ECONOMIA PÓS-GUERRA

«A ideia de emitir dívida conjunta, expediente usado no pós-pandemia, deve, pois, ser discutida a sério pelos parceiros europeus. Mesmo por aqueles (os de sempre) que não querem abrir os cordões à bolsa».

AS REGRAS DO EURO E DÓLAR

Os "pragmáticos" responsáveis pelos negócios privados e públicos com as ditaduras, desde Obiang a Putin, sem esquecer XI Jinping – lembram-se de Marcelo a babar-se? – agora estão descarada e impunemente na linha da frente das sanções à Rússia e aos seus oligarcas. Uma "boleia" partilhada por responsáveis editoriais, sem um pingo de brio profissional, um silêncio cúmplice das negociatas dos últimos anos, certamente porque se não somos nós [eles] são outros. 

PORTAS: CHEGA DE DESCARAMENTO

Paulo Portas, o pragmático jornalista/político/businessman, ainda não tomou a iniciativa de comentar a intermediação dos negócios entre Portugal e a Rússia de Putin. Pode ser que, no próximo comentário sobre a Guerra na Europa, tenha de responder a pelo menos uma pergunta. Chega de descaramento político.

VÊM AÍ MAIS RESTOS

Com o agudizar da crise entre o Ocidente e a Rússia, a China ganha terreno. E os "necrófagos" da economia e finanças do costume até já antecipam mais valias. Afinal, como esta "espécie" costuma dizer, sempre com a mão no peito, «se não formos nós são outros».

P. S. Ser obrigado a continuar a receber gás dos russos, enquanto Putin arrasa a Ucrânia, é a maior humilhação dos governantes, actuais e passados. Os povos não mereciam...

LISTA DE OLIGARCAS: E RESULTADOS?

«O Banco de Portugal enviou aos bancos na sexta-feira passada a lista de oligarcas russos e empresas abrangidas pelas sanções internacionais, impostas na sequência da invasão à Ucrânia».

CRÉDIT SUISSE NA LINHA DA FRENTE

 O Finantial Times a escrever sobre o "melhor" da banca

TRIBUNAL DE CONTAS LANÇA ALERTA

«O elevado nível da dívida pública constitui um risco muito significativo para a sustentabilidade das finanças públicas».

O QUE ESPERAR DA MAIORIA ABSOLUTA

«Portugal está estagnado desde 2015, sob orientação do PS. Assim, nada leva a crer que a política económica do PS, por si só, contenha alguma coisa extraordinariamente boa para os próximos anos».

PEDRAS NO PASSEIO DE COSTA

«Se a intransigência em não mudar uma linha se mantiver, talvez a governação de Costa não seja o passeio na praia que muitos adivinham, uma vez que a partir de agora PCP e Bloco de Esquerda estarão claramente do outro lado da barricada e as máquinas de rua não morreram, estiveram apenas adormecidas».

O ESTADO DA IMPRENSA

Há capas que dizem tudo. E não é só uma questão de género.

 

PARA ONDE FORAM 2800 MILHÕES DE EUROS?

«O SIFIDE é um incentivo à mediocridade, mas não só. É um convite à negociata. Como? Um fundo pode angariar dinheiro junto de grupos económicos ou empresas beneficiadas pelo SIFIDE e depois usar esses fundos para emprestar, a preço de amigo, a outras empresas, que também investiram em SIFIDE. Todos ganham, ninguém paga impostos».

DE PERNAS PARA O AR

«De tão habituados que estamos, em resultado de anos e anos de garrote nos salários e quase estagnação económica, temos dificuldade em conceber uma outra economia em que seja difícil comprar».

CONCORRÊNCIA EM CRISE

A concorrência é como a transparência em Portugal. Tem dias. E mesmo quando a Autoridade da Concorrência impõe multas, logo um qualquer tribunal perto dos grande operadores encarrega-se de a reduzir à mínima expressão. O preço a pagar é gigantesco como se pode verificar pela crise dos combustíveis. 

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO E TRANSPARÊNCIA

O primeiro-ministro continua a encher o espaço mediático com os números do investimento estrangeiro. Só falta, com transparência, divulgar o montantes dos apoios, subsídios e borlas fiscais.

EFEITO BAZUCA CHEGOU AO CDS/PP

Cheira a dinheiro fresco para distribuir, mesmo que sejam migalhas. É o efeito bazuca a chegar ao CDS/PP. Não faltam candidatos à liderança. O que antes só servia a Francisco Rodrigues dos Santos, agora já é para Nuno Melo. E a corrida só agora começou: o(s) militante(s) e/ou simpatizante(s) habituado(s) a despacho no BES ainda pode(m) avançar.

IVAUCHER DE FICÇÃO

«IVAucher só chegou a 1% dos restaurantes e hotéis».

O ÚLTIMO FECHA A PORTA

«É indescritível, a passividade de uma nação, com o descaramento de um primeiro-ministro prometendo tudo a todos (...) Esta questão, já não é apenas eleitoralista, é estrutural de Portugal. Quando existem mais de 4,5 milhões de portugueses dependentes, direta ou indiretamente, do Estado e que logo não perderam rendimentos durante o último ano, aliás até pouparam (...) Na prática, assistimos à mesma receita de sempre: mais Estado, com uma recuperação económica lentíssima, na cauda da cauda da Europa, com os países de Leste sucessivamente a ultrapassarem-nos, precisamente por não existir uma economia forte assente nas empresas».

OS VELHINHOS QUE VÃO DE TROTINETE PARA O MÉDICO

«Enquanto os políticos não começarem a ser acusados dos ‘crimes’ que cometem no poder, não vamos longe. E não estou a falar de casos de corrupção difíceis de provar... Além desses, estou a falar das decisões que causam elevado prejuízo ao país».

AFEGANISTÃO E ECONOMIA

No actual pântano de hipocrisia, mais burca menos buchadri ou paranja, só falta mesmo um qualquer governante, daqueles com critério muito (in)definido para apoiar as empresas, afirmar que a ascensão dos talibãs ao poder no Afeganistão é uma oportunidade para a economia, para mais uma reconversão do têxtil português.

PROPAGANDA CRESCE

Depois dos "fantásticos" dados da segurança relativos a 2020, com o país confinado, chegou a vez de António Costa lançar mão da propaganda do crescimento económico de dois dígitos, tendo como comparação o período em que o Estado proibiu os cidadãos e as empresas de trabalhar.

P. S. As associações dos sectores que continuam fechados têm de pedir Justiça, avançando para os tribunais.