Ao acordar um cessar-fogo imediato, negociado através da ONU, Israel ganhou. Em primeiro lugar porque baixou as armas e parou com o assassinato de inocentes. Sempre que Israel optou pelo caminho das armas, - após a Cimeira Árabe de 2002, a Intifada e o rapto de soldados pelo Hezbollah -, perdeu. Perdeu credibilidade, simpatia em termos de opinião pública mundial e o controlo dos grupos fundamentalistas islâmicos. Sempre que se limitou a defender o seu território – Guerra dos Seis Dias, em 1967, e Yom Kippur, 1973, - ganhou. Ganhou compreensão e aliados.
As democracias têm de se distinguir da barbárie, dos falcões e dos intelectuais que estão sempre disponíveis para justificar o poder, mesmo quando o criticam. Hoje, quem faz a guerra pela guerra já não vence.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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