Ao que isto chegou

”Independente revela amanhã resultado do inquérito interno ao processo de Sócrates“ É assim que surge a notícia. Seca e ameaçadora. Como se o futuro do primeiro-ministro de Portugal pudesse estar na mão de uma qualquer instituição privada.

Uma questão de estatuto

Marcelo Rebelo de Sousa é talvez o único comentador em Portugal. Tem memória, inteligência e dinheiro suficientes para se estar a marimbar para a política. Sobretudo depois de ter tentado chegar ao poder e ter falhado. O comentário sobre José Sócrates foi demolidor. Sem margem para dúvidas. O primeiro-ministro devia ter seguido o conselho de Marques Mendes: pedir uma investigação independente ao processo da sua licenciatura na Universidade Independente. Com total transparência, pois não é fácil tentar explicar o que surge aos olhos dos portugueses como cada vez mais inexplicável.

Leituras

Da reacção de Cavaco Silva. E de mais uma trapalhada, também referido no Blog Mar Salgado..

A pergunta fatal

O day after da entrevista de José Sócrates à RTP é espantoso. Depois de todas as contradições que o primeiro-ministro não conseguiu esclarecer e dos dados escandalosos que vieram a público, antes, durante e depois de um dos momentos altos da Democracia, dirigentes partidários, políticos e comentadores começaram uma ofensiva de branqueamento absolutamente inacreditável. Afinal, depois de tudo o que se disse, já não interessa nada saber o que se passou com a licenciatura do primeiro-ministro. Apenas importa a imagem, os grandes problemas do país, a presidência da União Europeia, blá, blá, blá. O ”marketeiro“ de José Sócrates teve mesmo o atrevimento de considerar este escândalo político como um mero episódio. Até Cavaco Silva, o homem da (alegada) credibilidade assobiou para o lado. É demais. Curiosamente, ninguém se atreveu a responder a uma questão essencial: os portugueses teriam dado a maioria absoluta a José Sócrates se soubessem desta monumental trapalhada?

E assim vai a Câmara de Lisboa

Carmona Rodrigues e Fontão de Carvalho ouvidos no TIC no caso EPUL . É curioso pensar que houve um tempo em que ainda havia esperança no futuro da principal autarquia.

Ai sim?

É nova e bem apanhada.

É só fazer as contas

E das boas, no blog Arte da Fuga., com a devida vénia à Quarta República.

É demais

O licenciado em engenharia que não era engenheiro, mas que se fazia passar por tal, que acabou a dar explicações ao país, na televissão pública, pois claro, em como tem um diploma, afinal tem dois certificados, com cadeiras e equivalências diferentes e emitidos em datas diferentes. A notícia já está Aqui e em vários blogs.

Já tardava, Mário

”As atribulações por que agora passa o primeiro-ministro a propósito das suas habilitações literárias - e que não são o tema deste texto - tiveram, pelo menos, o mérito de despertar os jornalistas, e em particular os responsáveis editoriais, para um processo iniciado há largos meses e que, em minha opinião, configura um cenário de graves restrições ao exercício da liberdade de imprensa em Portugal. (...) As nuvens negras já não estão apenas no horizonte. Em matéria de liberdade de expressão, já chove em Portugal.“

Com humor

”Não houve favor a um humilde deputado da oposição que se preparava para integrar o mais que previsível futuro Governo de Portugal? Tá bem abelha, como dizia a minha avó judia.“

E Paulo Portas?

Não reage à entrevista de José Sócrates? Até tinha legítimidade para o fazer. Ainda não me esqueci que lhe exigiram (e o PS à cabeça) para ir ao Parlamento explicar o seu envolvimento no ”Caso Moderna“. Então, dr. Portas, não há Oposição?

Frontal e exemplar

O líder do maior partido da Oposição reagiu às explicações de José Sócrates às 23 horas. Em síntese, Marques Mendes considerou as explicações tardias, afirmou que as dúvidas não foram dissipadas, acusou o primeiro-ministro de ter falta de carácter por ter usado títulos indevidamente, criticou a tentativa de silenciamento da comunicação social e desafiou José Sócrates a tomar a iniciativa de propor uma investigação independente.

Um balanço sem novidades

O velho primeiro-ministro (mais azedo) não ”morreu“, como demonstrou a segunda parte da entrevista à RTP. Mais irritadiço e taxativo, puxando pelos argumentos que o favorecem, José Sócrates voltou a traçar um cenário cor-de-rosa sobre a situação do país, que constrasta com o que se sente e ouve nas ruas.

Sócrates com suficiente menos

Um renovado (e mais doce) José Sócrates apresentou ao país as explicações para as dúvidas fundamentadas sobre a sua licenciatura na Universidade Independente. De uma forma educada, calma e com transparência q.b., como era seu dever. Em relação às questões e dúvidas que mereciam esclarecimentos, o primeiro-ministro defendeu-se com racionalidade, e com algum choradinho, como era inevitável, mas nunca colocou em cima da mesa nem admitiu a hipótese de nomear uma comissão para avaliar o processo da sua licenciatura. A sua prestação só não foi medíocre porque deu um bom exemplo de cidadania, a que estão obrigados os políticos, sobretudo ao nível de um primeiro-ministro. Mas algumas dúvidas permanecem, nomeadamente em relação ao eventual favorecimento. Quanto às insinuaçõs e aos putativos processos judiciais, prevaleceu o bom senso de José Sócrates, o que não aconteceu noutras circunstâncias similares de escrutínio jornalístico. Só por isso valeu a pena, e continua a valer, o escrutínio em relação ao grau académico do primeiro-ministro, que começou, recorde-se, no blog Portugal Profundo.
P.S. Uma pergunta sobre a OPA da Sonae marcou a transição entre as questões sobre a licenciatura de José Sócrates e o balanço de dois anos de Governo. Temo que os portugueses não tenham percebido o alcance subliminar da questão. Foi pena!

Quem será?

Está um senhor na RTP a dar uma entrevista que parece o primeiro-ministro. Será um clone?

Ganha a blogosfera

”O actual director do DN, João Marcelino, informou-me , nos melhores termos, que dava por terminada a minha colaboração naquele jornal.“ Soube desta forma que o DN ficou ainda mais pobre. Eu, não. O Bicho-Carpiteiro continua a ser uma das minhas leituras diárias.

A lição

O primeiro-ministro Sócrates declarou, em Fevereiro passado, que o uso gratuito e irrestrito da liberdade de imprensa pode conduzir à lei do mais forte. Hoje, José Sócrates tem de explicar aos portugueses que não está em causa o uso gratuito e irrestrito do poder para conseguir uma licenciatura. Tudo para salvar a pele, o que não é líquido que ainda a vá a tempo. Curiosamente, apenas Vasco Pulido Valente teve a capacidade de responder à arrogância do primeiro-ministro: ” Ao contrário do que Sócrates resolveu explicar, com o seu oportunismo e a sua absoluta inconsciência cultural, a liberdade (no caso, da imprensa) não leva à lei do mais forte. O que leva à lei do mais forte é o petróleo e o dinheiro do petróleo.“
José Sócrates já teve muitas oportunidades para perceber que a dignidade do político, em Democracia, é a aceitação do escrutínio implacável. Não basta perseguir, directa ou indirectamente, quem o incomoda e o aprecia politicamente, com frontalidade, transparência e um nome. O verdadeiro estadista é aquele que aceita a avaliação dos outros, cidadãos ou jornalistas, e não usa o poder para o abafar ou para se defender em causa própria.
A partir de amanhã, e independentemente do futuro político do primeiro-ministro, ou do que ainda resta dele, em termos de credibilidade, é preciso seguir, passo a passo, a política de utilização das verbas publicitárias das grandes empresas públicas, nomeadamente da Caixa Geral de Depósitos. Afinal, Armando Vara também ocupa um lugar público, que o obriga a prestar contas ao seu accionista e aos cidadãos, independentemente da lei do mais forte e do dinheiro, que nem sempre fala mais alto.

Medo da Democracia

Cavaco Silva já nem disfarça. O mais grave é que estamos a falar do Presidente da República, que declarou, em Riga, na Letónia, que é contra um referendo sobre a revisão do futuro Tratado Constitucional da União Europeia.

Começa muito mal

A entrevista do primeiro-ministro na RTP, de acordo com o genérico que foi lançado para o ar, é justificada com o balanço de dois anos de governação. E eu a julgar que era o balanço sobre a polémica licenciatura de José Sócrates.

Grave

O melhor Jornalismo - com uma falha , de Joaquim Vieira.

A palavra ”favorecimento“ foi usada por acaso?

Francisco Louçã foi o primeiro dirigente partidário a exigir ao primeiro-ministro esclarecimentos públicos se favoreceu ou foi favorecido por alguma universidade privada.

Está dito

Vinte dias depois do escândalo rebentar, Fernando Pinto Monteiro diz que não há razões para intervir.

Ai as armas

Um tema recordado no Eclético tão caro a Portugal. Por causa de Angola, obviamente.

Supremo dislate

Há limites que não se podem ultrapassar num Estado de Direito, em que a liberdade de imprensa está consagrada constitucionalmente. A condenação do Público, que o CM revela, é um sinal dos tempos. Mais um.

Hora I

Chegou a hora da Independente para José Sócrates. As explicações que o primeiro-ministro vai dar na televisão páblica, - uma decisão mais do que contestável - , têm de esclarecer todas as dúvidas. Já passou o tempo de exibir o certificado da licenciatura. É preciso mais. É fundamental dar 5 explicações.
1. Como obteve as equivalências?
2. Quem fazia parte do Conselho Científico que as autorizou?
3. Quem avaliou os exames que realizou?
4. Onde estão esses exames?
5. Está disponível para uma comissão independente os reavaliar?
Só há dois caminhos possíveis: a transparência ou a opacidade. Se José Sócrates optar pelo primeiro caminho tem todo o direito a continuar a merecer a confiança dos portugueses. Caso contrário, se optar pelo segundo, a novela vai continuar. Há ainda um terceiro, se o Primeiro-ministro fosse coerente: processaria todos os jornalistas e órgãos de comunicação social, transferindo a questão para a esfera policial. É uma possibilidade, mas apenas adiaria o problema que, para já, é apenas político. E é de responsabilidade política, para já, que se tem falado.

Pergunta simples

Quantas vezes José Sócrates telefonou hoje a Judite Sousa?

Uma anedota

Ao menos o nosso engenheiro é verdadeiro. é assim que o povo (benfiquista) fala da polémica sobre a licenciatura de José Sócrates. Não sei se Fernando Santos é engenheiro ou não. Apenas sei que dá muitas alegrias aos sportinguistas

Sereno e objectivo

Sobre a trapalhada da Universidade Independente.

O país aguenta mais dez dias da novela Independente?

As explicações de Mariano Gago sobre a Universidade Independente foram confusas, insuficientes e provisórias. Quanto à licenciatura do primeiro-ministro, as dúvidas também não ficaram totalmente esclarecidas. Muito pelo contrário.

O país em suspenso...

Por um canudo Independente.

Em jeito de desafio

”Hoje tudo é tráfico de influências. Ora, não há ninguém que não faça um favor a alguém.“
Avelino Ferreira Torres

Perguntas e respostas

O Público pergunta: podem os franceses acreditar nas sondagens? Eis um trabalho que está por fazer em Portugal?

O melhor de Marcelo Rebelo de Sousa

Umas pérolas para José Sócrates na RTP :

José Sócrates não vai ser ouvido pela Entidade Reguladora, nem por escrito, porque o presidente da Entidade Reguladora entendeu que era um espectáculo que não era justificado... Eu acho que fazia sentido.

É uma pressão. E é uma pressão tonta, porque um primeiro--ministro não deve estar a telefonar quatro, cinco, seis vezes, para falar com um jornalista sobre uma informação que é pública, sobretudo quando ainda não falou publicamente dela. É tonto, porque não deve ter esses contactos. Mas objectivamente são pressão.

Falar claro e a tempo

”No quadro da democracia portuguesa os governos e os primeiros-ministros devem explicações ao Parlamento e ao Presidente da República“
Pedro Santana Lopes

Ai Timor

Os confrontos antes das eleições sã sinais preocupantes.

A dimensão do comentador

Pacheco Pereira escreve para tanto lado ao mesmo tempo que é capaz das maiores alarvidades, ainda que legítimas e no âmbito da liberdade de opinião. Dizer que ” As paredes do Snob e outros bares frequentados pela ”classe“ estão cobertas destas camadas de pack journalism até ao tecto e os blogues de jornalistas revelam-nas com uma ingenuidade alarmante“ só está ao alcance de quem não sabe do que fala, mas tem sempre de dizer alguma coisa. E mais. Definitivamente, meu caro Pacheco Pereira, não conhece a alma do sítio nem sonha do que está a falar. É algo que não se apreende nos livros. Vive-se!. A lógica é outra. E é daquelas que lhe escapa e, infelizmente, escapará sempre.

Caminho possível?

Segundo o DN, a próxima intervenção de José Sócrates sobre a alegada licenciatura na Universidade Independente vai ser um contra-ataque. Contra-ataque? Contra quem? Contra incertos? Contra Jornalistas e Directores? Contra órgãos de comunicação social? Contra patrões dos Media? As revelações vão mais longe. Afinal, o que se tem dito e escrito no último mês não passaria de uma ”uma campanha de calúnias dirigida à sua honorabilidade e reputação“. A fazer fé na informação da Jornalista Ana Sá Lopes, o caso mudou de figura. Já se ultrapassou a fasquia da investigação jornalística, que, aliás, voltou aos seus melhores tempos. O caso da alegada licenciatura do primeiro-ministro passou a ser um caso de polícia, que merecia a urgente intervenção de Fernando Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República. Face a eventuais crimes públicos, de uma parte e de outra, é exegível uma investigação policial imediata e implacável. Não só por que está em causa o cidadão José Sócrates e o trabalho de diversos órgãos de cominicação social. É que está em causa a dignidade do Estado e o Estado de Direito. É um caminho inevitável. Mas será que é possível na actual Democracia? E seria suficiente para dissipar todas as dúvidas? Infelizmente, a resposta às duas perguntas traduz a dimensão do estado de coisas a que chegou Portugal.

É preciso ter visão

Para ver Vara(sagem).

Leitura

Professor de Sócrates com ligações a empresas da Covilhã, de José António Cerejo.

Ao que isto já chegou

A manchete do Diário de Notícias foi desmentida pela Presidência da Rpública. Eu acredito mais na Jornalista Paula Sá do que num desmentido de uma fonte anónima do Palácio de Belém. Mas já agora é preciso dizer que seria muito estranho que Cavaco Silva ignorasse a questão e não tentasse perceber o que se está a passar à vista de toda a agente. Tanto mais que o Presidente conhece professores que deram aulas na Universidade Independente. Bastaria consultar um dos seus amigos polícos: Arlindo Carvalho.

País parado por um canudo

Isto é fantástico. A roda continua a rolar. Basta ver os títulos do dia.

Cavaco Silva analisa dossiê da licenciatura de José Sócrates. E permance em silêncio, mas lá sai uma notícia.

Aparecem e desaparecem documentos do dossiê da licenciatura de José Sócrates.

O último barómetro da Eurosondagem é aparentemente contraditório*

*Alguém controla estes estudos de opinião?

Libertem os prisioneiros

Num golpe mediático mundial, a dilpomacia do Irão conseseguiu uma vitória com a libertação dos 15 marinheiros britõnicos.

Ai Nandinho!!!!

Benfica esteve à beira de um desastre com o Espanhol de Barcelona. A sorte de Simão evitou a humilhação.

Começa a ser um desastre

Mariano Gago desiludiu mais uma vez. Depois de ter prometido e determinado um prazo para anunciar o futuro da Universidade Independente, o ministro do Ensino Superior recuou e adiou uma decisão para a próxima semana. Mais grave do que faltar à promessa anunciada, em conferência de imprensa, é a sensação de que o problema daquela Universidade privada é indissociável do problema da licenciatura do primeiro-ministro. Confundir as duas questões só agrava o problema de José Sócrates. E mais. Num espaço de uma semana, a Universidade Independente passou de uma grande monstro à solta para uma instituição que sempre foi escrutinada e inspeccionada pelo serviços do Ministério tutelado por Mariano Gago. É caso para perguntar: como foi possível chegar à actual situação?

E continua...

A novela da licenciatura. Já passou o tempo da vitimização. Chegou a hora dos factos. José Sócrates tem todas as condições para liquidar qualquer eventual confusão ou tentativa de assassinato político e de carácter. Não tenho memória de assistir a tal espectáculo. Nem no mais distante país africano. Aparentemente, o primeiro-ministro vai falar sobre o assunto a partir da próxima semana. Faz mal em adiar o que deveria ser feito imediatamente. O fecho da Universidade Independente antes do cabal esclarecimento da questão ”Independente“ do PM seria o pior que poderia acontecer. Não vale a pena alimentar e deixar espaço às dúvidas. Ou há caso ou não há.

No reino do faz-de-conta

Depois de mais uma notícia, será que o primeiro-ministro vai tentar liquidar todos os Jornalistas?

Será que vão ter processos por difamação?

Na Quadratura do Círculo podemos ouvir afirmações extraordinárias.

” Qual é o problema do primeiro-ministro falar com os Jornalistas e com os Directores? “
“Jorge Coelho
Afinal, é verdade que José Sócrates fala com os Jornalistas e com os Directores.

” O primeiro-ministro podia não ter autorizado a consulta dos elementos da sua licenciatura.“
Jorge Coelho
Isto não é o Burundi, pois não?

” Estranho que os Jornais tenham demorado tanto tempo a investigar o que o blog O Portugal Profundo já tinha investigado“
Pacheco Pereira
Ai, começou a porrada na Imprensa de referência..

” O primeiro-ministro tentou impedir que a questão viesse a público e pudesse ser esclarecida“
Pacheco Pereira
Ahhhh!

P.S. Não é possível atestar a minha recolha das declarações dos intervenientes no programa da SIC Notícias porque o blog Quadratura do Círculo está suspenso.

Olhó balão

A Grande Loja do Queijo Limiano brinda-me, mais uma vez, com a exegese de um simples post escrito depois das declarações do primeiro-ministro sobre a sua licenciatura na Universidade Independente. Mais uma vez, o autor [Manuel], que não conheço pessoalmente, no seu alto critério, concentra-se no essencial, pois o ‘”mau feitio“ do PM, a ”questão Independente do PM“, uns ”telefonemazecos” e ”pressões verbais“ sobre os jornalistas são coisas insignificantes.
Pois bem, vamos ao entendimento do que o autor da GLQL acha que eu devo fazer depois de escrever Cheira a ameaça: deslocar-me à PGR e à ERC ”para que tudo, mesmo tudo, fique em pratos limpos“. Com a mesma verdadeira ironia do post em causa, aqui ficam os links para facilitar a pesquisa blogguista. Bom trabalho.

Procuradoria-Geral da República
http://www.pgr.pt (Agenda 18.01.2007)

Entidade Reguladora da Comunicação (Agenda 09.02.2007)
http://www.erc.pt/index.php?op=vernoticia&nome=noticias_tl&id=31

Cheira a ameaça

Depois das declarações fantásticas de Santos Silva, eis a resposta que ainda borra mais a pintura: ”Terão notícias a seu tempo.” Não fora a resposta ambígua, a roçar o rídiculo, seria de elogiar o facto de José Sócrates se pronunciar pela primeira vez sobre o seu ”caso“ Independente. Mas assim sendo, ainda teremos de esperar mais tempo para quê? Será que o primeiro-ministro vai processar os jornalistas? A Comunicação Social? E o resto do mundo? Vai tudo à varada? Vai provocar mais mudanças nas direcções editoriais e afastar mais jornalistas incómodos? Vai encerrar o Blogger? Vai reunir as secretas e as polícias? Seria bem melhor esclarecer, de uma vez por todas, a sua licenciatura da Universidade Independente, um caso que envergonha Portugal. Já não há tempo para mais esta novela e para tiradas desastradas ou impertinentes.

É mesmo perigoso

Os 15 marinheiros britânicos foram libertados no final de uma conferência de imprensa de Mahmud Ahmadinejad, na qual o presidente iraniano pediu a Tony Blair, para ”não castigar os marinheiros por terem dito a verdade“.

Dupla novidade

As bancadas do Parlamento estão cheias de deputados. E discute-se uma matéria que interessa aos portugueses: o desemprego.

Verdade

S.I.S.I.: ”alerta rosa“ hoje, ”alerta laranja“ amanhã... e ”alerta vermelho“ = perigo(s)!

Máxima do dia

Presidente de clube de futebol fala ... Ministro manda abrir inquérito.

Será que esta vergonha não tem fim?

Este país não existe. Há mais de um mês que se arrasta a novela da licenciatura de José Sócrates. Tem não tem, fez não fez, estudou não estudou, foi às aulas não foi, mentiu não mentiu, é engenheiro não é, etc. Depois sucedem-se os telefonemas para as redacções a tentar abafar o assunto, com mais ou menos habilidade (só prova os tiques autoritários e terceiro mundistas deste Governo), o que adensa ainda mais a suspeita de que há qualquer coisa que se pretende esconder. Não há ninguém com responsabilidades que faça um esclarecimento cabal sobre a situação, de uma vez por todas? Já que José Sócrates não vem a terreiro - e devia - Mariano Gago tem a obrigação de esclarecer o assunto.

Tenha vergonha, senhor ministro!

Teixeira dos Santos tem mantido uma atitude serena. Mas no melhor pano cai a nódoa. Sempre que o Tribunal de Contas faz reparos às contas públicas, o ministro das Finanças perde a cabeça e emite comunicados disparatados. Agora, Teixeira dos Santos pede rigor ao Tribunal presidido por Guilherme de Oliveira Martins. Má consciência? Incapacidade política? Total falta de consideração por quem deve escrutinar o poder? Falta de respeito pelos Tribunais? Há limites que não se podem ultrapassar em Democracia. Pelo menos em termos de estilo, linguagem e vocabulário.

No bom caminho

Marques Mendes encontrou o clique que lhe faltava. A sua intervenção em relação à Ota tem sido firme e desassombrada, como se exige à Oposição em relação a um investimento desta envergadura. O líder do PSD não tem que ter medo. Enquanto falar a linguagem da verdade, da humildade e da necessidade de testar todas as opções em relação à OTA, o povo português vai estar ao seu lado.

Um completo desastre

Mário Lino tem responsabilidades muito importantes. E não tem o direito a afundar o Governo na sua cruzada pela Ota. Na verdade, neste caso não basta puxar do carimbo para classificar os documentos. É preciso mais, muito mais. O ministro das Obras Públicas vai ter que suar para aprovar o novo aeroporto no sitio que entende ser o melhor, mas que não merece o acordo de muita e boa gente credível. E talvez sem tantas responsabilidades.

Sinal muito preocupante

Os incidentes do jogo entre o Benfica e o Porto deveriam fazer pensar os responsáveis políticos. Afinal, os novos estádios não fazem tudo pela segurança. As condições sociais são bem mais importantes. Na verdade não proporcionam amigos influentes e comissões, mas fazem a diferença. Infelizmente, para mal, muito mal.

E não se pode despedi-los?

”O gabinete do primeiro-ministro empurrou no sábado, num comunicado dirigido à SIC, as responsabilidades sobre eventuais irregularidades no processo de licenciatura de José Sócrates para a Universidade Independente.“

Escalada verbal

O programa nuclear e a detenção de soldados britânicos estão a empurrar os norte-americanos para mais uma aventura suicida. A escalada verbal não pára. Depois da acha que Bush mandou para a fogueira, os serviços de informação israelitas alertaram para um atentado que uma coligação formada em torno do Irão poderia estar em preparar contra os Estados Unidos da América. Os sinais são cada vez mais preocupantes. E as grandes empresas petrolíferas continuam a ganhar dinheiro e mais dinheiro com o aumento da tensão no Médio Oriente.

Sporting recupera

Um frango de Quim (à Ricardo) fez a difereça. E deu o empate ao Porto na Luz.

As taxas da vergonha

É politicamente ultrajante! Exigir ainda mais a quem pouco ou nada tem. Correia de Campos perdeu a credibilidade ao introduzir as taxas moderadores no sistema de Saúde que os portugueses pagam com os seus impostos.

Transparência

”Registo de interesses. O jornalista [António Ribeiro Ferreira] é amigo de Paulo Portas. Há muitos anos. E esteve no O Independente quando o agora deputado era director do jornal. Uma relação de trabalho, intensa, extraordinária, que se transformou numa saudável amizade. Amigos, amigos, mas com jornalismos e políticas à parte. Obviamente.“
Dito e feito, vale a pena ler uma parte da entrevista com a personalidade política (mais actual):

CM
O que vai ser o CDS com Paulo Portas?

PP Um partido não é um grupo de amigos, não é uma empresa e não é uma igreja. Um partido é uma proposta de Governo. O que o PS e o PSD mais desejariam seria um CDS acantonado, resignado, que representasse apenas uma pequena franja ideológica e que não pretendesse crescer nem tivesse nenhuma espécie de ambição.

CM
Vai mudar o quê?

PP Um partido tem de ter uma agenda de Governo e perceber o que preocupa o eleitorado. Seja o Emprego, a Saúde, a Segurança Social ou o Ambiente. E o CDS comigo vai tê-la.

CM
O centro-direita, com o CDS, esteve recentemente no poder. E falhou.

PP Percebo perfeitamente a reacção do eleitorado em 2005. Mas agora quero um CDS com uma marca de competência, uma marca de credibilidade. Não quero um partido de protesto, residual. Quero um partido competitivo, que dispute eleitorado com o PS e PSD. Não tenho dúvidas de que iremos roubar votos ao PS e PSD. O meu caminho vai ser o de fazer crescer o CDS até uma proporção de força que eu considere razoável para poder influenciar não apenas polîticas sectoriais mas uma orientação do Governo.

CM
Tem alguma meta eleitoral para 2009?

PP Não vou põr nenhuma meta nas eleições legislativas de 2009. Não vou.

CM
Mas quer voltar ao Governo quando? Tem alguma ideia?

PP Não tenho pressa nenhuma em voltar ao Governo. Tenho é uma certeza: não voltarei a nenhum Governo nas circunstâncias que levaram o CDS a formar Governo com o PSD em 2002.

(,,,)

CM
Está preocupado com a acumulação de poderes do primeiro-ministro?

PP Fui um dos primeiros a sinalizar politicamente esta preocupação. Sempre fui a favor de uma maior coordenação dos serviços de informação. Sempre fui a favor de uma maior coordenação das forças de segurança. O que não consigo perceber é a razão pela qual o primeiro-ministro, que já tem junto de si um secretário de Estado a trabalhar na área das informações, vai passar a ter um secretário de Estado a trabalhar directamente junto de si responsável pelas forças de segurança e com alguns poderes executivos.

CM
É uma concentração de poderes.

PP Não percebo porque é que o primeiro-ministro precisa disto. Não percebo em que situação irão ficar os ministros da Administração Interna e da Justiça. E não percebo porque é que o secretário-geral tem posição mais próxima do primeiro-ministro do que os ministros da tutela. Não faço juízos de valor. Mas é uma acumulação de poder muito preocupante.

Títulos modernos

”Eles andem aí. Cuidado, muito cuidadinho.“

Normalidade

A notícia do Conselho Nacional do CDS/PP foi a vitória esmagadora de Paulo Portas. O futuro e a credibilidade do partido podem estar comprometidos, mas as Directas venceram.

Guilherme d'Oliveira Martins

Fui dos que considerou errada a escolha de um ex-ministro socialista para a presidência do Tribunal de Contas. Nunca coloquei em causa a sua seriedade, mas apenas considerei - e considero - que em abono da sanidade da Democracia tem de haver uma separação clara entre cargos de confinaça política e os que devem estar acima de qualquer suspeita. Dito isto, o balanço do mandato do actual Presidente deve ser sublinhado pela positiva. Com mais um exemplo. Mas ainda falta chamar a atenção para uma questão essencial: não há consequências penais? Fica tudo na mesma, como sempre?

É triste

A pré-temporada da presidência da União Europeia não podia ser mais conturbada. A segunda fase do mandato começa mal. Sócrates deve uma explicação ao país.

Trambolhão do PM

É a ironia das coisas. A queda da popularidade de José Sócrates ficar associada a algo Independente

Impec

Mariano Gago esteve na TV a dar explicações sobre o que se está a passar na Universidade Independente. É bem. E assumiu que o que se passou é uma nódoa no Ensino Superior, logo no Governo e no Ministério que tutela. É muito bem. Até parece que um novo Governo tomou posse. Será que o ministro do Ensino Supeiror está de saída? Será que é por ser a Universidade Independente? Seja como for, está de parabéns. O poder está sempre bem quando se comporta como um representante legítimo dos cidadãos, a quem deve e tem de prestar contas. Todos os dias. Não só de quatro em quatro anos.
P.S. Joana Latino, da SIC Notícias esteve excelente. Mais uma vez.

Salazar, Sócrates e sexo

É a blogosfera que vale a pena. Um texto brilhante em O Diplomata.

Em jargão jornalistíco

Está limpinho. Um mimo, portanto.

Tarde, mas a tempo

Mariano Gago, finalmente, falou. E falou bem. O ministro do Ensino Superior deu um prazo de uma semana para Universidade Independente normalizar o seu funcionamento. Compreende-se que o primeiro-ministro José Sócrates não se queira meter nesta trapalhada. Faz mal, politicamente. Do ponto de vista pessoal, tendo em causa a sua polémica licenciatura, também acho que é um erro, pois é uma dúvida que merecia ser esclarecida. Para bem da cedibilidade do Estado, do Governo, da Política e da qualidade da Democracia.

Seguro grande

Ainda há esperança para os deputados da Assembleia da República, após a apresentação da proposta de reforma do Parlamento, levada a cabo pelo socialista António José Seguro. Das 95 medidas, destaque para:
- Faltas, justificações e registos de interesses na internet;
- Gabinete individual e um assistente a cada deputado.
Apesar de ser uma medida que só peca por ser tardia, nota ainda para a desnecessária tentativa de ”fazer do Palácio de S. Bento um edifício livre de fumo». Será que vai haver um polícia em cada gabinete? Ou ainda, deve-se entender São Bento no sentido amplo ou restrito? Seja como for, aqui fica uma sugestão para o exterior do Parlamento, Presidência do Conselho de Ministros, Ministérios e demais organismos de Estado. Com mais de 100 metros quadrados, obviamente.

Vai de férias?

O primeiro-ministro e o ministro do Ensino Superior continuam calados sobre o que se está a passar na Universidade Independente. É uma vergonha política para o Governo. O desespero dos alunos já chegou ao ponto de assaltar a Reitoria, enquanto se sucedem acusações, demissões e detenções. Só faltava que o ministro António Costa mandasse avançar uma carga policial sobre quem estuda, paga e está revoltado com quem tinha e tem a obrigação de garantir a seriedade e a transparência nos estabelecimentos universitários públicos e privados. Há silêncios que dizem tudo e que justificam atitudes, acções e omissões passadas. Não há limites!

Más notícias

O preço do petróleo está a subir pelo sétimo dia consecutivo nos mercados internacionais. É o preço da crise entre Londres e Teerão por causa dos militares britânicos capturados pelo Irão. Mais uma vez, o destino de um Governo português estão na palma da mão dos estrangeiros.

PGA European Tour - Estoril Open de Portugal

Há golfe na Marinha. E do muito bom. Para ver o campo On line

Expectativa

Não vi o primeiro episódio, mas fica o relato de Eduardo Pitta

Dá-lhe um trago

Em honra da Ota e da Independente

Ainda melhor

O novo estatuto do Gestor Público não é uma reforma. É uma excelente medida do Governo de José Sócrates, que merece toda atenção até entrar em vigor.

É bem

”Não devo, não posso e não desejo no momento em que já ponderei e decidi desfiliar-me, constituir-me como alegada e hipotética força de bloqueio a qualquer decisão dos órgãos do partido. Isso seria absurdo“
Maria José Nogueira Pinto

A guerra (surda) continua

Como se recorda AQUI

”Governo mentiroso“

É assim que o PSD classifica as medidas em relação ao encerramento de mais de 50 Serviços de Atendimento Permanente“. Não é novidade, mas impressiona. Um inquérito parlamentar é mais do que justificado.

Exemplar

Maria José Nogueira Pinto sai da Câmara Municipal de Lisboa, segundo a agência Lusa. Depois de anunciar que vai abandonar o (que resta) do CDS/PP, não se poderia esperar outra decisão. Para alguns, é um exemplo da derrota, de quem entrega de mão beijada o ouro ao bandido, como diz o povo. Para outros, é um sinal de cidadania, de quem não se sente não é filho de boa gente, como também diz o povo. A dignidade pessoal, profissional e política valem mais do que um contrato, um acordo político e um par de mordomias. É a grande diferença entre viver de cócoras e sobreviver de cabeça levantada.

Críticas de todo o lado

O Congresso Nacional da Associação Sindical da Polícia Judiciária (ASFIC) abriu com críticas ao Sistema Integrado de Segurança Interna (SISI). José Pedro Aguiar Branco, ex-ministro da Justiça, considerou que o SISI constitui um ”entorse grave à titularidade constitucional“.

Independente

Ganhei a aposta. A Universidade Independente continua. E o ministro Mariano Gago continua no Governo. Impassível e magnânimo.

A autoridade da credibilidade

Seixas Costa diz que ”há desafios mais urgentes do que o Tratado europeu“. E também diz que a ”declaração de Berlim não vai ficar para a história“. O discurso claro e frontal do actual embaixador português no Brasil não é habitual nos tempos que correm, mas fica o alerta oportuno. No momento das comemorações dos 50 anos da Europa, o antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus aponta o caminho da realidade, sem esquecer de sublinhar que Portugal ”pode fazer uma boa presidência“.

Escrutínio

”Basta olhar para muitas nomeações e reestruturações em curso para percebermos como alguns gangs e pandilhas são tão eficazes que até o Governo vai ao encontro dos seus interesses.“

Cavaquices

Bem observado no blog Literatura

Diz que é uma espécie de ministro

Santos Silva deu uma entrevista ao Correio da Manhã que é uma pérola. A dado momento, diz Sua excelência:
”Não digo jornalistas de sarjeta. Digo o jornalismo de sarjeta. Sabe o que é o jornalismo de sarjeta? É o jornalismo que teima em não respeitar os artigos 25 e 26 da Constituição. E que diz que a integridade moral das pessoas é inviolável, que a todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, à capacidade civil, à cidadania, ao bom- -nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar, e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação“
Santos Silva não se pronunciou sobre os políticos de sarjeta, ou melhor sobre os governos de sarjeta que têm condenado o país à actual situação. Compreende-se! E até se compreende, muito bem, que se tenha esquecido de recordar os artigos 37.º e 38.º da Constituição da República, que garantem o direito à liberdade de criação, expressão e informação. Os exageros não podem justificar tudo. Controlo da imprensa, lei da rolha, autoritarismo encapotado ... é tudo uma calúnia, não é?

Dia especial

Baltasar Garzón está em Lisboa. Quem leu ”Um mundo sem medo“, certamente gostaria de assistir à sua comunicação. Para os interessados, aqui fica o post útil de Vital Moreira.

Heritage Foundation

O primeiro grande vencedor dos ”Grandes portugueses“ na RTP.
P.S. Ex quo com a maçonaria e os amigos de Maria Elisa.
P.P.S Felizmente, há o Cabo ( Vale a pena rever Erin Brockovich, de Steven Soderbergh, com Julia Roberts - É a história, baseada em factos reais, de uma ”Grande Mulher“, que trabalha numa firma de avogados, e que se envolve num processo que 0põe os habitantes de uma pequena localidade à Companhia de Gás e Electricidade.

Ainda não é nossa

E a próxima presidência portuguesa da União Europeia já começa a ser marcada pelas encenações de plástico: uma cimeira Europa-áfrica, com Robert Mugabe e tudo, entre outros.

Incidente no Golfo

Soldados britânicos presos pela marinha iraniana.

O Curso da polémica

Uma análise séria e serena

Tudo ao molho e fé ... no Parlamento

”Importa que a AR exerça efectivamente a responsabilidade de manter debaixo de olho aquilo que é suposto controlar: o SISI e não só

Ao cuidado do ”Jumento“

O sucesso na blogosfera está cada vez mais perigoso. Como o poder político não a consegue controlar, não tarda nada vai ser preciso apresentar um bode expiatório para o Estado dizer que tudo tem de ser revisto. E, claro, tentar meter a pata em cima. E então com um milhão de visitas...A fazer pensar e rir...
Despacho para o Director-Geral do Palheiro: Parabéns!

Ele há cada parágrafo

”Isto da democracia e da liberdade de expressão, é uma chatice, às vezes...“, a seguir na GLQL.

Isto ainda não é o AllGarve!

O Governo vai reclamar o sucesso da redução do défice, tentando disfarçar os números medíocres do desenvolvimento económico e o alarmante nível a que chegou o desemprego. A oposição tem o dever de não permitir que se enrole o pagode com números e mais números, que se confundam as vitórias com as derrotas.

Lição

Depois da derrota na OPA, Belmiro de Azevedo cede o seu lugar de patrão da Soane à nova geração.

Amanhã, um novo dia