ESPÉCIE DE "CAPANGA" ACUSADO

O Ministério Público de Braga acusou Pedro Pinho, empresário de futebol, dos crimes de «ofensa à integridade física qualificada, de atentado à liberdade de informação e de dano com violência», no caso das agressões a Francisco Ferreira,  jornalista da TVI.

E TANTO "CAPO" POR AÍ

«O silêncio de Marcelo e Costa, após a investida miserável contra Francisco Ferreira, jornalista, diz tudo sobre o deliberado apagão institucional e político. E a ausência de um comunicado clarificador da PGR, colocando um ponto final no branqueamento esboçado, até por quem menos se esperava, é apenas uma lamentável colateral da captura do Estado».

ENQUANTO MARCELO E COSTA CALAM

A tentativa desesperada de confundir o conceito de agressão, definido no Código Penal ou balizado pela OMS, é uma fuga em frente que se espera não intimide a Justiça. Aliás, alinhar, não tomar posição e veicular o grotesco é apenas uma forma de cumplicidade tosca.

GNR ABRE INQUÉRITO

Mais de 24 horas depois da agressão de Francisco Ferreira, e ainda de alegadas explicações privadas de um militar da GNR publicamente desmentidas: «Na sequência de várias notícias que vêm sendo divulgadas por diversos Órgãos de Comunicação Social sobre a intervenção da GNR, na noite de segunda-feira passada, no final do jogo de futebol entre o Moreirense e o Futebol Clube do Porto».

GNR: EXPLICAÇÕES PRIVADAS SOBRE CRIMES PÚBLICOS

A GNR, que terá garantido à TVI que o operacional «não presenciou as agressões» ao jornalista Francisco Ferreira, deve explicações públicas, tanto mais que a reacção pronta de Rui Rio levanta a dúvida sobre quem está a mentir.

P. S. Na página oficial da GNR, o dia 26 de Abril de 2021 não existiu.

FUTEBOL: QUANDO A IMPUNIDADE GRASSA

A agressão a um jornalista, ao vivo e a cores, ontem mais uma vez repetida por uma espécie de "capanga" a quem o presidente do clube de futebol do Porto deu cobertura, é mais uma prova da impunidade que grassa no futebol e no país.