Que farei com este tempo?

«O ano de 2014, começando optimista e esperançoso, acabou bastante funesto. Do surto de ébola à captura da Crimeia e agressões do Estado Islâmico, o mundo defrontou perigos novos em cima dos que ansiava eliminar. Em Portugal, o alívio pelo fim da troika toldou-se com a queda do BES. Que dizer de 2015, com início tão sinistro?».

António Costa exemplar

O líder do PS foi a Évora visitar José Sócrates. À saída, António Costa defendeu a existência de meios para a investigação poder executar o seu trabalho e a garantia dos direitos de defesa, tendo apelado a que se deixe a «justiça funcionar em todos os seus valores».

Hospitais e a tragédia

«Homem morre no S. José à espera de ser atendido. Hospital abre inquérito»

2015: ano zero?

«Como já se esperava, a Grécia vai dar o tiro de partida no ano eleitoral europeu, preenchido, imprevisível e decisivo para a União - seguem-se Estónia, Finlândia, Reino Unido, Dinamarca, Polónia, Portugal e Espanha».

Guerra europeia

«Mal ele imaginaria a praga em que se tornaria o crime de colarinho branco e como ele irromperia pelos nossos governos dentro e pela Europa fora».

O senhor-mentira

«Há cerca de doze anos, três aventureiros europeus, Tony Blair, José Maria Aznar e Durão Barroso, sob as ordens de um pistoleiro americano, George W. Bush, arrastaram a Europa para uma das guerras mais estúpidas e cruéis de que há memória».

Grécia: uma eleição para a História

Conforme os mercados bolsistas tinham antecipado, com sucessivas perdas, a Grécia vai a eleições com a extrema esquerda do Syriza à espera de subir ao poder em 2015. Em Bruxelas, as campainhas de alarme começaram a soar...

A segunda vertigem

«Estamos a viver a segunda vertigem periférica em 40 anos».

Colarinho branco

«Todo o carnaval que temos ouvido e lido a propósito do preso 44 está ali, imutável e perverso na desigualdade que pretende eternizar». 

Sopa de letras: 2014 de A a Z (parte I)

«Nas portas que Abril abriu, a elite desapareceu e os intelectuais calaram-se. Estão calados, que é outra forma de morrer. Liberdade, mas condicionada: na primeira metade do ano a discutir como nos livraríamos da troika, na outra metade a assistir com perplexidade à derrocada».

Costa, Évora e o nojo

A forma como a esmagadora maioria da imprensa está a acompanhar a promessa de António Costa visitar José Sócrates no Estabelecimento Prisional de Évora é muito significativa. Nos momentos de transição, em que o poder pode mudar de mãos, a informação perde sempre para uma atitude veneranda em relação ao candidato melhor colocado para vir a ocupar o poder.

Cabeças de vento

«Como dizia um socialista célebre, a lei é para ser aplicada aos outros, não aos nossos. No caso de Arnaut, a cadeia de Évora devia suspender a lei e promover um sarau literário, tipo Natal dos Hospitais, destinado a comemorar o ‘pai’ dos respectivos. Portugal é uma democracia, sim, mas convém não abusar na dose».

Sócrates: linchamento, branqueamento e histeria

«Quem se apressa a condenar ou a inocentar José Sócrates revela ignorância ou má-fé, por isso, ao menos, poupem-nos a histeria ruidosa da verborreia de cada um dos lados da barricada».

Arquivar é absolver?

«E, finalmente, que esta documentação desapareceu do Ministério de Paulo Portas, impedindo de se “percepcionar o modo como se desenrolou o processo concursal que culminou com a celebração dos contratos de financiamento”. Desaparecimento que ninguém – governos, MP - achou por bem investigar».

Passos de confiança

A mensagem de Natal do primeiro-ministro irritou a oposição.

Resistir ao Estado de coma

«2015 será ainda de joelhos, a penar, embora com a cabeça mais erguida».

O coro desafinou...

«Os cortes extraordinários em salários e pensões, a asfixia do serviço nacional de saúde e da educação, apesar de brutais, não se traduziriam na prometida redução sustentada da despesa».

Inocência e ética

«Existe mundo para lá da presunção da inocência. Devem os políticos e dirigentes portugueses ter em atenção este recentramento na ética. O povo agradecia». 

Mensagens do náufrago

«Nem Passos acredita na sua mensagem de Natal».

Quase Natal em Cuba

«A reaproximação EUA- Cuba foi uma boa prenda de Natal mas corre o risco de ser mais uma iniciativa de Barack Obama condenada pelas vistas curtas e a obstinação dos radicais republicanos».