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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, setembro 16, 2012

A manifestação e os rostos da crise

As centenas de milhar de manifestantes não podem ser ignorados, ainda que a maioria tenha eleito a troika como principal alvo. A contestação ao governo é inequívoca e a ruptura na coligação passou a ser irreversível a partir da declaração de guerra de Paulo Portas, hoje, após audição do seu partido. 
Pedro Passos Coelho não tem mais margem para hesitar. Também deverá ouvir o seu partido, de forma a ter legitimidade para escolher o melhor caminho para o país. 
A questão é muito simples: será melhor para o país arrastar um governo minado pela desconfiança interna em nome da estabilidade governamental? A resposta é ainda mais simples: O país não pode ficar dependente de calculismos políticos mesquinhos disfarçados de sentido patriótico, seja à esquerda ou à direita. 
É nestas alturas que, porventura, vale a pena recordar Francisco Sá Carneiro. 



Já para a rua

«Não governo em função das reacções de rua, disse Passos Coelho».

Medidas estúpidas, injustas e más

Anatomia dos empatas

Fronda geral

«O governo de Passos Coelho age como um mero porta-voz da troika».

quinta-feira, setembro 13, 2012

Passos Coelho: um passo em frente

Pedro Passos Coelho esteve brilhante na entrevista à RTP. Com uma serenidade impressionante, o primeiro-ministro foi rebatendo, uma a uma, as críticas que têm sido feitas, não temendo enfrentar abertamente a vozearia instalada por má-fé, vingança ou manifesta desinformação. Num momento decisivo, e com o conforto da quinta avaliação positiva da troika, o chefe do governo deu um passo em frente, aproveitando a oportunidade para colocar Paulo Portas no seu lugar e esvaziar a estratégia que António José Seguro tem sido obrigado a seguir.

RTP: o descaramento

A comissão de trabalhadores da RTP emitiu um comunicado que merece ficar registado, tanto mais que as  entrevistas do anterior primeiro-ministro, a partir de São Bento, nunca mereceram idênticos reparos.

E depois do dinheirinho... Mais choque

Dos indignados com as novas medidas de austeridade aos surpreendidos com a benevolência da quinta avaliação dos credores externos não podemos esquecer o descaramento político de todos aqueles que, depois de afundarem o país, esbracejam agora com a imposição de mais sacrifícios. Onde andou esta gente toda nos últimos anos? A resposta é simples: uns têm a responsabilidade do desastre, outros estiveram calados à custa de sabe-se lá o quê. Infelizmente, o governo está a esquecer que as únicas vítimas deste regabofe são os pensionistas e os mais pobres, que têm de continuar a pagar os erros daqueles que depois de entrar o dinheirinho... obviamente continuam em choque. 

A retórica da austeridade infinita

A grande mistificação

Patriotismo de Portas

«Portas, como um submarino longe da vista, apontou o míssil que Almeida disparou. O ministro [Vítor Gaspar], atingido em cheio, nunca mais deixará de olhar com desconfiança para a trincheira do PP».

segunda-feira, setembro 10, 2012

Saberão eles o que fazem?

«Sim, eles sabem o que fazem. Só não sabem o que nos fazem. Mas querem que os adoremos». 

O mal-entendido

O diabo nos detalhes

E agora, Aníbal?

«É altura de Cavaco agir, sob pena de termos de concluir que, afinal, Presidente estava só a falar».

O futuro do serviço público nas mãos de Passos Coelho


«Há da parte de Passos Coelho um positivo desprendimento quanto a ver na RTP um instrumento e um salva-vidas do poder».

O saque

«Não podemos ignorar, e os dirigentes políticos menos, que esta é a classificação que cada vez mais o Povo atribui ao Governo: uma entidade que lhe rouba o sustento».