O devastador efeito do tufão Haiyan vai ter os mesmos desenvolvimentos de outras catástrofes como, por exemplo, o tsunami de 2004 (Indonésia, a Malásia e a Tailândia), o furacão Katrina de 2005 (Nova Orleães) e o grande terramoto de 2010 (Haiti).
Depois da histeria mediática, para caçar mais uns pontos de audiência, e das promessas globais de donativos, para acalmar as consciências, o tempo acaba por demonstrar que só ao fim de duas décadas é possível começar a falar de recuperação da vida normal das populações afectadas.
Infelizmente, a realidade, nua e crua, não interessa aos novos e aos velhos patrões da informação, unicamente focados no curto prazo, na voragem da informação e nas performances financeiras. Aliás, em jeito de comparação, só assim é possível tentar compreender como é possível que os portugueses continuem a assistir, impávida e serenamente, a tanta desinformação sobre a origem e a forma de ultrapassar o desastre da governação de 2005 a 2011.
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