O grupo da lagosta

«No PS, sempre houve um gostinho especial pela conspiração».

Duas vergonhas nacionais

«Em nenhum momento do seu mandato, Cavaco Silva deixou de cumprir ou violou a Constituição. Toda a gente o sabe. O que é deveras deprimente, não é que a esquerda finja ignorá-lo, é que o dr. Soares a acompanhe nessa vergonhosa ficção».

Olhar os números

«Entre os dez programas mais vistos do ano, há oito de futebol».

Segurança (In) Defesa

«A segurança interna e a defesa nacional, missões centrais num estado de direito, andam à deriva».

Contas de mercearia

«O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz que a subida do IVA de 13% para 23% na restauração permitiu um encaixe adicional de 180 milhões de euros».

A esquerda sem vergonha e a triste direita

«O impasse tem uma origem: os homens de esquerda e de direita de Portugal, os tais que ocupam o poder há décadas, abriram uma guerra fratricida por causa dos seus pequeninos interesses pessoais e partidários, sem o mínimo pejo em sacrificar os seus concidadãos. O mais grave é que, numa vertigem de sobrevivência, ainda há quem lhes estenda a passadeira vermelha».

De acordo em Genebra

«As críticas de Netanyahu ao acordo são meras exclamações e não refletem o conforto pragmático que o congelamento do programa nuclear e a manutenção de Assad dão a Israel».

E não deixam nada

«Aqui chegados, restam dois caminhos: ou se aplica a lei do preço fixo a todos e não apenas aos independentes e aos pequenos, ou se revoga a lei do preço fixo de imediato e se faz cumprir a lei da concorrência, forçando toda a gente a comprar o que vende rigorosamente nas mesmas condições e com as margens que muito bem entender. A situação a que chegámos, essa sim, é inaceitável num Estado de Direito, porque se traduz na consagração da "lei da selva"».

Presidente de si

«Cavaco Silva foi o único Presidente da República que mandou a Constituição às urtigas».

A hipocrisia e o segredo de justiça

«O segredo de justiça é buraco onde ocultam e cobrem a incompetência, displicência e desinteresse com que tratam o sistema judicial. Também a responsabilidade criminal que, muitas vezes, lhes cabe».

Miguel Macedo: o próximo jamais

Há sempre qualquer coisa de insignificante quando os governantess apostam na forma em detrimento da substância, quando julgam que uma declaração solene é suficiente para compensar a inércia. Sinceramente, é uma pena.

JFK: 50 anos de mainstream

A passagem de mais um aniversário da morte de JFK está a conduzir a mais e mais folclore, deixando de lado o mais importante: o que representou o assassínio do presidente dos EUA? Hoje, talvez seja um dia para reflectir como a força e a dimensão dos poderes fátuos capturaram o Estado e os políticos.

"Viva la muerte" remix

«Uma política assim, que mata conscientemente a produção científica e que faz ajoelhar a universidade como polo de saber livre, parece-se muito a um remake para o nosso tempo do "Viva la muerte" gritado contra Unamuno em Salamanca, em outubro de 1936, pelos franquistas para expressar o seu ódio à intelectualidade crítica».

O (des)encanto da China

«O modelo de desenvolvimento centrado no Estado nunca funcionará muito tempo. Aquela boa gente precisa de reformas de fundo e receio que Xi não esteja a fazer o suficiente».

A eterna questão do segredo de justiça

«Muito ruído para nada? Seria bom descer ao real...».

Demagogia

«Exigimos que as regras de transparência também sejam aplicadas aos membros do Governo».

O impasse português

«Para lá da sessão de hoje, para lá da criação do movimento "Livre" e de outros que aparecerão, o que realmente é preciso é que a esquerda desperte do seu sonambulismo histórico e ideológico».

A educação de Crato

«Nuno Crato foi um dos impulsionadores do ‘eduquês' como forma de crítica ao ensino público criado no pós-25 de Abril».

Mulher compra brinquedo e encontra carta de escravo chinês

«Eu estou pronto para boicotar os produtos chineses porque vivo em poupança, porque vivo em austeridade. E você? Está pronto?».

Ronaldo dá a mão a Passos Coelho

É impossível passar à margem do fenómeno Cristiano Ronaldo, independentemente dos golos frente à Suécia. O PIB e Pedro Passos Coelho bem podem agradecer esta boleia para o Mundial do Brasil.