A dívida que divide

«A visita do novo ministro das Finanças grego a Berlim mostra as dificuldades de ultrapassar o labirinto da dívida grega».

Bataglia perdida

«Hélder Bataglia, presidente da Escom, assumiu, em plena Assembleia da República, que, num negócio de 27 milhões, desviou 21. Ou seja, cerca de 80%. A isto chama-se administração danosa. É crime. No entanto, nem os deputados o questionaram sobre este ato de gestão, nem a Justiça o acusou. Só mesmo no Parlamento português alguém pode assumir um crime desta dimensão e ficar impune».

A Grécia lavrou a certidão de óbito

«A Alemanha e o seu Governo nunca teriam conseguido levar a cabo um tal empreendimento sem o silêncio e a cumplicidade dos governos dos restantes 27 estados-membros, do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu. A Europa deve aos gregos esta derradeira oportunidade de enveredar por um novo caminho, o que na França e na Itália já se começou a compreender».

Assim se vê a força do Podemos

«Com uma estratégia bem delineada, o Podemos mostrou na rua o que as sondagens já indicavam. A multidão foi a prova visual».

O homem invisível

«Estratégia de António Costa é chegar invisível às eleições».

Passos Coelho: passo para a derrota

O primeiro-ministro deu um passo de gigante para ser corrido nas próximas eleições legislativas. Além de dar cobertura política a Paulo Macedo, Pedro Passos Coelho ainda tem o descaramento político de fazer considerações inimagináveis sobre quanto vale a vida de cada português. Em síntese: já sabíamos que a classe política não tem qualquer vergonha em viver indiferente ao corte das reformas dos mais idosos e ao regatear do mínimo de sobrevivência dos mais desvalidos. Ficámos agora a saber que este governo se arroga o direito de deixar morrer alguns dos seus concidadãos por achar o preço de um medicamento demasiado caro.

Paulo Macedo: um dia inesquecível para o ministro da Saúde

Paulo Macedo nunca mais esquecerá o dia de hoje, em que foi confrontado, olhos nos olhos, no Parlamento, por um doente com Hepatite C (José Carlos Saldanha) e pelo filho (David Gomes) de Maria Manuela Ramalho Ferreira que morreu da mesma doença sem ter acesso ao novo medicamento. A responsabilidade política do que se está a passar no Serviço Nacional de Saúde não pode morrer solteira. E se é verdade que José Carlos Saldanha, doente com hepatite C há 19 anos, escreveu ao ministro da Saúde e nem sequer obteve resposta, então Paulo Macedo bateu no fundo. Não merece respeito. E só lhe resta a porta de saída.

P. S. Onde está o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho? E o secretário-geral do PS, António Costa?

À procura de Tsipras

«As reações das várias chancelarias demonstram que os políticos tradicionais ainda não sabem como lidar com a novidade grega. Líderes envelhecidos com ideias gastas ocupam há décadas o centro do poder».

Custos da idade de ouro

«O mundo está com medo ou, pelo menos, assustado. Em muito lado se sente uma crescente negatividade. Haverá razões válidas para isso?».

Há guerra na Europa

«Perdida a Crimeia, resta salvar a face da Europa».

Ou eles, ou nós

«É lamentável chegar aqui, mas é a realidade: o PR mente».

Falar para o gravador

«Contra as escutas e investigações ilegais que não lhe faltem ideias para as combater».

Não confundam "horror" com "arrepio"!

«Na Europa, o terrorismo continua a ser ocasional, segue motivações diversas, invoca causas antagónicas e recruta os seus adeptos em grupos sociais diferenciados. Para o combater, é necessário descobrir o que pode levar seres humanos - é da humanidade que falamos! - a enveredar por comportamentos tão extremos».

Cerejas na Europa

«A vitória dos radicais do Syriza na Grécia dá gás ao movimento Podemos em Espanha, que sábado reuniu uma multidão em Madrid».

Syriza para a troika

«Como era de prever, imensa gente muito séria veio explicar-nos que o programa do Syriza não é realista».

Armadilha sistémica

«Os que querem isolar a Grécia estão a cometer um crime contra o nosso futuro europeu comum».

Os recados do FMI

«Se houver perdão a Atenas, há dinheiro dos contribuintes portugueses que é perdido».

Intolerável liberdade

«Foi Pureza quem mostrou falta de rigor, na crítica que fez, na RTP Informação no sábado dia 24, ao trabalho de JRS».

O demo

«É preciso recordar que os gregos devem a outros povos. Aos portugueses, por exemplo, lembrava o Observador, devem mais de mil milhões de euros, valor superior à cobrança da sobretaxa de IRS. Outros países têm muito mais para receber. Nenhum governante europeu deixará, de ânimo leve, que o dinheiro dos seus contribuintes seja gerido pelos gregos como os gregos entenderem».

País a saldo

«O executivo prepara-se para privatizar a TAP, mais uma pechincha. Passos irá passar à história como o privatizador».