Quem entrega o IRS ao detido 44?

«Como pode o ex-primeiro-ministro cumprir as suas obrigações fiscais, reservando para si a confidencialidade dos seus rendimentos?».

Sem emenda

«Com as eleições à porta, o Governo vai adiar tudo o que tira votos. Tudo? Tudo não. A privatização da TAP descola amanhã».

Jesus no Sporting: quem paga?

A transferência de Jorge Jesus pode agradar aos adeptos do Sporting, mas importa saber de onde vem o dinheiro para tanta festança: Angola? Guiné Equatorial?

A chave do futuro da Turquia

«Não contente com a construção de um palácio presidencial quatro vezes maior do que o de Versalhes, Erdogan resolveu inaugurar domingo passado em Istambul o maior outdoor alguma vez feito para uma campanha eleitoral. 4700 metros quadrados com as caras do presidente turco e do seu primeiro-ministro, Ahmed Davutoglu».

O elefante SATU

«Pensar as cidades com uma betoneira numa mão e um empreiteiro na outra normalmente dá nisto».

Aves agoirentas

«Portas perdeu uma boa oportunidade para ficar calado».

A fronteira da voz

«Na União Europeia, telefonar tem fronteiras».

Direito ao espaço

«É tão fácil destruir a liberdade! Os atentados de déspotas, terroristas e magnatas permanecem, apesar dos avanços da civilização. Mas aquilo que mais manifesta a fragilidade da autonomia é ver dirigentes que, apesar de pergaminhos democráticos e juras ideológicas, caem em violações dos direitos mais fundamentais, esquecendo aquilo mesmo que afirmam defender. A cidade de Lisboa assiste a um caso evidente destes, perante a apatia generalizada».

Crimes de oportunidade

«Rafael Marques tem sido a principal testemunha do que de mais indecente se passa em Angola e, nesse processo, do que aqui em Portugal também não é decente».

Os gregos estão no euro, a Grécia não

«O que já teríamos feito aos nossos euros se estivéssemos no lugar dos gregos? O óbvio. Já não é preciso haver filas à frente dos bancos para se tirar o dinheiro de um país. A Grécia, como espaço geográfico, já saiu do euro. Os gregos não querem deixar de ter a moeda única e todos os que têm euros já os levaram para fora do país».

O Estado às costas

«Os mil e um mecanismos de controlo que hoje permitem saber quais as estradas que pisamos, os pagamentos que fazemos, as doenças e idas ao hospital deveriam servir para algo mais do que retirar-nos liberdade. Com tanto cruzamento de informação e tanta base de dados criada nos últimos anos, seria de esperar que ao menos ganhássemos em simplificação de procedimentos e aumento de transparência na relação com o Estado. Puro engano».

Envelhecimento com rede

«As políticas para o envelhecimento devem apontar dois caminhos: criação de oportunidades para todos aqueles que querem e podem continuar a ter uma vida activa, em seu benefício e da própria sociedade, e a garantia de mecanismos de protecção que salvaguardem e atendam às particularidades, necessidades e fragilidades dos mais vulneráveis».

"Eu perdi-me em Portugal"

«Portugal parece perdido, os portugueses vivem na incerteza. Questionam-se princípios constitucionais, o papel e a dimensão do Estado, o sistema político e eleitoral, e as soluções para problemas estruturais que comprometem o futuro das próximas gerações. À crise portuguesa juntam-se os embaraços inerentes à nossa inserção numa União Europeia tolhida pelas dificuldades do embate com a globalização, no novo contexto gerado pela introdução da moeda única, pela integração de novos estados-membros, e pela crise das dívidas soberanas».

Nada sobre as reformas

«Está visto que estes políticos vão deixar a Segurança Social chegar à beira do abismo. E depois são capazes de dar o passo em frente».

Mudar de vida

«Portugal paga, em média, 360 euros de pensão a reformados do setor privado. Entretanto, o número de jovens qualificados a trabalhar por menos de 600 euros aumentou 50%. Nestes últimos quatro anos, o número de presos aumentou 20%. O desemprego continua elevadíssimo, a economia estagnada, o SNS e a segurança social em crise».

Salvar a Turquia de Erdogan

«Pouca atenção tem sido dada às legislativas turcas do próximo domingo, mas isso não significa que não sejam importantes. Aliás, podem mesmo ser as mais importantes dos últimos anos».

Vanessa queria casar com o seu melhor amigo mas felizmente já desistiu

«A ideia de fazer um casamento por interesse transformou-se numa obsessão para a minha amiga Vanessa desde que percebeu o êxito da relação entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas».

Quem é dono dos media?

«Se o projeto-lei sobre a transparência dos media for aprovado, os órgãos de comunicação serão obrigados a revelarem à ERC dados sobre o financiamento e os seus proprietários (famílias incluídas)».

Segurança Social: silêncio, que eles vão votar

«Agora o grande tema é a Segurança Social. Se não fosse um tema trágico, o espectáculo que a classe política está a dar era verdadeiramente hilariante. Parecem baratas tontas às segundas, quartas e sextas, vendedores de banha da cobra às terças, quintas e sábados. Ao domingo, em função das plateias, são mentirosos. Todos tentam esconder dos portugueses que o actual sistema de pensões está condenado».

Uma História de Fadas

«Na passada quarta-feira, 27 de Maio, o representante de Angola no Conselho de Segurança das Nações Unidas votou favoravelmente uma resolução condenando as violações e abusos cometidos contra jornalistas em todo o mundo. No dia seguinte, um tribunal angolano sentenciou Rafael Marques a uma pena suspensa de seis meses de cadeia por calúnia e difamação».

Viver com 360 euros

«Portugal paga, em média, 360 euros de pensão a reformados do setor privado que sobrevivem, também em média, nove anos após a retirada da vida ativa».

Bruno & Marco

«Marco Silva mostrou ontem o grande valor que pode representar para o Sporting nos próximos anos».

FIFA: A culpa também é nossa

«Raramente os casos de corrupção no futebol partem da investigação própria dos media».

 

Vida e RSI

«Neste quadro de miséria, ficamos a saber que uma vida humana vale 180,00 €. Esta é a situação de desespero social em que muitos portugueses se encontram, desespero que os leva a atos de loucura. A vida humana perdeu valor. Vale o mesmo que a prestação mais baixa de RSI». 

Banca e futebol

«As grandes instituições financeiras internacionais continuam a mandar nos países com uma total promiscuidade entre poderes públicos e privados. Previsões são sempre arriscadas. Mas o caminho diz-nos que os epicentros de um terramoto devastador para as actuais sociedades estão na banca e no futebol».

Sondagens e outras aldrabices

«Os defensores dos círculos uninominais (mesmo que mais rebuscados), a pretexto da aproximação dos eleitos aos eleitores, mais não visam do que perpetuar no poder os que já lá se encontram? Independentemente da vontade de mudança das pessoas?».

Macacos

«Nas coberturas mediáticas das eleições, cada macaco no seu galho».

Interesses e corrupção minam Hospital de Santa Maria, diz estudo

«Um estudo revelou que o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, está envolto numa teia de interesses e de lealdades a partidos políticos, à maçonaria e a organizações católicas».

Henrique Neto acredita que "Seguro faria mais reformas que Costa"

«O candidato presidencial independente Henrique Neto diz, em entrevista ao JN, que o tempo lhe deu razão nas críticas que fez aos governos de Sócrates e de Guterres».

Passos Coelho: os pequenos grandes detalhes

«Apesar de ter tido o presidente da República ao seu lado, Paulo Portas mais ou menos acantonado e António Costa enredado no labirinto do PS que ajudou a construir, Pedro Passos Coelho falhou nos pequenos grandes detalhes. Quando se esperava uma nova atitude em relação à corrupção, ao compadrio e ao abuso do poder, a verdade é que nunca conseguiu fazer a ruptura com o passado. E como era fácil fazer a tal diferença com Sócrates».

Liberdade de expressão

«É a garantia de um princípio de equidade - de igualdade de armas - entre as forças políticas que disputam as preferências dos eleitores, o que justifica uma regulação mais rígida e minuciosa da distribuição dos tempos de antena dos partidos concorrentes e das obrigações do serviço público de rádio e televisão nos períodos eleitorais (art. 40.º da Constituição). A disciplina requerida para a satisfação destes objetivos em nenhuma circunstância se confunde com a liberdade de expressão nem a pode substituir ou anular».

Golpe bilionário

«Ricardo Salgado conseguiu um dos maiores golpes da história».

Parada alta

«Podemos acusar David Cameron de muita coisa, mas não de fugir às paradas altas. O "tudo ou nada" na UE é tremendamente arriscado, porque, falhando o propósito que penso ser o de Cameron (a manutenção do Reino Unido), decreta o fim da linha do governo antes do meio da legislatura».

Bolsas: uma montanha russa de milhões

«Bastou a notícia sobre um acordo da Grécia com os credores para todos os títulos dispararem».

Sócrates: o caminho cada vez mais estreito

«Sócrates ouvido pelo Ministério Público».

Que é que Podemos?

«As eleições municipais de domingo em Espanha podem ser o princípio do fim do bipartidarismo».

O futuro é agora

«Agora que entramos na fase pré-eleitoral em que nos violentam com programas de Governo, exige-se, numa matéria tão sensível como esta, que nos expliquem tudo direitinho, sem ceder à tentação de transformar um debate sobre o futuro de todos num confronto entre gerações».

Calem-se com as pensões!

«Eu sempre ouvi dizer que o nosso futuro como depende da capacidade de agirmos nas variáveis sobre as quais temos controlo. Lembrei-me desta máxima ao ouvir Vieira da Silva dizer que "o futuro das pensões depende da recuperação de empregos e salários". Disse alguma mentira? Não. Mas a criação de empregos e aumento de salários não depende dele».

Suspense grego

«O braço de ferro entre a Grécia e os credores parece um dos clássicos filmes de suspense».
 

Constança Cunha e Sá na TVI24

«Governo anda a brincar com a Segurança Social».

O sector GES

«A nossa economia está saudável e até tem recuperado bem do terrível choque da crise. O que estraga tudo é o parasitismo do vasto sector GES».

O legado Falcone

«Desenganem-se os que tentam travar a luta contra o crime».

Os velhacos

«Honrar compromissos é só com os muito ricos?»

O dinheiro das pensões

«A Segurança Social é o pilar mais importante deste país».

"Está tudo bem. Mas vamos cortar pensões"

«O primeiro-ministro afirma: "não queremos cortar nas pensões", e a ministra das Finanças acrescenta, sobre as suas noções ético-morais: "fazer a promessa de que não fazemos nada para aqueles que já são pensionistas e que vamos fazendo tudo sobre os que lá chegarão no futuro é de uma enorme injustiça". Quanto ao CDS, depois de ter aprovado o corte de 600 milhões, vem agora dizer que se "distancia". É todo um irrevogável programa».

O Podemos não é o Syriza

«É verdade que cheira a rutura no ar, mas também já vimos excesso de radicalismo consumir-se a si próprio».

Abutres de execução

«Em todas as crises se evidenciam profissões parasitárias da desgraça alheia».

Continua a campanha

O PS, se for governo, acabará a fazer o mesmo que PSD e CDS, para tentar evitar ‘varoufakisses’.

Afinal, a quem falta alma?

«Prende-se o pai, interna-se o filho».

Fora de jogo

«O discurso dominante tem apontado a austeridade como único rumo possível, mas o histórico de desequilíbrios nas contas de tantos estados obriga a questionar esse dogma. De acordo com a Eurodad, uma rede de organizações não-governamentais, desde os anos 1950 houve 600 reestruturações da dívida soberana. Muitos desses países mergulharam em recessão, na sequência de políticas de austeridade e do colapso na confiança de investidores e consumidores».

Os riscos da fadiga

«Na crise da zona euro, depois de cinco anos em que a política foi conduzida pela adrenalina do medo de autodestruição, parece que estamos a entrar num período de insensato autocomprazimento e temeridade. A Europa precisaria de cabeça fria e olhar lúcido, em vez disso parece sucumbir à fadiga que precede as derrapagens».

A catástrofe

«O cidadão comum, se não desistiu já de se interessar, espera com inquietação que Portugal estoire sem aviso e sem remédio. Um dia ouviremos na televisão que a desgraça já está em marcha e nesse dia ninguém nos virá salvar».

Carlos Costa: a recondução que resume Passos Coelho

A recondução de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal é sintomática da forma como Pedro Passos Coelho governou e continua a governar e, sobretudo, a forma como entende o poder e a política. Depois de todas as trapalhadas no Banco Espírito Santo, das fragilidades do sistema financeiro e da falta de uma regulação séria e competente, o primeiro-ministro premeia quem não esteve a altura do cargo, quiçá por uma qualquer razão pessoal. E mais grave: dá mais uma marretada no princípio da responsabilidade a que qualquer alto funcionário e/ou governante devem estar obrigados. 

Já ninguém rasga as vestes

«José Sócrates vai ficar preso mais três meses e já ninguém rasga as vestes de indignação».

O fim da Primavera Árabe

«Foram grandes e audaciosas as esperanças suscitadas pelos levantamentos democráticos que vertiginosamente percorreram os países árabes a partir de 2011».

O melhor e o pior

«A maioria dos elementos da PSP são iguais ao Ernesto».

Que desilusão, dr. Costa!

«O choque com a realidade é uma coisa tramada. Há quase um mês, a equipa de Mário Centeno apresentou um "programa económico" do PS. O programa, se bem que com riscos (o "driver" da economia passa a ser o consumo, estimulado pela despesa), deixava espaço para correcções, se as contas públicas e externas derrapassem».

Costa mata Sócrates?

«Grandes obras públicas, sim, mas só com a aprovação de dois terços dos deputados da Assembleia da República e, depois, com a fiscalização de magistrados do Ministério Público na fase de negociação e contratação. É provavelmente a mais significativa das novidades do programa eleitoral que ontem António Costa apresentou aos portugueses».

Os amigos serviram para as ocasiões

«O PSD e o CDS-PP somavam, em 2009, um total de 186 contas bancárias abertas e com saldo no Banco Espírito Santo».

Alarico no divã

«Já basta que o sectarismo partidário tenha afastado os portugueses da coisa pública. Não podemos admitir que o hooliganismo nos roube a alegria do futebol».

Estejam caladinhos

«A Direção Nacional da PSP, o Ministério da Administração Interna e os principais sindicatos da Polícia não ousaram, sequer, ter a decência de condenar uma investida policial que revolve as entranhas de qualquer ser pensante».

O caminho certo

«O arresto preventivo de imóveis e outros valores patrimoniais é um dos caminhos certos a adotar na investigação do caso BES».

O que não se diz

«Vivemos um tempo maravilhoso, que modificará o mundo para sempre. A evolução não pára e, queiramos ou não, nela viveremos. Todos o sabem, mas não é disso que se fala».

Nada menos exigente do que chumbar todos

«Pelo segundo ano consecutivo e a segunda vez em democracia, crianças de 9 ou 10 anos foram ontem chamadas para fazer um exame do 4.º ano. Não tenho nada de especial contra os exames. Eu própria já fiz muitos ao longo dos últimos anos. Coisa diferente é dizer que uma criança de 9 anos deve fazê-los».

Autoridade e cuspidela

«O subcomissário devia saber que na proporção da força por si utilizada está a virtude da sua autoridade».

O PS vai ser diferente? "Really"?

«O Fundo Monetário Internacional prestou ontem um grande serviço a Portugal. Numa nova análise à economia pediu cortes na despesa corrente, novo contrato nas pensões (que inclui voltar a suspender as pensões antecipadas) e até o fim das progressões automáticas nas carreiras. Mais do mesmo? Sim. O FMI anda a fazer este tipo de recomendação desde que voltou a Portugal, em 2011. E agora, preocupado com a campanha eleitoral, insiste no receituário. É bom que o faça».

Mitos privados

«Privatizações somadas só renderam um ano de juros de dívida».

Quem trava estes polícias?

O Caso Nicolae

«O processo foi investigado no DIAP de Lisboa com o auxílio do SEF durante 17 meses. Os principais responsáveis foram presos sendo o Nicolae, um deles. (...) Não sabíamos era que poucos anos depois o mundo fabricaria guerras e desesperos tão fortes como os abutres que se organizam para os explorar em seu proveito. Não sabíamos que o tráfico de pessoas se transformaria num empreendimento mortífero sem destino, com o mar como cemitério de mulheres, homens e crianças sem direitos. Os mesmos que pagam às redes organizadas o transporte por estradas de sangue até chegarem à terra prometida, Lampedusa, Nápoles, ou outra cidade qualquer do mediterrâneo».

Então e a Grécia?

«O governo grego foi recuando nas negociações. Em paga, a UE deu-lhe intransigência».

A semente do mal

«A fragmentação do Iraque, da Síria e da Líbia, um processo que começou com o patrocínio ocidental, criou um novo monstro: o Estado Islâmico, grupo inimigo dos alicerces da nossa civilização». 

Minha pátria é a língua portuguesa

«Custa ver elites intelectuais (como devem ser os professores do Ensino Superior) aderirem a esta moda sem qualquer sentido estratégico nacional. Tal como é inadmissível ouvir o presidente da República, que tem a obrigação de ser um garante da soberania nacional, a falar inglês no estrangeiro (e em Portugal!) em sessões públicas. E que, também por isso, depois fale dos "cidadões"...».

Parem, escutem e vejam o que é o desespero

«António Costa começa a ser um caso sério de pantominice na política portuguesa, pantominice alimentada pelo desespero de um homem que olha para Outubro e só vê duas saídas: entrar em glória em S. Bento como primeiro-ministro ou ter uma saída de sendeiro do Largo do Rato, com os seus camaradas a correrem com o seu falhado D. Sebastião para a sua casinha de Sintra».

De Jesus e de Vieira

«O final de uma era no FC Porto».

Como as sondagens limitam António Costa

«As últimas semanas foram férteis em análises sobre o que sucedeu nas eleições inglesas, com o Partido Conservador a conseguir uma vitória inesperada. Algumas dessas análises levantam a hipótese de em outras eleições europeias, nomeadamente em Portugal, suceder o mesmo».

Dúvidas

«A ideia de matar a PJ, retirando-lhe o nome para a integrar numa coisa chamada Agência Nacional de Investigação Criminal, não lembra ao diabo. Tenho a certeza de que sou eu que estou mal informado, porque esta ideia é miserável». 

O euro de Atenas

«As relações entre o governo grego e os restantes países da Zona Euro estão a atingir o limite». 

A esmola do convento

«António Costa não percebeu ainda – ou, se percebeu, não parece – que uma campanha eleitoral não serve só para ganhar votos, é preciso também que não paralise quem a ganha».

Agora é tarde

«Dizem as sondagens que PS e PSD/CDS estão empatados. Meu Deus: eu pagava para ver a cara de António José Seguro».

O erro de Ed Milliband

«Os britânicos, ou pelo menos a parte deles que decidiu o resultado eleitoral, desconfiaram do projecto trabalhista».

Não deitem foguetes

«A economia portuguesa cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano quando comparado com igual período de 2014. Se os valores se confirmarem isto representa uma aceleração acentuada face ao primeiro trimestre de 2014 (0,9%). É uma boa notícia? Sim».

Quanto mais a Grécia se afunda...

... Mais a direita ganha um novo alento, em Portugal e no resto da Europa. Será preciso dizer mais para explicar o que se está a passar nas negociações entre a União Europeia e o governo grego?

A greve

«A propósito da greve dos pilotos da TAP temos assistido a um violento ataque ao direito à greve».

A próxima grafia

«Oficializada a nova grafia, é hora de pensar a próxima grafia».

Sporting: Bruno de Carvalho não tem vergonha?

Antes de fechar o negócio que poderá confirmar que a Guiné Equatorial como patrocinador do Sporting na época 2015/2016, Bruno de Carvalho tem ouvir os sócios. É que ainda há limites, mesmo depois de Godinho Lopes...

Sporting rende-se à Guiné Equatorial

«Chegou a vez de os leões divulgarem o país de Teodoro Obiang».

Regresso à Líbia

«A Agenda Europeia para a Migração é tão inevitável como surpreendente. É inevitável porque era impossível assistir às travessias para a morte sem agir e porque expõe o falhanço dos programas em curso».

A legitimidade democrática tem cor?

«No debate sobre a privatização da TAP tem havido argumentos para todos os gostos. Um deles sugere que se deve deixar cair o processo de venda da empresa porque estamos a escassos meses das eleições. A ideia, segundo os seus defensores, é que este facto tira legitimidade ao Governo para privatizar a TAP».

Cameron e a bomba da Grécia

«A bancarrota da Grécia surge como um dos maiores imponderáveis do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, obrigando David Cameron a tentar arrancar concessões aos parceiros europeus numa conjuntura deplorável».

Fazer pela vida

«Somos especialistas mundiais em debater com paixão as fatalidades, mas reincidimos com uma frieza inabalável na altura de as resolver».

O limbo grego

«A Grécia pagou com fundos de emergência uma tranche do empréstimo do FMI».

Terra de ninguém

«A grande vantagem de Sampaio da Nóvoa é precisamente nada ter que ver com a governação dos últimos anos, agora salpicada pelos milhões do Grupo Lena. Este episódio pessoal e partidário está ligado à questão mais decisiva da sociedade portuguesa contemporânea: vivemos nos escombros do segundo modelo europeu».

TAP: recordar 1999

A guerra aberta entre o governo e o sindicato dos pilotos (SPAC) continua a consumir os recursos do país, a pequena margem de viabilidade da transportadora aérea e a agenda mediática. Se é verdade que o governo tem a obrigação de garantir a estabilidade na TAP, também não é menos verdade que os pilotos têm o dever de defender os seus postos de trabalho através da promoção de uma gestão racional da transportadora aérea. Infelizmente, uns e outros, bem como aqueles que nos informam, diariamente, de cada um dos episódios desta novela, parecem já ter esquecido o conflito de 1999.

A perigosa estratégia de Wolfgang Schäuble

«A reunião do Eurogrupo de ontem tinha uma carta fora do baralho: a sugestão de Wolfgang Schäuble de que pode ser útil o povo grego responder, em referendo, se quer ficar no Euro. "Fast-rewind": Outubro de 2010. George Papandreou, então primeiro-ministro, anuncia que vai convocar um referendo sobre a permanência do país no Euro. Foi um bruááá... a Europa, em pânico, rejeitou liminarmente...».

A "doutrina Passos"

«Como já tinha acontecido com o plano Juncker, a solução da direita para combater uma economia deprimida por uma crise desencadeada pelos excessos do mundo financeiro e endividamento excessivo é alavancar novamente a economia com recurso a políticas europeias financiadas pela dívida bancária ou modelos de investimento em regime PPP. Isto não é o ovo de Colombo, pela insistência nos erros do passado tem mesmo todos os ingredientes para ser resumido como a "doutrina Passos"».

A seita

«Não li – nem vou ler – a biografia de Passos Coelho, escrita por uma assessora do PSD e editada pelo grande empresário de sucesso que se dá pelo nome de Dias Loureiro».

 

A quem responde o Eurogrupo?

«Já nos esquecemos daquela extraordinária decisão do Eurogrupo sobre os depósitos cipriotas e do pânico que isso causou nos restantes países? A quem pedir responsabilidades sobre um fórum que não é nenhuma instituição comunitária?».

Em Outubro há mais

«Em Portugal, é preciso que alguém comece a pedir aos portugueses para não deixarem os socialistas levar o país à falência. Again».

Os elogios a Loureiro

«A produção de prova deve ter ficado muito prejudicada pela vergonhosa proteção que este ex-ministro teve a vários níveis. Recorde-se que tirar Dias Loureiro do Conselho de Estado foi o cabo dos trabalhos. Ou que a hierarquia do Ministério Público, à época, estava mais preocupada em fazer politiquice do que justiça»

EFTA: Um passado promissor

«Ao contrário da disparatada e conspirativa tese de Juncker, não são os "anglo-saxónicos" que querem acabar com o euro, mas sim os políticos sem visão nem coragem que, sobretudo no coração da Europa continental, estão à espera que tudo se resolva por magia. Se a Zona Euro não for reformada a tempo, acabará por explodir. E os seus estilhaços farão baixas em todo o mundo».