Um renovado (e mais doce) José Sócrates apresentou ao país as explicações para as dúvidas fundamentadas sobre a sua licenciatura na Universidade Independente. De uma forma educada, calma e com transparência q.b., como era seu dever. Em relação às questões e dúvidas que mereciam esclarecimentos, o primeiro-ministro defendeu-se com racionalidade, e com algum choradinho, como era inevitável, mas nunca colocou em cima da mesa nem admitiu a hipótese de nomear uma comissão para avaliar o processo da sua licenciatura. A sua prestação só não foi medíocre porque deu um bom exemplo de cidadania, a que estão obrigados os políticos, sobretudo ao nível de um primeiro-ministro. Mas algumas dúvidas permanecem, nomeadamente em relação ao eventual favorecimento. Quanto às insinuaçõs e aos putativos processos judiciais, prevaleceu o bom senso de José Sócrates, o que não aconteceu noutras circunstâncias similares de escrutínio jornalístico. Só por isso valeu a pena, e continua a valer, o escrutínio em relação ao grau académico do primeiro-ministro, que começou, recorde-se, no blog Portugal Profundo.
P.S. Uma pergunta sobre a OPA da Sonae marcou a transição entre as questões sobre a licenciatura de José Sócrates e o balanço de dois anos de Governo. Temo que os portugueses não tenham percebido o alcance subliminar da questão. Foi pena!
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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