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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, abril 06, 2011

Sócrates: A derradeira declaração?

O pedido de ajuda externa constitui a derrota final do primeiro-ministro. Eis a oportunidade para sair sem ser derrotado nas urnas.

Conselho de Estado: Brincar com as palavras

O episódio que se passou no âmbito do Conselho de Estado, a propósito da questão do empréstimo intercalar, é paradigmático da governação dos últimos seis anos. Fica mais uma marca. E, mais uma vez, o primeiro-ministro a ser acusado de mentir.

P.S. O pedido do empréstimo intercalar vai ser adiado por causa do congresso do PS?

terça-feira, abril 05, 2011

O melhor de Sócrates - Em memória

Amnésia útil ou colectiva?


P.S. A propósito, niguém fala mais sobre o Tratado de Lisboa?

Bancos: Salgado ou meio-salgado?

Os banqueiros deixaram cair o primeiro-ministro. Depois de Carlos Santos Ferreira, chegou a vez de Ricardo Salgado tirar o tapete ao governo, pedidndo que seja pedido um empréstimo intercalar para salvar o país da bancarrota. Lá terá que ser, não é?

O fim de Sócrates

Precisamos de mentiras novas

Basílio Horta: a hora de saltar do barco

Um dos maiores defensores da governação socialista, que preside à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), já percebeu que chegou a hora de demarcação: «Acho que vem aí um grande sarilho».

A (não) agenda

A coisa está a ferver

Um dos primeiros sinais do fim de um ciclo político é a nomeação acelerada de boys à última da hora.

segunda-feira, abril 04, 2011

PM: barricado, isolado e ridículo

A entrevista de Sócrates, na RTP1, revelou um político barricado na própria teia de mentiras e isolado em relação aos demais actores e líderes políticos. Começou a era de Sócrates contra o presidente da República e contra todos os líderes dos partidos da oposição para salvar Portugal e a União Europeia. O ridículo tomou conta de Portugal?

Benfica: o futebol igual ao país

Os acontecimentos do estádio da Luz, após a vitória do F.C. Porto, revelam até que ponto a sociedade portuguesa está doente. E mais: revela a qualidade miserável dos dirigentes do futebol que, aliás, se limitam a imitar o poder político. Se o exemplo que vem de cima passa por truques e mais truques, por que razão o desporto deveria funcionar de uma forma diferente?

P.S. Os péssimos exemplos passados dos dirigentes da selecção de futebol, do Porto e do Sporting, para só falar nos casos mais recentes, não podem constituir uma desculpa para o corte selvagem da iluminação na Luz.

domingo, abril 03, 2011

Campeões da maioria ou maioria dos pseudo campeões?

Para alguns, as eleições antecipadas não são para julgar a governação socialista. Aparentemente, agora, as eleições antecipadas de 5 de Junho são para julgar os últimos 30 anos de Democracia. Se o rídiculo político matasse, a classe política ficaria a ganhar. Subitamente, e numa espécie de reinvenção da Democracia à portuguesa, eis o Bloco Central em todo o brilho (alargado ao CDS/PP) defendido até pelos mais insuspeitos críticos da governação do PS e do PSD. É espantoso como a tentativa de condicionamento pelo medo consegue mobilizar políticos à esquerda e à direita, os que se calaram caladinhos e até os que sempre denunciaram a situação. Como se os governos minoritários fossem o mal a eliminar para garantir o futuro. Já se esqueceram do preço, em arbítrio, corrupção, perseguição e tráfico de influências, das maiorias absolutas de Cavaco Silva e de José Sócrates?

Portugal está perdido?

O primeiro-ministro que liderou a governação mais aventureira, leviana e irresponsável da história da democracia acusa o líder do maior partido da oposição de ter uma agenda aventureira, leviana e irresponsável. Será que este presente tem futuro?

Liberdade de imprensa: a vitória de José Manuel Mestre

Os que consideram que os jornalistas continuam a ter demasiado poder e os que chutam a responsabilidade para as instâncias superiores averbaram mais uma enorme derrota. A Justiça portuguesa continua a levar lições de Justiça do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, sendo obrigada a andar a reboque de quem tem estado sempre do lado da liberdade de expressão, opinião e imprensa.

A próxima geração

Eleições antecipadas 2011: entre o medo e a confiança

O discurso dos principais candidatos a primeiro-ministro está a permitir consolidar a primeira grande diferença entre PS e o PSD. José Sócrates continua a insistir no PEC4 e na estratégia do medo; Pedro Passos Coelho está a apostar na verdade e na confiança no futuro. Ainda antes de começar a campanha eleitoral, é cada vez mais patente a agressividade dos socialistas e a serenidade dos social-democratas.

Nova crise à vista?

Pedro Santana Lopes, cada vez mais confortável no papel de comentador da TVI, deixou um aviso importante, que resulta de uma leitura política prospectiva. Se Sócrates ganhar, então Aníbal Cavaco Silva terá de demitir-se.

sábado, abril 02, 2011

Pedro Passos Coelho: alternativa passa pela verdade

Quanto mais o governo se refugia na mentira, no falso orgulho nacional e na estratégia da informação e da contra-informação, mais impacte tem o discurso de verdade de Pedro Passos Coelho. Afinal, à excepção de José Sócrates e de alguns amanuenses (em pânico por perderem o tacho), alguém acredita que Portugal tem possibilidade de sair da actual crise sem ajuda externa? O líder do PSD faz bem em assumir o óbvio, por muito que possa custar ao país, e por muitas críticas que que possam surgir do lado que colocou o país neste estado.

Nem vamos ao fundo, nem merecemos

Poucos poderiam prever que um dia o Expresso publicasse, como título da coluna de opinião do seu director [Ricardo Costa], a seguinte frase: «Um país louco, nas mãos de loucos». Está quase tudo dito sobre os seis anos de governação de José Sócrates & companhia. Só falta incluir a imprensa, dirigida por ainda mais loucos, que andou com José Sócrates ao colo, apesar de todas as tropelias e mentiras, demasiado ocupada em analisar o estilo e fazendo de conta que escrutinava a governação. A queda do governo pode fazer apagar a memória de muitos, e até daqueles que fervorosamente subiram na vida à boleia da falta de profissionalismo, mas é o primeiro passo para poder começar a ter esperança num futuro melhor. Afinal, nem todos merecemos que o país vá ao fundo.