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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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quarta-feira, dezembro 29, 2010

Cavaco Silva e Manuel Alegre: último teste

O último debate entre os dois principais candidatos presidenciais pode ser uma verdadeira lição de Democracia.
O candidato do PS e do BE pode aproveitar para explicar ao professor, entre outras coisas elementares, que no caso das acções do BPN deveria haver mais transparência e menos indignação, permitindo o acesso ao processo do cidadão Aníbal Cavaco Silva e família com aquele banco.
Por sua vez, o Presidente da República, na pele de candidato, poderia explicar ao poeta, entre outras coisas elementares, que pactos com o diabo não garantem vitórias, aconselhando a releitura do "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Debates presidenciais: uma questão de calendário

A primeira grande conclusão dos debates já efectuados é a do manifesto desinteresse do eleitorado. De facto, quem escolheu a data de 11 de Janeiro não o fez por acaso. E quem forçou o calendário dos debates a coincidir com o Natal também não o fez por acaso. Uma coisa é certa: o principal beneficiado está a ser Aníbal Cavaco Silva. A não ser que... a abstenção provoque uma grande surpresa.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Manuel Alegre: o espectro da derrota

Graças à repetição da TVI24, pude assistir ao debate de ontem de Fernando Nobre e Manuel Alegre. A vitória do primeiro foi evidente, confirmando que o povo português pode votar, pela primeira vez, desde o 25 de Abril, num candidato que não tem às costas a responsabilidade do estado a que o país chegou. À parte da história da galinha e do silêncio inexplicável sobre as revelações dos Voos da CIA, Fernando Nobre continua a surpreender pela positiva, beneficiando de uma atitude de Manuel Alegre que mais pareceu a de um candidato conformado com a derrota.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

O erro sistemático da esquerda

Manuel Alegre disparou em relação a Aníbal Cavaco Silva qualquer coisa sobre a PIDE. Curiosamente, e depois de a boca ter passado à margem do debate político, foi o próprio Aníbal Cavaco Silva que habilmente a veio recordar. De facto, com tantos e tantos argumentos para responsabilizar o actual Presidente, só um spin medíocre é que poderia pretender levantar mais um fantasma.

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Reforma laboral: a esquerda de Cavaco Silva

A reeleição de Aníbal Cavaco Silva, com uma votação esmagadora, é o passaporte para a manutenção do primeiro-ministro no poder, desde que a esquerda (desta espécie de PS) continue a adoptar as receitas da direita. Eis o mistério que une os dois principais titulares dos órgãos de soberania. O novo pacote laboral é a prova que PSD e CDS/PP não precisam de ter pressa em reconquistar a governação.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Pobreza: Cavaco Silva e Manuel Alegre

O povo português merece que os dois principais candidatos nas eleições presidenciais sejam Cavaco Silva e Manuel Alegre. Os tais que enchem a boca com a pobreza: o primeiro, diz que tudo fez para a combater, sem que seja possível almejar uma única iniciativa a não ser a promoção das campanhas da pedinchice; o segundo, diz que a culpa é do outro, sem revelar uma única acção para a combater.

Debates presidenciais: calendário

14 - Fernando Nobre/Francisco Lopes (RTP)

16 - Defensor Moura/ Manuel Alegre (RTP)

17 - Cavaco Silva/Fernando Nobre (SIC)

18 - Manuel Alegre/Francisco Lopes (SIC)

21 - Francisco Lopes/Cavaco Silva (TVI)

22 - Fernando Nobre/Manuel Alegre (TVI)

23 - Cavaco Silva/Defensor Moura (SIC)

27 - Defensor Moura/Fernando Nobre (RTP)

28 - Francisco Lopes/Defensor Moura (TVI)

29 - Cavaco Silva/Manuel Alegre (RTP)

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Alegre enfeudamento

A melhor prova que Manuel Alegre não é um candidato da cidadania, mas sim um candidato do sistema, em que parece valer tudo para chegar ao poder, é o silêncio pesado que tem mantido sobre os "Voos da Tortura".
De tacitismo em tacitismo, com mais ou menos declaração num tom pateticamente tonitruante, a verdade é que nem o apoio do Bloco de Esquerda tem garantido o estabelecimento de uma diferença clara entre Manuel Alegre e Cavaco Silva. Aliás, ser de esquerda não é um posto vitalício, é uma atitude permanente que nem verga ao sabor de estratégias nem de ambições. Para teatrices, já basta o que basta.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Cavaco Silva a planar

O candidato à presidência da República ainda não disse uma palavra sobre o telegrama revelado pela Wikileaks que desmente cabalmente as autoridades portuguesas. Resta saber ser o conhecimento e a autorização do governo para a passagem por território português de prisioneiros detidos ilegalmente em Guantánamo também foram partilhados com Aníbal Cavaco Silva. É uma matéria que deveria ser abordada antes de 23 de Janeiro de 2011.
Já que ninguém o questiona, nem mesmo os restantes candidatos à presidência — Manuel Alegre, Fernando Nobre e Defensor Moura — aqui fica a transcrição na íntegra da resposta incrível do primeiro-ministro, José Sócrates, a uma pergunta do deputado Francisco Louçã, na Assembleia da República, no dia 30 de Janeiro de 2008:
«Nenhum membro do Governo, este Governo, nunca foi informado ou recebeu qualquer espécie de autorização, de pedido de autorização para sobrevoo do nosso espaço aéreo, ou para aterragem nas Lajes, de aviões que se destinasse ao transporte ou à transferência de prisioneiros. Nunca aconteceu neste Governo. E não temos no Ministério dos Negócios Estrangeiros nenhum registo que possa indiciar que essa consulta existiu no passado. E quero dizer-lhe, Senhor Deputado, que o Relatório que foi recentemente divulgado, é um Relatório que não ajuda à verdade e é profundamente mistificador porque eu rejeito, refuto em absoluto a acusação infundada que é dirigida ao nosso pais, de que Portugal ajudou ou apoiou qualquer transferência de prisioneiros, alem do mais violando as normas internacionais do Direito em que nos baseamos. (...) Nenhum membro do Governo faltou à verdade sobre este caso. Consultei todos os membros do Governo, com responsabilidades neste domínio. O Governo português nunca foi consultado sobre essa possibilidade e autorizou. Nunca autorizou. Eu posso responder em nome deste Governo. Isso nunca aconteceu, termos sido consultados e termos autorizado. Esses dois actos, nunca existiram. E digo mais. No Ministério dos Negócios Estrangeiros, não há nenhum registo que nos dê ideia que no passado tal tivesse acontecido. A nossa politica externa baseia-se no Direito Internacional. Fico particularmente ofendido com um Relatório [Reprieve] que pretende colocar Portugal no centro ou na rota da infâmia. Não aceito isso. E lamento muito que outros Deputados o aceitem ou que procurem incentivar esse caminho. Isso nunca aconteceu»

segunda-feira, novembro 29, 2010

Ana Gomes faz a diferença

A eurodeputada Ana Gomes já ofereceu os seus serviços para redigir uma simples lei de forma a evitar que a antecipação dos pagamentos de dividendos das grandes empresas cotadas escape ao aumento de impostos.
Basta de choradinhos hipócritas e mentirosos. A responsabilidade de governar é fazer escolhas, não é abrir alçapões para os poderosos poderem contornar os sacrifícios.

P.S. O candidato Aníbal Cavaco Silva, um tão profundo conhecedor da Economia e das Finanças, quiçá com o atrevimento de até saber qual deve ser o rumo do país em tempos de crise, continua mudo e calado sobre a matéria.

domingo, novembro 21, 2010

Alegre frete a Sócrates

O candidato presidencial Manuel Alegre atirou-se ao outro candidato Cavaco Silva em mais um desesperado ataque para ver se alguém ainda se lembra que ele está na corrida presidencial. Desta vez, atribuiu ao rival a responsabilidade do "monstro". Eis mais uma tentativa de branquear a responsabilidade dos socialistas no poder, uma espécie de derradeiro frete a Sócrates para acordar a máquina de propaganda do PS. Sera que Manuel Alegre ainda não percebeu que a única hipótese que tem é o distanciamento do seu próprio partido e dos actuais governantes?

quinta-feira, novembro 11, 2010

Amigo Durão

...«se for preciso, Bruxelas vai ajudar a Irlanda e Portugal».
Está dado o mote, oficialmente, através de Durão Barroso, presidente da comissão europeia.
Só falta saber se a teimosia do primeiro-ministro vai afundar ainda mais o país. Afinal, onde está a coragem para as medidas difíceis?

P.S. Com os juros a bater nos 7,4%, Aníbal Cavaco Silva vai ter a tempestade que merece, mas que os portugueses não mereciam.

quarta-feira, outubro 27, 2010

Por que não voto Aníbal Cavaco Silva

O presidente da República é um dos responsáveis pela situação a que o país chegou. Não basta o discurso pomposo e o auto-elogio. Nem tão pouco tentar fazer das presidenciais um combate entre a esquerda e a direita. Para mais do mesmo, chegou a hora de dizer basta.

sábado, outubro 23, 2010

Cavaco mais parecido com Sócrates

À beira do anúncio da recandidatura, a entrevista do presidente da República ao Expresso é o primeiro acto falhado de campanha. Será que alguém acredita num presidente que se limita a manifestar tristeza pela actual situação? Seguramente, tristes estão os portugueses com a crise e com o ainda presidente. No meio de uma crise sem precedentes, que não conseguiu prevenir para não prejudicar a reeleição, Aníbal Cavaco Silva está cada vez mais fora de jogo. Tal como José Sócrates.

segunda-feira, outubro 18, 2010

Cavaco Silva em pânico

Contrariando todas as declarações anteriores, o presidente da República permitiu uma fuga de informação para o espaço de opinião política de Marcelo Rebelo de Sousa. É o primeiro sinal de que o putativo recandidato à presidência da República já percebeu que a "bomba atómica", que meteu no bolso antes do passado dia 9 de Setembro, pode vir a rebentar nas suas mãos, com efeitos devastadores na reeleição.

sábado, setembro 11, 2010

Estrela de Alegre

É triste assistir a Manuel Alegre de braço dado com o pior do PS. Mas não é surpresa. Com a aproximação das presidenciais, Francisco Louçã vai passar um mau bocado, lá isso vai.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Faz-de-conta e acerto de contas

Aníbal Cavaco Silva apelou à união dos portugueses. E até afirmou que não lhe passa pela cabeça que os partidos com repreentação parlamentar não cheguem a acordo para viabilizar o Orçamento de Estado, leia-se qualquer Orçamento de Estado.
A "coerência" formal do presidente da República é inatacável, tanto mais que tem permitido a José Sócrates a governação que nos colocou na actual situação. Eis um faz-de-conta que merece ser debatido no momento eleitoral das presidencias para acertar as contas.

quarta-feira, agosto 25, 2010

Combate ao maniqueísmo oportunista

Francisco Lopes é o candidato oficial do PCP para a presidência da República. É uma prova de vida dos comunistas. Nem é um ataque a Manuel Alegre, nem tão pouco um favor a Aníbal Cavaco Silva. Reduzir o voto dos portugueses a um princípio maniqueísta, que divide a política entre a esquerda e a direita, é um erro que tem custado demasiado ao desenvolvimento do país. Aliás, esta falsa dicotomia explica a reeleição de José Sócrates em 2009. O resultado está à vista. Não, o argumento não serve para pretender apagar os resultados das legislativas. Apenas serve para compreender melhor por que razão os portugueses, pelo menos os de boa-fé, engoliram o engodo das falsas promessas. PREC nunca mais.

sábado, agosto 21, 2010

Fernando Nobre: seis meses de consolidação

Em entrevista ao Público, o discurso sereno e clarividente do candidato à presidência da República prova que existe uma alternativa, cada vez mais consolidada, com uma visão cosmopolita da cena mundial. Seis meses depois de anunciar a candidatura, Fernando Nobre mantém fidelidade a princípios de transparência, de prestação de contas e de liberdade para falar sobre os problemas do país, designadamente sobre o caos na Justiça, assumindo uma atitude de mudança, incompatível com silêncios tacitistas e meias palavras redondas e cinzentas.