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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quinta-feira, setembro 13, 2007
Os MaCann: A hora do digest
Não há jornalismo mais cobarde do que aquele que espera pelos erros dos outros para contar toda a história e toda a verdade.
Rua
Um treinador que agride um jogador da equipa adversária não tem lugar na equipa nacional. O apoio do maior banco do Estado (à custa dos contribuintes) e do inefável administrador Vara não deveriam ser suficientes para manter esta espécie de arruaceiros e de arrogantes dos campos de futebol.
P.S. Lá se foi um dos trunfos de 2009!!!!
P.S. Lá se foi um dos trunfos de 2009!!!!
quarta-feira, setembro 12, 2007
Com expectativa
Aguardam-se ansiosamente as declarações de Alberto Martins, José Lello, Edite Estrela e Renato Sampaio, dirigentes de ”referência“ deste PS, sobre a visita do Dalai Lama.
terça-feira, setembro 11, 2007
Vergonhoso
Conheci o Dalai Lama em Paris no início dos anos 90. E tive a oportunidade de assistir à onda de entusiasmo que gerou quando fez uma palestra em Assas. Passados estes anos todos, a recusa do Governo receber oficialmente o Dalai Lama dá uma dimensão da pequenez da sua diplomacia, que, aliás, já se tinha manifestado noutras circunstâncias. É o estilo do ministro Ama(cia)do, que merece o aplauso do primeiro-ministro e do Presidente da República. Ana Gomes, eurodeputada socialista, voltou a elevar a voz contra esta política externa da treta, enquanto o PS, ou melhor este PS, se remete ao silêncio politicamente cobarde que envergonha Portugal.
Mudança
Não há nada mais patético do que o corporativismo na versão de total cegueira. Seja nas polícias, seja no jornalismo, bem como em muitas outras actividades profissionais. É preciso uma revolução de mentalidades que permita distinguir a solidariedade entre pessoas da mesma profissão e a solidariedade que favorece pactos de silêncio. É claro, em nome da unidade.
Processo MaCann: os falhanços e os amigos
As sucessivas declarações de autoridades do universo judicial, sempre reactivas e por vezes contraditórias, revelam que algo correu mal (ou será que correu como o previsto ???) na investigação do desaparecimento de Madeleine MaCann. Depois de se ter recusado a comentar o caso, Alberto Costa, ministro da Justiça, brindou os meios da Comunicação Social, em Bruxelas, com uma afirmação de confiança na PJ e, curiosamente (ou não!), fazendo questão de afirmar que falava em nome do Ministério Público! Ao que isto chegou!!! Agora, e ainda melhor, é possível alcançar as eventuais vantagem de terem sido feitas nomeações para todos as direcções das polícias e dos serviços de Informações.
domingo, setembro 09, 2007
Luís Filipe Carvalho
A credibilidade de um jurista, que tem beneficiado a SIC.
CASO MCCANN PODE LIQUIDAR GOVERNO SÓCRATES
A partida da família McCann para Inglaterra, após os pais de Madeleine terem sido constituídos arguidos, constituiu um espectáculo extraordinário, em directo e ao vivo em todas as estações de televisão do mundo. Das duas uma: Ou a constituição de Kate e Gerry Maccan como arguidos foi aparentemente uma farsa, ou a sua partida se pode ter ficado a dever ao estabelecimento de uma medida de coacção que deixou muitas dúvidas e/ou a uma intervenção política e de Estado.
José Sócrates, primeiro-ministro, Alberto Costa, ministro da Justiça, e Alípio Ribeiro, Director da PJ, devem explicações ao país. Urgentemente! É preciso saber se existiu um acordo de Estado que passou por cima da Justiça portuguesa.O caso McCann pode provocar uma verdadeira revolução no seio do sistema judicial e no funcionamento das polícias portuguesas.
sábado, setembro 08, 2007
Caso McCann e orgulho nacional saloio
Não tarda nada, vai aparecer um energúmeno a dizer que quem não defende a PJ a todo o custo e cegamente não é bom português. Ora, nem a PJ precisa deste protecionismo indecoroso, cujo expoente máximo é representado pelo o presidente da Câmara de Santarém, perdão, pelo criminologista Moita Flores, entre outros, entre os quais se encontram alguns Jornalistas, nem a soberania nacional fica diminuida por uma investigação que tem revelado alguns buracos. Seja pelos falhanços dos operacionais (o que pode acontecer), seja pela interferência de comissários políticos (o que não deveria acontecer) que nada percebem sobre a actividade policial.
Quem sabe, sabe
A memória dos Jornalistas é um dos bens mais preciosos da Democracia. Por isso, vale a pena chamar à atenção para um artigo de opinião - ” O sonho de Sócrates que se tornou realidade“ -, assinado José António Cerejo, que vale a edição de hoje do Público.
É demais!
Agusto Santos Silva, que ainda não teve a decência política de se demitir, lá continua a passar a sua mensagem (FALSA!) de que o veto de Cavaco Silva não colocou em causa o essencial do Estatuto do Jornalista que o Governo tentou, vergonhosamente, fazer passar. Lá chegará o momento em que o (ainda) ministro vai reforçar a parada, mantendo os fundamentos do maior ataque à Liberdade de Imprensa de que há memória. Na verdade, os Jornalistas até podem fazer mais um apelo político, desta vez ao Papa ou ao Dalai Lama, que está para chegar a Portugal, mas provavelmente pouco adiantará.
Enquanto não houver uma efectiva diferenciação entre o trigo e o joio, mais tarde ou mais cedo o cerco político deste PS tem todas as condições para sair vencedor. E a avaliar por alguns que (agora) se levantam em defesa da Liberdade de Imprensa, é caso para temer o pior.
Enquanto não houver uma efectiva diferenciação entre o trigo e o joio, mais tarde ou mais cedo o cerco político deste PS tem todas as condições para sair vencedor. E a avaliar por alguns que (agora) se levantam em defesa da Liberdade de Imprensa, é caso para temer o pior.
A anedota do dia
Fernando Teixeira dos Santos está satisfeito com o crescimento económico.
sexta-feira, setembro 07, 2007
O descalabro
A reorganização e as nomeações dos líderes de todas as polícias e dos serviços de informações, da responsabilidade política de José Sócrates, estão à vista. A última semana revelou um país incapaz de antecipar, combater e responder ao crime. Nem é preciso falar das gaffes de Rui Pereira, Ministro da Administração Interna. Basta verificar a interminável sucessão inacreditável de assaltos e matanças. Sem esquecer as suspeitas de actividades da ETA em Portugal. E do caso McCann, nomeadamente a forma como foi conduzida a investigação a apartir do primeiro minuto do desaparecimento de Madeleine. É claro que o primeiro-ministro está calado que nem um rato. Metaforicamente falando, obviamente.
Avante com a Festa
O fim-de-semana vai ser difícil para o Governo. Os comunistas prometem críticas duras.
Caso Madeleine McCann: a confirmação
A escolha do advogado Carlos Pinto Abreu e as cerca de dez horas de inquirição de Kate McCann indiciam que o desaparecimento da criança inglesa é muito mais que um caso de Polícia. Cada vez mais parece um assunto de Estado.
Na berlinda
Rui Pereira, ministro da Administração Interna, não tem mãos a medir para apagar todos os fogos. Coincidências???
Violência policial
Um pequeno video divulgado no YouTube foi suficiente para revelar até que ponto a PSP precisa de formação e mais formação.
terça-feira, setembro 04, 2007
É disto que o PM gosta
”Portugal subiu 41 lugares na lista dos melhores países em práticas de governo electrónico, tornando-se o sétimo melhor país do mundo, segundo a listagem divulgada pela Universidade de Brown“.
É uma estatística parcial, enganadora e à medida. De um momento para o outro, passa-se a imagem (ilusão!!!) de uma Administração Pública moderna, eficaz e transparente. Não interessa se é verdade ou não. Também não interessa nada se os cidadãos são bem atendidos e estão satisfeitos. O que interessa é a parangona e o truque de mentir (com todos os dentes) a falar meia-verdade. Haverá melhor síntese da governação de José Sócrates?
É uma estatística parcial, enganadora e à medida. De um momento para o outro, passa-se a imagem (ilusão!!!) de uma Administração Pública moderna, eficaz e transparente. Não interessa se é verdade ou não. Também não interessa nada se os cidadãos são bem atendidos e estão satisfeitos. O que interessa é a parangona e o truque de mentir (com todos os dentes) a falar meia-verdade. Haverá melhor síntese da governação de José Sócrates?
Uma fraude
Vender gato por lebre é grave. E em política é ainda mais grave. O resultado da alteração das férias judicais, que chegou a ser anunciada com uma das grandes ”reformas“ do governo de José Sócrates, está à vista. É claro que há sempre um computador para oferecer para desviar as atenções na hora de fazer o balanço. Finalmente, os tempos doces e calmos na Justiça estão a chegar ao fim. Basta verificar as declarações dos candidatos a Bastonário da Ordem dos Advogados.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Alerta
Marques Mendes que se cuide. Não, não é com o Luís Filipe de Gaia. É com Paulo Teixeira Pinto, ex-BCP. Cavaco Silva e Paulo Portas sempre estiveram de acordo pelo menos numa coisa: Ainda há esperança para uma verdadeira liderança à direita.
O paradigma e o supeiral
Diana. O acidente que todos lamentam. As imagens e mais imagens, dez anos depois. A colagem ao que se passou com J.F. Kennedy. A Princesa do Povo?!! É demais!!! Fiquei surpreendido com a presença de Medeiros Ferreira num programa qualquer de televisão, ao nível da nova versão de Maria Elisa, sobre a morte trágica de uma mulher que chegou a sonhar ser rainha.
Toda a atenção
Depois da tempestade no BCP, há uma equipa vencedora, que é muito, mas mesmo muito ambiciosa. A liderança do BPI deu provas do seu imenso poder e influência, que fez tremer o engenheiro, o verdadeiro engenheiro. Afinal, nem era preciso passar à fase de liquidar jornalistas.
domingo, setembro 02, 2007
Irreconhecível
Paulo Portas não comenta o caso PSD/Somague. Só comenta assuntos do CDS/PP. É o político no zénite do vazio
O negócio continua
José Sócrates continua a distribuir computadores. Portáteis, obviamente.
Persistência e frontalidade
Marques Mendes começa a surgir como um problema para o primeiro-ministro. No encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu em Castelo de Vide, o líder do PSD elegeu alguns dos falhanços do governo: Jovens desempregados e Quadro Comunitário de Apoio. Esperam-se a todo o momento os habituais transfugas que estão sempre prontos a lutar contra o populismo ... mas só o da oposição.
quinta-feira, agosto 30, 2007
Importa-se de repetir?
Quem vos avisa...
A Lei do Funil com grande oportunidade.
Lá se vai o estatuto do amigo
O veto presidencial coloca a GNR no seu devido lugar. Tal e qual como José Sócrates.
Não assusta
Mas impressiona: Manchester United, AS Roma e Dinamo Kiev têm pela frente o Sporting.
Tontices
A insistência de atribuir à ETA a ocupação do Algarve faz corar o mais ingénuo dos espiões. Felizmente, quanto mais se atira para para baixo mais se olha para cima. Até o terrorismo pode ter a pronúncia do Norte.
terça-feira, agosto 28, 2007
O caso Antonio Puerta
Será que o habitual manto de silêncio se vai abater sobre as causas da morte do jogador espanhol? E a FIFA o que tem a dizer sobre o caso (mais um!) que se passou à vista de todos? Quanto vale a vida de um desportista perante o poder do futebol?
E ainda a procissão vai no adro
Alberto Gonzales, Procurador-Geral dos Estados Unidos, demitiu-se. Não deixa saudades, o magistrado que inventou o alargamento dos poderes presidenciais, a recusa da Convenção de Genebra e a legalização de escutas sem mandado judicial. Tudo em nome de um certo combate aos suspeitos de actos terroristas, cujos resultados estão à vista. Georges W. Bush é um homem cada vez mais só.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Regressos, oportunismos e RTP
Merece a maior atenção
A polémica do ISCP. Apesar das férias, e da tradional falta de atenção para os problemas, José Adelino Maltez é um Prof. credível e um blogger do melhor que há. Fica prometido que me vou inteirar da questão para ter uma opinião sobre o que se está a passar.
domingo, agosto 26, 2007
Um parágrafo que vale a pena
Forças de bloqueio
”O Presidente da República vetou ontem o regime de responsabilidade civil extracontratual do Estado. Se a Assembleia confirmar o veto, isto significa que o Estado deixará de ser legalmente responsável por qualquer dano que infligir a um cidadão (a si e a mim), faça o que fizer ou tome as decisões que tomar. O Estado pode, por exemplo, condenar um inocente por pressão política sem o indemnizar, pode legislar ad hominem como bem entender e lhe convier e pode com uma lei, um regulamento ou uma obra anular o valor de uma propriedade. Pode tudo e ninguém lhe pode pedir contas, porque goza de uma impunidade absoluta, que nega os próprios fundamentos do direito como até agora entendido no Ocidente civilizado. (...) “
Vasco Pulido Valente in Público, 26.08.2007
É o maior erro de Cavaco Silva desde que tomou posse. Infelizmente, matou uma das únicas medidas legislativas propostas pelo Governo que merece aplauso.
”O Presidente da República vetou ontem o regime de responsabilidade civil extracontratual do Estado. Se a Assembleia confirmar o veto, isto significa que o Estado deixará de ser legalmente responsável por qualquer dano que infligir a um cidadão (a si e a mim), faça o que fizer ou tome as decisões que tomar. O Estado pode, por exemplo, condenar um inocente por pressão política sem o indemnizar, pode legislar ad hominem como bem entender e lhe convier e pode com uma lei, um regulamento ou uma obra anular o valor de uma propriedade. Pode tudo e ninguém lhe pode pedir contas, porque goza de uma impunidade absoluta, que nega os próprios fundamentos do direito como até agora entendido no Ocidente civilizado. (...) “
Vasco Pulido Valente in Público, 26.08.2007
É o maior erro de Cavaco Silva desde que tomou posse. Infelizmente, matou uma das únicas medidas legislativas propostas pelo Governo que merece aplauso.
sexta-feira, agosto 24, 2007
Back to business
Amistad caliente é o mínimo que se pode dizer das relações entre Portugal e Espanha depois de se ter colocado a hipótese da ETA ter uma base logística em Portugal. O que estará a distrair os serviços de informação?
Cocktail explosivo
sexta-feira, agosto 03, 2007
À espera da demissão de Santos Silva
Após o veto político de Aníbal Cavaco Silva, com uma fundamentação dura, como cidadão e Jornalista apenas aguardo um último gesto de decência política de Santos Silva: a demissão. De igual modo, depois de o primeiro-ministro ter afirmado, publicamente, que se sentia insultado pelas críticas dos Jornalistas, também se aguarda um pedido de desculpas públicas, ainda que não acredite num gesto de tal seriedade política e institucional. Com a convicção de ter criticado o teor do (defunto) Estatuto do Jornalista e consciente de nunca ter apelado ao poder político para assegurar a Liberdade de Imprensa, matéria consagrada na Constituição, a decisão presidencial merece um enorme elogio público.
quinta-feira, agosto 02, 2007
Novo autarca
António Costa tomou posse como Presidente da Câmara de Lisboa. O discurso foi sereno e suficientemente vago para deixar em aberto todas as possibilidades. O cumprimentos a todos os eleitos caiu bem entre as mais altas personalidades e interesses presentes na cerimónia. Com o Zé no bolso, António Costa ainda tem pela frente Helena Roseta, que está a revelar uma coerência ímpar.
Desilusão
Chama-se Sá Fernandes. A oposição do Bloco já lhe chamou cambalhota. Qual é o próximo passo? Uma coligação encapotada com o PS nas Legislativas de 2009?
A lei dos 500 morreu
Depois da contestação geral, Governo deixa cair a (peregrina) imposição de declaração ao Fisco de doações a familiares.
MP arquiva
quarta-feira, agosto 01, 2007
A crítica é saudável
Márcia Rodrigues, Jornalista da RTP, está no centro da polémica por se ter coberto com um véu para fazer uma entrevista ao embaixador do Irão. Pacheco Pereira e Helena Matos não pouparam críticas, mas não disseram uma única palavra sobre o teor da entrevista, que, confesso, não vi. De facto, não concordo com a forma como a Jornalista se apresentou, mas considero mais importante saber se fez um bom ou mau trabalho. É a diferença entre apreciar a forma e a substância. Obviamente, é mais fácil apreciar a forma, sobretudo quando se trata de uma Jornalista profissional e competente.
Tempos medievais
O Diário de Notícias, no seu editorial, faz a seguinte afirmação: ” Nos tempos medievais, os pecadores livravam-se dos seus pecados contribuindo para os cofres da Igreja. Muitos séculos depois, o Ministério Público prepara-se para recuperar essa prática. É, pelo menos, isso que indicia o comunicado do MP que dá conta da hipótese de serem arquivados os processos de fraude fiscal da Operação Furacão, desde que os infractores paguem o que devem “.
Não posso estar mais de acordo, apesar de não saber quem o escreveu (o editorial do DN não tem autor identificado). Já o tinha escrito. E até o afirmei, publicamente, há muito tempo, na SIC Notícias, ao lado de Diogo Leite Campos, que admitiu a tese que, aparentemente, saiu vencedora.
O que não acho normal, e até acho que é mais um sinal dos tempos, é o afastamento de um Jornalista com base no fundamento do período experimental de seis meses, previsto na legislação do Trabalho. Conheço há muitos anos João d'Espiney, desde os tempos do Semanário Económico. E só posso concluir que há tempos medievais e medievais. E que ainda existe quem não compreende que não vale tudo no Jornalismo, como em qualquer outra área de actividade.
Não posso estar mais de acordo, apesar de não saber quem o escreveu (o editorial do DN não tem autor identificado). Já o tinha escrito. E até o afirmei, publicamente, há muito tempo, na SIC Notícias, ao lado de Diogo Leite Campos, que admitiu a tese que, aparentemente, saiu vencedora.
O que não acho normal, e até acho que é mais um sinal dos tempos, é o afastamento de um Jornalista com base no fundamento do período experimental de seis meses, previsto na legislação do Trabalho. Conheço há muitos anos João d'Espiney, desde os tempos do Semanário Económico. E só posso concluir que há tempos medievais e medievais. E que ainda existe quem não compreende que não vale tudo no Jornalismo, como em qualquer outra área de actividade.
terça-feira, julho 31, 2007
É muito triste
Maria de Lurdes Rodrigues, (ainda) ministra da Educação insiste em tentar explicar e justificar o processo intentado ao professor Charrua, com direito a invocação de artigos do estatuto do Funcionário Público.
Acontece
Depois do Ministério da Defesa ter deixado cair o campo de tiro de Alcochete, começou o fadinho à portuguesa. Mário Lino já veio a terreiro dizer que não foi ele a escolher a Ota. Não tarda nada, vamos ficar a saber que a Ota caiu de paraquedas nos espíritos socialistas.
P.S. Se descobrir que há um carro suspeito, com matrícula falsa e tudo, não tire conclusões precipitadas. Pode não ser da secreta, mas de um gatuno que roubou o carro a um espião, como ocorreu no Algarve.
P.S. Se descobrir que há um carro suspeito, com matrícula falsa e tudo, não tire conclusões precipitadas. Pode não ser da secreta, mas de um gatuno que roubou o carro a um espião, como ocorreu no Algarve.
Boas notícias
A taxa de desemprego estabilizou na Zona Euro e em Portugal.
segunda-feira, julho 30, 2007
Dia gordo
A Operação Furacão pode ficar esvaziada desde que aqueles que estão indiciados por práticas de crimes fiscais paguem a factura. É preciso não esquecer o comunicado de Souto Moura, ex-Procurador-Geral da República, bem como as suspeitas de branqueamento de capitais e financiamentos associados a redes terroristas. Será que também caducam desde que se pague algum? Quem assume tais decisões? E de quem serão os pareceres que fundamentam tão doutas conclusões?
Felgueiras e o resto
Fátima Felgueiras foi acusada de oito crimes por ter entregue 3,8 milhões de euros, entre 1995 e 2002, ao Futebol Clube de Felgueiras. Espera-se pelo resto. Pelos negócios com a autarquia, o financiamento partidário ilícito e a sede do PS de Felgueiras.
A longa mão do Fisco
Não passou em Belém. Este governo não tem emenda. Continua a não ser capaz de fazer leis limpas, que não suscitem dúvidas e que sejam facilmente assimiláveis pelos cidadãos. Por que será?
Estatuto de alternativa
António José Seguro deu uma excelente entrevista ao Público, confirmando o seu estatuto de sucessor do actual secretário-geral do PS (e actual primeiro-ministro!). Ponderado, mas com um discurso arejado (”Mais importante do que as leis, é a ética de cada um“ ), o candidato a candidato quebrou o silêncio para mandar alguns recados inteligentes e para puxar pela ”sua“ reforma do parlamento.
domingo, julho 29, 2007
Passou a moda dos processos?
José Sócrates foi apelidado de ”aldrabão e mentiroso“ por Alberto João Jardim na festa do Chão da Lagoa. O que aconteceria se um cidadão, um jornalista, um blogger ou até um professor de uma qualquer Direcção Regional lhe chamasse o mesmo?
P.S. Alberto João Jardim ainda disse mais: ”Portugal vive um Estado policial e de mentira&ldquo.
P.S. Alberto João Jardim ainda disse mais: ”Portugal vive um Estado policial e de mentira&ldquo.
Não há nada como uma derrota...
Para colocar a direita a trabalhar. Marques Mendes, na Madeira, faz oposição e ganha uns apoios. E Paulo Portas aproveita o 33º aniversário do CDS/PP para prometer mais e melhor oposição.
sábado, julho 28, 2007
Críticas a partir da Madeira
João Carlos Gouveia, líder do PS-Madeira, é um nome a fixar. Não sei por quanto tempo, mas começou bem, criticando a ” insensibilidade social do governo de José Sócrates em relação às famílias desfavorecidas“
É preciso paciência
O Sporting não convenceu contra o modesto Recreativo Huelva. E Paulo Bento continua a falar com os mesmos arranques. Conclusão: está tudo na mesma.
As guerras internas são o pior do MP
As notícias sobre os desenvolvimentos do Apito Dourado e a nomeação de Maria José Morgado para coordenar a investigação dos processos relacionados com a Câmara de Lisboa são preocupantes. O Ministério Público não se pode resumir a uma guerra de capelinhas. Só faltava um confronto entre o Norte e o Sul na Justiça para acabar com a credibilidade que ainda lhe resta.
Declarações fantásticas
Macário Correia acusou o governo de favorecer alguns promotores turísticos. Aparentemente, há documentos aprovados em Conselho de Ministros que não são publicados para não colidir com projectos empresariais. Se for verdade, é extraordinário. E carece de uma explicação oficial.
sexta-feira, julho 27, 2007
A guerra dos pareceres
É um filme fantástico. E que deve custar muito dinheiro. Basta atestar por um singelo exemplo.
É a pedido?
Enquanto as baterias atestam cegamente sobre Alberto João Jardim (será um reflexo condicionado ou é mesmo canino?) sobre a não aplicação da lei do aborto, imperial e incompetentemente aplicada pelo legislador às regiões autónomas, no continente os portugueses morrem como tordos por falta de assistência do Serviço Nacional de Saúde. As cortinas de fumo não chegam para encobrir este tipo de ataques, que apenas servem para legitimar política e institucionalmente as atitudes insuportáveis do líder da Madeira. Ainda se lembram da última decisão do Tribunal Constitucional?
E o resto?
Vasco Pulido Valente assina mais uma excelente coluna de opinião intitulada ”A produção de uma personagem“ . O professor, escritor e colunista é o que é, e não é pouco. Pouco é falar da produção sem falar dos produtores e de quem promove uma imagem que sabe ser fabricada e, nalguns casos, totalmente falsa. Mas isso é outra conversa.
quinta-feira, julho 26, 2007
O poder do jogo
Permite tudo. Eis um exemplo, descoberto Aqui.
José Sócrates em directo
Numa excelente iniciativa, a SIC Notícias repetiu a entrevista de José Sócrates, transmitida ontem, em directo, na SIC.
O cordeiro
”Eu fiquei tão chocado com os casos das juntas médicas como a opinião pública“
O salazarista
”Estamos a fazer um trabalho sério de consolidação orçamental“
O cómico
”Não quero dar esse sinal de facilidade. Veremos. É cedo para falar nisso. Nunca baixarei os impostos por motivos eleitorais“
O aprendiz
”A despesa de investimento é muito importante para fazer crescer a economia“
O publicitário
”O nosso programa é rigor, crescimento e qualificação“
O habilidoso
”A criação de 150 mil postos de trabalho é uma meta. Não foi uma promessa“
O dinamarquês
”Não queremos um modelo pronto-a-vestir“
O demagogo
”A decisão de construir um novo aeroporto não se faz com leviandade“
O cineasta
”A Saúde é um dos casos exemplares da diferença entre a percepção e a realidade“
O estatístico
”Há mais 100 mil portugueses com médico de família“
O porta-estandarte
”A Governo Regional da Madeira tem de aplicar a lei do aborto“
O educador
”Não é o Governo que faz os exames. Todos os exames têm erros“
O ingénuo
”Fiquei espantado. Não me passava pela cabeça. Não foi o Governo que contratou as crianças para participar na apresentação do Plano Tecnológico“
O sinaleiro
”O estatuto dos jornalistas não é importante só para os jornalistas. Também é para a sociedade“
O clássico
”Há três anos, Manuel Alegra já dizia que havia medo no PS“
O descarado
”Não percebo como jornalistas, que têm uma consciência histórica, dizem que este é o maior ataque à liberdade de imprensa“
O leitor
”O caso do professor Charrua foi daqueles com que convivi com maior dificuldade. Soube pelos Jornais“
O deslize
”Não me sinto insultado por quem me insulta“
O pragmático
”Quem confunde vaias com estados de popularidade comete um erro“
O licenciado
”Foi uma tentativa de me diminuir“
O verdadeiro
”Isto não é para os fracos de espírito. É para quem tem ânimo, vontade e determinação“
O cordeiro
”Eu fiquei tão chocado com os casos das juntas médicas como a opinião pública“
O salazarista
”Estamos a fazer um trabalho sério de consolidação orçamental“
O cómico
”Não quero dar esse sinal de facilidade. Veremos. É cedo para falar nisso. Nunca baixarei os impostos por motivos eleitorais“
O aprendiz
”A despesa de investimento é muito importante para fazer crescer a economia“
O publicitário
”O nosso programa é rigor, crescimento e qualificação“
O habilidoso
”A criação de 150 mil postos de trabalho é uma meta. Não foi uma promessa“
O dinamarquês
”Não queremos um modelo pronto-a-vestir“
O demagogo
”A decisão de construir um novo aeroporto não se faz com leviandade“
O cineasta
”A Saúde é um dos casos exemplares da diferença entre a percepção e a realidade“
O estatístico
”Há mais 100 mil portugueses com médico de família“
O porta-estandarte
”A Governo Regional da Madeira tem de aplicar a lei do aborto“
O educador
”Não é o Governo que faz os exames. Todos os exames têm erros“
O ingénuo
”Fiquei espantado. Não me passava pela cabeça. Não foi o Governo que contratou as crianças para participar na apresentação do Plano Tecnológico“
O sinaleiro
”O estatuto dos jornalistas não é importante só para os jornalistas. Também é para a sociedade“
O clássico
”Há três anos, Manuel Alegra já dizia que havia medo no PS“
O descarado
”Não percebo como jornalistas, que têm uma consciência histórica, dizem que este é o maior ataque à liberdade de imprensa“
O leitor
”O caso do professor Charrua foi daqueles com que convivi com maior dificuldade. Soube pelos Jornais“
O deslize
”Não me sinto insultado por quem me insulta“
O pragmático
”Quem confunde vaias com estados de popularidade comete um erro“
O licenciado
”Foi uma tentativa de me diminuir“
O verdadeiro
”Isto não é para os fracos de espírito. É para quem tem ânimo, vontade e determinação“
Havia de ser bonito
Paulo Portas insiste na revelação dos pareceres da Marinha e dos termos da adjudicação dos submarinos.
Simão Saborosa em Espanha
A jóia da coroa lá foi.
Impedido de comentar
A habitual reunião da ”Loja do Caracol“ impediu-me de assistir, em directo, à entrevista de José Sócrates à SIC. Aparentemente, não deve ter sido muito importante. A pesquisa no blog search deu apenas cinco resultados.
quarta-feira, julho 25, 2007
Pinto Monteiro mais
O Procurador-Geral da República voltou a ser notícia pela positiva ao manter a equipa de Maria José Morgado. É mais um sinal de que está no caminho certo. Todavia, não seria criticável, muito pelo contrário, uma referência ao processo Portucale. Dois anos e meio de investigações é muito tempo, sobretudo para apresentar resultados que colocam de fora o poder Executivo. Quanto maior é a fasquia, maior deverá ser a exigência. O PGR tem de exigir mais celeridade ao DCIAP. Afinal, com o resultado obtido no Apito Dourado, o MP conseguiu provar que também pode fazer mais e melhor, independentemente da falta de meios.
A nova dimensão (YouTube) da democracia
Os candidatos democratas à presidência dos EUA deram um excelente exemplo de cidadania ao aceitarem participar numa nova forma de debate político, respondendo a questões colocadas pelos cidadãos norte-americanos no site do YouTube. Uma inovação que fez disparar as audiências da CNN. Eis um modelo que deveria fazer escola em Portugal. A bem da divulgação da Internet, como tanto apregoa José Sócrates. Será que os políticos e governantes portugueses aceitariam participar num debate nestes termos? Eis uma questão importante para ser colocada, por exemplo, na entrevista que José Sócrates concede hoje à SIC.
MP de luxo
Maria José Morgado cumpriu o prazo para tratar do processo do Apito Dourado. É assim que o Ministério Público ganha credibilidade entre os cidadãos.
Questões de segurança, pois claro
O governo recusou o pedido de Paulo Portas para divulgar o processo da aquisição de dois submarinos, segundo a Agência Lusa.
terça-feira, julho 24, 2007
Processo Charrua arquivado
Finalmente, acabou o processo do professor colocado na DREN do Norte. Agora, só falta a máquina da propaganda começar a elogiar o primeiro-ministro pelo gesto magnânimo e, porventura, por se assumir como um dos arautos da defesa da liberdade de opinião. Até não seria de admirar, pois não falta lata política para isso e para muito mais. Isto no caso, obviamente, do chefe do governo ter sido informado previamente do arquivamento do processo. Seja como for, para já, importa dar tempo ao tempo, para perceber se os portugueses são capazes de esquecer uma das grandes nódoas da governação socialista.
Blogosfera frontal
Por José Medeiros Ferreira. De se tirar o chapéu! Espera-se pela resposta. Não há nada como uma boa polémica no período (se fosse só este) em que reina o disparate porque as pessoas estão de férias.
Doces e salgados
O Apito Dourado já é um filme antes de ser o ser. Ainda hoje foi conhecido que Pinto de Sousa foi acusado. Felizmente, o assunto está nas mãos de Maria José Morgado, pelo que manobras de primeira ou última hora estão condenadas ao insucesso. Todavia, é preciso ter memória. E recordar o que se passou na PJ, a partir de 2002, de forma a que não se possa repetir. É que as influências e os compromissos podem ser de tamanha monta que não se devem excluir mais umas façanhas do poder político, ou de outros mais discretos, in extremis.
segunda-feira, julho 23, 2007
Será possível?
SERVIÇO PÚBLICO
Através do Corta-Fitas, ao divulgar os deputados que ora são, ora se dedicam a outras actividades. Porventura, para regressar em 2009. Safa!
José Manuel Ribeiro. Eleito pelo PS (Porto). É agora presidente do Instituto do Consumidor.
Henrique Troncho. Eleito pelo PS (évora). É agora presidente da EDIA - Alqueva.
João Cravinho. Eleito pelo PS (Faro). É agora administrador do Banco Europeu de Desenvolvimento.
Dias Loureiro. Eleito pelo PSD (Lisboa). É agora presidente não-executivo da Sony Ericsson para a Península Ibérica.
Pina Moura. Eleito pelo PS (Guarda). É agora presidente da Iberdrola e administrador da Media Capital.
Pires de Lima. Eleito pelo CDS (Porto). É agora presidente do conselho de administração da Unicer.
Luís Braga da Cruz. Eleito pelo PS (Porto). É agora administrador do grupo italiano ENI.
Guilherme Oliveira Martins. Eleito pelo PS (Porto). É agora presidente do Tribunal de Contas.
Nuno Morais Sarmento. Eleito pelo PSD (Castelo Branco). Dedica-se à advocacia.
Carlos Lage. Eleito pelo PS (Porto). É agora presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Norte.
Vítor Cruz. Eleito pelo PSD (Açores). É agora gestor do grupo açoriano Bem Saúde.
Álvaro Castelo-Branco. Eleito pelo CDS (Porto). É agora vice-presidente da Câmara Municipal do Porto.
Jorge Coelho. Eleito pelo PS (Lisboa). Dedica-se a actividades empresariais.
Cristina Granada. Eleita pelo PS (Castelo Branco). é agora vereadora da Câmara de Castelo Branco.
Eugénio Marinho. Eleito pelo PSD (Braga). É agora vice-presidente da Câmara Municipal de Fafe.
Marco António Costa. Eleito pelo PSD (Porto). É agora vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia.
Luís Carito. Eleito pelo PS (Faro). É agora vereador da Câmara Municipal de Portimão.
Rui Cunha. Eleito pelo PS (Lisboa). É agora presidente da Santa Casa da Misericórdia.
Menezes avança
O futuro da Europa
A adesão da Turquia constitui um dos maiores desafios da União Europeia. Não pelo alargamento a todo o custo, para esconder as contradições internas, mas para garantir a paz, reforçar o espaço da democracia e criar uma zona económica alargada a um dos países mais populosos da Europa. Sobre esta matéria a União Europeia continua a hesitar. E a presidência portuguesa, embalada pela possibilidade de ficar com o nome de Lisboa associado a um tratado, ao que tudo indica para concretizar nas costas dos povos europeus, mantém uma indiferença assustadora em relação à questão turca. Mesmo depois das eleições do passado fim-de-semana, que deram uma vitória ampla a Erdogan e ao AKP.
domingo, julho 22, 2007
Bela malha
”Se não bastava a perseguição nos serviços do Estado, nas empresas públicas, nos blogues, a todos os que se opõem ao Socratismo, vem agora a Dª Inês pretender perseguir os que se abstêm nas eleições.“.
P.S. Não há para aí uma assessoria, um lugar de porta-voz ou um movimento para apelar ao senhor Presidente da República para ocupar Inês Pedrosa?
P.S. Não há para aí uma assessoria, um lugar de porta-voz ou um movimento para apelar ao senhor Presidente da República para ocupar Inês Pedrosa?
O descalabro
Marques Mendes arrisca-se a ser o único candidato nas directas do PSD. Seria um grande favor que o maior partido da direita poderia fazer a José Sócrates.
Um fenómeno crescente
Um aparelho de uma transportadora aérea brasileira aterrou de emergência na Portela. É o low cost em todo o esplendor.
Padraig Harrington
A demissão de Manuel Monteiro
Depois de um resultado desastroso, em Lisboa, o líder do PND fez o que devia fazer: apresentou a demissão. Fica bem tirar as conclusões de uma derrota política. A família da direita fica mais pobre. Não é todos os dias que se assiste na política a um exemplo de coerência e resistência por ideais e valores em que se acredita. Porventura, um exemplo não apreciado nos dias que correm por quem se rege pela espuma do oportunismo e por padrões de uma mediocridade confragedora. Os mesmos que continuam a seguir o cheiro do poder, seja da esquerda seja da direita, e que criticaram a sua saída do CDS/PP.
Os processos anunciados
Depois de Nobre Guedes, chegou a vez de Paulo Portas processar o Estado. Mais uma intenção ou mais um mero anúuncio?
É melhor que nada
A reforma parlamentar e os apoios à natalidade são duas medidas emblemáticas do verniz democrático que cobre, de alto a baixo, a maioria socialista. Em relação à medida que pretende estancar o envelhecimento do país, de sublinhar que não é acompanhada pelo necessário reforço da rede de creches, infantários e jardins de infância e outros equipamentos de apoio à maternidade e à infância. Conclusão: É melhor que nada.
Em relação ao documento patrocinado por António José Seguro, que continua a fazer o seu caminho no PS, de sublinhar o esforço para dar alguma continuidade à tradição de liberdade que os portugueses associam ao PS (não a este PS). Tornar o trabalho dos deputados mais consistente e diminuir a ditadura que se tem abatido sobre as minorias é sempre de elogiar, mas mais uma vez não se alcançou um entendimento alargado como seria de esperar numa matéria desta natureza. Mais uma vez, funcionou a lógica tão em voga: é melhor do que nada.
Em relação ao documento patrocinado por António José Seguro, que continua a fazer o seu caminho no PS, de sublinhar o esforço para dar alguma continuidade à tradição de liberdade que os portugueses associam ao PS (não a este PS). Tornar o trabalho dos deputados mais consistente e diminuir a ditadura que se tem abatido sobre as minorias é sempre de elogiar, mas mais uma vez não se alcançou um entendimento alargado como seria de esperar numa matéria desta natureza. Mais uma vez, funcionou a lógica tão em voga: é melhor do que nada.
sábado, julho 21, 2007
Negociações em Lisboa
São cada vez mais frequentes as notícias sobre negociações entre António Costa, Helena Roseta e José Sá Fernandes. São notícias preocupantes para quem votou nestes dois eleitos para a Vareação da Câmara de Lisboa. A mensagem do eleitorado foi clara: O presidente da Câmara de Lisboa deve governar sem alianças, medida a medida, caso a caso, sem negociações de bastidores. Quem violar este princípio será castigado em 2009.
Dia D
Para a Direita portuguesa. Os conclaves do PSD, CDS/PP e PND vão determinar o futuro e a capacidade de constituir uma alternativa ao governo de José Sócrates. A história não se repete. o actual primeiro-ministro é suficientemente demagago e hábil para entregar o poder de mão beijada, em 2009, à direita portuguesa.
Farto
Os depositantes do BCP (entre os quais me incluo) deveriam dar uma lição a Paulo Teixeira Pinto e a Jardim Gonçalves. Não há paciência para as guerras internas pela luta pelo poder no seio de um banco. A não ser que exista um grande gato com um imenso rabo de fora...
Piada Independente
No Quarta República.
A monarquia ... a natalidade ... e os apupos
Por lá e por cá, como descobri no Insurgente. Resta acrescentar que entre o humor espanhol, que virou censura, e os apupos ao primeiro-ministro, que ainda vão virar crime, só resta dar uma boa gargalhada.
sexta-feira, julho 20, 2007
O pior aconteceu
Uma vitória eleitoral do PS, em Lisboa, que permitiu a eleição de António Costa, deu asas a José Sócrates. O discurso do debate mensal, no Parlamento, não é para levar a sério. Politicamente, o primeiro-ministro perdeu a noção da realidade. A falta de vergonha política já se lhe conhecia.
Há quartetos e quartetos
A recepção a Condoleezza Rice foi comovente. Compreende-se. Mais ainda mais comovente foi a secretária de Estado norte-americana exigir que os criminosos sejam confrontados com a lei, desde que não sejam dos Sates, obviamente. Mas ainda muito mais comovente, de ir às lágrimas, foi o resultado medíocre da primeira grande iniciativa da presidência portuguesa da União Europeia em relação Médio Oriente. Tanta aparato, tanta segurança, tanto corte de estrada, tanto polícia para nada.
quinta-feira, julho 19, 2007
Antes e depois de Congonhas
O acidente de Congonhas, em São Paulo, já já provocou todo o tipo de aproveitamentos, em Portugal, nomeadamente do lobbie que quer um novo aeroporto a todo o custo, comparando o que não é comparável. Até os mais circunspectos, ávidos de justificar o injustificável, entraram na corrida da demagogia e do alarmismo. Todavia, a discussão sobre o fim da existência da Portela, em plena coração de Lisboa, deve ser encarada como uma prioridade do debate, pois é um factor a ter em conta. É um argumento importante. Não para servir para arrancar com mais uns pares de negociatas, mas para prevenir acidentes junto de áreas densamente povoadas, com bombas de gasolina e tudo, que foram sendo edificadas no meio da maior irresponsabilidade dos que governaram a cidade e o país. Aliás, os mesmos que, agora, clamam contra os riscos de insegurança.
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