Coragem

«Acabar com a existência de uma justiça para ricos e outra para pobres foi um dos objectivos traçados pelo governo para rever a legislação penal».

A frontalidade ou a falta dela

«O procedimento de Passos Coelho na suspensão das pensões aproximou-o de Sócrates».

Gambozinos

«Que uma parte do PS continua assombrada pelo fantasma socrático, isso é óbvio. Mas a atitude da deputada ‘independente’ Isabel Moreira, que votou contra as alterações do código laboral, tem um mérito: desmascarar a farsa dos partidos sobre a importância dos ‘independentes’».

As fortunas vadias

«É urgente ou não fiscalizar as fortunas vadias, sem pai nem mãe, que por aí andam?».

Tudo viral

«É a própria política que corre o risco de se dissolver por completo na comunicação, como bem se tem visto na "atualidade" cada vez mais histérica da vida portuguesa».

Tem de haver vida para além do Memorando

«O governo fez o que tinha de ser feito no âmbito da estabilização financeira e lançou as bases de reformas abrangentes. Está em vias de completar dois dos três ciclos».

Façam-se leis simples e claras

«Em termos legislativos, tudo é de esperar. Interpretar é cada vez mais difícil».

Gestores de luxo

«A CP é uma empresa pública altamente deficitária. O prejuízo acumulado, superior a 5 mil milhões de euros, e os resultados negativos ano após ano aconselham a uma gestão prudente. Mas o seu presidente, José Benoliel, parece alheado dos sacrifícios impostos ao País».

Paris em Lisboa

«Sei porque não fiz parte do segundo Governo e não recebo chamadas de Paris, pelo que acho que Portugal precisa de um PS de futuro e sem fantasmas».

A cegueira dos guerrilheiros políticos

«O PS não é Sócrates nem o escrutínio da acção do ex-PM é um ataque ao partido».

RTP: O caso Gobern

João Gobern, comentador do programa "Zona Mista" da RTP, que não conheço pessoalmente nem tão-pouco aprecio profissionalmente, foi demitido da estação pública de televisão por ter sido apanhado a festejar um golo do Benfica quando tinha sido dada a palavra ao seu parceiro de comentários .
O aparente zelo da RTP é de gargalhada, para não dizer mais. Mas mais hilariante ainda é Gobern ter esquecido, ainda que por momentos, para quem estava a trabalhar. Afinal, não interessa a competência e a independência, o que interessa é parecer isento e imparcial, nem que seja à custa da manhosice de resisitir a festejar um golo do clube do coração. Como se, quando foi convidado pela RTP, não se soubesse que sempre foi um adepto benfiquista...

RTP: continua o regabofe

«São 31 os pivots, os entertainers e os administradores a ganhar mais de 6500 euros».

Afinal havia outra

«As medidas de austeridade a que Vítor Gaspar obrigou os portugueses falharam em toda a linha».

A fantasia de Sócrates

«O que se passa no Partido Socialista só não é um cisma porque José Sócrates – entre um canapé de caviar à mesa do Deux Magots, no elegante 16éme bairro parisiense, e uma aula de Ciência Política na Sciences Po – ainda não se reclamou como o verdadeiro secretário-geral».

A face desconhecidade uma justiça conveniente

«Tais tribunais arbitrais são chamados a intervir e proferem decisões que, não raro, condicionam o destino de processos paralelos que correm nos tribunais estatais».

Portugal à deriva numa Europa em crise

«Ao desemprego galopante soma-se o corte nos apoios sociais».

Polícia única

«A ministra da Justiça deixou claro no congresso da associação sindical dos funcionários de investigação criminal o que pensa sobre o modelo de polícia».

O Planeta e o Homem

«O conceito de crescimento sustentável é a única solução ao alcance da mão para limitar os estragos (…) Assim como vai, o Homem caminha para a sua perda total».

China: A conquista silenciosa

Um importante livro, recentemente publicado em Espanha, da autoria dos jornalistas Juan Pablo Cardenal e Heriberto Araújo: "La silenciosa conquista China".

A praga da futorologia no jornalismo e na política

«Parte do jornalismo português, viciado nas mentiras cor-de-rosa do anterior governo, anda desaustinada com um primeiro--ministro que recusa aderir a essa má prática política e jornalística. Ele repete que não quer prever e prometer o que não pode. Mas os microfones sedentos de previsões não o largam. Quando esse jornalismo anseia que lhe contem mentiras, que se pode esperar dele?».

A violência policial

«Pensei que estávamos livres de excessos policiais. Os acontecimentos do Chiado mostram que não».

PJ a tutelar investigação

«A PJ é da Justiça e não da Segurança Interna».

Licenciaturas e Morais

«O cerco aperta-se sobre José Sócrates. Independente e Freeport (além do processo do aterro sanitário da Covilhã) situam-no e sitiam-no. Ausente dos tribunais, está ainda mais presente do que se lá estivesse sentado».

A estrela do governo

«No momento em que recebemos 62,5% do montante da assistência internacional, o ministro das Finanças já conseguiu a proeza de começar a vergar as taxas de juro».

‘You name it’

«O Ministério das Finanças poderá passar a Ministério BES e o Ministério da Economia a Ministério Three Gorges. Isso sim, seria um caso de publicidade não enganosa e, claro, de um português absolutamente rigoroso».

Sem soluções

«O Governo, através do orçamento rectificativo, vem dizer que estão contempladas as promoções dos polícias para o ano vigente, mas refere que não pode haver aumento da despesa».

O PS no divã

«O PS continua a sua guerra contra o PS. Falo do Partido de Sócrates contra o Partido de Seguro».

Semana dos partidos

«Os dois maiores partidos marcaram-se à zona e ao homem».

Interrogações do momento

«O problema está em saber se são necessárias medidas complementares de austeridade».

Investigação criminal

«Está a decorrer o III Congresso de Investigação Criminal organizado pela Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária».

Bem-vindos ao Estado policial

«Um dia destes acordamos sem democracia e nem demos por isso».

A andorinha e a Primavera

«Nas questões de liberdades e garantias, as limitações começam com pequenos sinais e pequenos passos limitadores».

O direito de inventário

«Ficar refém do passado é sempre uma imprudência. Sobretudo quando não se conhece bem esse passado. Em política, esta imprudência pode tornar-se numa temeridade.


Penso muitas vezes na lição de coragem, de lucidez e de patriotismo que Lionel Jospin deu em 1995. Perante a controversa herança política de François Mittérand, reclamou o direito de inventário. Tratava-se, como ele então disse, de uma exigência da razão, do espírito crítico e do sentido do futuro. Mas tratava-se, também, da única forma de reconciliar o Partido Socialista francês com os franceses.


Passou-se isto num memorável comício na Porte de Vincennes, em Paris, em Abril de 1995. Um ano antes, no Congresso de Lièvin, Lionel Jospin tinha ficado a falar quase sozinho. Mas o novo ciclo que verdadeiramente arrancou naquele comício levou o PS a um resultado histórico nas presidenciais, e à vitória nas legislativas de 1997, tornando Jospin primeiro-ministro de França.


Este episódio, como muitos outros semelhantes que é fácil encontrar na história política europeia das últimas décadas, devia fazer pensar os responsáveis e os militantes do PS português. Nomeadamente aqueles que, como Francisco Assis, insistem no enorme equívoco de afirmar que é mais importante que a nova liderança do PS se reconcilie com o passado recente do partido, do que com a generalidade dos portugueses.


Porque se trata de um equívoco grave. De um equívoco de seita, impróprio para um partido político maduro, plural e patriótico. De resto, só à luz da falta de pluralismo e de debate interno dos últimos anos é que este tipo de "reconciliação interna" (na verdade, mais uma mordaça) pode parecer a alguns a coisa mais natural do mundo».

Manuel Maria Carrilho in DN

O juiz ficou à espera

«Os mais fracos e pobres são tratados com toda a intransigência; os poderosos e ricos continuam a merecer alguma compreensão».

Algo se passa na zona euro

«Alemanha e França consideradas “irresponsáveis” pelo primeiro-ministro italiano».

Poço Vasco da Gama

«A construção da Ponte Vasco da Gama, a primeira parceria público-privada, foi um negócio ruinoso para o estado português».

Os críticos de Seguro

«Os socratistas, que querem empurrar Seguro para uma ‘revisão’ das relações com o PSD, é que parecem acreditar cada vez mais que têm um líder de transição».

Os artistas

«Uma fantasia política de Mário Lino e Paulo Campos ameaça as contas públicas».

A regra de ouro que um dia será letra morta

«Vamos ter de engolir o preceito e ignorá-lo quando os maiores países não o respeitarem».

Antonio Tabucchi

«Tabucchi pegou nos Açores de uma maneira perfeita, como na Lisboa triste».

A diferença de Passos Coelho

«Como se provou uma vez mais no discurso final de ontem no congresso, Pedro Passos Coelho é o valor acrescentado do PSD».

Confusão do ministro

«O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anda a confundir a defesa da Polícia com a defesa de meia dúzia de polícias incapazes. Não percebeu que ao defendê-los enxovalhou a PSP, que lhe devia merecer mais respeito».

Última crónica

«Com o fim do mandato [presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público], chega também a hora de terminar este meu contacto regular com os leitores do CM. Assumi este compromisso, importa dizê-lo para que fique claro, sem qualquer contrapartida financeira ou outra por parte do jornal».

A Mafia em Portugal

«Portugal é usado por verdadeiras mafias dedicadas ao crime financeiro internacional, àburla comercial, ao cibercrime, ao financiamento do terrorismo, ao contrabandode tabaco e combustíveis, ao narcotráfico, ao tráfico de armas e de pessoas, àfraude ao IVA de carrossel, ao crime organizado e ao branqueamento de capitais.É uma porta giratória dos predadores internacionais e dos sindicatos do crime».

Limpar Portugal | iOnline

Limpar Portugal | iOnline

Teixeira dos Santos, Gaspar e Passos

«O congresso já tem história, a de um governo com falta de coesão interna».

Quedas de regimes

«Hoje, o regime democrático está posto perante outros problemas e atrasa-se a encontrar respostas positivas».

Maus caminhos

«Portugal não é a Grécia, diz o governo. Então como explicar que a polícia portuguesa se esteja a comportar como a polícia grega?».

E depois da brutalidade

«Jornalistas protestam à frente da PSP contra agressões policiais».

Pinho, Mexia & ca

«DIAP investiga contratos feitos entre Manuel Pinho e a EDP».

Uma agressão a Passos Coelho

«A actuação da polícia durante a greve geral prejudica a imagem de Portugal».

Ainda a falácia!

«Sabemos que os incompetentes escondem sempre a sua incapacidade e insegurança por detrás da autoridade formal, já que a outra, a que resulta da coragem e da liderança, lhes escapa e os impede de mudar seja o que for».

Porquê?

«Andou bem a PGR ao aceitar a queixa e registá-la como Inquérito. Mas porque é que o senhor PGR aceitou esta queixa e há meses recusou outra, contra o mesmo primeiro-ministro, apresentada pelo DIAP de Aveiro, na qual até haveria mais indícios de crime? Esta dualidade de critérios merecia explicação, até porque não foi por pressão, pois o PGR garantiu-nos que nunca foi pressionado por ninguém».

Deus e o Diabo na Terra da Parque Escolar

«Gastou-se um milhão de euros num palácio que está vazio, as despesas com pessoal aumentaram 96% num único ano, os valores das adjudicações directas ascenderam a mais de 100 milhões de euros. A lista poderia continuar. Se isto é um exemplo de boa gestão, não se esqueçam de condecorar Vale e Azevedo no próximo 10 de Junho, por favor».

Freeport: entre o absurdo e o mistério

Quanto mais aparece o nome do ex-primeiro-ministro, mais a defesa dos arguidos parece incomodada com os depoimentos das testemunhas que envolvem perigosamente José Sócrates no licenciamento do Freeport. Afinal, Manuel Pedro e Charles Smith não estão a ser julgados por extorsão? A estratégia de Paula Lourenço, uma brilhante advogada, começa a ser um verdadeiro mistério. Vai ser interessante acompanhar o julgamento até ao fim, mesmo que seja através da comunicação social.

Uma questão cândida

«Pedida a reabertura do inquérito ao diploma de Sócrates»

O saco azul do poder

«A denúncia da Associação de Juízes sobre os gastos dos gabinetes do anterior Governo tem o mérito de alertar para as despesas escondidas do poder, de ministros que formalmente não recebem muito, mas que graças aos cartões de crédito e fundos de maneio, conseguem um rendimento bastante superior».

Todos desiguais, todos indiferentes?

«Mas, afinal, porque é que a espiral de escandalosas revelações de privilégios e de rendas, de exceções e de derrapagens, que nos últimos tempos parece anunciar o crepúsculo do regime, não se transforma em cólera ativa dos cidadãos? E porque é que ela não suscita alternativas políticas credíveis e mobilizadoras, limitando-se a dar forma a ondas de protestos mais ou menos declamatórios, eventualmente reforçados em dia de greve geral, como o de hoje?».

O túnel, o labirinto e algumas luzes

«Se com a queda dos juros for possível injectar dinheiro na economia, há uma luz».

Este é o país que não pode empobrecer

«Os “cabelos brancos” de Catroga eram um valor em si e foram pau para toda a obra».

Freeport regressa às manchetes

«Sócrates reage e nega ter pedido 500 mil contos»

«Caso Freeport: testemunha diz que Sócrates terá exigido dois milhões de euros»

«Sócrates acusado de pedir 500 mil contos para aprovar Freeport»

Freeport em aceleração

Vai ser interessante assistir, hoje, à abertura dos telejornais.

Resultado:
TVI - Abertura

SIC - Notícia nos primeiros 15 minutos

RTP - Notícia nos primeiros 30 minutos

Crimes de pedra e cal

«A corrupção urbanística está à solta. Entretanto, a justiça hiberna. Estando em jogo projectos imobiliários de milhões, o Ministério Público fica anestesiado. As notícias sobre vigarices que lesam a comunidade são diárias, mas o MP ignora-as olimpicamente».

A barbárie e a política corrente

«O discurso anti-imigrantes de Sarkozy é um alimento para os bárbaros de Toulouse».

Eleições no SMMP

«O futuro próximo continua a exigir um SMMP que assuma a defesa do Ministério Público democrático. Que recuse a politização desta magistratura essencial ao fortalecimento da democracia».

Sacos azuis e juízes

«Se há escrutínio que deve ser feito é o dos gastos de recursos públicos. Por isso, andou muito bem a Associação Sindical dos Juízes Portugueses em recorrer à via judicial para obrigar os ministérios a explicarem como gastam o dinheiro dos contribuintes».

Crise e “momentos de limpeza”

«Figuras como António Borges vivem na mais acabada inimputabilidade».

Vale tudo por Sócrates

«Este PS, liderado por um secretário-geral cada vez menos seguro, está disposto a tudo para salvar a pele de José Sócrates».

É nestas alturas

«A frase 'A crise é uma oportunidade' já era esfalfada ainda antes de ser repetida até ao osso nos primeiros tempos deste governo».

Pedro, António e José

«Os anos de chumbo de Sócrates já cobriram os meses de desvario de Santana na liderança do Governo».

Sem saída

«Quando a situação é sem saída, o eleitorado vota na porta de emergência».

Sócrates atira o osso, o PS vai a correr buscar

«Que aquela gente tenha apoiado Sócrates durante seis anos já me custa muito a entender. Que aquela gente tenha apoiado Sócrates durante seis anos e continue a apoiá-lo em Março de 2012, em vez de estar enfiada numa toca até para aí 2077, eis o que não consigo compreender de forma alguma».

Os subsidiodependentes

«O negócio das derrapagens orçamentais tornou-se a fonte inesgotável da subsidiodependência dos empreendedores».

Começar a morrer pela boca

«O discurso moralista contra os gastos do Estado já perdeu validade».

Um ano depois de Fukushima

«Não será altura de a Ministra Cristas e o Ministro Portas pedirem a Espanha e à Comissão Europeia uma revisão conjunta do estado de segurança das centrais espanholas e dos procedimentos a accionar em caso de acidente?».

Aveiro decide destruição das escutas de Sócrates na Face Oculta

«Com esta decisão, o TC mantém em aberto a questão da nulidade dos despachos do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, que ordenou a destruição das escutas e considerou o seu despacho definitivo».

Alimentação inteligente

«A Organização Mundial de Saúde reconhece que os preços dos alimentos influenciam as opções dos cidadãos e recomenda o uso de políticas fiscais para encorajar a alimentação saudável».

O futuro, esse país estranho

«Ser candidato a PR é o mais plausível destino de Costa (talvez o menos desejado)».

Justiça vadia

«Já que não consegue fazer justiça com os poderosos, o ministério da justiça reconhece a sua incapacidade, permitindo agora que todos possam ser igualmente impunes».

A política da crise

«Em tempos de crise tão radical como a que vivemos o que discute o País político? Qual é a agenda política deste ciclo de crise?».

O batom vermelho de Belém

«O facto de Cavaco se ter transformado no batom do governo é inesperado».

Folha 8

A notícia de mais um grave atropelo à liberdade de imprensa em Angola.

Depois Do Escritório De Aguiar Branco, Daniel Oliveira Daria Um Belo Advogado Da Parque Escolar

«Se Daniel Oliveira me elogiasse ficaria apenas preocupado e acharia que ele se teria enganado no distinatário».

Erros de Presidente

«No que à justiça respeita, esperemos não ouvir o Presidente da República, daqui a uns meses, criticar o desempenho de quem se mantém no cargo com a sua inércia e passividade».

Nascidos depois de 1945

«A política do esquecimento está a ter consequências assustadoras».

Cortinas de fumo

«O país não pode conviver, como se nada se passasse, com as dúvidas sobre os negócios milionários da família Cavaco Silva com as acções do BPN».

Política chumbada

«A privatização do BPN é uma caixa--forte. Totalmente blindada. Ninguém sabe o que se passa. Mas não é a única. Com a EDP e a REN acontece o mesmo. Não admira. Vários deputados da comissão de acompanhamento das privatizações representam, simultaneamente, outros interesses, desde bancos a escritórios de advogados».

Chorar por Sócrates

«Um país que ainda respeita Sócrates não merece grande destino».

O direito às respostas

«Enquanto Sócrates passeia pelos bairros mais caros do euro, no Barreiro e em Aveiro a Justiça portuguesa é tão julgada quanto os calados arguidos ao olhar desta pobre Nação».

O regime cheira mal, está em decomposição

«Desenganem-se os que sonham com uma mudança nascida de um regime podre. Portugal está a chegar vertiginosamente ao fim. E não serão os partidos políticos, os pilares cancerosos desta democracia e deste regime, que o irão salvar».

O gang

«Alberto João Jardim diz que Silva Pereira fazia parte do mesmo gang de Sócrates».

Crime e impunidade

«Um dos problemas que Portugal enfrenta são os efeitos de uma criminalidade larvar, que delapidou o património colectivo, num ambiente de grande promiscuidade entre público e privado, através de golpes despudorados e do assalto aos centros de decisão por uma geração de biltres e subidores-de-cordas-a-pulso, deslumbrados com o dinheiro e com o poder».

Afinal, o que tem a esquerda para propor?

«A Alemanha, no seu entender [Daniel Oliveira], deveria perder competitividade face ao mundo para beneficiar os países pobres da Europa. Esta é a solução da nossa melhor esquerda para enfrentar a actual crise. É por isso que sou de direita».

As criaturas querem, podem e mandam

«Leis, despachos, ameaças, denúncias. As empresas públicas ganharam vida própria».

Começou julgamento do caso Freeport

«Arguidos entraram apressados no Tribunal do Barreiro, sem prestar declarações».

«Quercus lamenta que políticos não sejam julgados».

«Justiça investiga ganhos de Sócrates»

Ideias confusas

«Na semana passada, com o triplo doutoramento "honoris causa" - onde é que isto já se viu? - atribuído simultaneamente a Paul Krugman, a nossa elite universitária exibiu um penoso, e escusado, provincianismo».

Gracias, Mariano

«Mariano Rajoy abriu uma guerra importante. Portugal devia agradecer».

Álvaro prepara um verdadeiro bestseller

«Álvaro Santos Pereira foi colocado por Pedro Passos Coelho no enxame das abelhas lusitanas. E o resultado está à vista. Os zângãos não gostaram que um emigrante canadiano pusesse em causa os privilégios, as mordomias, as prebendas e a péssima qualidade do mel produzido. Começaram por dizer que era mau político, só dizia disparates e ainda por cima, qual crime de lesa-pátria num país a fingir, queria que o tratassem por Álvaro. Acabaram, desesperados, a implorar à rainha-mãe que o expulsasse do enxame».

Espalhar o mal

«A lei de limitação de mandatos foi pensada para impedir ligações perigosas e continuadas a alguns poderes económicos num dado concelho».

Um perfil para PGR

«Um procurador-geral que saiba defender a independência do Ministério Público face ao poder político ajuda muito».