FRACAS MOEDAS

Carlos Moedas conseguiu ser reeleito, mas os lisboetas, todos os portugueses, nunca esquecerão que morreram 17 pessoas por causa de um cabo que não respeitava especificações nem estava certificado para transporte de pessoas. A responsabilidade pela tragédia do elevador da Glória não pode ser apenas do presidente da Carris, Pedro Bogas, que aliás também ainda não teve a dignidade de se demitir ou de assumir responsabilidades, tal e qual como o presidente da Câmara de Lisboa.

P. S. Num país que permite que os doentes não tenham cuidados de saúde nem de socorro adequados tudo é possível. É espantoso que haja políticos que ainda se espantam como a iniquidade reconfirmada.

CINISMO EM GLÓRIA

Carlos Moedas tenta justificar o injustificável com uma questao técnica (mudança de um cabo) efectuada antes de iniciar funções na CML e da entrada em funções da actual administração da Carris. O truque é velho, como se tal resultasse na diminuição da responsabilidade de ambos na tragedia do elevador da Glória.

P. S. O turismo não deu sinais de abrandar. Siga o funicular, que se lixem os mortos e feridos. Só possivel com bürgerfest de Marcelo Rebelo de Sousa.

CARLOS MOEDAS COM POUCO TEMPO

Com a demissão de Pedro Bogas, presidente da Carris (Lisboa), a tardar escandalosaente, Carlos Moedas tem cada vez menos tempo para assumir a responabilidade primeira no desastre do elevador da Glória.

P.  S. As eleições autárquicas estão à porta, não o perceber é um erro político fatal, tanto mais que é quase impossível não ter ouvido as queixas dos trabalhadores relativas à manutenção.

GLÓRIA: O PAÍS A DESMORONAR

A sensação não é nova, já vinha da governação de António Costa. Com Luis Montenegro, o país continua a desmoronar à vista de todos, e ninguém é responsável ou assume a responsabilidade política. É assim na educação, nos fogos, na habitação, na justiça, na saúde, na segurança e agora no elevador da Glória, com registo de 15 vítimas mortais.

P. S. Pedro Gonçalo de Brito Aleixo Bogas, presidente do Conselho de Administração da Carris, em Lisboa, ainda não deu a cara três horas depois do desastre.