O caso dos submarinos é um duplo desastre. Por um lado, revela as aparentes fragilidades de um certo tipo de investigação e liderança do MP que, deseja-se, não volte nunca mais a ser possível repetir, tal é o desempenho caricato que envergonha a Justiça; por outro lado, Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, ainda que a gozar umas curtas férias, não pode fazer de conta que não leu o despacho de arquivamento, tais são as graves imputações com que o MP o presenteia.
P. S. Ana Gomes não vai largar o caso. De facto, há limites que não podem ser ultrapassados. E se não for agora, certamente Paulo Portas terá a resposta em 2015, como Pedro Passos Coelho já percebeu...
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