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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, maio 10, 2010

Olh'ós tótós

Com o poder no papo, e depois de todas as promessas eleitoriais, o aumento dos impostos já está na calha.
P.S. Um grupo de economistas e ex-ministros das Finanças são recebidos, hoje, em Belém. Em música de fundo, Alberto João Jardim culpa os antigos governantes pela actual crise.

Dia B

As condições políticas estão criadas para as Bolsas de Valores dispararem. E ainda vamos assistir (novamente) a grandes elogios às agências de rating.

sábado, maio 08, 2010

Em grande velocidade

Governo adjudica (mini)TGV ao mesmo tempo que faz o anúncio do enterro das grandes obras públicas (terceira travessia do Tejo, aeroporto, etc). Curiosamente, o anúncio é levado a cabo com dois anos de atraso. E, obviamente, depois de ter garantido a vitórias nas últimas eleições com as promessas de modernização do país...

sexta-feira, maio 07, 2010

"Estado de Segredos" no You Tube

O livro visto pelo Autor, Frederico Duarte de Carvalho.

Nuvens carregadas na Europa

David Cameron ganhou. É a viragem à direita no Reino Unido, que marca o tombo dos socialistas. Mais importante ainda é a ausência de uma maioria no parlamento britânico, situação rara por causa do sistema eleitoral que favorece as maiorias. Mais importante ainda é o facto do novo primeiro-ministro ser um adversário do projecto europeu. Tudo num momento em que a União Europeia vive um dos seus momentos mais graves de sempre, com uma liderança fraca e impotente face à actual situação.

quinta-feira, maio 06, 2010

De Carmona à Sábado com os olhos na Grécia

Uma acusação e uma pronúncia a ex-autarcas da Câmara de Lisboa caem na primeira audiência de julgamento. Um deputado rouba os gravadores a dois jornalistas da revista Sábado. O paradoxo instalou-se em portugal. O que se seguirá?

P.S. O povo grego não pactua com mentirosos, irresponsáveis e ladrões. E veio para a rua protestar. A violência e as mortes são um sério aviso para todos os governantes europeus.

A diferença entre 117 e 74

A comissão de inquérito ao negócio PT/TVI decidiu enviar 74 perguntas a José Sócrates. A corte do costume indignou-se, beneficiando da reinante falta de memória. Lembram-se de Paulo Portas e do caso "Moderna". O então ministro de Estado e da Defesa, sob os holofotes das notícias e a pressão da oposição, sim, da oposição parlamentar, teve que responder mais do que uma vez. E da primeira vez, por escrito, o tribunal enviou logo 117 questões. Ora, 117 menos 74... é igual aos novos tempos.
P.S. A audição de Pedro Silva Pereira ficará para a história como um dos exemplos mais flagrantes da forma e do estilo de governação dos últimos cinco anos.

quarta-feira, maio 05, 2010

Mais grave do que a mentira

José Sócrates declarou, hoje, que está confiante na evolução da economia. De facto, depois de tudo o que disse, não é preciso dizer mais nada, basta querer ver a realidade. Por sua vez, a agência de notação Moody’s colocou o rating da República Portuguesa sob avaliação, hoje, admitindo uma revisão em baixa, isto depois de outras revisões e de outros falhanços no alerta em relação à crise finceira que assolou o mundo em 2009.
Em ambos os casos, mais grave do que saber quem mente, ou até imaginar quem mente mais, é a constatação da falta de credibilidade. E sem confiança não há crescimento, nem mercado.

Comissão de inquérito PT/TVI: testemunha-chave

Pedro Silva Pereira, hoje, é inquirido na comissão que está a investigar o negócio PT/TVI. É uma boa oportunidade para responder com verdade e para dignificar o trabalho dos deputados. Seria pena se qualquer manobra de diversão prejudicasse o trabalho da comissão.

PGR do lado errado

Fernando Pinto Monteiro continua na lógica da rolha em relação ao apuramento da verdade política no caso "Face Oculta". É o mínimo que se pode afirmar depois de recusar aceder ao pedido dos deputados da comissão de inquérito ao negócio PT/TVI.

Nova estrela na política europeia

Nick Clegg, líder dos liberais ingleses, pode ser a grande nova estrela após as eleições de 6 de Maio. É a consagração de uma espécie de evolução política aguardada na Europa há muito tempo, sobretudo por causa do esgotamento dos partidos de direita e de esquerda tradicionais. Será a solução?

terça-feira, maio 04, 2010

Taguspark: a limpeza

Américo Tomati e João Carlos Silva, respectivamente presidente da comissão executiva e administrador da Taguspark, foram corridos em assembleia geral. E ainda dizem que as comissões de inquérito parlamentar não produzem efeitos.

O primeiro candidato

Manuel Alegre avança, hoje, para as presidenciais de 2011. Depois do frete ao PS sobre o TGV. É pena. Passou a ser o candidato de José Sócrates quando podia ser o candidato de muito mais do que os socialistas.

TGV: um debate parlamentar útil?

A pressa com que o governo quer aprovar o que resta do projecto TGV, uma das marcas essenciais da (des)governação de José Sócrates, é o espelho do fim do regime. Nem uma iniciativa parlamentar de Paulo Portas, que pode embaraçar a esquerda, parece ser suficiente para travar o projecto. Será que é só a modernização do país que está em causa?

segunda-feira, maio 03, 2010

Maria Lourdes Afuni Mora

Petição
Libertem a juiza venezuelana Maria Lourdes Afuni Mora" no seguinte link:
http://www.peticaopublica.com/?pi=ASJP

Comissão de inquérito PT/TVI: os anjinhos

De anjinho em anjinho, uns mais anjinhos do que outros, o trabalho da comissão parlamentar continua em bom andamento. E contra ventos e marés, os resultados começam a bater a várias portas, designadamente à porta do Ministério da Presidência. Está quente, quente, cada vez mais quente...

Passar a onda positiva

A Grécia, a ferro e fogo, já tem luz verde para receber os milhões da União Europeia para pagar os milhões que o pacto de estabilidade da União Europeia obriga.

domingo, maio 02, 2010

Porto Benfica: violência e crise

O jogo decisivo do campeonato de futebol é muito mais do que um fenómeno desportivo. Vai ser necessário analisar a violência crescente à luz da crise de da elevada taxa de desemprego.

sábado, maio 01, 2010

Manuel Alegre sem máscara

«Alegre diz que Cavaco não deve interferir nas opções do Governo».
É uma declaração importante por três razões:
1. Cristalina em relação ao estado de desespero por ainda não ter o apoio oficial do PS, o que manifestamente não se compreende politicamente;
2. Reveladora da perspectiva das funções presidenciais, seguramente mais próxima do patrioteirismo folclórico, com tiradas ocas do tipo das de Charles De Gaulle e ao melhor estilo da rainha de Inglaterra;
3. Contraditória com o que já disse no passado recente, designadamente em relação à passividade do actual presidente da República.

Curto, directo e verdadeiro

«Corrupção já é legal em Portugal»
Ricardo Sá Fernandes, in SOL