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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, março 17, 2017

Deputados e sócios de empresas com contratos públicos




"Estavam todos feitos"

E depois dos apelos lancinantes

«PGR já aceitou adiamento do prazo da Operação Marquês».

SONAE: falar no momento certo

É igual investigar um qualquer cidadão anónimo ou alguém com poder?

«É do senso comum que as investigações criminais que envolvem cidadãos com estatuto económico, social ou político trazem particulares desafios à Justiça e aos seus agentes, sendo também certo que, quanto ao seu objeto, estes processos não trazem maiores dificuldades do que aquelas que surgem nas investigações ao crime organizado e que se podem sintetizar no poder dos investigados, na sofisticação na execução do crime e na ocultação dos seus proventos. (...) Reconhecendo-se não ser possível evitar a mediatização destas investigações, parece assisado que a Justiça reaja da única forma ao seu alcance para minimizar os prejuízos que este “foguetório” causa à sua credibilidade - deixando cair o “segredo de Justiça” logo que por qualquer motivo a investigação se torne conhecida publicamente, desarmando assim quem faz da vitimização o seu “ negócio”».

A revolta da tolerância

A esquerda, a direita e a liberdade de expressão

«Os políticos no poder, em geral, gostam pouco da liberdade de expressão».

‘In vino veritas’


quarta-feira, março 15, 2017

PS e Ana Gomes

À medida que a Acusação de Sócrates está perto de ser conhecida é de registar apenas uma voz no seio do PS - Ana Gomes - que teve a coragem e a dignidade de resumir a questão política que o Partido Socialista recusa ver e admitir em relação ao caso Operação Marquês e ao ex-primeiro-ministro José Sócrates: «Independentemente do caso que está na justiça, e eu sou crítica pela demora na formulação de uma acusação que até provocou a prisão preventiva, aquilo que José Sócrates já admitiu publicamente em relação às acusações que estão em investigação é extremamente grave sobre a falta de idoneidade do personagem».

O caso mais importante da Justiça portuguesa

Provar. Prender. Julgar

«Em toda a parte, a prisão preventiva nos processos de crime económico-financeiro dos famosos provoca certas interpretações mediáticas patológicas, do tipo lobo mau que quer comer o capuchinho. É preciso compreender a verdadeira natureza e finalidade da prisão preventiva. Saber quem é e onde está o lobo mau. A prisão preventiva não pode confundir-se com a prisão para o cumprimento de uma pena. Acontece em geral, numa fase precoce do processo, tem natureza excecional. Não pode ser decretada, nem mantida sempre que for possível substituí-la por medidas mais brandas para o arguido, sendo examinada trimestralmente e revogada por enfraquecimento das necessidades cautelares. (...) Em histórias densas como uma floresta é preciso tomar as medidas adequadas a assegurar a recolha das provas para o julgamento. Por vezes a prisão preventiva é a única forma de atingir esse fim. Principalmente, quando o lobo mau aparece disfarçado de capuchinho».

Portugal, o país onde não podemos escrever livros

Na penumbra do interesse público

Caixa sem surpresas

As críticas de Sócrates