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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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segunda-feira, junho 04, 2012

A asfixia democrática está de volta?

No actual contexto de desnorte governamental, a notícia da demissão de Maria José Oliveira, jornalista do Público, só pode surpreender os cínicos do costume, sempre disponíveis para serem esclarecidos in extremis. Felizmente, ainda há na profissão quem é capaz de revelar dignidade pessoal e brio profissional. De facto, a credibilidade ainda tem significado.
P.S. Marcelo Rebelo de Sousa não baqueou num momento decisivo para fazer prova que ainda há opinião livre.

quarta-feira, maio 30, 2012

Passos Coelho a salvar a pele

A escolha do tema das secretas para o debate quinzenal era inevitável, depois de um inquérito ordenado aos serviços de informações que não deu em nada (e podia dar com quem instruiu o processo?) e de relatores parlamentares de confiança política e pessoal de Passos Coelho (meros apontamentos de Mozart?) que se enredaram em contradições insustentáveis.
Com tanta "transparência", que rebentou pelas costuras por causa da acusação do Ministério Público, só resta a fuga em frente para tentar salvar a pele do próprio primeiro-ministro.
O que está em cima da mesa já não é segurar Miguel Relvas ou explicar a inexplicável renovação da confiança política em Júlio Pereira, mas sim escrutinar qual foi o grau de envolvimento de Passos Coelho e do PSD com o ex-espião Silva Carvalho antes das eleições legislativas de 2011.

P.S. A declaração de Jorge Moreira da Silva, à saída da reunião da comissão política do PSD, trouxe à memória os tristes tempos do PS de José Sócrates. Tentar convencer os portugueses que o PSD está tranquilo só pode ser entendido como uma anedota. Quem diria... Deve ter sido dos ares de Belém.

segunda-feira, maio 28, 2012

Secretas: de Belém a Passos Coelho

Depois de atingir irremediavelmente Miguel Relvas, o escândalo aproxima-se agora de Pedro Passos Coelho. Começa a ser possível compreender muito melhor a actual paralesia do primeiro-ministro em relação aos serviços de informações, quiçá almejar vir a conhecer a verdadeira história do outro escândalo - o da vigilância a Belém. 

terça-feira, maio 22, 2012

Santos Silva, Relvas e as secretas

Ver e ouvir o ex-ministro Santos Silva a comentar, na TVI 24, o caso Relvas e as secretas é um exercício para chorar a rir ou para vomitar. Tal e qual como ouvir Luís Marques Mendes a falar das pressões sobre a comunicação social. Será que não há memória? Nem limites?

terça-feira, maio 15, 2012

Caso secretas: o espalhanço de Relvas

Miguel Relvas deixou de ter condições para continuar no governo depois da audição parlamentar. O primeiro-ministro até o pode continuar a segurar, mas seguramente o governo passará a contar só com dez ministros. O mais grave é que Passos Coelho não conseguiu, ainda não consegue marcar uma diferença cristalina com as trapalhadas nas secretas que marcaram os governos do seu antecessor

quinta-feira, março 01, 2012

RTP: vai ser um ver se te avias

Os deputados do CDS/PP  querem conhecer os ordenados milionários da estação pública, dando mais  passo para acabar com o regabofe com o dinheiros dos contribuintes. Já agora, talvez não fosse desinteressante pedir também as despesas com cartões de crédito...

quarta-feira, outubro 26, 2011

Miguel Relvas: acabou regabofe na RTP

O plano de reestruturação da RTP é para levar a sério. É uma prova insofismável de que este governo está a governar e tem ministros com capacidade para decidir. A determinação do governo de Pedro Passos Coelho vai ser testada em relação a estes "monstros", entre os quais é preciso não esquecer a TAP, a REFER, a CP, as Estradas de Portugal e demais empresas de capitais públicos que andam há décadas a desbaratar o dinheiro dos contribuintes, sempre assentes em lobbies e personalidades com tachos e tempo de antena garantidos. O sinal está dado: O regabofe está a acabar. E por isso Miguel Relvas está de parabéns.

segunda-feira, outubro 17, 2011

A viragem de Portugal

No dia em que a RTP deixou de pagar a opinião de políticos e de funcionários públicos, Vítor Gaspar apresenta um orçamento à medida do criminoso regabofe que herdou. E a procissão ainda vai no adro. Ou é desta, ou então nunca mais ser possível fazer o ajustamento estrutural necessário. 

P.S. Mais uma destas, e faço um elogio público a Miguel Relvas.

domingo, setembro 11, 2011

Miguel Relvas apanhado

Há fotos que valem mil palavras. Esta é uma delas. Terá sido serviço público? Apenas uma questão de repolhos? Ups! O que acontecerá a Relvas se a privatização da RTP for para a frente?

quinta-feira, agosto 18, 2011

RTP: a confusão instalada

A notícia da interferência governamental na nomeação do futuro correspondente da RTP em Washington é mais um péssimo sinal que o executivo está a dar ao país.

sábado, outubro 09, 2010

O outro lado da crise

Miguel Relvas é uma das grandes surpresas do actual panorama partidário. Não por ser desconhecido, pois anda nas lides há muito tempo. O que tem surpreendendido é a segurança e a solidez com que tem desempenhado um papel de pivot na comunicação da liderança de Pedro Passos Coelho. E até a lucidez revelada para recordar a alguns jornalistas que uma entrevista não é um interrogatório.

terça-feira, agosto 31, 2010

Pedro Passos Coelho: o bluff mata

As declarações de Miguel Relvas, na abertura da Universidade de Verão do PSD, estão em sintonia com a oposição responsável, frontal e leal. E abrem campo a possíveis entendimentos entre o governo e os outros partidos da oposição. O PSD está a revelar consistência no discurso e na acção política ao ignorar olimpicamente a mensagem do dia anterior, em que o presidente da República tentou passar uma mensagem de serenidade, em boa verdade completamente falsa. Nada seria mais fatal para Pedro Passos Coelho do que recuar depois de ter marcado a agenda política com exigências «entendíveis e atendíveis».

P.S. O regresso à actividade política tem ficado marcado por uma nova sucessão de anúncios da parte do primeiro-ministro. Mais uma vez, alguns papalvos deliraram, esquecendo o passado recente em que a esmagadora maioria das promessas nunca foram cumpridas ou apenas traduziram a arte de prestidigitação em que a governação está transformada.