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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, junho 14, 2011

A derrota final de Berlusconi

A União Europeia está à beira de ultrapassar um dos maiores pesadelos de sempre: Silvio Berlusconi. E a democracia italiana está à beira de voltar à normalidade.

Justiça separada da Administração Interna

A junção das pastas da Justiça e da Administração interna parece estar afastada, de acordo com as notícias sobre a formação do próximo governo.

Depois dos Santos Populares, a queixa do PS

O processo de tomada de posse do governo, com a rapidez exegível, parece estar comprometida por causa de uma queixa do PS a propósito dos votos do Brasil.

segunda-feira, junho 13, 2011

Governo à vista

As negociações entre PSD e CDS-PP para formar governo parece que estão a correr sobre rodas. Todos os sinais apontam para que, após a indigitação do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o anúncio do elenco governamental será feito muito rapidamente. Eis uma boa notícia, em tempos em que as dúvidas são mais do que muitas. Aliás, quando a esmola é grande, o pobre desconfia... 

domingo, junho 12, 2011

Le Mans 2011: o mistério Pedro Lamy

A corrida das corridas tem sido extraordinária, com Audi e Peugeot a disputarem a liderança. E não tem faltado emoção dentro e fora da pista, com Pedro Lamy, um dos pilotos da marca francesa, a ficar de fora no carro que pode vencer a corrida.

sábado, junho 11, 2011

A síndroma de Madoff

«Aviso: ainda há magistrados dispostos a lutar contra esta tragédia».

A herança envenenada

O prémio do gestor da empresa quase lixo

A Portugal Telecom tem destas coisas, ou não fosse uma empresa portuguesa que mais parece um Estado dentro do Estado: pode dar-se ao luxo de estar à beira de ser considerada lixo no mundo financeiro e ao mesmo tempo ter um dos seus mais altos quadros — Zeinal Bava — a ganhar o prémio europeu de melhor gestor das empresas do sector.

P.S. Há amizades que matam, não é?

sexta-feira, junho 10, 2011

10 de Junho de 2011

Os discursos de António Barreto e do presidente da República foram a maior humilhação de um primeiro-ministro em funções que alguma vez foi vista.

PS avança Seguro

Eis um bom começo para António José Seguro: «Quero arejar o PS, quero abri-lo à sociedade».

P.S. Tenho lido que Seguro tem o aparelho na mão. Já? Se é verdade, resta perguntar onde esteve este aparelho nos últimos seis anos?

A voz do dono

Democracia e os pequeninos

Helena Matos, uma das comentadores mais inteligentes da nossa praça mediática, revela uma opinião negativa em relação à decisão judicial que obriga as televisões a darem tempo de antena aos pequenos partidos. E, curiosamente, faz uma anologia com a seguinte afirmação: «Em português corrente pequeno é quase sempre sinónimo de bom». Ups! Haverá melhor síntese dos complexos que presidiram à governação dos últimos seis anos? Sócrates não diria melhor...

quinta-feira, junho 09, 2011

Presidente da República versus opinião livre

Sondagens

Falha tectónica



Águias e galinhas

Sem dinheiro e com menos NATO

Portugal perdeu um comando de "nível superior", mas ganhou um comando operacional marítimo". Eis a grande oportunidade dos submarinos...

PS com Seguro

Chegou a hora de António José Seguro avançar para a liderança do PS. Com naturalidade e a preparação que tem vindo a acumular desde Julho de 2004, data em que decidiu não avançar contra Alegre, João Soares e Sócrates. 

quarta-feira, junho 08, 2011

Francisco Assis: a última esperança de Sócrates

O ex-líder parlamentar do PS, conhecido pelos insuportáveis discursos parlamentares de apoio ao ainda 'chefe',  anunciou a candidatura à liderança do PS. Será que depois da anterior governação ter sido liminarmente repudiada pelos portugueses, Francisco Assis ainda considera que tem hipóteses de convencer os socialistas?

Negociação em curso

Passos Coelho e Portas já começaram a negociar a formação do próximo governo. E o país espera que a negociação seja feita num tempo recorde. Seria um sinal muito positivo.

Eu Adoro-vos

Chiça..., Choque e Pavor http://educar.wordpress.com/2011/06/07/eu-adoro-vos/

terça-feira, junho 07, 2011

Lembram-se do Freeport e da Moderna?

As declarações de Ana Gomes sobre Paulo Portas agitaram a "normalidade" em que um certo país país julgou ter entrado depois das eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho. E, seguramente, muitas mais estarão a caminho.
Por mais excessivas que estas declarações possam ser consideradas, há pelo menos um enorme mérito em relação à questão institucional, ou seja, e que fique claro: Portugal não resiste a mais um governo refém do arrastamento de um qualquer caso judicial, como aconteceu com os três últimos governos constitucionais, dois liderados por Sócrates (caso Freeport, etc...), e um liderado pela dupla Barroso/Portas (caso Moderna, etc...).

P.S. Tenho a certeza que Ana Gomes faria o mesmo se estivesse em causa a preparação de um governo PS/CDS-PP, com que muitos chegaram a sonhar no seu partido.

António Costa: Está na hora!

O eterno número dois de José Sócrates já decidiu se vai avançar para a liderança do PS, mas só vai comunicar a sua decisão na Comissão Nacional do PS, hoje à noite, na sede do PS, no Largo do Rato [ups. Hotel Altis]. Eis o momento para António Costa reconhecer que tanto no governo, como depois na Câmara de Lisboa, sempre foi um dos mais fortes apoios do estilo e da governação de José Sócrates. E, por isso, foi um dos derrotados nas eleições de 5 de Junho. Aliás, o mea culpa não lhe ficava mal. E também não lhe ficaria nada mal reconhecer que chegou a hora de dar espaço a quem esteve com Sócrates, mas nunca escondeu que não apoiava o estilo nem a governação.

«Belmiro: Sócrates vai para o livro do Guiness»

A derrota paradoxal da esquerda

O caminho das pedras

A derrota do PS

Transparência 1 Passado 0

O anúncio da criação de uma comissão de controlo orçamental constitui uma ruptura com o passado por duas razões: Pedro Passos Coelho prometeu mais transparência e já começou a cumprir; a credibilidade das contas públicas passou a ser uma prioridade ao contrário do que fomos habituados nos últimos anos.

segunda-feira, junho 06, 2011

Só uma demissão esta noite?!

Resultado eleitoral foi um alívio

Pedro Lomba, na Rádio Renascença.

Jornalismo na hora da saída de Sócrates

«Teme que esta derrota eleitoral possa acelerar processos em curso ou desencadear novos processos?». Foi esta a questão mais pertinente da noite eleitoral, colocada pela jornalista Susana Martins, da Rádio Renascença. Foi um momento especial para quem acredita que a imprensa tem o dever de colocar questões incómodas.

Eleições 2011: vencedores e derrotados

Os portugueses deixaram sinais claros para os vencedores e os vencidos.

VENCEDORES
Pedro Passos Coelho - Tem de mostrar o que vale para merecer uma maioria absoluta;
Paulo Portas - Atingiu o principal objectivo, apesar de não ter alcançado o resultado almejado;
Jerónimo de Sousa: Manteve o núcleo de apoio dos comunistas;
Cavaco Silva - Teve razão em dissolver a Assembleia da República;
António José Seguro - O candidato a líder do PS, sem hesitações;
Ana Gomes - Sem quebrar a lealdade, teve razão nas críticas antes da campanha.

DERROTADOS
José Sócrates - O segundo pior resultado do PS. O marketing político não venceu;
Francisco Louçã - Um aviso para o regresso ao espírito de criatividade e independência;
António Costa - O mais próximo de Sócrates hipotecou a possibilidade de liderar os socialistas;
Francisco Assis - Uma esperança da política que comprometeu o futuro pelo seguidismo partidário.

Novo estilo de governação: temos primeiro-ministro

O primeiro discurso de Pedro Passos Coelho, após a vitória eleitoral, correspondeu ao desejo de mudança dos portugueses. Foram palavras realistas, prudentes e sem floreados, mantendo o que disse na campanha eleitoral. É um começo auspicioso. E marcou a diferença com a treta de plástico a que assistimos nos últimos seis anos.

domingo, junho 05, 2011

Valeu a pena

Portugal livre do pior chefe do governo de sempre.

António Manuel: a perda de uma referência

Foi um assessor que nunca perdeu a alma de jornalista: digno, credível e com memória.

Cavco Silva: apelo ao voto e tirada disparatada

O presidente da República falou aos portugueses, ontem, apelando ao voto. Até aqui, tudo bem. Todavia, Cavaco Silva lembrou-se de brindar o país com mais uma das suas tiradas disparatadas: os abstencionistas não têm legitimidade para criticar o futuro governo. Era só o que faltava! Cavaco Silva devia ter vergonha de tentar desvirtuar o texto constitucional, que garante ao cidadão a liberdade de poder optar pela abstenção.

P.S. Menos de metade dos portugueses (47,6%) votaram na reeleição de Cavaco Silva. Será que isso tira alguma legitimidade aos portugueses para o criticar? Ou será que é o presidente da República que sai enfraquecido? Pois é, Cavaco Silva colocou a questão, involuntariamente, em cima da mesa.

António Costa com maus fígados

sexta-feira, junho 03, 2011

A surpresa eleitoral

O partido de Sócrates

O que eu não perdoo a Sócrates e seus muchachos

Vá-se lixar senhor engenheiro!

Lusa, outra vez

Já não há paciência, nem perdão, para esta sucessão de notícias sobre as não-notícias de quem devia ser um exemplo de isenção - e não foi. Eis mais uma, via Portugal dos Pequeninos.

A campanha que nos tratou como crianças

O melhor de Sócrates: reescrever a história

O candidato socialista agitou, ontem, a bandeira da conflitualidade social para uma última tentativa para evitar o voto na direita. Será que o primeiro-ministro (demissionário) já esqueceu que as maiores manifestações de protesto de sempre, em Portugal, ocorreram nos últimos quatro anos? E será que também já esqueceu a conflitualidade que instalou nas relações entre o governo e os parceiros sociais, designadamente os sindicatos? Porventura, sim. No dia 5 de Junho, vamos saber se os portugueses têm boa memória.

quinta-feira, junho 02, 2011

As sondagens e o resto

Passos Coelho e as 'gaffes'

Qual elefante?

Aleluia

«Libertar a sociedade do estado. Libertar o estado dos aparelhos partidários»

Desesperadamente à procura do Bloco Central

Com o final à vista, os socialistas viram-se desesperadamente para a única solução que lhes garante o poder: o apelo ao Bloco Central. Depois de tudo o que disserem sobre o PSD e Passos Coelho, eis o regressado Manuel Pinho, cheio de energia, a apelar a um cantinho no próximo governo. O verdadeiro PS merecia mais...

A última mentirola política?

A revelação do memorando que o governo assinou com a Troika não mente. Está lá o acordo para a redução substancial da Taxa Social Única. Quem não se lembra do debate de José Sócrates com Francisco Louçã e Pedro Passos Coelho?

Marcelo Rebelo de Sousa: conselho para o futuro ou crítica do passado?

O ex-presidente do PSD, e comentador televisivo, fez uma afirmação da maior importância, durante o comício do PSD, em Aveiro, apelando a que o novo governo chame os «mais capazes e honestos» e que «nunca promova clientelas, alimente conveniências ou permita negociatas».

terça-feira, maio 31, 2011

Para nada

«Afinal, dr. Soares, para que é que serviu Sócrates com a sua 'experiência excepcional'

Desemprego atinge 12,6%

Quanto mais tempo passa, maior é a percepção da realidade portuguesa. Não obstante os truques e mais truques do governo e afins, os 12,6% de desempregados impressionam. Mais ainda impressiona quem sabe que este número não reflectem a totalidade da realidade, sobretudo dos desempregados que ficaram fora das estatísticas e não tem qualquer subsídio de desemprego.

Por uma Europa mais limpa

A derrota de Berlusconi na sua própria cidade, Milão, é um sinal de esperança numa Europa que esteve condenada a uma governação medíocre e marcada por fumos de abuso de poder e de corrupção. Lá como cá, há ventos de mudança.

A nódoa

Desesperadamente à espera do último truque

Quando todos começam a fazer as contas finais, e a afiar as facas no seio do PS, cresce a expectativa em relação à campanha de José Sócrates. Qual vai ser o último truque?

Mais sociedade

domingo, maio 29, 2011

Belmiro quer apurar culpados

Imprensa de referência: e agora?

A generalidade da comunicação social tem denunciado os truques das máquinas partidárias para encherem o olho nas transmissões televisivas. A propósito, descobri isto no 31 da Armada. Se calhar, é mais uma nova oportunidade para desancar Passos Coelho por não fazer o mesmo...

P.S. Não esquecer o original «Querida, encolhi o pavilhão».

O efeito das sondagens

Paulo Portas: nova censura a Marcelo?

A tentativa de condicionamento do espaço de opinião de Marcelo Rebelo de Sousa é grave. Vai mal Paulo Portas quando tenta condicionar a opinião livre. Se ainda não chegou ao governo e já é assim, o que será quando chegar ao governo? 
O ataque despropositado a Marcelo revela a fragilidade do CDS/PP. Aliás, o vergonhoso incidente de Outubro de 2004, durante o governo de Durão Barroso/Portas, que obrigou à saída de Marcelo da TVI, foi demasiado triste para poder ser repetido, com este ou outro qualquer comentador. Eis uma questão que pode valer muito no momento do voto.

Impressiona





Manuela Ferreira Leite: discurso politicamente incorrecto

A ex-líder do PSD disse em Barcelos, ontem, o que todos pensam, mas não ousam dizer em voz alta. Mais importante que a eleição de um qualquer líder, é salvar Portugal. E o primeiro passo para salvar Portugal é afastar Sócrates do poder por manifesta e indecente governação. É politicamente incorrecto, não é? Mas é verdade!

P.S. O número de indecisos continua a ser grande. Por que será que os eleitores não querem assumir a intenção de voto perante terceiros?

Almerindo Marques: a queda do mito

A situação das Obras Públicas em Portugal atingiu o limite com as suspeitas sobre os negócios com os concessionários das SCUT's. A situação só atingiu tais proporções pelo facto do Ministério Público estar de rastos, tendo em conta a  falta de uma liderança firme e transparente e a exiguidade de meios. Obviamente, não pode haver um inquérito para cada negócio que o Estado conclui com os privados. Mas poderia haver gestores públicos com um nível de exigência maior. O caso de Almerindo Marques, que chegou a ser apontado como um dos bons exemplos na gestão pública, é paradigmático do estado a que também chegámos nas Obras Públicas. A transferência das Estradas de Portugal para a Opway, construtora do grupo Espírito Santo, é no mínimo perturbadora, como sublinhou, e muito bem, Jerónimo de Sousa, no comício em Setúbal.

Justiça implacável é só para povo?

A prisão preventiva da jovem que agrediu outra jovem e a do responsável pela filmagem de uma cena de violência inacreditável, que depois a colocou no Facebook, revela uma Justiça implacável. Aliás, até o procurador-geral da República sentiu necessidade de clamar por esta acção célere e firme. É caso para perguntar: Quantos casos da mais alta corrupção continuam a arrastar-se pelos tribunais durante anos e anos a fio sem esclarecimento? Como é diferente a Justiça para o povo.

sábado, maio 28, 2011

Continuamos entregues aos bichos do PS

Novas Oportunidades sem computador

Garcia Pereira dobra televisões

O candidato do PCTP/MRPP ganhou em tribunal o direito a ser tratado como os restantes candidatos às eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho. É um primeiro passo para acabar com a desavergonhada discriminação levada a cabo pelas estações de televisão, sobretudo pela RTP, que tem responsabilidades acrescidas. Acabou o tempo em que o serviço público, pago milionariamente pelos contribuintes, se arrogava o direito de "eleger" os candidatos merecedores de tempo de antena.

sexta-feira, maio 27, 2011

O acordo depois do acordo

O governo mantém a opacidade até ao limite. Mesmo em funções de gestão, que deveriam obrigar a um zelo acrescido, o país só agora ficou a saber de «ajustamentos pontuais», obviamente para pior, entre a versão preliminar do acordo assinado com as instituições internacionais, a 3 de Maio passado, e a versão final do documento, apresentado na reunião de ministros das Finanças da zona euro, na semana passada.

Campanha eleitoral:Olh'ó polícia

À procura desesperadamente de um incidente

A campanha entrou na recta final. E o desespero começou a tomar conta dos perdedores. O incidente de Faro, ontem, foi um aviso. De facto, um qualquer manifestante mais exaltado, que diz ser simpatizante de um líder político, mas que não milita no respectivo partido, que, aparentemente, apoia, não pode responsabilizar quem quer que seja. Vá lá, têm de arranjar algo melhor... Dêem o seu melhor, afinal, ainda faltam uns dias...
P.S. Na sequência do incidente, José Sócrates afirmou: «É gente a quem a democracia deu alguns direitos e que não os sabem usar». Terá sido um mea culpa?

O aborto e o desespero

A polémica sobre as declarações de Passos Coelho sobre o aborto não passa de mais uma intriga. De facto, quem confunde uma declaração com uma interpretação enviesada não merece qualquer credibilidade. Vai mal quem corre pela intoxicação do vale tudo em vez da análise da  informação.

O Pacheco útil

A uma semana das eleições, Pacheco Pereira arranjou um pretexto para atacar Pedro Passos Coelho. Não tendo sido escolhido para as listas de deputados do partido, tal como Passos Coelho não foi escolhido durante o consulado de Manuela Ferreira Leite, o comentador televisivo lá aproveitou o momento mais crítico da campanha eleitoral para tentar fragilizar a alternância. Obviamente, entre as críticas requentadas lá foi dizendo que votaria Passos Coelho.  É curioso como esta espécie de PS tem sempre mais um Pacheco útil à mão de semear.

quinta-feira, maio 26, 2011

Debate eleitoral à espera do esclarecimento do PGR

O líder do PSD colocou em cima da mesa do debate dois dos mais polémicos casos da governação de José Sócrates: As transferências financeiras do Estado para os concessionários das SCUT's e para a empresa pública "Parque Escolar". E, com base em documentos do Tribunal de Contas, classificou-os como "casos de polícia". E muito bem. Ora, cabe agora ao Ministério Público esclarecer os cidadãos sobre estes dois «casos de polícia». Será que o (ainda) procurador-geral da República só dará estes esclarecimentos essenciais depois de 5 de Junho?

Entre a campanha eleitoral e o Benfica...

A investigação das contas do Benfica é um caso sério. Tão sério que até abafa momentaneamente a campanha eleitoral.

Isso é calote! Calote!

Portugal vai mudar

Desde 23 de Março, data em que José Sócrates pediu a demissão, que existe nas conversas do dia-a-dia um sentimento de necessidade de mudança, de uma verdadeira mudança na governação no sentido de haver mais transparência. A promessa da criação de um site para a divulgação de todas as nomeações na Administração Pública,  feita por Pedro Passos Coelho, é mais uma prova de que algo vai  mudar em Portugal, o que representa um sinal de esperança no futuro.

quarta-feira, maio 25, 2011

Louçã: a revelação da campanha

O líder do Bloco de Esquerda está a surpreender pelo tom sereno, cordato e competente.  A sua competência é reconhecida por todos, até pelos economistas de direita que já começaram a admitir a necessidade de renegociar a dívida, seguindo os alertas do Professor Francisco Louçã.
De facto, novos e velhos começam a olhar para o Bloco com outros olhos. E até apetece perguntar: independentemente das opiniões políticas, como seria este país se o PS tivesse um líder com a credibilidade de Louçã? A resposta é óbvia: seguramente, o país estaria muito melhor!

Paulo Portas ainda não aprendeu?

Com um início de campanha fulgurante, o líder do CDS/PP tem vindo a perder força por causa das posições hesitantes em relação ao que o partido fará com os votos a receber no dia 5 de Junho. É caso para dizer: Portas tem de ser mais selectivo em relação a certos conselheiros.

As fitas da campanha

Não é só Vader que sofre às mãos do PS.

Os indecisos e a transparência

À medida que a campanha avança, é fácil perceber que vai ganhar quem garantir mais transparência ao eleitorado: transparência nas propostas, transparência nas críticas e transparência nas alianças.

segunda-feira, maio 23, 2011

Mais transparência

O arranque das nomeações à última da hora, mais ou menos escondidas, são o primeiro sinal de derrota antes de eleições.

Basílio Horta: entre a narrativa e o mix

O ex-líder do CDS/PP surge, aparentemente, como a arma secreta de Sócrates para lançar a confusão. Não é por acaso que os socialistas seguem este caminho, tendo em conta as posições titubeantes de Paulo Portas em relação ao futuro da governação. Noutros tempos, em que o comentário político não passava pela narrativa e pelo mix, o escrutínio deste tipo de estratégia seria implacável.

PSOE: a maior derrota dos últimos 32 anos

As eleições regionais espanholas deram ao partido da oposição uma vitória retumbante, deixando Mariano Rajoy em excelentes confições para substituir Zapatero. E a Espanha aqui tão perto...

domingo, maio 22, 2011

PS: campanha igual à governação?

A notícia deixa qualquer um impressionado: PS paga apoio com refeições.
O mais impressionante não é a encenação comicieira, que já todos conhecem. O que choca é a utilização dos mais fracos (e baratos?).

Passos Coelho: um caso sério

O líder do PSD está a merecer o lugar que ocupa. E a perspectiva de chegar ao poder não o tem afastado de promessas realistas e difíceis, como foi o caso de alertar para a necessidade de reduzir alguns dias de feriados. Quanto mais Passos Coelho se distingue de Sócrates, mais a vitória de 5 de Junho parece ser mais certa.

A diferença entre Espanha e Portugal

Em Espanha, a História acontece em directo, com a juventude a protestar, na Praça das Portas do Sol, contra a governação socialista, o sistema político, o elevado desemprego e a falta de esperança no futuro. Zapatero é o alvo de todas as contestações. E, contrariamente ao que acontece em Portugal, o primeiro-ministro espanhol já afirmou que não será recandidato e que respeita o direito à manifestação dos jovens espanhóis. Agora, por um breve momento, e independentemente do que diz a comunicação social, imaginem o que estaria a acontecer se Espanha já tivesse pedido ajuda externa?

Paulo Portas: ao ritmo dos debates

Finalmente, o líder do CDS/PP disse "Não" a José Sócrates. Curiosamente, só o fez um dia depois de Passos Coelho ter batido Sócrates no debate que continua a marcar a campanha. Portas (ou o Paulinho das Feiras e/ou o Paulinho das PME's) continua igual a si próprio, e o silêncio da generalidade da comunicação social sobre esta espécie de truque renovado é apenas mais do mesmo.

sexta-feira, maio 20, 2011

Passos Coelho venceu

A vitória do líder do PSD foi evidente. E muito mais fácil do que muitos poderiam imaginar. Finalmente, José Sócrates foi confrontado com as suas gravíssimas responsabilidades por ter atirado o país para o atoleiro. O líder do PSD conseguiu revelar consistência e, sobretudo, resistência, passando uma mensagem de transparência e de esperança num futuro melhor.

P.S. A inexperiência do moderador, Vítor Gonçalves,  permitiu que assuntos como a Justiça e a corrupção tenham ficado fora do debate. Foi pena! Seria interessante ouvir os dois candidatos a primeiro-ministro sobre dois dos mais relevantes estrangulamentos da sociedade portuguesa.

Passos Coelho vs Sócrates: Ça va de soi!

É o debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro. Passos Coelho só precisa de ser igual a si próprio para marcar a diferença com Sócrates. E, sobretudo, não permitir a confusão entre as últimas seis semanas e os últimos seis anos.

P.S. Passos Coelho venceu (22h16)

Estado social de Sócrates

O estado a que chegou o Estado Social da governação de José Sócrates não deixa quaisquer dúvidas: o número de desempregados sem subsídio subiu de 48 para 54% no primeiro trimestre de 2011, ou seja, mais de metade dos desempregados foram abandonados pelo Estado socialista, apesar de terem pago os seus impostos. Pois é, não chega para tudo, pois não?

Qual é a estrela que se segue?

Depois do célebre caso Taguspark-pequeno-almoço entre Sócrates e Figo, na véspera das eleições de 2009, será que vamos assistir ao caso CML-Continente-RTP/pequeno-almoço entre Sócrates e Tony Carreira, na véspera das eleiçõies de 2011? Perguntar não ofende, pois não?

quinta-feira, maio 19, 2011

Paulo Portas: uma nuance pelo poder

Paulo Portas afirmou, hoje, com aquele ar de estadista plastificado, que, mesmo que o PS ganhe as eleições, não compreende por que razão o CDS/PP e o PSD não poderão governar se alcançarem uma maioria no Parlamento. Eis uma frase que revela o desespero do líder do CDS/PP pelo poder. Mas revela muito mais: o timing perfeito para afirmar uma nuance que também pode servir para o outro cenário, ou seja, para justificar a concretização da coligação (secreta) entre CDS/PP e o PS depois das eleições de 5 de Junho. Tudo, obviamente, em nome do interesse nacional, quiçá, da liderança do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Um problema continuado

Por um voto

«Quem muda de programa como quem muda de camisa, quem é capaz de afirmar olhos nos olhos que não disse o que disse, quem usa sem pudor os recursos do Estado para fazer propaganda política, quem tudo isto faz perante o olhar de um país inteiro não olha a meios para atingir os fins».

688 900: o número da governação Sócrates

A taxa de desemprego diz tudo sobre os últimos seis anos de governação. Não fora o condicionamento da comunicação social e os tachos distribuídos pela corte do costume à custa do défice, este primeiro-ministro (demissionário) nunca seria recandidato a governar Portugal.