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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, agosto 30, 2006
Triste
A notícia do Público dá conta do fim do semanário O Independente. É mais um sinal dos tempos.
Esclarecedor
A agitação em torno da mudança do Procurador-Geral da República diz tudo em relação aos governantes e à Justiça que temos. Uma simples nomeação, que deveria ser pacífica e inequívoca se o mérito fosse o critério mais relevante, transformou-se numa feira de vaidades e de interesses opacos, em que as partes mais ou menos (des)interessadas se atropelam para entrar na fila dos auscultados pelo poder governamental e presidencial.
terça-feira, agosto 29, 2006
domingo, agosto 27, 2006
Crónicas do Sistema (VII)
O caso Mateus é uma conquista dos clubes pequenos do futebol português e pode ser uma vitória do Estado de Direito
VIA ESTREITA
Algo está a mudar no mundo opaco, lamacento e rasca do futebol português. O caso Mateus, não o do totonegócio mas o do jogador que chegou a ser porteiro para jogar à bola, com a chancela das autoridades desportivas, ainda que provisória, revelou até que ponto chegou a podridão do futebol português.
Hoje, um pequeno clube como o Gil Vicente pode bater o pé ao sistema cada vez mais pestilento do desporto-rei. Apoiado por uma gabinete de juristas sem nomes sonantes, o clube de Barcelos tem o mérito, para já, de não se calar e de se bater por aquilo a que julga ter direito.
O caso Mateus é muito mais do que um caso complexo do futebol português. É mais um alerta para acabar com uma espéçie de ditadura inaceitável da Liga e da Federação de Futebol Português, sob a batuta da FIFA, uma associação internacional que se rege essencialmente pela cor do dinheiro. Tal como aconteceu com a FIA, a poderosa federação do desporto automóvel, nomeadamente da Fórmula Um, chegou a vez da União Europeia tentar travar mais uma organização que também se julga a cima do Estado de Direito.
O futebol é uma indústria milionária e poderosa, mas não pode permanecer à margem da Lei.
Um cidadão, uma empresa ou um clube de futebol quando se sentem injustiçados têm o direito inalienável de poder recorrer ao único órgão de soberania que as democracias reconhecem para dirimir conflitos: os tribunais.
Ao desporto o que é do desporto, à Justiça o que é da Justiça.
sexta-feira, agosto 25, 2006
Decisão histórica
quinta-feira, agosto 24, 2006
Pergunta
Qual é a diferença entre a aposentação compulsiva na administração pública e a reforma compulsiva na polícia?
Um caso estranho
O afastamento de Carlos de Sousa da Câmara de Setúbal não pode ser visto unicamente à luz das tácticas mais ou menos incompreensíveis do Partido Comunista Português. Nem tão pouco em função do relatório-que existe-mas-ainda-não-existe do IGAT, que mais ou menos desastradamente alguém ao mais alto nível deu a conhecer à comunicação social. A saída de Carlos de Sousa tem de ter uma explicação política e racional: o que fez, estava a preparar ou deixou de fazer o eleito para a Câmara de Setúbal para justificar uma santa aliança entre comunistas e o governo?
terça-feira, agosto 22, 2006
Grande noite
Relevante ou irrelevante?
João Figueiredo, secretário de Estado da Administração Pública, dois dias depois de ter sido conhecido que o governo pretende liquidar a transparência na Administração Central, que tanto apregoa, com mais ou menos Simplex, vem agora a público prometer para 2007 publicar todas as contratações do Estado. Não fora a maioria absoluta de José Sócrates, João Figueiredo já estaria fora do governo há mais de 24 horas. E com toda a razão.
segunda-feira, agosto 21, 2006
Oportunidade
As declarações do ministro da Segurança Interna israelita, Avi Dichter, são uma janela para a paz.
domingo, agosto 20, 2006
Crónicas do Sistema (VI)
O governo de José Sócrates deu mais um passo no sentido de um ataque sem precedentes à transparência na Administração Central
O rolha
“Os eleitores vão deixar de saber quem é que o Governo contrata para a Administração Pública. O Executivo decidiu não voltar a divulgar estes dados em Diário da República”
Foi assim que Fernanda de Oliveira Ribeiro deu a notícia no Jornal da Noite, da SIC.
Depois de ter tornado gratuito o acesso electrónico ao Diário da República, e muito bem, o governo de José Sócrates aproveita um despacho de um anterior o governo para reforçar a Lei da Rolha.
A confirmar-se esta intenção governamental, os portugueses deixam de poder saber quais são as contratações na Administração Central, em alguns casos levadas a cabo a coberto de insondáveis interesses partidários e outros.
O mais curioso, para não dizer sinistro, é que a ofensiva parte do gabinete de um dos secretários de Estado do ministro das Finanças, Texeira dos Santos, um dos próximos de António Costa, ministro da Administração Interna, que substitui actualmente o primeiro-ministro em gozo de férias.
A gravidade do gesto governamental não pode escapar ao Presidente da República, Cavaco Silva.
Sem reacção?
Jorge Ferreira chama a atenção para um artigo de Eduardo Cintra Torres sobre a interferência do governo na RTP.
sábado, agosto 19, 2006
Cada vez mais claro
sexta-feira, agosto 18, 2006
A vitória de Israel
Ao acordar um cessar-fogo imediato, negociado através da ONU, Israel ganhou. Em primeiro lugar porque baixou as armas e parou com o assassinato de inocentes. Sempre que Israel optou pelo caminho das armas, - após a Cimeira Árabe de 2002, a Intifada e o rapto de soldados pelo Hezbollah -, perdeu. Perdeu credibilidade, simpatia em termos de opinião pública mundial e o controlo dos grupos fundamentalistas islâmicos. Sempre que se limitou a defender o seu território – Guerra dos Seis Dias, em 1967, e Yom Kippur, 1973, - ganhou. Ganhou compreensão e aliados.
As democracias têm de se distinguir da barbárie, dos falcões e dos intelectuais que estão sempre disponíveis para justificar o poder, mesmo quando o criticam. Hoje, quem faz a guerra pela guerra já não vence.
As democracias têm de se distinguir da barbárie, dos falcões e dos intelectuais que estão sempre disponíveis para justificar o poder, mesmo quando o criticam. Hoje, quem faz a guerra pela guerra já não vence.
Outra vez
Enquanto os portugueses apertam o cinto, as contas públicas não dão sinais de melhorias. A declaração oficial é que está tudo bem: ”Está na margem de segurança“. Até parece mais um comentário do tipo ”Material bélico não ofensivo“, que entrou para a história do anedotário diplomático. Fica a dúvida: é mais um brincadeira de mau gosto?
quarta-feira, agosto 16, 2006
A falência da democracia
O sequestro de Guilherme Portanova e de Alexandre Coelho Calado, da Rede Globo, ou até o assassinato de um jovem português na praia de Copacabana, são apenas mais dois sinais de que o Brasil está gravemente doente.
O surgimento de uma espécie de movimento justicialista, que denuncia as condições infra-humanas em que vivem os presos, é a cereja em cima do bolo de uma democracia cada vez mais formal, liderada por Lula da Silva. Curiosamente, as vozes de indignação, cá e lá, que se levantam contra os métodos terroristas do PCC (Primeiro Comando da Capital) são as mesmas que convivem tranquilamente com a desigualdade obscena que se vive no Brasil. Não é por acaso que o presidente da nova esquerda, que não conseguiu mudar nada no essencial, continua à frente nas sondagens para a reeleição. O Brasil é assim, mas podia ser outra coisa. Mais desenvolvido, seguro, equitativo e justo, não fora a enorme teia de corrupção que envolve o Estado e a sociedade.
O surgimento de uma espécie de movimento justicialista, que denuncia as condições infra-humanas em que vivem os presos, é a cereja em cima do bolo de uma democracia cada vez mais formal, liderada por Lula da Silva. Curiosamente, as vozes de indignação, cá e lá, que se levantam contra os métodos terroristas do PCC (Primeiro Comando da Capital) são as mesmas que convivem tranquilamente com a desigualdade obscena que se vive no Brasil. Não é por acaso que o presidente da nova esquerda, que não conseguiu mudar nada no essencial, continua à frente nas sondagens para a reeleição. O Brasil é assim, mas podia ser outra coisa. Mais desenvolvido, seguro, equitativo e justo, não fora a enorme teia de corrupção que envolve o Estado e a sociedade.
segunda-feira, agosto 14, 2006
domingo, agosto 13, 2006
Crónicas do Sistema (V)
Israel e o Hezbollah comprometeram-se a um cessar-fogo a partir das seis horas da manhã, mas aproveitam cada minuto que resta para continuar os bombardeamentos
ATÉ AO ÚLTIMO MINUTO
Os falcões devem estar tristes. De um lado e do outro. Os fundamentalistas islâmicos, que querem arrasar Israel do mapa, vão ter que parar com os ataques. Os fundamentalistas judeus, que sonham com o Grande Israel, têm de se conformar com a evidência: ainda não foi desta vez que conseguiram exterminar os seus inimigos.
Mais uma vez, a lógica da guerra acabou por se impor, custando a vida a centenas de vidas de ambos os lados do conflito. Trinta dias depois, a paz prometida voltou a ser mais forte, apesar de uma comunidade internacional cada vez mais refém dos lobbies da defesa e do armamento.
O cessar-fogo está acordado. Faltam poucas horas para verificar se ambas as partes são capazes de cumprir a sua palavra. Entretanto, as notícias sobre mais ataques do exército israelita continuam. Como se tratasse de uma última fúria irracional e obscena.
A partir das seis horas da próxima madrugada, as armas devem calar-se para dar mais uma oportunidade à paz. Quase seis décadas depois, o Médio Oriente ainda continua a ter direito a sonhar com a paz, sejam quais forem os falcões de um lado e de outro. Por muitas vidas que ainda possam tirar, eles estão condenados a ser os criminosos e os derrotados da História.
Os velhos tiques
Os fogos começam a apertar e o bloqueio informativo também. É uma velha táctica conhecida dos jornalistas. A censura tem muitas caras. Mas as florestas ardidas, a perda de bens e as vítimas não desaparecem por decreto. Estão aí. E o governo terá de responder democraticamente mais tarde ou mais cedo por mais um verão marcado pela tragédia.
Memorável
Cerca de cinquenta mil pessoas cantaram e dançaram com Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood. Um concerto fantástico dos Rolling Stones que teve tudo ou melhor quase tudo. Só faltou Angie.
sábado, agosto 12, 2006
sexta-feira, agosto 11, 2006
Faltam 24 horas
O maior palco alguma vez montado em Portugal vai receber os Rolling Stones. Vão ser 60 metros de largura e 25 de altura para instalar os reis do rock no Estádio do Dragão, no Porto. A Bigger Bang, iniciada o ano passado nos EUA, chega a Portugal para mais um expectáculo de duas horas.
quinta-feira, agosto 10, 2006
“Nous, Juifs contre les frappes d'Israel”
Um texto publicado no Libération. Para pensar e fazer pensar.
Ver para crer
Interpol pede ao Reino Unido que partilhe informações sobre planos terroristas. É preciso saber, logo que possível, quem são os detidos e os planos desmantelados do eventual ataque terrorista. Guantánamo e os voos secretos e as prisões ilegais da CIA não são soluções democraticamente aceitáveis. Nem se podem repetir.
Um passo
Carmona Rodrigues embargou o condomínio da avenida Infante Santo. É um gesto no sentido certo ou uma forma de tentar remediar o irremediável?
Um mundo feio
Chama(va)-se Operação Furacão
Helena Garrido, no DN, assina um editorial em que afirma: “Sem a colaboração da banca os Estados serão incapazes de combater o terrorismo.” É uma afirmação interessante, sobretudo para aqueles que julgam que a força das armas pode e esmaga tudo, que remete para a problemática da lavagem de dinheiro. É uma afirmação ainda mais interessante porque ainda há poucos meses se tomou conhecimento de uma grande investigação à banca portuguesa (BCP,BES, BPN e Finibanco) por suspeita de branqueamento de capitais. O que resta da Operação Furacão? Será que se vai saber em tempo útil qual foi o seu resultado?
quarta-feira, agosto 09, 2006
Fim
A polémica a propósito das negociações entre o Estado e o empresário José Berardo está terminada. Os estatutos estão à disposição de todos. Agora só falta abrir as portas da exposição que vai ficar no CCB. E aguardar pela inauguração, que deverá contar, certamente, com a presença de Sua Excelência o Presidente da República, Cavaco Silva, que promulgou o diploma, mas manifestou dúvidas acerca do seu conteúdo.
À espera do
Israel solicitou a aterragem de um avião nos Açores com ”material bélico não ofensivo“. Além da divertida expressão para caracterizar o material de guerra transportado, ficam duas perguntas por responder:
1. Se Freitas do Amaral fosse Ministro dos Negócios Estrangeiros, Portugal teria autorizado a aterragem do avião, colocando-se ao lado de um dos beligerantes do conflito do Médio Oriente?
2. Um carregamento de caixotes com aviões F16, que vão custar mais uma fortuna a actualizar, será a recompensa esperada pelo gesto tão friendly?
terça-feira, agosto 08, 2006
Um certo olhar
O PS de Lisboa quer conhecer as razões que levaram a Câmara de Lisboa a dispensar de concurso público a construção de cinco piscinas e apresentou um requerimento nesse sentido à presidente da Assembleia Municipal. E sobre o Vale de Santo António, o PS não tem mais questões?
segunda-feira, agosto 07, 2006
O milagre em curso
A onda de calor já começou a fazer estragos. Quem viajou na A1, ontem, sentiu os efeitos da onda de calor. Resta saber se há menos fogos devido à prevenção e ao combate mais célere ou se a área queimada nos anos anteriores foi tão grande que já não resta muito mais para arder. Para já, a única certeza é o desaparecimento dos fogos da agenda mediática a meio da época mais quente do ano.
domingo, agosto 06, 2006
Crónicas do Sistema (IV)
A opinião pública ganhou expressão e importância nos últimos cinquenta anos, mas o poder político continua a ignorá-la nas questões da guerra
VERGONHA
A opinião pública mundial manifesta-se pelos mais diversos meios contra mais uma guerra no Médio Oriente. Em Portugal, acontece o mesmo e as sondagens são claras: a maioria quer um cessar-fogo imediato.
Vinte e quatro dias depois do início das hostilidades, o concerto das Nações começou a discutir um cessar-fogo. Ao mesmo tempo, em Gaza, no Líbano e em Israel, os bombardeamentos intensificavam-se. Os especialistas dizem que ritmo das negociações diplomáticas tem de ser mais lento do que as estratégias de guerra.
Não é a primeira vez que os Estados contrariam a vontade dos seus cidadãos, em nome de uma série de clichés mais ou menos gastos. Basta recordar o Vietnam e as gigantescas manifestações contra os presidentes Nixon e Ford para compreender que a expressão da opinião pública esbarrou nas nomenclaturas militares, mas acabou por determinar o fim daquela guerra.
No século XXI, o desfasamento temporal entre as manifestações pacifistas em todo o mundo e o termo das guerras ainda continua a ser insuportavelmente longo. Felizmente, o dia-a-dia dos conflitos, explorados mediaticamente até à exaustão, liquidam qualquer liderança. O poder político pode não revelar vergonha do espectáculo da morte provocado pelos conflitos militares, mas tende gradualmente a ser cada vez mais sensível à opinião pública e aos votos no dia das eleições.
sexta-feira, agosto 04, 2006
As novas práticas
O governo dispensou a cimenteira do Outão da avaliação de impacte ambiental para a queima de resíduos perigosos, através de um despacho assinado pelo ministro do Ambiente. Nunes Correia é assim, aproveita o mês de Agosto para os casos mais sensíveis. Curiosamente, Sua Excelência esqueceu-se de avisar a comissão local de acompanhamento do processo em curso na Secil. Felizmente, há quem não se distraia com o sol e a praia. O DN deu notícia e a Quercus já reagiu. Não se admirem se o governo vier a terreiro acusar os ambientalistas de fundamentalismo, falta de flexibilidade e mau feitio. Então, criticar o governo logo no pico do Verão? Não se faz! Aliás, daqui a uma semana já ninguém se lembra do assunto, não é?
quinta-feira, agosto 03, 2006
Opiniões implacáveis
A guerra infindável de Israel
Augusto M. Seabra
Processo Penal afinal não há reforma?
Maria de Fátima Mata Mouros
Merecida espiação...
Ruben de Carvalho
Augusto M. Seabra
Processo Penal afinal não há reforma?
Maria de Fátima Mata Mouros
Merecida espiação...
Ruben de Carvalho
quarta-feira, agosto 02, 2006
Excelência
Mário Crespo, na SIC Notícias, voltou a mostrar como se faz jornalismo. E como se rompem paredes de silêncio inexplicáveis. Ao convidar José Sá Fernandes, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, para o Jornal das Nove, o Jornalista recordou o problema do empreendimento da avenida Infante Santo, em Lisboa. Depois de tudo o que se passou e disse, a obra continua a decorrer tranquilamente. E por mais espanto que possa gerar a atitude incompreensível de Carmona Rodrigues (para já é o mínimo que se pode dizer), Mário Crespo pergunta: viu, hoje, nos jornais alguma referência ao problema?
Até quando é possível ignorar o relatório e a recomendação do Provedor de Justiça, que continua a fazer o que compete ao Ministério Público? E, já agora, o que é feito das participaçöes que o vereador, entre outros, enviou para o MP e para o tribunal administrativo? E o que resta da tentativa de suborno do vereador? E o que anda a fazer o IGAT? Será que viu a SIC Notícias? Quanto maior for o silêncio, mais vezes se têm de fazer as mesmas perguntas. Pelos meios e formas possíveis.
Até quando é possível ignorar o relatório e a recomendação do Provedor de Justiça, que continua a fazer o que compete ao Ministério Público? E, já agora, o que é feito das participaçöes que o vereador, entre outros, enviou para o MP e para o tribunal administrativo? E o que resta da tentativa de suborno do vereador? E o que anda a fazer o IGAT? Será que viu a SIC Notícias? Quanto maior for o silêncio, mais vezes se têm de fazer as mesmas perguntas. Pelos meios e formas possíveis.
A diferença
“Para aqueles que pedem uma mudança democrática, esta notícia [doença de Fidel Castro] oferece-nos alguma esperança. Sou católica e não desejo a morte de ninguém, muito menos a deste ancião que deve estar debilitado, mas é uma esperança política que se abre, uma perspectiva de mudança“
Marta Roque, líder da Associação para Promover a Sociedade Civil e do ilegal Instituto Cubano de Economistas Independentes
Marta Roque, líder da Associação para Promover a Sociedade Civil e do ilegal Instituto Cubano de Economistas Independentes
O mesmo ódio
O internamento de Fidel Castro por razões de saúde gerou uma onda de euforia em Miami. As televisões chegaram a passar imagens de um cubano exilado nos Estados Unidos da América que manifestava o desejo do assassínio do líder cubano com uma bala na cabeça.
A mensagem que chega de um país rico e civilizado remete para outras imagens que chegam do outro lado do planeta, pobre e fundamentalista, em que elementos de movimentos terroristas rejubilam após um ataque ou um atentado suicida que provoca a morte de civis e inocentes.
terça-feira, agosto 01, 2006
Evidências e dúvidas
Luís Nobre Guedes safou-se dos sobreiros. Vamos lá ver se os sobreiros também se safam.
segunda-feira, julho 31, 2006
Obrigado, Alberto João
Todos os anos, no verão, se renova a nossa convicção de que ainda vivemos num país com liberdade de opinião. É o maior contributo positivo que chega da Madeira: chama-se Festa do Chão de Lagoa. Mesmo que seja para dizer as maiores alarvidades.
domingo, julho 30, 2006
Crónicas do Sistema (III)
A situação que se vive na Câmara de Lisboa mais parece um grande charco onde cabem todos: políticos, construtores e promotores imobiliários.
BASTA, SENHOR PRESIDENTE
A recomendação da Provedoria de Justiça sobre um empreendimento na avenida Infante Santo, em Lisboa, é arrasadora para Carmona Rodrigues, presidente da Câmara de Lisboa.
Nos últimos meses, a gestão do autarca tem sido sistematicamente posta em causa por inicativas de vereadores da oposição, algumas das quais já deram origem a participações criminais e queixas administrativas. A principal câmara do país não pode viver na iminência da perda de mandato do seu presidente. Há limites para o combate político, mas também há limites para a suspeita de corrupção, favorecimento e abuso de poder que está a enlamear a Câmara de Lisboa.
As autoridades judiciárias não podem fazer de conta que não se está a passar nada. E têm de colocar um ponto final na lógica do facto consumado que tem alimentado todas as negociatas urbanísticas e imobiliárias por esse país fora. Viola-se a lei, arranca-se com o empreendimento e depois, passados alguns anos, as autarquias e o Estado já não têm dinheiro para fazer marcha-atrás, concedendo um prémio a todo o tipo de diatribes impensáveis.
A iniciativa parlamentar de João Cravinho, deputado do PS, que apresentou uma série de medidas para combater a corrupção, não deve ser suficiente para apaziguar as consciências dos governantes e da oposição. É tempo de acabar com esta impunidade.
sexta-feira, julho 28, 2006
Surrealista
O DN revela hoje o mais recente projecto de António Capucho: o Hotel da Luz.
A justificações são hilariantes:
” Em 2007, deverá ser lançado o novo projecto, que conta com uma nova área de comércio, uma nova área náutica e, principalmente, com uma unidade hoteleira de 100 metros e 30 pisos, o Hotel da Luz, que vai ser a âncora do projecto, como o farol de Alexandria, ou a Torre Eiffel da Paris de 1900
Pedro Garcia, administrador da Marcascais, responsável pelo empreendimento
” Arquitectonicamente é um projecto interessante e vai poder requalificar o comércio e permitir a construção de um hotel que será um ícone, uma escultura, com cerca de 200 quartos e que não interfere com a paisagem “
António Capucho, presidente da Câmara de Cascais
Nunca tal se tinha escutado nos últimos anos
“Parto para me salvar dos malefícios que Portugal me estava a fazer”.
Maria João Pires, pianista abandona projecto de Belgais e vai para o Brasil.
Maria João Pires, pianista abandona projecto de Belgais e vai para o Brasil.
A primeira derrota
O acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que julgou improcedente o recurso interposto pelos juízes sobre as férias judiciais, que o governo decretou passarem a ser durante o més de Agosto, tem uma mensagem clara:
a alteração poderá não contribuir para resolver os atrasos processuais.
a alteração poderá não contribuir para resolver os atrasos processuais.
Adivinha
Quem é o treinador que se arrisca a ficar com o recorde de menos permanência como treinador do Benfica?
quarta-feira, julho 26, 2006
Inspirado
Jorge Ferreira, cada vez mais actual, revela a decisão da Relação de Lisboa sobre o caso do Envelope 9. Para já, os jornalistas do 24 Horas estão de parabéns. Souto Moura volta a sair derrotado.
Quando as instituições funcionam
A Provedoria de Justiça, calmamente, sem alaridos, continua a ser um dos melhores exemplos do funcionamento do Estado de Direito. Um exemplo para muitos. Nascimento Rodrigues conseguiu reunir uma equipa e com os meios à sua disposição constitui uma referência da Democracia.
Relevante (II)
Uma curta passagem pelo Clube de Jornalistas leva-me a perguntar, mais uma vez : o procedimento instaurado é para levar a sério?
Princípios
A captura de um só soldado justifica uma intervenção militar total, de acordo com a doutrina de Israel. O assassínio de um só civil e inocente estabelece a fronteira a partir da qual se pode falar em terrorismo. A morte de quatro observadores da ONU, no Líbano, é um ignóbil acto criminoso, em termos da lei internacional, que não pode ficar impune em termos de opinião pública.
Há princípios que não são variáveis consoante as guerras, os intervenientes, as raças e as religiões.
Há princípios que não são variáveis consoante as guerras, os intervenientes, as raças e as religiões.
A magia na capital
terça-feira, julho 25, 2006
O caso Alegre é triste
Em causa está uma reforma de 3.219,95 euros mensais.
O Correio da Manhã deu a notícia: Alegre reformado da rádio portuguesa. Depois da surpresa geral, seguiu-se a indignação. A passagem do socialista pela RDP (coordenador de programas de texto), era desconhecida e não constava da sua biografia oficial.
No fim do dia, fica o desmentido vigoroso do deputado do PS, a certeza de uma legislação confusa, a vaga sensação que as pessoas já confundem reformas com roubos e a inexplicada manutenção de Alegre na RDP. Por que será?
Mais uma
O Governo vai propor um debate parlamentar sobre a situação do Médio Oriente, segundo a agência Lusa. Afinal, não é preciso criar mais um incidente para retomar a liderança da agenda mediática.
Os mais procurados do Blogspot
Um sistema do Linux (Ubuntu) é o assunto mais pesquisado. Segue-se imediatamente a seguir o MySpace, em que os membros criam a sua própria comunidade de amigos. Em terceiro lugar, está a procura de informação sobre o Líbano. A Miss Universo é o quarto tema mais pesquisado. Certamente, a Miss Porto Rico, Zuleyka Rivera Mendoza, que venceu o concurso na noite de domingo, agradou aos cibernautas.
Os mais procurados são:
Ubuntu
Myspace
Lebanon
Zune
Miss Universe
Harold Reynolds
Israel
Myspace Down
Youtube
Linux
Video
Oscon
Macbook
Apple
Melanie Martine
Os mais procurados são:
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Harold Reynolds
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Macbook
Apple
Melanie Martine
O que mais se escreve no Blogspot
As palavras-chaves do dia:
Lebanon
Bush
Technorati
Hezbollah
Iran
Microsoft
War
Middle East
Iraq
Sex
Youtube
Terrorism
Syria
Web-20
O mundo está pregado no conflito do Médio Oriente. Não é preciso dizer mais nada. Aumenta a preocupação com o que se passa e continua a passar impune e escandalosamente.
Lebanon
Bush
Technorati
Hezbollah
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Microsoft
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Middle East
Iraq
Sex
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Terrorism
Syria
Web-20
O mundo está pregado no conflito do Médio Oriente. Não é preciso dizer mais nada. Aumenta a preocupação com o que se passa e continua a passar impune e escandalosamente.
segunda-feira, julho 24, 2006
Um passo
Alvo de crítica pela tímida reacção aos acontecimentos no Médio Oriente, o governo de José Sócrates tomou a iniciativa de pedir à presidência finlandesa da União Europeia uma reunião extraordinária dos chefes da diplomacia dos 25 para debater a escalada do conflito. Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, entra com o pé direito no Palácio das Necessidades.
Maniqueísmo
Eduardo Pitta, no blog Da Literatura tem razão quando escreve que o ódio ao Estado tem raízes antigas. Basta ler Bertrand Jouvenel, em Du Pouvoir, para compreender uma parte desse ódio. Todavia, confundir as raízes da rejeição do Monstro com o anti-semitismo não tem qualquer justificação. Quem critica o imperialismo, seja norte-americano ou soviético, deve adoptar igual posição em relação ao expansionismo sionista.
No século XXI, não há terroristas bons e maus. O terrorismo fundamentalista é tão assassino como o terrorismo de Estado, sobretudo quando está em causa a morte de civis e inocentes. É uma questão de honestidade intelectual. Coisas colaterais, pois sim, mas insuportáveis e sempre desproporcionadas, obviamente, venham elas de onde vierem. Quantos anos ainda serão precisos passar para se poder criticar o Estado de Israel sem ser acusado de anti-semitismo?
No século XXI, não há terroristas bons e maus. O terrorismo fundamentalista é tão assassino como o terrorismo de Estado, sobretudo quando está em causa a morte de civis e inocentes. É uma questão de honestidade intelectual. Coisas colaterais, pois sim, mas insuportáveis e sempre desproporcionadas, obviamente, venham elas de onde vierem. Quantos anos ainda serão precisos passar para se poder criticar o Estado de Israel sem ser acusado de anti-semitismo?
domingo, julho 23, 2006
Crónicas do Sistema (II)
O silenciamento dos críticos e a asfixia da sociedade civil são velhas práticas conhecidas dos portugueses, que indignaram durante o fascismo e metem nojo em democracia.
CHEIRA A PASSADO
O clima de acerto de contas está a empestar cada vez mais a democracia. Magistrados, jornalistas, polícias, médicos, agricultores e sindicalistas, entre outros, têm sido alvos prioritários da maioria instalada no poder. Já tínhamos assistido à perseguição de dois dirigentes do PCP por terem participado numa manifestação à porta de São Bento. Mas o que se passou com os dois agentes da PSP é demais.
A reforma compulsiva de António Ramos e António Cartaxo, com funções de liderança na respectiva associação sindical, cheira a represália por terem tido a ousadia de criticar e afrontar quem julga que tudo pode.
O que está em causa? Duas declarações prestadas à comunicação social:
”Se o anterior primeiro-ministro [Durão Barroso] foi para Bruxelas, mas depressa este [José Sócrates] vai para o Quénia“
”O Director nacional [Mário Morgado] não interessa nem para mandar nos escuteiros “
Então, agora, já nem se pode criticar o poder político? Por mais mau gosto que possam encerrar as duas declarações, entre outras, - como se isso fosse motivo para os passar à reforma compulsiva -, o poder político devia revelar mais tolerância em relação à reivindicação e à crítica.
José Sócrates e os seus ajudantes, mesmo aqueles que nunca estiveram com ele e apenas aguardam um deslize do primeiro-ministro para lhe cair em cima, deviam ter mais respeito pela sociedade civil e por quem desempenha funções nobres em democracia. Num primeiro momento, o ataque desproporcionado aos sindicatos pode ser pagador em termos de opinião pública, mas a médio prazo o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.
Por mais importante ou irrelevante que possa ser para uns e para outros, o castigo dos dois agentes da PSP é um sinal de autoritarismo que cheira a passado. A lei do mais forte é um caminho possível. Mas os portugueses já deram provas que não se deixam intimidar facilmente. Mais tarde ou mais cedo, não haverá incidentes suficientes para desviar a atenção dos portugueses do essencial: as promessas eleitorais de José Sócrates e os resultados da sua governação.
sábado, julho 22, 2006
A maioria absoluta foi para isto?
O governo pode correr com o líder da associação sindical da PSP, António Ramos, entre outras vozes incómodas na polícia. Até se pode admitir que os sindicalistas usaram e abusaram do seu estatuto. Mas uma coisa é certa: José Sócrates, António Costa e José Magalhães arriscam-se a ficar na história com os autores da maior machadada na liberdade sindical de que há memória em Portugal. Será que Cavaco Silva vai interromper as férias?
sexta-feira, julho 21, 2006
A história das rolhas
“O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), António Ramos, foi notificado da decisão do Governo de o aposentar compulsivamente das funções policiais por declarações prestadas à comunicação social, informou aquele sindicato em comunicado”.
“De acordo com a estrutura sindical, na quinta-feira também o dirigente do SPP/PSP no Algarve António Cartaxo fora notificado de pena idêntica, igualmente por declarações à comunicação social, aquando da morte por atropelamento do chefe da PSP Armando Lopes, em 11 de Novembro de 2003, à entrada da ponte de Vila Real de Santo António”.
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O Tribunal da Boa Hora é o primeiro equipado com gravadores digitais, um sistema que substitui a gravação de audiências em cassete. O secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues, afirmou que o “futuro será gravar o som e a imagem para que, em sede de recurso, os juízes tenham acesso a tudo o que se passou em audiência, como as expressões faciais dos intervenientes”.
Entretanto, o negócio das transcrições continua.
Outra pergunta
O Pedro Correia está de parabéns pela oportunidade do Corta-Fitas .
Quanto à pergunta que lança para a blogosfera, creio que está mal colocada.
Se as direcções editoriais não são capazes de fazer uma capa como esta, como se pode almejar conhecer a resposta dos portugueses?
Quanto à pergunta que lança para a blogosfera, creio que está mal colocada.
Se as direcções editoriais não são capazes de fazer uma capa como esta, como se pode almejar conhecer a resposta dos portugueses?
quinta-feira, julho 20, 2006
Ministra da Educação Em directo (via TSF)
Pedro Duarte
PSD
Fez o que lhe competia. Atacou politicamente a ministra e desmontou os seus argumentos e a atitude de exigê;ncia em relação aos outros.
Ministra da Educação
Os exames correram bem.É cedo para falar.
(ZZZzzZzzzzzzzzzzz)
Maria de Lurdes Rodrigues continua a responderrrrrr
(zzzzzzzz)
A ministra continua a responder (cerca de metade dos deputados começa a dar cabeçadas no ar)
Uma salva de palmas para a ministra. Parece que disse uma graça
Maria de Lurdes Rodrigues afirma: Não consigo falar!
E conclui.
(uma salva de palmas)
Manuela de Melo
PS
Reformismo corajoso, blá blá, e o PSD deu um tiro no pé.
(Não há paciência para ex-jornalistas na política)
Um discurso cheio de lustro.
Emídio Guerreiro
PSD
Invoca as críticas de António Vitorino.
Deviam ter vergonha na cara. Devia pedir desculpa (onde já ouvi isto?).
Luísa Mesquita
PCP
(Cuidado com os lobbies!)
Incompetente. Com tanta incompetência não seria professora titular. Não responde às perguntas dos deputados.
Diogo Feio
CDS/PP
Ok. Vou tomar um café.
( De regresso)
Diogo Feio continua a falar. E bem! Quem diria?
Alda Macedo
BE
Começ com uma metáfora.
Bem! Muito serena e com uma dicção perfeita. Até quando fala dos zuns, zuns que chegam à ministra.
Toda a gente fala de Valter Lemos (secretário de Estado). Deve ser uma pessoa importante.
Moreira Lopes
Os Verdes
Começa por perguntar quem a obrigou a ir ao Parlamento. (É uma possibilidade!).
Afinal, o despacho do tal Valter Lemos ( a pessoa importante) invoca os resultados. Então, é por causa dos resultados ou não é?
Ministra da Educação responde (tem 10 minutos)
Os exames correram bem.
(ZZZzzZzzzzzzzzzzz)
(perdi-me)
Um deputado já fala de bombas a rebentar, de palha,
muita palha, termodinâmica, entropia, combustões, vestígios!!!!????
Agostinho Branquinho
PSD
(Da publicidade para o Parlamento).
Encontrou uma contradição insanável. Boa malha!!!!! E pede à ministra para não se vestir de arrogância. Uma malha ainda melhor.
Diogo Feio
CDS/PP
Pergunta inteligente: como é que se faz com os alunos que decidiram ir só à segunda época?
VOU PASSAR PARA A TêVê
(A tradução em linguagem gestual está muito bem entregue)
Paulo Portas dá um ar da sua graça (grandes protestos). É bom sinal. Esteve presente no plenário.
A ministra está a aguentar, mas não convence.
Santos Silva
PS
Entrou no debate (talvez esteja a recordar velhos tempos, em que ocupou a pasta). Não percebi. Espero pelo take da Lusa.
Pedro Duarte
PSD
Assuma o erro.
Desta vez não pode culpar os professores e os alunos.
é uma fonte de problemas. Compromete o seu mandato.
Diogo Feio
CDS/PP
Pede para Santos Silva contar uma fábula. E prostesta por qualquer coisa da ex-União Soviética (Isto vai lindo!)
Maria de Lurdes Rodrigues diz que não quer ler os exames antes. Nem faz programas (Havia de ser bonito!).
FIM
PSD
Fez o que lhe competia. Atacou politicamente a ministra e desmontou os seus argumentos e a atitude de exigê;ncia em relação aos outros.
Ministra da Educação
Os exames correram bem.É cedo para falar.
(ZZZzzZzzzzzzzzzzz)
Maria de Lurdes Rodrigues continua a responderrrrrr
(zzzzzzzz)
A ministra continua a responder (cerca de metade dos deputados começa a dar cabeçadas no ar)
Uma salva de palmas para a ministra. Parece que disse uma graça
Maria de Lurdes Rodrigues afirma: Não consigo falar!
E conclui.
(uma salva de palmas)
Manuela de Melo
PS
Reformismo corajoso, blá blá, e o PSD deu um tiro no pé.
(Não há paciência para ex-jornalistas na política)
Um discurso cheio de lustro.
Emídio Guerreiro
PSD
Invoca as críticas de António Vitorino.
Deviam ter vergonha na cara. Devia pedir desculpa (onde já ouvi isto?).
Luísa Mesquita
PCP
(Cuidado com os lobbies!)
Incompetente. Com tanta incompetência não seria professora titular. Não responde às perguntas dos deputados.
Diogo Feio
CDS/PP
Ok. Vou tomar um café.
( De regresso)
Diogo Feio continua a falar. E bem! Quem diria?
Alda Macedo
BE
Começ com uma metáfora.
Bem! Muito serena e com uma dicção perfeita. Até quando fala dos zuns, zuns que chegam à ministra.
Toda a gente fala de Valter Lemos (secretário de Estado). Deve ser uma pessoa importante.
Moreira Lopes
Os Verdes
Começa por perguntar quem a obrigou a ir ao Parlamento. (É uma possibilidade!).
Afinal, o despacho do tal Valter Lemos ( a pessoa importante) invoca os resultados. Então, é por causa dos resultados ou não é?
Ministra da Educação responde (tem 10 minutos)
Os exames correram bem.
(ZZZzzZzzzzzzzzzzz)
(perdi-me)
Um deputado já fala de bombas a rebentar, de palha,
muita palha, termodinâmica, entropia, combustões, vestígios!!!!????
Agostinho Branquinho
PSD
(Da publicidade para o Parlamento).
Encontrou uma contradição insanável. Boa malha!!!!! E pede à ministra para não se vestir de arrogância. Uma malha ainda melhor.
Diogo Feio
CDS/PP
Pergunta inteligente: como é que se faz com os alunos que decidiram ir só à segunda época?
VOU PASSAR PARA A TêVê
(A tradução em linguagem gestual está muito bem entregue)
Paulo Portas dá um ar da sua graça (grandes protestos). É bom sinal. Esteve presente no plenário.
A ministra está a aguentar, mas não convence.
Santos Silva
PS
Entrou no debate (talvez esteja a recordar velhos tempos, em que ocupou a pasta). Não percebi. Espero pelo take da Lusa.
Pedro Duarte
PSD
Assuma o erro.
Desta vez não pode culpar os professores e os alunos.
é uma fonte de problemas. Compromete o seu mandato.
Diogo Feio
CDS/PP
Pede para Santos Silva contar uma fábula. E prostesta por qualquer coisa da ex-União Soviética (Isto vai lindo!)
Maria de Lurdes Rodrigues diz que não quer ler os exames antes. Nem faz programas (Havia de ser bonito!).
FIM
O desastre
“A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, reiterou a inexistência, no geral, de erros nos exames nacionais do secundário e afastou a possibilidade de serem apuradas responsabilidades nos serviços da tutela”.
Maria de Lurdes Rodrigues fez uma declaração para esquecer. Pobre ministra. Ainda não percebeu que os tiques do cavaquismo foram chumbados pelos portugueses há mais de dez anos. Bastava estar um pouco atenta para evitar o erro. Até o próprio Cavaco Silva mudou, ou melhor, pelo menos dá a ideia que mudou.
PS: Novo take da Lusa
“O Júri Nacional de Exames retirou hoje do seu site o relatório que elaborou sobre os exames do secundário do ano passado porque o documento continha erros nos valores das médias, pelos quais pediu desculpa”.
Maria de Lurdes Rodrigues fez uma declaração para esquecer. Pobre ministra. Ainda não percebeu que os tiques do cavaquismo foram chumbados pelos portugueses há mais de dez anos. Bastava estar um pouco atenta para evitar o erro. Até o próprio Cavaco Silva mudou, ou melhor, pelo menos dá a ideia que mudou.
PS: Novo take da Lusa
“O Júri Nacional de Exames retirou hoje do seu site o relatório que elaborou sobre os exames do secundário do ano passado porque o documento continha erros nos valores das médias, pelos quais pediu desculpa”.
Verdade
“Os massacres de civis libaneses por Israel são crimes de guerra” Eu acrescento: tal e qual como os outros atentados dos fundamentalistas islâmicos. Sem esquecer outros assassinos.
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