De número em número, para tentar disfarçar o desastre que se abateu sobre a Caixa Geral de Depósitos, só faltava António Costa em versão vítima, como oportunamente antecipado e previsto. Mas uma entrevista é sempre uma entrevista, mesmo que tenha parecido mais um frete a um dos patrões. E, num deslize imprevisto, António Costa lá acabou por confessar que ainda não tinha conseguido engolir o fecho do Grupo Espírito Santo e do BES. É verdade! Nem Costa, nem Marcelo, nem muitos outros. Afinal, para alguns há sempre espaço para a mão protectora do Estado, mesmo que seja para salvar um bando de irresponsáveis, ladrões e corruptos à custa dos contribuintes. Ora, Passos Coelho, enquanto primeiro-ministro, acabou com a fantochada e fechou a torneira. O resultado está à vista: esta elite rasca não descansará enquanto não o liquidar.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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