Manuel Monteiro: e depois de Portas?

Manuel Monteiro fez uma intervenção dura sobre Paulo Portas, com inteira legitimidade e razão. É um bom regresso à ribalta mediática. Mas Paulo Portas já não é governante. É de esperar a mesma firmeza em relação a António Costa e restantes membros do XXI governo constitucional. Agora e depois de irem à sua vida privada.

Silêncio à esquerda. Não há fogo amigo contra o PS

«Houve o Galpgate e não se pediram demissões. Vieram os fogos e não se exigiram cabeças. A economia não cresceu e mal se sussurraram críticas. Será a CGD a causar fricções na 'geringonça'?».

Manuel Monteiro. “O CDS rendeu-se aos interesses de Paulo Portas”

«O ex-líder critica a posição do partido em relação a Angola e relaciona a aproximação ao MPLA com a ligação de Portas aos negócios».

Grandes remédios

«Se os portugueses, poupados e egoístas, não consomem patrioticamente como o dr. Costa gostaria, o Estado nacionaliza a conta e não se fala mais disso. Para grandes remédios, grandes males».

Movimento democrático

«Só um movimento democrático pode mudar o atoleiro a que chegámos».

Festas do Mar 2016

É Programa para quem quer e gosta de Cascais.

[673.] RTP, Sagres, Licor Beirão, Casal Garcia, Super Bock

«Vendo os Jogos Olímpicos na RTP, ninguém duvida de que a publicidade é um serviço público da máxima importância. A operadora do Estado interrompe amiúde jogos e provas olímpicas para passar publicidade. Ver os Jogos é para totós, a publicidade é que interessa». 

A dra. Assunção não é angolana, dr. Hélder

«A conversa do ser “angolano” é uma atitude profundamente paternalista. Assunção é portuguesa, nascido pelo acaso no fim do colonialismo em Luanda e “retornada” à sua verdadeira pátria. Ponto final».

António Domingues não é Fernando Ulrich?

António Domingues não chegou lá pelo jornalismo, pela política ou por Belém. Por isso é de estranhar o seu silêncio face às humilhantes exigências do BCE. Ou melhor: ou caderno de encargos é muito grande, ou então Viva Espanha.

Caixa. Oito administradores chumbados pelo BCE

Até onde pode chegar a humilhação de governo e gestores?

Portas dá consultoria no Parlamento

«O ex-vice-primeiro-ministro, que fundou a sociedade Vinciamo (‘ganhamos’, em português) com a mãe, Helena Sacadura Cabral, e que foi contratado como consultor pelo grupo liderado por António Mota, teve uma semana em cheio. Foi um corrupio de engenheiros, de segunda a sexta, a entrar no Parlamento para falar com o Dr. Portas. Como o ex-deputado já não tem gabinete na Assembleia, foram as instalações do grupo parlamentar do CDS-PP que serviram de local de encontro. Foi impossível saber se os dirigentes do PP tinham conhecimento das reuniões».

Poço sem fundo

«Quem acredita que seremos um país normal, para não dizer como a Islândia, numa ou duas gerações?». 

EM BREVE

AS BOAS OBRAS, de Susana Martins, com prefácio de Guilherme D'Oliveira Martins.

Jerónimo de Sousa: o quem tem o PCP a ganhar?

O líder do PCP avisou solenemente: «Tudo o que seja este caminho de prosseguir essa reposição e conquista de direitos, o PCP estará presente. Como compreenderão, qualquer inversão deste caminho, reversão, voltar para trás, como o PSD atualmente defende e propõe, naturalmente não estaremos de acordo». A declaração, proferida solenemente à saída de Belém, vai esbarrar com a realidade, por exemplo com a mais recente pirueta de António Costa: «Pensões e Estado: Subsídio de Natal poderá continuar em duodécimos». É caso para perguntar: o que tem o PCP a ganhar em continuar a apoiar um governo do PS que falha as promessas eleitorais e, obrigado pela realidade, mantém medidas do anterior governo do PSD?

A ministra da festa cor-de-rosa e da reforma agrária

«Estava António a rir na praia e Constança na festa cor de rosa quando já o país ardia como se não houvesse amanhã. Que não tenham arrepiado a estratégia propagandística ‘ministros, festejemos ostensivamente a boa governação’, mostra uma falta de senso e de noção e de respeito atroz e perturbante».

Operação Marquês: homem que antecipou o fim do GES

«Paulo Azevedo afirmou na Operação Marquês que o GES tinha uma situação líquida perto do zero já em fevereiro de 2007 e que esse facto era do conhecimento generalizado da banca portuguesa».

Oposição precisa-se

«O mês de agosto foi desastroso para o governo, mas a oposição também parece ter desaparecido em combate».

Caso Galp. Finanças e Economia assobiam para o lado

«Mário Centeno e Caldeira Cabral não esclarecem se os seus secretários de Estado continuarão a decidir dossiês relacionados com a Galp, que os levou a França ver jogos do Europeu».

Crescimento económico

«A economia do país precisa de crescer como de pão para a boca. As atuais taxas de crescimento são insuficientes para reduzir o défice. É positivo que haja mais emprego, mais confiança dos consumidores que assim consomem mais, mas é urgente investimento produtivo. O Portugal 2020 está a tardar. As verbas têm de começar a chegar à economia já em setembro».

Fogos: vai uma aposta?

«As imagens das labaredas a progredir no Funchal são a metáfora da falência do Estado na proteção mínima do território nacional, e vão ficar na história como um exemplo vergonhoso da irresponsabilidade de políticos capazes de garantir que o pior já tinha passado, poucos minutos antes do inferno absoluto. E para o ano - aposto singelo contra dobrado - cá estaremos outra vez a lamentar-nos do mesmo».