Dead man walking

«António Costa tem como missão convencer investidores privados e parceiros europeus, tendo ao seu lado os mais verbosos inimigos do capital privado e da integração europeia. Como pode isto acabar bem?».

A vaca que voa e ri

«Com isto, António Costa bem pode juntar à vaca que voa a vaca que ri, porque este esplendor da política até nos vai fazendo esquecer que a economia não dá sinais de acordar e que, sem ela, o "otimismo crónico e às vezes ligeiramente irritante" do primeiro-ministro, nas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, pode ter os dias contados. Sem um país com mais músculo económico, a vaca voa mas não vai longe e nós teremos fracos motivos para rir».

Contagem decrescente

«Claro que, até lá, Marcelo fará o seu papel ‘institucional’ – como ir a Berlim pedir clemência nas sanções ao país. Mas, em 2017, não haverá clemência; haverá números económicos e resultados eleitorais. Costa e Passos que se preparem: só um deles sobreviverá».

É FEIRA

Começa hoje.

E dura, dura, dura até dia 13 de Junho.

Tapar o sol com a peneira: um caso único?

Não, claro que não estou a falar do espião "apanhado" a vender segredos da NATO. Estou a apenas a falar de António Costa. E face a tudo o que já foi dito sobre a evolução da economia e das finanças, o primeiro-ministro continua a tudo e todos empurrar com a barriga. Um caso único? Até quando? 2017? 

Otimista realista

«Marcelo foi venenoso: o País não esquecerá que é governado por um otimista irritante. Por oposição, o líder do PSD autoproclama-se agora "realista irritante". A instabilidade está no horizonte próximo: o tempo vai acentuar o que separa o PS dos partidos que suportam o Governo». 

Estádios de angústia

«Este é o momento em que a vítima tenta manobrar para procurar uma saída airosa para a perda, que no entanto é iniludível. O actual executivo prometeu o fim da austeridade e o regresso das regalias, sem nunca dizer bem onde estão os recursos para isso. É preciso encontrar capital para erguer a banca, investimento para dinamizar o crescimento, cortes para equilibrar o orçamento. Mais cedo ou mais tarde retórica e promessas vão embater nas leis da aritmética, e o tempo se encarregará de despertar os portugueses para a triste carência nacional. Ninguém sabe quanto durará esta fase, mas ela será inevitavelmente seguida pelo quarto estádio, a depressão, quando a dura realidade se impuser».

A história repete-se ou não?

«Se os europeus quiserem repetir a boa história dos anos 80 e não a má história dos anos 30, precisam de preservar os fundamentos internacionais da liberdade e da prosperidade: a NATO e a UE».

As vacas não voam

«António Costa reapresenta-nos o Simplex e garante a capacidade voadora das vacas. Com o país mergulhado numa crise colossal, precisávamos era de um primeiro-ministro com os pés bem assentes no chão».

Isto está lindo. Marcelo marca exame ao governo

«Nunca um Presidente da República tinha conseguido passar do 8 ao 80 com tanta facilidade como Marcelo o está a fazer - das declarações de apoio total ao governo à marcação de um prazo para avaliar a sua capacidade de gestão foi um instantinho».

Operação Top Secret

«A PJ e o MP defenderam o prestígio de Portugal junto dos seus aliados políticos e militares ao impedirem uma sangria de documentos da NATO para mãos russas. E abriram caminho a uma oportuna reestruturação das secretas. Não deviam agora ter medo, como parece, de explicar ao País uma operação tão inédita que vai entrar na história mundial da contraespionagem. Basta uma simples conferência de imprensa para evitar que ela própria fique no limbo do segredo». 

Mário Nogueira: a novela que faltava

Nestes tempos em que as vacas já começaram a voar só faltava mesmo esta figura do regime, cada vez mais do regime. A quem serve distrair o país com mais esta novela?

Do Simplex à falta de magistrados

«Face à escassez de meios e à inconveniência de massificar as magistraturas, a receita neoliberal será a de reduzir as suas funções».

Serviços de informações: linhas directas q.b.

Os serviços de informações e as evidências: uns são "apanhados" a vender informações e são notícia; outros nunca são "apanhados" a mentir e a vigarizar o povo português e não são notícia. Se calhar não dá jeito...

O incómodo da Venezuela

«Não me custa nada condenar a falta de democracia na Venezuela. Mas não me peçam que confunda o que não é confundível, ou que compreenda quem se indigna com Caracas mas tolera Luanda».

Manuel Pinho, olé

«A rejeição da atribuição da reforma antecipada pelo BES, que foi contrapartida vergonhosa para aceitar o lugar no Governo, chegou a tribunal. Pinho exige 7,8 milhões. Olé».

Sem cheque em branco

«É preciso aprender com os erros. A Caixa atolou-se em crédito especulativo e foi um braço armado dos governos para negócios ruinosos».

Norbert Hofer e o resto

Depois dos anunciados perigos cataclísmicos de uma vitória de Norbert Hofer, o candidato de extrema-direita à presidência austríaca foi derrotado. Não terá chegado a altura da maria-vai-com-as-outras perceber que o perigo não são os candidatos, mas sim o que está a montante: a direita, o centro e a esquerda comprometidos com o sistema caduco e corrupto?

No reino da bicharada

«António Costa e as vacas voadoras, Jerónimo de Sousa e os dinossauros, as engraçadinhas do Bloco e as tartarugas-ninja andam a transformar este pobre país numa república soviética, com comissários nas empresas privadas e nas escolas públicas. Por cima deles anda um Presidente muito contente com o irritante primeiro-ministro».

As redes da corrupção

«O Estado é o primeiro a falhar na defesa da Verdade desportiva e no combate à corrupção».