Transparência

«Eu não fiz striptease das minhas contas. Eu apenas publiquei no site do PDR as cópias dos recibos das remunerações do PE».

Desfecho inevitável

«A demissão de Miguel Macedo era o único desfecho possível no caso dos vistos gold».

Snob

50 anos depois: parabéns!

Miguel Macedo: demissão

É uma baixa de peso para Pedro Passos Coelho e para o Governo. 

Fica o exemplo de responsabilidade política que serve o país e a Democracia, em contraste com quem se agarra à cadeira do poder.

Vistos gold e secretas: a jantar com...

Quando o chefe dos serviços de informações é apanhado por uma vigilância levada a cabo pela PJ, então é caso para dizer, definitivamente, que as secretas bateram no fundo. 

P. S. Tal como aconteceu no caso Face Oculta, a realização da Operação Labirinto é a prova que, em Lisboa, o MP e a PJ também conseguiram levar a cabo uma operação da maior sensibilidade em segredo e em tempo útil.

Julian Assange em directo para Portugal

É uma extraordinária prova que a tecnologia também serve para garantir a liberdade de expressão, em directo, para todo o mundo. Exilado na embaixada do Equador, em Londres, responsável pela revelação de alguns dos mais sinistros segredos dos Estados, Julian Assange falou para a uma plateia no âmbito de uma iniciativa do Lisbon & Estoril Film Festival.

Secretas: vai mais uns pareceres?

Júlio Pereira, (ainda) secretário-geral do Sistemas de Informações da República Portuguesa, confirmou à agência Lusa a «limpeza eletrónica no Instituto de Registos e Notariado (IRN)», depois do Expresso ter denunciado que a «PJ apanha líder do SIS a ajudar suspeito dos vistos gold», num artigo assinado por quatro jornalistas, um dos quais Ricardo Costa, director do semanário do grupo Balsemão. 

Das duas uma: ou o semanário Expresso está enganado ou o senhor SIRP está a cima da lei e continua a não ser responsável pelo que se passa nos serviços que tutela. 

Conclusão: vai uns pareceres jurídicos para saber quem tem razão?

P. S. Pedro Passos Coelho teve mais de três anos para cumprir a prometida reorganização dos espiões. Não quis ou não o pode fazer. Nem dentro, nem fora do horário de expediente. O resultado continua à vista...

O Muro de Berlim

«Muitos anos depois, a minha filha e o meu genro ganham a vida com o seu trabalho independente, nunca pediram nada a ninguém, são de um orgulho feroz e nem querem ouvir falar de política. Quanto aos muros invisíveis, esses, continuam perigosamente altos».

Vistos Gold: quem é quem

«Estrelas da advocacia defendem altos quadros do Estado suspeitos de corrupção nos vistos gold».

Inquérito Santo

«A Comissão de Inquérito aos factos que envolvem a implosão do BES que terá início esta semana constitui um dos maiores desafios para a credibilidade das instituições democráticas».

Orçamento de esbulho

«O Orçamento de Estado de 2015 (OE 2015) é um documento incompreensível para a maioria dos cidadãos».

Não nos envergonhem

«A partir de segunda-feira, irão questionar reguladores, ministros e banqueiros. Não nos envergonhem! Assim mesmo. Sem rodeios. Façam perguntas inteligentes, fundamentadas, diretas».

A doença que nos mata

«O caso dos vistos dourados mostra-nos como a corrupção está enraizada ao mais alto nível da vida pública e política».

«Há uma ligação a estabelecer com os depósitos de um milhão nas contas do CDS»

Ana Gomes ao DN.

Vistos Gold: cena em 164 segundos

Recomendado!

Vistos Gold: a outra factura

A operação policial que levou à detenção de 11 pessoas, algumas das quais altos funcionários do Estado, só surpreende quem nunca se debruçou sobre o programa de atribuição dos Vistos Gold. A presente factura é grave (dando uma péssima imagem do país e da administração pública), mas há outra muito mais pesada que decorre da qualidade (ou falta dela) do dinheiro que tem entrado no país por esta via. Essa, sim, é a grande factura que teremos de pagar a curto ou a médio prazo.

O petróleo e a crise política

A baixa do preço do petróleo é uma boa notícia para Portugal. Com o Brent a bater os 80 dólares tudo é possível para a maioria liderada por Pedro Passos Coelho, sobretudo se voltarmos aos níveis de 2009, em que o preço de referência do barril atingiu os 75 dólares. O PS sabe-o bem. António Costa também. E a restante tralha socrática também sabe que só antecipando uma crise política pode sobreviver em 2015.

A maldição do petróleo

«Quase quatro anos depois do início das revoltas das Primaveras Árabes, merece atenção a geopolítica energética destes países. É interessante constatar que, de todos os que enveredaram por processos revolucionários, os dois mais ricos em petróleo e gás, a Líbia e a Síria, estão envolvidos numa guerra sem fim à vista».

A culpa dos calotes

«No tempo do crédito fácil, Banca e construtores ganharam milhões à custa do endividamento das famílias».

Nixon revisitado

«Obama deu o tom para os dois anos finais na política externa: recolocar a China no topo da agenda, dando sequência ao esquisso da grande estratégia do primeiro mandato, isto é, elevar os EUA a pivô permanente do Pacífico».