Santos Silva e a tragédia de Ponte de Sor

Para melhor compreender a (in)acção do MNE talvez fosse interessante saber quais são os negócios entre Portugal e o Iraque. Ou então perguntar a Ângelo Correia, pode ser que saiba alguma coisinha... O  algodão não engana, pois não?

O profano e o sagrado

«Até 100.000 € estamos defendidos, acima disso tudo pode acontecer, dependendo das circunstâncias e do momento».

Regresso do velho PS

«De tudo isto vai resultar o enfraquecimento de Seguro, que enquanto durar é quase uma garantia de continuação do poder da atual maioria, mesmo que ela seja incompetente e disléxica. Se Seguro cair, é então evidente uma maior vulnerabilidade da maioria, e a sua queda mais provável. O paradoxal desta análise reside no facto de a televisão estatal ser um instrumento desta manobra, pelo que, ou o atual governo a não controla, ou, se o faz, então alguém é conivente com o regresso do velho PS».

A crise italiana

«O italiano usou a arma do voto para atacar o próprio sistema político e não apenas meras opções que se poderiam configurar no seu seio. Esta arma é moral e politicamente superior a outras armas, mas não deixa de testemunhar algum apodrecimento do sistema, um profundo desencanto de muitos cidadãos, o agastamento com a classe política e a quebra da esperança».

Haja Deus

«É altura de exprimirmos pesar pelo que sofrem os gregos. É certo que pagam pelos seus erros pretéritos e presentes, e que são muitos».

França II

«Todo o espectro político à direita do PS está pois em mutação. Sarkozy é a sua primeira vítima».

As eleições francesas

«Esta não será a primeira, nem a última vez, em que alguns interesses profundos dos estados europeus colidem uns com os outros».

Serviço de informações

«Independentemente da acção investigativa que as autoridades judiciais seguramente levarão a cabo, é mister não prolongar mais a imagem de ausência de poder e direcção que os serviços manifestam. Quanto mais tempo passa, mais se pode acelerar a desagregação de uma entidade que é fácil de destruir, mas muito difícil de edificar. A comunicação social trouxe à luz há cerca de um mês o pedido de demissão das suas chefias. Seria conveniente não só as aceitar de imediato, como solicitar com a mesma urgência, sobretudo ao PS, opinião sobre a natureza e a organização futura da "comunidade de informações».

Ângelo Correia critica Passos Coelho

O ex-ministro da Administração Interna criticou o primeiro ministro por não ter demitido imediatamente todos as chefias dos serviços de informações.

Um dos amigos e influentes mais próximos de Pedro Passos Coelho foi taxativo ao considerar que a manutenção de Júlio Pereira à frente das secretas é inaceitável. Eis uma declaração que regista uma considerável mudança de opinião. Há cinco anos, a propósito da publicação do artigo a "Secreta de Sócrates", Ângelo Correia recusava a possibilidade de qualquer tipo de operações negras com os mesmos actores e o mesmo sistema de fiscalização.

A (não) agenda

«O engº Pinto de Sousa adoptou um discurso pré-eleitoral que procura operar a síntese entre o argumento ‘ad terrorem’ e o patriotismo tipo prof. Salazar».