PROFESSORES JÁ ACORDARAM

«Milhares de professores protestam contra alterações aos concursos».

EDUCAÇÃO E JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA

Em dia de greve dos professores, vale a pena recordar: a proposta de Orçamento do Estado para 2023 destina: 6,93 mil milhões de euros para a Educação, enquanto estima gastar 6,64 mil milhões de euros para pagamento de juros da dívida pública.

P. S. Os números citados são uma versão optimista, a avaliar pela evolução das taxas de juro e o nível de cativações autorizado.

PROFESSORES NA MIRA

Mais uma agressão a um professor, depois de uma outra professora doente ter morrido enquanto esperava por uma resposta do Ministério da Educação. Mais um par de notícias. Mais nada. 

P. S. João Costa, ministro da Educação, continua em funções, liderando uma máquina burocrática que mói e mata, sem qualquer receio do apuramento de responsabilidades políticas e criminais. Limita-se a pedir respeito pelos professores, um respeito que a governação não revela pelos docentes.

FALTA DE PROFESSORES: INÉRCIA E CISMAS

«O nosso país desperdiçou professores ao longo das últimas décadas. Dispensou-os formal e também informalmente. A colocação de um profissional mal remunerado a largos quilómetros do seu local de residência e o desprestígio social a que a profissão foi sujeita estão entre as razões que explicam a carência de docentes do ensino obrigatório».

NEM MÉDICOS NEM PROFESSORES

«Os mais jovens e mais qualificados, os nossos futuros médicos e professores (tal como os engenheiros, enfermeiros ou operários especializados), continuarão a emigrar. Basta que percebam a relativa pobreza que os espera por aqui».

É PRECISO OUVIR OS PROFESSORES

«Ganhou-se o hábito nos últimos anos de olhar para estes lamentos como meras queixas laborais. Como se houvesse alguma coisa de pequeno no que diz quem reclama mais condições para trabalhar melhor».

HONG KONG: E OS PROFESSORES

«Professores juntam-se aos protestos em Hong Kong».

SABOR AMARGO DO PRAGMATISMO COMUNISTA

«Posição do PCP sobre professores pode levar Mário Nogueira a afastar-se do partido».

COSTA COM A CORDA ESTICADA

Vida difícil até às eleições... E os socialistas a fazerem de conta... E o Parlamento a desautorizar sucessivamente o primeiro-ministro: Parlamento aprova recuperação integral do tempo de serviço dos professores.

MARCELO SALVA GOVERNO

«Presidente da República devolve ao governo diploma que propunha a devolução de apenas dois anos, oito meses e dezoito dias aos professores. Defende que tutela está obrigada pelo Orçamento de 2019 a abrir novas negociações».

P. S. Uma decisão política para mais tarde recordar.

CP e professores e... Geringonça em risco?

A CP parou. Mário Nogueira regressou, e já começou a ameaçar. Cheira a fim da geringonça...

Santana e... Dark matter

Pedro Santana Lopes, enquanto liderou o XVI governo constitucional, entre 2004 e 2005, foi sovado e até enxovalhado por tentar implementar um (novo) estilo, enfrentando quem o colocou no lugar de Durão Barroso. Agora, da paisagem negra dos incêndios ao descongelamento de carreiras dos professores... Só mesmo diálogo e pactos! Lançar a escada para dar uma mãozinha, ainda antes da eleição do próximo líder do PSD... É no mínimo "matéria escura"... E lá se foi o "Menino guerreiro"! Como recordou Ana Sá Lopes. Chá e bolinhos? Passo!

Passos ainda está vivo

«Governo PS é que congelou carreiras e determinou que tempo não contaria».

Greve aos exames: ficaram todos a perder

O balanço da greve dos professores aos exames é cristalino: todos ficaram a perder. O ministro da Educação, os sindicatos, os professores e os alunos têm razões de queixa, mas em Democracia cabe ao poder político a primeira responsabilidade. Nuno Crato, uma das estrelas que garantem o mínimo de credibilidade ao Executivo, deve reflectir e adoptar medidas para que a situação não se volte a repetir.