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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Quando o Bloco de Esquerda já era

Longe vão os tempos dos discursos de Francisco Louçã sobre os benefícios fiscais e o off-shore da Madeira e o combate à corrupção. Hoje, com Catarina Martins, os tempos são outros para este Bloco de Esquerda cada vez mais do sistema . Aliás, no debate sobre o Orçamento de Estado para 2016 ainda não se lhes ouviu uma palavra sobre os benefícios fiscais, o off-shore da Madeira e o reforço do combate à corrupção. Por que será?

quinta-feira, novembro 12, 2015

As secretas e a nova maioria de esquerda

Muito se tem falado sobre economia e finanças, em detrimento de outros temas tão importantes como, por exemplo, a justiça e a segurança. Vai ser muito interessante assistir ao que se vai passar nos próximos tempos em relação aos serviços de informações. E para quem não tem muita memória basta recuar a Fevereiro de 2015:  «Secretas: silêncio que a coisa passa».

quinta-feira, novembro 05, 2015

Acordo histórico à esquerda e as caras fechadas

Estamos a viver um momento especial? Histórico para as esquerdas? É possível que sim, mas as caras fechadas dos líderes do PS, BE e PCP não podiam ser mais contraditórias com o clima artificial de euforia que foi fabricado nos últimos 30 dias.

terça-feira, novembro 03, 2015

Acordo à esquerda

Nos últimos 30 dias, diariamente, um ou outro protagonista da maioria de esquerda aritmética que domina o parlamento anuncia que existe um acordo entre PS, BE e PCP, embora ninguém saiba o que contem. Bom sinal? Mau sinal? Prenúncio de um acordo faz-de-conta para chegar ao poder? Para já, só me ocorre o adágio: Pernas para que te quero... 

sexta-feira, outubro 23, 2015

Cavaco Silva: um triste adeus

O presidente da República despediu-se, ontem, não de todos mas de uma parte dos portugueses. Enredado na sua própria teia, Aníbal Cavaco Silva anunciou o óbvio: a indigitação de Pedro Passos Coelho; acrescentou o desnecessário: lançou combustível sobre a esquerda; e omitiu o fundamental: saber se vai obedecer à decisão da maioria dos deputados eleitos.

quarta-feira, outubro 07, 2015

O líder derrotado começa a negociar

Mandatar um líder político derrotado para negociar... só mesmo neste PS, cada vez mais desnorteado. Com mais ou menos zigue-zague estonteante, mas sempre agarrado ao lugar de secretário-geral, António Costa mostrou regozijo por ter recebido o mandato da Comissão Política do PS para fazer uma «primeira avaliação das possibilidades que existem» para a formação do governo. Pedro Passos Coelho e Paulo Portas devem ter aberto o melhor champagne, moderadamente fresco. E Catarina Martins e Jerónimo de Sousa também devem ter escolhido uma boa garrafa de vodka, bem geladinha. 

P. S. Os socialistas vão ter liberdade de voto na primeira volta das presidenciais. A não haver uma segunda volta, António Costa teve mesmo um dia em cheio, que não será facilmente esquecido.

sexta-feira, outubro 02, 2015

Legislativas 2015: chiu, ninguém diga nada

Plano B? Coligação à esquerda? Com quem? Com o PCP? Os Verdes? O Bloco? A esquerda dos negócios continua a sonhar...

Legislativas: os dados estão lançados

Realidade à direita: Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a dois deputados da única maioria absoluta natural e possível:
Realidade à esquerda: com a maioria dos votos, a divisão no seio da esquerda torna contranatura e impossível uma maioria formada pelo PS, CDU e BE.
Realidade/Surpresa: PAN e Livre podem eleger um deputado cada.
FACTO: no último dia de campanha eleitoral, abriu a caça ao voto dos indecisos e abstencionistas.

quarta-feira, setembro 16, 2015

António Costa com a esquerda à perna

Tem sido penoso assistir ao líder do PS, António Costa, a tudo fazer para surgir aos olhos dos eleitores como sendo capaz de uma política diferente da maioria de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Quem assistiu às últimas entrevistas de Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, verdadeiramente demolidoras para o PS, certamente não ficou com dúvidas.

sexta-feira, setembro 04, 2015

Quando é que Angola entra na campanha eleitoral?

Já sabemos o que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas pensam dos investimentos angolanos e chineses. Também já sabemos o que pensam Jerónimo de Sousa e Catarina Martins. Será que alguém quer saber o que pensa António Costa? E o que faria, se chegasse a primeiro-ministro, em relação a esta espécie de investimento estrangeiro?

quinta-feira, outubro 30, 2014

Orçamento de Estado 2015: a confirmação

O debate sobre o Orçamento de Estado 2015 confirmou a realidade que tem vindo a emergir à medida que se aproximam as eleições legislativas de 2015: o Governo liderado por Pedro Passos Coelho, que conseguiu cumprir o programa de ajustamento, não consegue dar o passo em frente para sossegar os portugueses, mas a generalidade da oposição é de um radicalismo tão balofo que todos olham para o PS. E o que veem? A confirmação de um vazio tal, para não lhe chamar mediocridade, que os velhos rostos do passado não são levados a sério. O mais grave é que a nova geração de deputados do PS, alguns dos quais sentados na primeira fila, não conseguem mais do que repetir o discurso palavroso e estafado de quem lhes deu uma oportunidade q. b. , porventura para épater le bourgeois.

quinta-feira, outubro 09, 2014

Portugal: esquizofrenia militante

A maioria da direita conseguiu perceber que só depois de alcançada a credibilidade internacional poderia ter uma voz mais forte no seio da União Europeia, mas tarda em reivindicar os frutos da aplicação de uma austeridade brutal. Por sua vez, a esquerda que ainda não conseguiu admitir o falhanço das suas políticas governativas continua a prometer que vai falar grosso na União Europeia, perante a indiferença ou a gargalhada geral. Conclusão: a diferença entre o discurso da direita e da esquerda está a transformar o debate político português numa espécie de esquizofrenia militante. 

quinta-feira, setembro 18, 2014

Bloco de Esquerda: o que resta?

A reacção do Bloco de Esquerda à proposta de reforma do sistema político apresentada por António José Seguro é uma desagradável surpresa. Não obstante o compromisso público do líder do PS de abertura a uma solução que não penalize os partidos mais pequenos, o sectarismo chega ao ponto de colocar o Bloco de Esquerda contra uma renovação urgente que tantas e tantas vezes tem reclamado.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Esquerda e o desnorte

Ontem, como hoje, a reconquista do poder exige seriedade intelectual e estratégia política consistente. O anúncio de uma série de indicadores económicos e financeiros positivos está a deixar uma certa esquerda à beira de um ataque de nervos. E com toda a razão. A demagogia e os excessos populistas, venham eles de onde vierem, merecem ser fortemente penalizados. 

segunda-feira, novembro 11, 2013

Hayah: os desastres e as consequências

O devastador efeito do tufão Haiyan vai ter os mesmos desenvolvimentos de outras catástrofes como, por exemplo, o tsunami de 2004 (Indonésia, a Malásia e a Tailândia), o furacão Katrina de 2005 (Nova Orleães) e o grande terramoto de 2010 (Haiti). 
Depois da histeria mediática, para caçar mais uns pontos de audiência, e das promessas globais de donativos, para acalmar as consciências, o tempo acaba por demonstrar que só ao fim de duas décadas é possível começar a falar de recuperação da vida normal das populações afectadas. 
Infelizmente, a realidade, nua e crua, não interessa aos novos e aos velhos patrões da informação, unicamente focados no curto prazo, na voragem da informação e nas performances financeiras. Aliás, em jeito de comparação, só assim é possível tentar compreender como é possível que os portugueses continuem a assistir, impávida e serenamente, a tanta desinformação sobre a origem e a forma de ultrapassar o desastre da governação de 2005 a 2011.

quarta-feira, setembro 25, 2013

Regresso ao passado: até custa a acreditar

O Bloco de Esquerda voltou a provar que continua a ser essencial para tentar contrariar o actual pântano de interesses. Não bastavam os carrascos que atiraram o país para a miséria, com direito a passadeira vermelha nas televisões privadas e públicas para palpites e mais palpites sobre o que deve ser feito mas que nunca conseguiram fazer, só faltava ainda a nova e sempre renovada morte da ética republicana. Depois dos sucessivos e tristes exemplos dos anos do consulado de José Sócrates, que o dinheiro a rodo nunca conseguiu abafar, Pedro Passos Coelho está apostado em subir a fasquia com o caso Rui Machete

quarta-feira, julho 31, 2013

O protesto e as galerias do povo

Os deputados da República foram surpreendidos por uma manifestação de protesto, silenciosa,  simbólica e colorida: os manifestantes colocaram um nariz vermelho (de palhaço) no momento da votação da moção de confiança. As galerias da Assembleia da República destinadas ao povo também fazem parte da Democracia.

domingo, julho 28, 2013

Quanto mais swaps...

A lenga-lenga da ministra que mentiu no parlamento não vai impedir que sejam conhecidos os responsáveis pelos contratos-swaps. Quanto aos outros, aos governantes que usaram este tipo de expedientes para deitar areia para os olhos dos portugueses, já sabemos como acabou a tragédia: no dia 7 de Abril de 2011, o governo de José Sócrates formalizou o pedido de assistência internacional.

sexta-feira, maio 31, 2013

Tanta conversa para nada

É extraordinário assistir à conversa da treta de quem enterrou o país; também é fantástico assistir à estratégia de quem não consegue ter um verdadeiro discurso transparente. Uns e outros, enquanto enchem a boca com as criancinhas, os idosos, os pobres e os desempregado, apenas tentam evitar ter que admitir a evidência: Portugal só pode sair do buraco quando a União Europeia quiser e entender que chegou o momento certo.

P. S. Escasseiam as sondagens... Por que será?