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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, março 19, 2011

Venda de armas para a Líbia

No último debate quinzenal, Francisco Louçã denunciou que Portugal vendeu armas para armar o ditador e sanguinário Muammar Kadhafi, invocando um artigo do The Guardian.
O primeiro-ministro negou, com uma resposta que, aliás, já foi desmentida.
Será que num país democrático é possível que as dúvidas fiquem assim a pairar no limbo? Não há uma investigação que vá até ao fundo da questão? Afinal, são só contratos de reparação de aviões ou mais qualquer coisa em trânsito?

Há lodo nos tribunais

PS: alternativa em movimento

A crise política é muito mais do que uma questão do governo. José Sócrates passou a ser parte do problema a nível institucional e partidário, como comprovam as declarações de Manuel Maria Carrilho e Medeiros Ferreira. A solução para o país sair do impasse passa pelo debate e por alternativas, eleitoriais ou outras, pelo que chegou a hora dos militantes socialistas darem o seu contributo para a clarificação... enquanto é tempo.

sexta-feira, março 18, 2011

Pedro Passos Coelho: O que vai mudar?

O líder do PSD tem de começar a falar sobre o seu projecto para o país. E para sustentar a diferença em relação à governação socialista, deveria começar por manifestar claramente a sua posição sobre a corrupção e até sobre a promiscuidade entre a política e os negócios.
O que vai mudar se chegar à liderança do governo?
O artigo do Público, "Deputados com ligações ao sector onde legislam", até pode ficar sem resposta das lideranças parlamentares do PS e do PSD, mas o candidato a primeiro-ministro de Portugal não pode ficar em silêncio, a não ser que não tenha nada de novo para trazer para a política portuguesa.

Manter o pote a todo o custo

A sucessão vertiginosa de entrevistas e de declarações dos principais ministros não deixam quaisquer dúvidas: os socialistas estão aterrados com a possibilidade de serem apeados do poder. E para quem tinha dúvidas, o debate quinzenal está a deixar tudo ainda mais claro.

Salvar a pele

O amigo Costa

Um dos mais ferverosos apoiantes de José Sócrates saiu a terreiro para desancar politicamente o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, no preciso momento em que o primeiro-ministro não tem poupado elogios à execução orçamental.
É caso para dizer que os truques e as piruetas estão a contaminar os socialistas. E mais: a solidariedade de António Costa com José Sócrates, que tem sido uma constante desde 2005, certamente fará parte do debate na hora da sucessão no PS.

quinta-feira, março 17, 2011

PM: truques passam a piruetas

Começa a ser impossível acompanhar o ritmo de truques do primeiro-ministro. Depois do truque do PEC 4, prometido em Bruxelas, à socapa e à revelia de todos, o ritmo vertiginoso de piruetas tem sido alucinante. Da necessidade de votação no Parlamento à ameaça de demissão em caso de chumbo, passamos à negociação total e à possibilidade de apenas haver uma discussão parlamentar.
Cada dia que passa, o primeiro-ministro conforta a decisão de Pedro Passos Coelho de acabar com esta triste farsa que deixa o país ainda mais à rasca.
P.S. À excepção de Mário Soares, o silêncio dos militantes socialistas é indigno da história do PS.

Fukushima: Não obrigado

Depois de Three Mile Island e de Chernobil, Fukushima é mais um alerta para os enormes riscos da energia nuclear. Felizmente, Portugal não seguiu o caminho do nuclear, uma das muito poucas medidas positivas da governação socialista.

À espera do presidente ou de eleições

A crise política desencadeada pelo governo está a gerar uma resposta extraordinária da parte dos portugueses. Não há sinais de qualquer tipo de agitação, muito pelo contrário, a aceitação em relação a uma eventual intervenção presidencial ou alternância estão a ser recebidos com toda a naturalidade. Aliás, quanto mais o governo insiste em tentar disfarçar o truque que conduziu o país ao impassse, mais evidente fica a necessidade e/ou a vontade de uma efectiva mudança.

quarta-feira, março 16, 2011

Queda do governo: começou a contagem decrescente

A ligeira descida da taxa de juros depois do Conselho Europeu já lá vai. E a credibilidade também, como atesta mais um corte da Moody's no rating da dívida portuguesa. O preço do dinheiro do novo leilão, que se realiza hoje, já deverá reflectir o esticar da corda do primeiro-ministro, que ameaçou, 0ntem, com a demissão do governo no caso do PEC ser chumbado no Parlamento.

terça-feira, março 15, 2011

A pior noite de Cavaco Silva

A entrevista do primeiro-ministro a Ana Lourenço, na SIC, é a prova que o governo não tem quaisquer condições para continuar em funções.
Qualquer que seja o prisma da análise, o resultado é desastroso do ponto de vista interno e externo.
O desnorte, a dissimulação e o delírio políticos foram tais que o presidente da República não pode deixar passar nem mais um dia sem uma intervenção que ponha cobro à actual situação.

Governo e camionistas de acordo

O fim da paralisação dos camionistas é uma boa notícia para o país. Melhor notícia será ainda depois de conhecer os contornos da solução, esperando que não se trate de mais um truque governamental para adiar o problema de fundo: o direito dos camionistas e transportadoras a uma ajuda que lhes permita manter a actividade e garantir o escoamento dos produtos portugueses.

Portugal sem governo à beira da paralisação

O governo continua a revelar incapacidade para negociar com as transportadoras, cujo protesto está a assumir contornos gravíssimos. Com uma crise económica e financeira dramáticas, em acumulação com uma crise política, é gritante a falta liderança de um governo que já não governa, que apenas está concentrado em sobreviver politicamente.
P.S. Com tantos e tantos milhões para anunciar obras faraónicas, o ministro António Mendonça não tem uma folga para ajudar quem trabalha, quem está na primeira linha da exportação dos produtos portugueses?

Bloco Central em pânico

O último truque do primeiro-ministro, que atirou o país para uma crise política inevitável, está a gerar reacções curiosas. Até agora, ainda não foi possível perceber quem está mais precupado: a maioria dos militantes do PS que vivem à sombra do Estado ou a minoria dos militantes do PSD que nunca aceitaram a liderança de Pedro Passos Coelho?
P.S. A única certeza é que Ricardo Salgado, líder do grupo Espírito Santo, está preocupado com a possibilidade de existirem eleições antecipadas. Aparentemente, ainda não houve jantarinho, pois não?

Pontapé no traseiro

Triste Europa