Um dia depois da vitória de António Costa a palavra mais ouvida foi novo resgate. Só não vê quem não ouve, não quer ou não pode.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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segunda-feira, setembro 29, 2014
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO EXEMPLAR
O líder derrotado nas primárias do PS assumiu os resultados quando devia, fez um discurso de despedida elevado e saiu do Largo do Rato como entrou: com a dignidade exemplar que enobrece a política.
António Costa chegou
O novo líder do PS teve uma vitória expressiva, conquistando uma legitimidade inquestionável para liderar o PS.
domingo, setembro 28, 2014
sexta-feira, setembro 26, 2014
Parlamento: o regresso dos fantasmas
Pedro Passos Coelho deu explicações detalhadas sobre o caso da denúncia arquivada pela PGR, depois de analisada com elementos complementares de outro processo em investigação no DCIAP. Por sua vez, António José Seguro exigiu mais, como compete ao líder do maior partido da oposição, reforçando a necessidade de um cabal esclarecimento e separação entre a política e os negócios. O que fica? Os fantasmas do passado, entre eles, por exemplo, do ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Marinho Pinto: E o caso Passos Coelho/Tecnoforma?
Marinho Pinto, a estrela emergente da política portuguesa, embora ainda não se saiba por qual partido político, ainda não se pronunciou sobre a denúncia anónima e o caso Passos Coelho/Tecnoforma.
quinta-feira, setembro 25, 2014
PGR exemplar
Em nota para a comunicação social, a Procuradoria-Geral da República emitiu um esclarecimento claro e pedagógico, que deveria ser elegido como padrão de comunicação do Ministério Público, afixado em todas as redacções de jornais, rádios e televisões e nalguns gabinetes de advogados.
Fica claro que:
1) A denúncia foi encarada com a maior seriedade e celeridade;
2) Depois de cruzada a informação constante da investigação à Tecnoforma, que corre termos no DCIAP, a denúncia foi analisada e deu origem à abertura de um inquérito;
«Após a análise da denúncia, foi decidido autuar a mesma como inquérito autónomo»
3) O inquérito foi arquivado.
E se Pedro Passos Coelho...
Não consegue atestar, rápida e publicamente, o cumprimento dos seus deveres passados, mesmo sabendo que outros políticos também podem ter usufruído de benefícios indevidos... então só lhe resta a demissão, imediatamente. Ponto final!
P. S. Quem se coloca à disposição e nas mãos da Justiça merece mais do que a presunção de inocência, merece respeito, e dá um sinal inequívoco de respeito pelas suas funções, Estado de Direito e Democracia. E prova que não se confunde com o ciclo pestilento contra o qual afirmou candidatar-se, independentemente das insinuações, especulações e interpretações jurídicas avulsas, umas mais manhosas do que outras. E mais: assim não corre qualquer risco de ser confundido com quem tudo fez para tentar escapar da Justiça, pelo silêncio arrogante, pela abusiva pressão política, pelos grosseios truques mediáticos e até pela lamentável perseguição aos jornalistas.
PS: com vergonha ou sem vergonha?
António José Seguro deu um exemplo concreto sobre a «promiscuidade entre o sistema financeiro, os negócios, a política e os outros partidos». Além das habituais reacções tão fingidas quanto irrelevantes, ainda vale a pena atender ao que disse o líder do PS, pois podia ter ido mais longe: «Vou dar-lhe um exemplo: Nuno Godinho de Matos, fundador do PS e apoiante de António Costa. Foi até há pouco tempo administrador do BES, apoiou no ano passado o candidato do PSD à Câmara de Oeiras, foi advogado da Ferrostaal no negócio dos submarinos, e no outro dia deu uma entrevista a dizer que estava no BES por razões políticas». Faltou a António José Seguro acrescentar que Nuno Godinho de Matos pertence ao Grande Oriente Lusitano (Loja Liberdade e Justiça). Sim, porque alguns elementos da Maçonaria, como de outras instituições respeitáveis, fazem parte do tal «partido invisível» que tem condenado o país à miséria. Fica claro, preto no branco, quem deve ter vergonha e quem deve ter falta dela.
Mário Soares: rasca ou à rasca?
Quando um dos fundadores do PS sente necessidade de vir a terreiro atacar, insultar e difamar António José Seguro, a três dias das eleições primárias, é porque o resultado está longe de ser favas contadas.
P. S. É claro que António Costa não tem qualquer responsabilidade sobre o que os seus principais apoios dizem.
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