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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sexta-feira, novembro 26, 2010

Fuga em frente

A aprovação do Orçamento para 2011 na especialidade, mais truque menos truque de última hora, não trouxe quaisquer novidades. Nem o acordo do governo com o PSD foi violado, nem a aprovação garantida trouxe qualquer acalmia nos mercados. Resta saber se o prolongamento da vida de um governo esgotado e se a aprovação de um mau orçamento foram as melhores soluções para os portugueses.

segunda-feira, novembro 15, 2010

À beira da salvação

Com o governo a desmoronar aos poucos, a cada dia que passa, a réstea de autoridade que ainda sobra ao ministro das Finanças serviu para mais um aviso à navegação: o risco de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia é elevado.
P.S. É o princípio do fim de José Sócrates e a machadada final na candidatura de Aníbal Cavaco Silva ou é apenas mais um desabafo de estado de alma?

quinta-feira, novembro 11, 2010

Amigo Durão

...«se for preciso, Bruxelas vai ajudar a Irlanda e Portugal».
Está dado o mote, oficialmente, através de Durão Barroso, presidente da comissão europeia.
Só falta saber se a teimosia do primeiro-ministro vai afundar ainda mais o país. Afinal, onde está a coragem para as medidas difíceis?

P.S. Com os juros a bater nos 7,4%, Aníbal Cavaco Silva vai ter a tempestade que merece, mas que os portugueses não mereciam.

quarta-feira, novembro 10, 2010

O regresso ao passado

O (ainda) ministro das Finanças está contente com o resultado dos últimos empréstimos contraídos no exterior pelo simples facto da taxa de juro ter ficado duas décimas abaixo do número mágico de 7%. Por sua vez, o primeiro-ministro vangloria-se com o aumento de 15% das exportações, como se o resultado fosse devido à governação e não ao simples crescimento económico dos outros países. Em suma, o governo não aprendeu nada com o passado, talvez por saber que o presidente da República apenas está concentrado na reeleição.

O (ainda) ministro das Finanças convocou os jornalistas

Fernando Teixeira dos Santos prepara uma declaração política.

terça-feira, novembro 09, 2010

Juros da dívida a subir (7%)

É um dia histórico e triste.
A barreira declarada por Fernando Teixeira dos Santos foi ultrapassada, num claro sinal de que Portugal está "condenado" a pedir ajuda ao FMI.
É o fim de mais uma manobra de folclore, desta vez com tons asiáticos, enquanto a aventura do TGV continua...
Quanto vai custar aos portugueses a nova "ilusão" de José Sócrates?

Juros da dívida a subir (6)

Hoje, ao início da manhã, apenas 0,034% separaram Portugal da confirmação do desastre a que José Sócrates conduziu o país.

segunda-feira, novembro 08, 2010

Juros da dívida a subir (5)

A marca atingiu os 6,8%. E a fasquia dos 7% está cada vez mais próxima, apesar do mediatismo da visita do presidente chinês Hu Jintau.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Juros da dívida a subir (4)

A fasquia da taxa de juro das obrigações a 10 anos já ultrapassou o máximo histórico, atingindo os 6,554%. A cada declaração governamental, insistindo em negar a evidência, os mercados respondem com uma nova subida.

Juros da dívida a subir (3)

A fasquia da taxa de juro das obrigações a 10 anos está nos 6,4%. Ao fim de oito sessões consecutivas a subir, aproximando-se do máximo histórico, a corte do costume começou a lançar uma fortíssima campanha, tentando justificar o comportamento dos mercados com a tensão entre o Governo e o PSD. Qual será o próximo passo: apelar à suspensão da Democracia?

quarta-feira, novembro 03, 2010

Anekdiegetos governantes

Os elogios do primeiro-ministro a Manuela Ferreira Leite resumem na perfeição a governação socialista.
P.S. Não assisti ao discurso de Augusto Santos Silva. Pelos relatos já divulgados, parece que perdi mais um grande momento.

Um momento de glória

A intervenção da ex-líder do PSD foi um raro momento de coerência na política portuguesa, um tributo a quem falou verdade aos portugueses e perdeu as eleições em 2009. A credibilidade é uma coisa, as opções políticas são outra. O resto é a ilusão, a mentira e o aventureirismo.

O discurso mais esperado

Manuela Ferreira Leite intervém no Parlamento.

Errata de 830 milhões

Pode ser o pretexto necessário e suficiente para José Sócrates apresentar o bode expiatório para a crise abissal do país. A gelada reacção da bancada parlamentar do PS ao discurso de Fernando Teixeira dos Santos está explicada.
P.S. Vieira da Silva, ao melhor jeito ilusionista de José Sócrates, acaba de fazer o discurso mais vazio que algum ministro da Economia alguma vez proferiu no Parlamento.

Juros da dívida a subir (2)

Repitam 6,33%. É quanto o Estado português está a pagar quando pede dinheiro emprestado. Apesar da garantia da viabilização do Orçamento de Estado para 2011.

terça-feira, novembro 02, 2010

"Sócrates vai passar pela vergonha de ser demitido"

A afirmação do deputado José Pedro Aguiar Branco marcou o primeiro dia do debate do Orçamento de Estado para 2011. Curiosamente, o deputado social democrata não disse qual seria o presidente da República a fazê-lo.

Nem dignidade nem limites

As intervenções do primeiro-ministro de Portugal no debate sobre o Orçamento de Estado de 2011 envergonham o país. Em qualquer país civilizado, e já que do presidente da República em exercício apenas se pode esperar o calculismo para garantir a reeleição, esta triste performance não ficaria sem uma pronta e clara resposta dos cidadãos. Sim, uma resposta nas ruas, como noutros países europeus.

P.S. O seguidismo dos deputados da primeira fila da bancada parlamentar socialista, sem esquecer o silêncio dos restantes, será recordado numa eventual e próxima noite das facas longas no PS.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Juros da dívida a subir

Os juros para comprar dívida portuguesa a 10 anos inverteram a tendência e já ultrapassam os seis por cento. A manter-se a tendência, apesar do orçamento no papo, vai ser interessante assistir à explicação da corte do costume para disfarçar o indisfarçável: os mercados perderam a confiança no governo de José Sócrates.

sábado, outubro 30, 2010

Um país "novo"

A viabilização do Orçamento de Estado para 2011 está garantida. A partir de agora, o governo tem tolerância zero.
P.S. Resta saber se também continua a contar com o "bom senso" da corte do costume que nos levou até ao actual abismo.