OLÁ, ANO JUDICIAL. ADEUS, ANO JUDICIAL

«Em janeiro temos o frio, os Reis e a abertura do ano judicial. Se não fosse inconsequente, seria comovente. É um simbólico tiro de partida. Mesmo que a pólvora nas espingardas esteja seca. A lei obriga a cumprir o ritual».

MANUELA FERREIRA LEITE DÁ LIÇÃO À ESQUERDA

«No tempo da outra senhora também havia contas certas, mas o povo estava na miséria».

ATÉ ONDE IRÃO?

«"Para ser reeleito, Obama vai começar uma guerra contra o Irão", escrevia Donald Trump há quase uma década. Hoje, em plena pré-campanha para as presidenciais norte-americanas, e com a reeleição cada dia mais comprometida por escândalos internos e pelo fracasso do seu mandato, foi Trump quem levou ao extremo a tensão com o regime iraniano».

ANTÓNIO PIÇARRA COM PALAVRAS CERTEIRAS

«Os juízes podem, no quadro atual, trabalhar 24 horas por dia e 365 dias por ano que estes processos continuarão a levar anos até ao seu termo. Há que ter consciência que estamos a trabalhar, quais canteiros do sec. XXI, pedra a pedra, facto a facto, prova a prova”. Alterar esta equação é muito difícil, mas assenta, sobretudo, em opções políticas. A opção passa, essencialmente, por alterar ou não alterar o quadro legal e o quadro funcional de apoio aos juízes. A manutenção do statu quo é também uma opção política perfeitamente legítima. Mas tem consequências. A sua consequência direta e necessária é a aceitação da existência estrutural no sistema de justiça de processos em investigação, instrução, julgamento e fase recursória por longos anos. É a natureza das coisas. Tenho que referir que a persistência em não incluir, no orçamento do Conselho Superior da Magistratura, verba suficiente para a instituição dos legalmente previstos gabinetes de apoio aos juízes não atesta que tenha existido, até ao momento, grande sensibilidade para esta matéria».

A DIFERENÇA ENTRE ILEGÍTIMO E FALSO

Sobre a omissão de receitas de 255 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2020, o ministro das Finanças diz que a afirmação é ilegítima, mas não diz que é falsa. É de artista...

DO ALTO DA IMPUNIDADE

«A política de Estado portuguesa em relação aos assuntos e negócios angolanos está acima da Lei?».

ISABEL DOS SANTOS: A JOIA FALSA DE ANGOLA

«Isabel dos Santos sempre cultivou uma imagem de poder, inteligência e glamour, de princesa intocável com o mundo a seus pés. Agora, em desespero, agarra-se à mentira para tentar manter um fio de dignidade. Parece tudo uma novela a que bem poderíamos chamar “A Ascensão e Queda de D. Isabel”».

ESPECIALISTAS EM COISA NENHUMA: A CULPA É DAS BORBOLETAS

«Como fazer? Se o eco-ético-sustentável ainda é inacessível à maior parte das pessoas, umas habituadas a uma cultura de preço baixo e rápida substituição, outras pelo baixo salário, resta questionar antes de comprar: preciso mesmo disto; tenho algo parecido e quero substituir por estar em más condições; quantas vezes vou usar; onde vou arrumar e, principalmente, quantas vezes vou usar? Se a borboleta bater asas, não comprem».

   

ANA GOMES DEPOIS DE O "IRRITANTE"

«A mim o que me preocupa, o que me preocupou sempre, é o nosso papel aqui em Portugal, se nós vamos continuar a ser bajuladores e cúmplices do esquema de corrupção, de saque a Angola»

PERIGO DE PALAVREADO À SOLTA

Cerimónia de início do ano judicial.

A EUROPA VÊ A GUERRA NO SOFÁ

«Quem ainda fica horrorizado com a insolência política de Donald Trump pode muito bem acordar do coma. Já passaram quase quatro anos e é mais do que tempo de olharmos para ele e para a política externa dos Estados Unidos da América (EUA) com menos desdém e incredulidade e mais proatividade e músculo».

IPSE DIXIT... E BOA SEMANA

Por mais que busquemos, 

apenas nos encontramos a nós próprios.

Anatole France

MARCELO E O DISCURSO BAFIENTO

A partida da Sagres foi a ocasião. E o discurso bafiento e patrioteiro do Estado Novo regressou, ao vivo e a cores. E, para já, nem uma palavra da Esquerda... Nem da Direita.

ANGOLA E PORTUGAL AOS PAPÉIS

Isabel dos Santos ameaçou divulgar documentos explosivos da Sonangol. E, imediatamente, Manuel Vicente veio a público recordar que ninguém vai sair limpo desta guerra. Resta saber se o recado é só para Angola, ou se também é para consumo em Portugal.

DA GUERRA NA SOMBRA À GUERRA ABERTA NO MÉDIO ORIENTE?

«As máscaras caíram. Nem o governo de Donald Trump nos EUA pode negar uma atitude agressiva face ao Irão — e falta de genuína vontade em negociar —, nem o Irão se pode continuar a apresentar como uma vítima inocente do ‘imperialismo americano’, que nunca fez nada de mal».

NOTÍCIAS DA GUERRA

«Aqui, os únicos que são bons acabam por sofrer até se tornarem maus. As mulheres, as crianças, os idosos, os homens também. Alguns».

MAIS GOVERNO, MAIS ESTADO

«A verdade é que a principal característica deste orçamento é o do aumento do Estado e do Governo. Como há muitos anos acontece. Aliás, as negociações entre partidos têm apenas esse objectivo: gastar mais!».

BLOCO ATÉ JÁ

PS e Bloco de Esquerda continuam a passar a imagem de uma guerra a propósito do Orçamento do Estado para 2020. E das duas uma: ou já falta pouco tempo para cair a máscara ou então já começou a contagem decrescente para as eleições antecipadas. Entretanto, o PCP celebra Cunhal e paga para ver...

O GRANDE CONSENSO DE FIM DE ANO

«As mensagens de Ano Novo do presidente da República e do primeiro-ministro limitaram-se a exprimir este grande consenso entre nós. O problema é que este consenso existe há muito e não serve para nada. O desafio que temos não é identificar o que nos falta e desejamos, mas sim como o conseguir...».

MARCELO E O NÚMERO CÓMICO

«O PS conseguiu fabricar a “geringonça”, isto é, uma maioria absoluta, fingindo que estava a recuperar da crise com uma política de esquerda. O espectro de Passos Coelho chegou para sustentar esta mentira durante quatro anos, o que evitou que o Presidente tivesse de intervir na vida política e, sobretudo, de coibir qualquer excesso da esquerda: o PS estava lá para isso e com a direita sabia ele como se arranjar. Pôde assim assistir tranquilamente em Belém à passagem do tempo e fazer o seu número cómico sem que ninguém lhe caísse em cima».

TVI A MEXER

«Nuno Santos muda-se para a TVI».

MARCELO SEM LUPA

«Quando se escolhem tantas prioridades, acaba-se por não se escolher nenhuma».

A FRAQUÍSSIMA QUALIDADE DA GESTÃO PORTUGUESA

«Que superioridade moral tem este Governo que nomeia padeiros sem currículo académico ou com currículo falsificado para funções de assessoria em gabinetes ministeriais para vir falar em qualidade de gestão?».

O ORGULHO DE SER PORTUGUÊS

«As paixões são sempre excessivas e a minha por Portugal é grande. Por isso, um dos meus ódios de estimação vai para a corrupção, por ter verificado que sempre esteve presente ao longo da nossa história».

ALGUÉM PEDIU ELEIÇÕES ANTECIPADAS?

Rui Rio tirou da cartola eleições antecipadas em 2021, manifestando que está preparado. Wishful thinking? Informação privilegiada? Ou apenas uma jogada para debate interno nas eleições do PSD?

SERÁ POSSÍVEL PIORAR?

«Para além de algumas debilidades do governo central - em minha opinião, claro - é crescente o sentimento que a desonestidade já abrange toda a sociedade».

ANA GOMES... E A LUTA CONTINUA

«Boa parte dos bens que a senhora engenheira Isabel dos Santos, e outros indivíduos da cleptocracia angolana, investiram em Portugal em sociedades, propriedades, são produto do saque ao estado angolano, do roubo ao povo angolano e que parem de fechar os olhos. Tenho atuado, há bastante tempo, para pedir às autoridades portuguesas que não continuem a ser cúmplices do roubo ao Estado e povo angolano. (...) Em Portugal há muita gente cúmplice e beneficiário do saque a Angola, ao povo angolano que a cleptocracia angolana empreendeu nestes últimos anos».

RAFAEL MARQUES COM MAIS AMBIÇÃO

«Não me sinto vingado. Aliás, quando, amanhã, Isabel dos Santos sentir que os seus direitos humanos estão a ser violados, eventualmente também acabará por vir ter comigo».

2020: LOVE AFFAIR

«O abanão que há muito tempo faltava à Direita, livre do irrevogável e dos fantasmas do passado, será um dos acontecimentos marcantes de 2020»

2020: ANO NOVO COM VELHOS PROBLEMAS

«Em 2018, a verba atribuída no orçamento de estado destinada ao Serviço Nacional de Saúde rondou apenas os 4% do PIB. Esta foi a percentagem mais baixa de investimento da última década e, naturalmente e forçosamente, assim é difícil para qualquer Governo arranjar matéria para mitigar os protestos diários neste fundamental e intergeracional setor da Saúde em que – diariamente - denunciam falta de profissionais e de recursos».