Passos de confiança

A mensagem de Natal do primeiro-ministro irritou a oposição.

Resistir ao Estado de coma

«2015 será ainda de joelhos, a penar, embora com a cabeça mais erguida».

O coro desafinou...

«Os cortes extraordinários em salários e pensões, a asfixia do serviço nacional de saúde e da educação, apesar de brutais, não se traduziriam na prometida redução sustentada da despesa».

Inocência e ética

«Existe mundo para lá da presunção da inocência. Devem os políticos e dirigentes portugueses ter em atenção este recentramento na ética. O povo agradecia». 

Mensagens do náufrago

«Nem Passos acredita na sua mensagem de Natal».

Quase Natal em Cuba

«A reaproximação EUA- Cuba foi uma boa prenda de Natal mas corre o risco de ser mais uma iniciativa de Barack Obama condenada pelas vistas curtas e a obstinação dos radicais republicanos».

O mercado de televisão

«Ficamos a saber que há canais de televisão que só gostam das notícias quando elas satisfazem os seus interesses».

Marques, mentes?

«Isto é pessoal? Não, é político. O sistema está cheio de marqueses mentes, alimenta e alimenta-  -se deles, da casta que circula no triângulo das Bermudas que eclipsa o nosso dinheiro – governo, negócios e comunicação social (para defender os dois anteriores). Não, não é pessoal. É mais ou menos como o título do livro do próprio ex-ministro: É o estado em que estamos».

A grande farsa

«Há uns anos criou-se o mito urbano de que "o Sporting não chega ao Natal!". Devia-se o mesmo ao facto de o Sporting começar muito bem os campeonatos e depois perder o fôlego, o que fazia com que, chegando o Natal, já estivesse arredado da luta pelo título. Tenho-me lembrado deste mito urbano quando vejo o que António Costa tem feito».

Tortura e impunidade

«Podemos acreditar em discursos públicos em prol dos direitos humanos por parte do governo de um país que cria campos de concentração como o de Guantanamo e pratica, clandestinamente, durante anos, atos de tortura como os que agora foram denunciados no relatório do senado americano?».

Armadilha diabólica

«Perestrello faz tábua rasa do Estado de Direito Democrático. Fala como se Sócrates fosse vítima de um processo penal tirânico, está-se nas tintas para a liberdade de imprensa e acha que há presos mais iguais que outros. Está no seu direito. Nós também, de pensarmos que são frases destas que se tornam uma armadilha diabólica para a liderança de António Costa».

Um santo

«Eu, se fosse o dr. Cavaco, esquecia Sócrates e mandava chamar o amigo para as condecorações oficiais. Um homem destes é um exemplo nacional e, em certas esferas, talvez um caso de santidade».

Notável

«Basta olhar para a RTP e para a TAP para perceber que o bem comum não existe no léxico dos instalados. Preferem falar de serviço público, que é a melhor das expressões para garantir que a factura é sempre paga pelos contribuintes».

Reformar o "Deus mortal"

«A miséria moral, que o poder judicial vai destapando, enquanto o deixarem trabalhar com alguma liberdade e no quadro da sempre débil separação de poderes, é apenas o reflexo da miséria política que se vem arrastando desde há pelo menos duas décadas».

Maria José Morgado - Balanço 2014

«Política e negócios criou elite "oca e vazia"».

Nas nuvens

«Na greve da TAP, o Governo anda com a cabeça nas nuvens».

Rei Ricardo

«Na Comissão Parlamentar de Inquérito, Salgado só falou do que quis. Até porque ninguém lhe colocou questões incómodas».

Paulo Portas: ainda não se demitiu?

O caso dos submarinos é um duplo desastre. Por um lado, revela as aparentes fragilidades de um certo tipo de investigação e liderança do MP que, deseja-se, não volte nunca mais a ser possível repetir, tal é o desempenho caricato que envergonha a Justiça; por outro lado, Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, ainda que a gozar umas curtas férias, não pode fazer de conta que não leu o despacho de arquivamento, tais são as graves imputações com que o MP o presenteia.

P. S. Ana Gomes não vai largar o caso. De facto, há limites que não podem ser ultrapassados. E se não for agora, certamente Paulo Portas terá a resposta em 2015, como Pedro Passos Coelho já percebeu...

Adélio Neiva da Cruz: a novidade

Parece que não passou por Macau. E se é Maçon, então é um dos que não quer (pode) admiti-lo publicamente.

A bomba atómica

«A bomba atómica de que falou António Campos à porta da prisão de Évora é isto: a justiça não se aplica ao colarinho branco. É só para os outros».