias significativas na qualidade das políticas públicas. Metaforicamente, o comboio chega sempre atrasado à estação seguinte e nunca recupera do tempo perdido. E os restantes países não esperam pelo nosso “catch up”. Politicamente, como já se vai notando, o “otimismo que faz bem a Portugal” dilui-se pouco a pouco no “fez-se o que é possível”».

Angola: "Justiça lenta" no caso dos 5 mil milhões do Fundo Soberano

«Quando há estes grandes casos noutros países, como nos Estados Unidos, ou em Portugal, a justiça atua segundo aquilo que se pode chamar um modelo "big bang”, vai utilizando a lei, mas vai diretamente à pessoa, e ao mesmo tempo gera uma série de mecanismos. Geralmente aplica prisão preventiva, congela bens ou faz uma acusação, portanto, a pessoa é imediatamente confrontada com o peso do Estado. O que se está a passar em Angola é que há muitos discursos, há muitas notícias nos jornais, mas a justiça angolana está a ser muito lenta, não confronta ninguém com o vigor legal. Ou não quer ou não está preparada para, de facto, ir ao cerne das questões».

Princípio da oportunidade em Trento

«Queremos manter a legalidade em que toda a suspeita em processo penal se investiga, ou quem está encarregado de investigar deve escolher?».

Rui Rio, as distritais do PSD e a ideia de democracia

«Rui Rio nunca percebeu a diferença entre o lugar da crítica feita por terceiros e a posição do lugar institucional que ele ocupa – foi assim na Câmara do Porto, está a ser assim na liderança do PSD».

Os avisos de Marcelo

«Perceberam, senhores António Costa e Rui Rio, ou o país continuará à espera que levem este assunto a fundo?».

What else?

O que aqui vos deixo

«Sendo este o meu último editorial no PÚBLICO, cabe-me dizer-lhe o que acredito que deixamos, ao fim de 663 edições em que couberam tantas coisas: um jornal mais indispensável, de referência. E também muita amizade».

Chega de brincar aos soldadinhos de chumbo

«Rovisco Duarte teve a desfaçatez, o descaramento, o topete de ir dizer aos deputados esta terça-feira — sem se rir — que ainda não houve peritagem às armas encontradas em Outubro do ano passado».

Papa Francisco muda doutrina da Igreja

«O Papa Francisco mudou a doutrina da Santa Sé quanto à pena de morte, dizendo que esta é "inadmissível"».

Estado dá lucro e é bom?

«O objetivo de passar de um máximo de 130,1% do PIB em 2016 para 102% em 2022 pode ser alcançado. É pena que tal dependa dos humores de Mário Draghi - se aumenta ou não os juros atuais - e do andamento da economia europeia. Ou seja, nós e os nossos filhos vamos ainda ter de dar muito lucro ao Estado para se cumprir o desígnio de atingir uma dívida pública de 60% do PIB, conforme exigem os nossos parceiros europeus».

What else?

O elevador do Ministério da Justiça desceu à subcave da decência

«Os juízes são pessoas sérias e não gostam que o Governo lhes chame mentirosos».

Quem não aprende e... À espera da coerência

Quando a infantilidade estala há sempre uma estreita janela para evitar as baixas da guerra instalada, mediática ou não, com ou sem distanciamento, três ou mais dias depois. Moral? Imoral? Justo? Injusto? Diplomacia? Realidade? À espera da coerência que vem por aí...

Europa pós-Trump: e se a Alemanha se tornasse uma potência nuclear?

«A ideia de uma novel potência nuclear alemã parece peregrina. Mas basta considerá-la para perceber como estamos em plena deriva de transição».

Portugal: um país a (não) ver passar comboios

«António Costa e Fernando Medina impediram carros com mais de 20 anos de entrar em Lisboa. Mas continuam a deixar entrar comboios com mais de 60 anos. Isto tem de acabar».

Se conduzir, não mate

«No ano passado, o INEM socorreu 1270 jovens em coma alcoólico. "A bebedeira passa, o resto não", é a mensagem da atual campanha-choque dirigida aos novos consumidores».

O estado do condomínio

«Será altura para entrar em pânico? Vem aí uma Nova Ordem construída por Donald Trump e Vladimir Putin? Mudam as regras de gestão do condomínio EUA-Rússia? Prometam não revelar o que está escrito a seguir. É segredo».

O barão Cohen

«Who Is America consagra um devir onde a verdade e os factos são absolutamente irrelevantes na formação do ideário de uma fatia da população que cresce, a olhos vistos, por todo o planeta. E essa gorda fatia da população anda a conquistar eleições no chamado "mundo democrático" – escrevo com aspas porque a irrelevância dos factos é o prego mais firme no ataúde da democracia. Com Sacha Baron Cohen, ao menos que nos enterremos a rir».

Robles e a consequência trágica

«Mesmo que continue por responder o que interessa substantivamente no caso Robles – Houve cambão na compra do prédio à Segurança Social por 347 mil euros? Existiu favor nos empréstimos concedidos pelo Montepio e CGD para a aquisição e obras de requalificação de mais de meio milhão de euros? O processo de autorização da parte da CML para a construção de mais um piso foi ilegal? – a consequência trágica será, como tem sempre acontecido, a mesma de sempre».

Os amanhãs que não cantam

«É precisamente por não saber se haverá um amanhã que a nossa gente se arruina docemente em carros, férias e plasmas. O fenómeno ainda não foi suficientemente estudado pela ciência económica. Mas eu, que não pertenço à seita, proponho um nome para ele: Lei do Já Cá Canta».

Agora, só rindo

«Os jovem inventaram o "acaba de me matar", fotografando-se com o rosto coberto pelo objecto do seu desespero. Preciso de casa? Deixo-me fotografar deitado com um tijolo ou com um saco de cimento sobre o rosto. Antes fora o lixo. Há malária? As cidades estão imundas? Simples, os jovens postaram fotografias nas redes sociais ao lado de amontoados de lixo. Cada um com o seu lixo, um luxo particular. Que ao menos se salve a capacidade de rir».

What else?

Um parlamento do outro mundo

«Assembleia da República sentiu-se ofendida com o uso dos termos “perdão de dívida” e “golpada” nos média. E garante que tudo fez para recuperar o que pagou a mais aos partidos nas autárquicas de 2009. A culpa é do jornalismo que se preocupa com a boa gestão dos dinheiros públicos».

Urbanismo mais transparente

«Creio ser fundamental que, de acordo com a dimensão do empreendimento e do seu impacto, bem como com relevância da zona onde o mesmo se insere, se exija maior transparência e partilha das informações (e, em última análise, das decisões!) com todos os vereadores, deixando de ser exclusiva competência do vereador do urbanismo. Estou certo de que, assim, se cometeriam menos erros e os processos seriam mais transparentes (para não dizer honestos)».

Robles e ... Com um charro talvez passe

Por este caminho, qualquer dia ainda vamos assistir a uma nova campanha a invectivar alguém do Bloco de Esquerda por receber um tratamento médico com antibióticos fabricados por alguma farmacêutica corrupta e com preços especulativos. Ok, com um charro talvez passe...

P. S. Ricardo Robles renuncia ao mandato na Câmara de Lisboa.

O povo escolhido

«Onde, no passado, existiu passividade e impotência, existe hoje ação e agressividade. O que resta do sonho de Gurion?».

Ipse Dixit e... Boa Semana

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; 

o ladrão vê em cada sombra um policia.

William Shakespeare

What else?

Ricardo Robles, Rui Moreira e sinais dos manhosos

Há sinais dos manhosos de tempos passados que estão a voltar em força... Senão vejamos: Por um lado, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles, é crucificado por um negócio em que nunca escondeu o nome e que não se realizou; por outro lado, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, concluiu um negócio imobiliário, com cláusula de confidencialidade, durante o exercício de funções, em que nem faltaram árvores centenárias acometidas de doença súbita, e nem uma palavrinha dos arautos do olimpito.

O guarda-costas e o presidente

«A arrogância do poder pessoal pôs em causa a imagem reformista de Macron e criou-lhe muitos anticorpos».

O poder sem controlo do fisco

«Enquanto no processo-crime o arguido presume-se inocente até trânsito em julgado e, em alguns casos, até à hora da morte, na relação com as Finanças o contribuinte goza de uma presunção de culpa. Até tem um número (NIF), porque isso facilita a identificação dos culpados».

Não, Senhor Ministro

«Precisamos que o ministro das Finanças faça análises e combate político com objetivos imediatos e com dimensão estratégica. É uma evidência que vários dos grandes desafios que se colocam em áreas estratégicas que já mencionei, na economia em geral, na estrutura e capacitação da Administração Pública decorrem de erros acumulados durante longos períodos e de novas exigências do desenvolvimento que queremos. E, acima de tudo, eles espelham o lastro negativo deixado pelas políticas austeritárias que o Governo PSD/CDS e a troika nos impuseram».

O que há a dizer sobre a dor?

«O que cá deixou de ser inimaginável há um ano aconteceu a metros do mar na Grécia. Aprendemos mesmo com as tragédias?».

What else?

Ricardo Robles: (In)Coerências e...Atrevimentos

Quem diria, Adolfo Mesquita Nunes?  (In)Coerências? É preciso muito atrevimento político! Se calhar o problema do vereador da Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, é comprar imóveis sem esconder o nome e/ou recorrer a malas de dinheiro... Com ou sem uma "fonte" tão lindinha...

De boas intenções estão os governos cheios

«Quando decidimos o que fazer nas férias abdicamos de algo. Decidindo se e onde vamos, decidimos, implicitamente, não usar esse tempo e dinheiro para outra coisa. Quanto mais tempo e dinheiro tivermos maior a nossa liberdade de escolha, mas a escolha existe sempre. Em economia, isto chama-se custo de oportunidade.Quando decidimos o que fazer nas férias abdicamos de algo. Decidindo se e onde vamos, decidimos, implicitamente, não usar esse tempo e dinheiro para outra coisa. Quanto mais tempo e dinheiro tivermos maior a nossa liberdade de escolha, mas a escolha existe sempre. Em economia, isto chama-se custo de oportunidade».

É Sábado! What else?

O Estado assaltado em Tancos

«Desde o primeiro momento que o assalto ao paiol de armas e explosivos de Tancos é uma história mal contada e mal gerida no plano político, com excepção do Presidente da República, que foi o único a compreender o real significado desta história».

PJ em alta

Luís Neves, director nacional da PJ, formou a sua direcção. É uma das melhores equipas da PJ de sempre. Com garantia de competência e experiência. Contra ventos e marés. 

Robles soma e segue

Há uma opinião bem medíocre que pretende determinar que uma pessoa de esquerda não pode viver numa boa casa, não pode comer lagosta e também não pode ter património nem rentabilizá-lo. É o mesmo tipo de opinião rasca de quem considera que uma pessoa de direita tem de ser católico, bom chefe de família e contra o aborto e a despenalização das drogas leves. Que indigência... Silly season?

Solidariedade não é dar restos

«A decisão tomada por muitos automobilistas de fazer uma perigosa inversão de marcha na zona do Montijo para fugir ao fumo de um incêndio em Palmela, no sábado passado, na A12, prova que o Estado falhou em Pedrógão Grande como nunca tinha falhado e que os portugueses ainda não confiam na eficácia dos planos de emergência».

What else?

Iceberg à vista...

Rui Moreira nervoso

O presidente da Câmara do Porto anda a disparar contra tudo e todos, revelando um nervosismo preocupante. Deve ser por causa dos negócios confidenciais... Políticos, pois claro! Ah, e da descentralização.

Um voo para Beja

«A passagem do maior avião comercial pelo Aeroporto de Beja, no início da semana, além da justificada amplificação mediática, devia servir de tónico para uma reflexão útil, ainda mais numa conjuntura em que o país discute e aprofunda a descentralização».

Querem mesmo falar de natalidade?

«Enquanto continuarmos com esta ideia de que um bom profissional é alguém que trabalha muitas horas – ou, melhor, quem passa muitas horas no local de trabalho – não vamos convencer pessoas a ter filhos».

Lua Vermelha

Em Faro, a lua vai nascer às 20.38, em Lisboa às 20.47, no Porto às 20.51 em Ponta Delgada às 20.52 e no Funchal às 21.05.

João Semedo, sétimo dia

«As causas são inquietação de quem procura a mudança. Porque só quer mudar quem se indigna com aquilo que vê... sem desespero nem resignação. A vida de João Semedo foi um turbilhão de causas. Foi-lhes sempre fiel, também, na sua inconstância».

Uma ameaça gigantesca

«Quem viva em zonas muito arborizadas terá poucas razões para dormir descansado nas noites mais quentes. Onde quer que haja grandes manchas verdes, há perigo. E em Portugal temos mais de três milhões de hectares de floresta. Se continuarem a ser ignorados como têm sido, constituem uma ameaça gigantesca».

What else?

Mais Actual e... Milhão já lá vai

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Jornalismo e escrutínio

Sempre preferi os jornalistas que fazem perguntas aos jornalistas que calam. Este é um exemplo de jornalismo. E um exemplo da governação sem prestar contas. Todas as outras polémicas são bullshit.