Teoria geral de Baptista da Silva

«É verdadeiramente absurdo que SIC, TSF e expresso pensem processar Artur Baptista da Silva. Se o fizerem, não deveremos nós processar também a SIC, a TSF e o Expresso?».

Artur Baptista e Silva, PGR e BPN

O caso Artur Baptista e Silva (com p) continua a alimentar a agenda mediática. E a PGR, com uma rapidez digna de nota, já veio a público dizer que está atenta. Já imaginaram se a PGR tivesse estado atenta às primeiras notícias sobre o BPN? Como este país é pequenino...

O optimismo do charlatão

«Ele pode dizer o que quiser. Ninguém acredita nele. É falso. É cínico. Não tem um pingo de credibilidade».

O nosso abismo

«A mensagem de Natal do cardeal-patriarca de Lisboa teve mais audiência do que a do primeiro-ministro, apesar da profissão de fé num 'futuro próspero'».

A igreja acordou?

As declarações de D. Manuel Martins, bispo emérito, e de D. Manuel Clemente, bispo do Porto, são um verdadeira prenda de Natal. Pode ser que a igreja tenha percebido que tem um papel insubstituível na crise que varre o país, como muitos católicos reclamam.

Mas qual é a burla do alegado burlão: mentir sobre o que fez ou no que diz?

«Foram os jornalistas ansiosos por colocar aquilo que pensam na boca de um especialista que lhe fizeram a fama».

Artur Baptista da Silva ou Artur Batista da Silva?

No meio de toda esta cena, só tenho uma dúvida: qual será o verdadeiro nome? Artur Baptista da Silva ou Artur Batista da Silva?

Imaginem por um momento

«Tornou-se insuportável aguentar um poder político que exige tudo aos outros e tão pouco a si próprio, tais são as constantes birras, trapalhadas, traficâncias, opacidades, incompetências e vulgaridades em que está permanentemente enredado».

Dois em um

«Para tempos excepcionais, decisões excepcionais. Se o roubo dos subsídios foi considerado contrário à Lei Fundamental pelo Tribunal Constitucional, quantas normas inconstitucionais encerrará este Orçamento?»

Confundir segurança

«Existe uma clara vontade, de alguns, em militarizar a segurança pública».

O fim do mundo

«O critério da relevância das notícias, e ainda mais o da sua retumbância entre comentadores, é deveras intrigante. Não falo do anunciado fim do mundo, que é da ordem do desumano. Falo da quase nula importância atribuída entre nós à notícia da criação, no âmbito da ONU, de um Observatório Económico e Social para os países do Sul da Europa, entre os quais Portugal».

Falta de valores

«A acusação é arrasadora para Paulo Pereira Cristóvão e também para o presidente do Sporting, Godinho Lopes».

O réquiem da Segurança Social

«Em Portugal não haverá debate sério sobre as funções sociais do Estado. Se esse debate se fizesse, começaria pela identificação das fragilidades sociais do País, seguiria pela identificação das correspondentes responsabilidades do Estado e concluiria pela identificação dos recursos necessários para o efeito e das reformas requeridas para os obter, com uma séria reforma fiscal à cabeça».

Viver entroikado, gente que é foda

«Tome-se pois a palavra no sentido que os brasileiros lhe dão e não como a vulgar ordinarice com que é usada em Portugal. Gente que é foda são, nestes tempos de entroikanço, aqueles que nos surpreenderam. Que nos fizeram cair o queixo de espanto. Por cá, houve dois cidadãos que se destacaram».

Terei acordado no século errado?

«Uma empresária galega, de seu nome Cristina de Andrés, recupera este Natal parte do obscurantismo que se julgava enterrado onde jaz a corte de D. Luís XIV, e marcou um encontro com os pobres para lhes atirar pão da varanda do seu palácio».

Mais um dia normal em Portugal

«O filme da TAP é a sequela natural do que temos assistido com a RTP».

Vai ser bonita a festa, pá

«Militares tomarão medidas se Cavaco promulgar OE».

Pirou-se

«E pensar que alguns chamaram boy a Nogueira Leite».

A privataria de Passos e Relvas não passou

«Um dos mais escandalosos negócios da história da democracia portuguesa esteve a milímetros de se concretizar».

TAP: e o volte-face aconteceu

Como referi ontem, o inesperado aconteceu. O conselho de ministros chumbou a proposta de Gérman Efromovich. Conclusão: Miguel Relvas está ainda mais morto do que ele próprio imaginava. E nas Finanças, por ora, Vítor Gaspar ainda continua a mandar.