MAIS ACTUAL BLOG
Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
!function(f,b,e,v,n,t,s)
{if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod?
n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version='2.0';
n.queue=[];t=b.createElement(e);t.async=!0;
t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)[0];
s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,'script',
'https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js');
fbq('init', '1703777719861535');
fbq('track', 'PageView');
segunda-feira, abril 30, 2007
Está quase, quase, na hora
De mais um anúncio de uma grande obra. Ao jeito do clique do Euro 2004 (”A opção pelo europeu de futebol, foi um clique que lhe surgiu, quando José Roquette, então presidente do Sporting, lhe entrou no gabinete a pedir um apoio estatal de 25 por cento para a construção do novo estádio de Alvalade&ldquo).
Por cá, ainda falam de Democracia
Em Israel, Ehud Olmert,primeiro-ministro, e Amir Peretz, ministro da Defesa, podem perder os respectivos cargos depois do trabalho de uma comissão de inquérito à última guerra com o Líbano.
Enternecedor
O patrão da Sonae perguntou e o ministro respondeu ordeiramente. Mário Lino sentiu necessidade de vir a público dizer que o Estado, leia-se o Governo, está de mãos limpas na OPA da PT, que Belmiro de Azevedo perdeu com estrondo e surpresa geral. Mas por que razão veio agora o ministro das Obras Públicas repetir as explicações? E , já agora, pode o senhor ministro dizer ao país se existem OPA's ou outros negócios em curso em que o Estado não tem as mãos limpas?
Desespero no topo
O ping-pong entre o Governo e o Tribunal de Contas, a propósito das nomeações políticas, já chegou ao ponto do primeiro-ministro, José Sócrates, vir a público com ar de gozo (desta vez não foi à gargalhada) falar nos erros da instituição de controlo das contas públicas. Depois da fiscalização da Oposição só falta a do Tribunal de Contas. Lembram-se do projecto político de poder pessoal?
Mais um
João Soares admite uma candidatura pela Câmara Municpal de Lisboa. Outra vez. Julgava que a opção natural seria Cascais, depois de perder em Lisboa e em Sintra. Por mim, está bem. Eu voto no Porto.
Sporting merecia mais
O empate entre o Sporting e o Benfica soube a pouco. A palavra aos especialistas.
domingo, abril 29, 2007
Constatação
As referência ao projecto de poder político e pessoal de José Sócrates começam a ser constantes. Depois de Fernando Rosas o ter afirmado, na Assembleia da República, durante o debate sobre a Proposta de Lei n.º 83/X (15 de Setembro de 2006), a qual regulamenta a Lei Orgânica 4/2004, estabelecendo a estrutura do SIRP, Marques Mendes também voltou a afirmá-lo no último debate mensal. Ainda não há notícia de qualquer processo por atentado à honra e difamação do primeiro-ministro e do cidadão José Sócrates.
É preciso ter lata
Manuel Maria Carrilho, que se pirou da Câmara Municipal de Lisboa, depois de ter faltado a reuniões decisivas sobre alguns dos projectos mais polémicos de Carmona Rodrigues, assume-se como conselheiro especial de José Sócrates e manda palpites sobre a situação na autarquia,
Cá como lá
Sarkozy se défend d'avoir fait pression.E as acusações e as justificações são as mesmas. Tal e qual como a cobardia política, a ilegalidade e a impunidade que lhes estão associadas.
sexta-feira, abril 27, 2007
É clarinho
”Se Marques Mendes eventualmente viesse a retirar a confiança a Carmona e não quisesse eleições antecipadas, a presidência da CML seria entregue a... Marina Ferreira. Por melhor que a senhora seja, e tenho amigos que dizem que é uma trabalhadora dedicada, não foi escolhida pelos eleitores de Lisboa e a sua subida a número um da CML iria equivaler a uma grande perversão da democracia directa. O espectáculo soma e segue.“
” É que se um homem começa a ler tudo o que se publica, é um passo até desatar a bater mal e a ver causas e efeitos em todo o lado, qual Mel Gibson no Teoria da Conspiração. Por exemplo isto:
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, no Parlamento, que os planos municipais de ordenamento do território vão deixar de ser submetidos a ratificação do Conselho de Ministros. No Diário Digital.
Investimento em resorts deverá chegar aos 13.500 milhões de euros até 2017. 61 projectos previstos para a próxima década». No Público Imobiliário.
Estão a ver, ou não?“
” É que se um homem começa a ler tudo o que se publica, é um passo até desatar a bater mal e a ver causas e efeitos em todo o lado, qual Mel Gibson no Teoria da Conspiração. Por exemplo isto:
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, no Parlamento, que os planos municipais de ordenamento do território vão deixar de ser submetidos a ratificação do Conselho de Ministros. No Diário Digital.
Investimento em resorts deverá chegar aos 13.500 milhões de euros até 2017. 61 projectos previstos para a próxima década». No Público Imobiliário.
Estão a ver, ou não?“
É moderna
O que não era notícia antes, pode ser agora. O que não interessa a um ou a dois órgãos de comunicação social pode interessar a outro do mesmo grupo. E ainda há queixas sobre a concentração na Comunicação Social? Francamente!
Primeiro-ministro nas cordas
Marques Mendes encostou José Sócrates à actual realidade política. Nunca tinha assistido a um primeiro-ministro tão nervoso a ter que dizer num debate mensal no Parlamento:” Eu não abuso do poder! “
Freeport nunca mais
O primeiro-ministro anunciou que os planos municipais de ordenamento do território vão deixar de ser submetidos a ratificação do Conselho de Ministros. É uma grande medida. Por exemplo, o que se passou com o licenciamento do centro comercial de Alcochete nunca mais vai salpicar nenhum membro governamental. Até poderá ser uma simplificação útil e responsável, mas também poderá ser a via verde para mais e melhor corrupção em relação aos grandes investimentos nas autarquias. É obra! E até pode ser em Lisboa.
Quimonda e o porco
O líder do Bloco da Esquerda recordou a empresa elogiada pelo primeiro-ministro há um mês, que recebeu 70 milhões de euros, e que ameaça agora com um despedimento de 66 trabalhadores. E o que dizer dos governos que ”pensam em dois presuntos quando olham para um porco no campo“, a propósito dos terrenos de Gondomar e da Comunicação Social? Ah, caro Louçã! Não há nada como um tombo nas sondagens.
Acabou a tanga do debate mensal
Portas começa bem. A primeira intervenção do novo Presidente do CDS/PP foi certeira ao desafiar o primeiro-minitsro a mudar os termos do debate mensal, criando as condições para que a Oposição faça o papel constitucional que lhe cabe. Quanto à polémica Prisa/TVI, Portas tornou a questão ainda mais clara e grave ao centrar a questão na concessão do Estado a privados.
Allô Allô Francisco Louçã
O Bloco de Esquerda desceu para os oito por cento, ficando mais longe do PCP.
quinta-feira, abril 26, 2007
Uma mera questão de semântica ou de rigor?
Depois de fugir à questão na inauguração do túnel e hoje na sessão de Câmara, Carmona Rodrigues desmentiu a agência Lusa e o Expresso, que avançou que o presidente da autarquia tinha sido notificado para fazer declarações no DIAP na qualidade de arguido do processo Bragaparques.
A pergunta que ficou por fazer a Pina Moura
Judite de Sousa fez uma excelente entrevista. Mas ficou por fazer uma pergunta: Consultou ou informou José Sócrates antes de aceitar o cargo na Prisa?
O ”Cardeal“ está de volta
Pina Moura, na RTP, acabou de lançar a confusão ao defender que os órgãos de Comunicação Social portugueses deveriam assumir às claras uma posição editorial politicamente alinhada. Os tempos dos capatazes, dos manhosos e dos incompetentes com cartão partidário (no bolso ou na lapela) têm os dias contados. O mais divertido é que alguns julgavam que o ”homem dos espanhóis“ estava politicamente morto.
Ainda a propósito
Já há fumo branco no Ministério do Ensino Superior sobre a Universidade Independente?
Já me esquecia de perguntar
”O certificado entregue na Covilhã [o diploma da formação de José Sócrates] é forjado e já foi apresentada queixa-crime para apurar responsabilidades“. Esta era a notícia do semanário Sol, que o Abrupto transcreveu. Já começaram as investigações? E há conclusões? Ou será que a culpa é de algum torrão?
Cheira a velho
O lançamento do guia contra a corrupção outra vez? Em Janeiro de 2005, Mouraz Lopes (mais um director da PJ que se demitiu) já tinha lançado um. Seria curioso comparar os dois guias. Porventura, é a mesma música dos cursos para inspectores da PJ ou do recrutamento de quadros para a Inspecção de Trabalho, entre muitos outros departamento do Estado. É só anunciar, anunciar, anunciar... Coisas só compradas pelo jornalismo de sarjeta, não é?
quarta-feira, abril 25, 2007
Falha imperdoável
Faltou a feijoada na abertura do túnel do Marquês. Nem parece de Carmona Rodrigues. Será que está mesmo de abalada?
Em cheio
”O Governo sabe que a série de badaladas para a meia-noite pode começar assim, com os percalços de uma licenciatura. Quando os pajens voltarem a ser ratos e a carruagem uma abóbora, desta Cinderela talvez nem fique o sapatinho“.
Rui Ramos, in Público
Rui Ramos, in Público
Foi mesmo politicamente incorrecto
”Nunca como hoje se sentiu este ambiente de condicionamento da liberdade“;
”Do ponto de vista dos valores processuais da liberdade de opinião e da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora, num tempo de verdadeira claustrofobia constitucional, de verdadeira claustrofobia democrática“;
”Existem actualmente ameaças e nebulosas que ensombram a qualidade da democracia, nomeadamente ao nível da comunicação social“;
”Como garantir e realizar essa democracia de valores, essa república da tolerância e do pluralismo, se nunca como hoje se sentiu uma tão grande apetência do poder executivo para conhecer, seduzir e influenciar a agenda mediática?“.
Paulo Rangel, deputado do PSD, discurso no 33 aniversário do 25 de Abril.
”Do ponto de vista dos valores processuais da liberdade de opinião e da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora, num tempo de verdadeira claustrofobia constitucional, de verdadeira claustrofobia democrática“;
”Existem actualmente ameaças e nebulosas que ensombram a qualidade da democracia, nomeadamente ao nível da comunicação social“;
”Como garantir e realizar essa democracia de valores, essa república da tolerância e do pluralismo, se nunca como hoje se sentiu uma tão grande apetência do poder executivo para conhecer, seduzir e influenciar a agenda mediática?“.
Paulo Rangel, deputado do PSD, discurso no 33 aniversário do 25 de Abril.
Sinais de fraqueza
A SIC Notícias apanhou José Sócrates em flagrante, numa atitude de gozo, digna dos politicamente arrogantes e fracos, em relação às palavras de Paulo Rangel, deputado do PSD, durante o discurso na cerimónia comemorativa do 25 de Abril, que se realizou (e muito bem, é preciso dizer) no Parlamento. O ar concordante e venerando de alguns dos outros membros do governo que estavam ao lado do primeiro-ministro, incluindo o poderoso ministro da Administração Interna, António Costa, permitem atestar os tiques e a qualidade de quem nos governa. Obviamente, já ninguém se lembrará, ou quer lembrar, do que se disse e escreveu quando Paulo Portas exprimiu surpresa, na tomada de posse do XVI Governo Constitucional, por um tutela que desconhecia. São os novos tempos, que começam a dar razão, ainda que tardiamente, à substância do discurso de Paulo Rangel? E agora, Sr. Sócrates? Vai telefonar a Francisco Pinto Balsemão? Ao Director da SIC Notícias? Vai processar os Jornalistas da estação? Vai tentar retirar as imagens do ar, certamente, através de um diligente assessor, porque não é notícia?
Falta de coragem
Depois da exclusão social e do combate à corrupção, Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República, dedicou aos jovens um discurso de Estado. São três matérias sobre as quais o político Cavaco Silva não tem qualquer autoridade para falar. Basta verificar o que se passou durante os dez anos em que esteve em São Bento. Dito isto, e num momento em que o país vive problemas graves (modelo de desenvolvimento, saúde, justiça, economia, finanças, credibilidade do primeiro-ministro), o que poderia dizer um Presidente da República para passar entre os pingos da chuva? Exactamente, o que fez. Um discurso redigido para permitir todas as interpretações sem se comprometer política e pessoalmente. O jovens são sempre um tema adequado, condimentado aqui e ali com alguns recados (legítimos e oportunos) para o Governo: Ainda que se tenha esquecido de dizer que os jovens são os principais sacrificados da actual crise económica e do Ensino Superior. Para quem tem um verbo sempre tão pedagógico é pouco, é é muito formal. Tal e qual como as comemorações do 25 de Abril, matéria sobre a qual também não teve coragem de dar a sua verdadeira opinião.
Uma carreira a seguir
Depois das críticas da Associação Nacional dos Bombeiros, surgiu um Comandantes dos Sapadores de Lisboa, António Antunes, a garantir que o Túnel do Marquês é seguro. E mais diz que o simulacro se vai fazer depois da sua abertuta. Aparentemente, a explicação é simples: o túnel é vivo (?????)
Para comemorar o 25 de Abril
”Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem, ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem descriminações.“
Constituição da República Portuguesa
Artigo 37, ponto 1
Constituição da República Portuguesa
Artigo 37, ponto 1
terça-feira, abril 24, 2007
Espantoso
Em Portugal, o preço das OPA's no momento do seu lançamento não são para levar a sério. Apesar das juras dos responsáveis pela iniciativa em como não oferecem nem mais um tostão, mais tarde ou mais cedo o preço oferecido é revisto em alta, tal como aconteceu em relação à OPA que o BCP lançou sobre o BPI.
E la nave va
Depois de Gabriela Seara, chegou agora a hora de Fontão de Carvalho ser constituído arguido no caso Bragaparques. Será possível que Carmona Rodrigues ainda não tenha sido constituído arguido também neste processo?
Um dia dá buraco
Os bombeiros chumbram o novo túnel do marquês. É importante, mas não é novidade. No caso da Ponte Vasco da Gama também não havia plano de emrgência, mas apenas alguns procedimentos reunidos. Também é o caso de algumas autoestradas. Se alguém pedir para consultar os planos, a melhor das hipóteses é ter que recorrer para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA). Quando obtiver a autorização, não se esqueç, há ainda um obstáculo, por enquanto intransponível: o ministro da tutela ou o primeiro-ministro classificam os documentos como Segredo de Estado.
6000 folhas
É quanto valem as alegações da Universidade Independente contra o enecerramento decretado pelo ministro Mariano Gago. E ainda dizem que a instituição de ensino (muito) superior não tem futuro.
O legado de Ieltsin
Uma ditadura que faz do petróleo e do gá os seus principais argumentos democráticos.
E Felgueiras tão longe
As edições dos dois jornais de referêcia continuam a dedicar umas breves linhas ao julgamento do caso Felgueiras. O Público dedica uma breve, intitulada ”Gestor da Resin explica custos empolados“; por sua vez, o DN faz uma peça com o título ”Assessor de Felgueiras pediu cinco mil contos à Resin“. Como vão longe os tempos das capas e das aberturas de telejornais com o caso Felgueiras. E o escrutínio de Paulo Portas no caso Moderna. Mudam os tempos...
segunda-feira, abril 23, 2007
Há dias assim
Em que sabemos e temos de ler notícias de cuecas.*
* Não confundir com ”A Cueca Bibelô&ldquo., o novo romance de Anabela Natário. Isso é outra música. Como não quero imitar o Nuno Rogeiro e o Ricardo Costa, limito-me a dizer que gostei muito, mas confesso que ainda não li. Os amigos são assim. Verdadeiros e muito, muito, muito facciosos.
* Não confundir com ”A Cueca Bibelô&ldquo., o novo romance de Anabela Natário. Isso é outra música. Como não quero imitar o Nuno Rogeiro e o Ricardo Costa, limito-me a dizer que gostei muito, mas confesso que ainda não li. Os amigos são assim. Verdadeiros e muito, muito, muito facciosos.
Vai ser lindo
Depois de Marques Mendes ter enfrentado a trapalhada da licenciatura de José Sócrates e a crise da Universidade Independente em ”On e ao vivo“, chegou a vez de Pedro Rodrigues, líder da JSD, falar claro e grosso sobre o primeiro-ministro. Não tarda nada, os profissionais do escrutínio da Oposição vão começar a atacar e a instalar a confusão entre a substância e o acessório, entre a árvore e a floresta. O caso Freeport, ou melhor um aspecto lateral do caso Freeport (também merecedor de total esclarecimento), que começa ser julgado a partir de amanhã, é uma oportunidade de ouro para iniciar um novo ciclo informativo.
É só esperar para ver
A vitória esmagadora de Paulo Portas pode juntar à sua volta alguns notáveis afastados das lides políticas. Celeste Cardona está disponível para ajudar o CDS/PP. Só falta saber se em rime de acumulação com o monumental ”tacho“ de administradora da Caixa Geral de Depósitos.
domingo, abril 22, 2007
Nicolas Sarkozi versus Ségolène Royal
O candidato da direita poderá ter 30 por cento enquanto a candidata da esquerda poderá ficar pelos 23 por cento.
P.S. Gostei de José Rebelo, no Jornal das 9, na SIC Notícias, a falar sobre as cores que a candidata do PS francês escolhe nos momentos eleitoriais decisivos. Ainda prefiro os especialistas de imagem aos consultores.
P.S. Gostei de José Rebelo, no Jornal das 9, na SIC Notícias, a falar sobre as cores que a candidata do PS francês escolhe nos momentos eleitoriais decisivos. Ainda prefiro os especialistas de imagem aos consultores.
Eleições em França
A expectativa dos resultados da primeira volta das presidencias francesas não podia ser maior. É que já ninguém acredita em sondagens antes do dia do voto. Só pelas 20h (em Lisboa) se deverá começar a conhecer alguns indicadores.
Veni, vidi, vice
Paulo Portas voltou à liderança do CDS/PP. O discurso de vitória foi magnífico, mas fez-me lembrar a música: ”Parole, parole“, de Dalida & Alain Delon
A.Delon:
C'est étrange,
je n'sais pas ce qui m'arrive ce soir,
Je te regarde comme pour la première fois.
Dalida:
Encore des mots toujours des mots
les mêmes mots
Je n'sais plus comment te dire,
Rien que des mots
Insuportável
Em Democracia, quando o líder do maior partido da Oposição parlamentar, Marques Mendes, é impedido de entrar num hospital público, em Estarreja, e o ministro da Saúde não diz uma palavra, nem que seja para demitir imediatamente o Conselho de Administração daquela unidade hospitalar do Estado, então temos a noção da maioria absoluta (poder absoluto!) que se vive hoje em Portugal.
”Carta a um amigo“
”Dizes-me que os meus antigos leitores estão decepcionados pelo meu longo silêncio, e poderia responder-te que a mim me acontece outro tanto, e que sou eu o primeiro decepcionado. Mas esta, apesar de verdadeira, seria uma resposta fácil, Tento dar-te outra e, com ela, inaugurar uma nova temporada de comunicação que talvez seja constante e duradoura. Veremos.“
Gonzalo Torrente Ballester, in Memória de um inconformista, editado pela Ambar
Gonzalo Torrente Ballester, in Memória de um inconformista, editado pela Ambar
sábado, abril 21, 2007
Tinha graça
Saber quem foi o responsável pela campanha das ”Novas oportunidades“. Será que foi o mesmo do ALLgarve? Ou foi outro, para distrair a malta?
E o resultado foi?
A manifestação de solidariedade a José Sócrates, com o apoio de Mário Soares (afinal, ainda serve para alguma coisa!), recordou-me a manifestação de apoio a Paulo Portas, em 2002, quando o caso da Universidade Moderna começou a apertar o ex-líder do CDS/PP.
Um ciclo (im)perfeito
O ambiente dos gloriosos dias da Festa da Música no CCB fazem falta. O que é popular (apesar de se tratar de música clássica), mas não dá votos, mais tarde ou mais cedo acaba. Razões orçamentais? Pois claro. Indigência da classe dirigente e de uma ministra da Cultura que não existe? Acho que sim. Com Mega Ferreira na gestão do CCB? É a cereja em cima do bolo. O que resta? Que tal ouvir Rossini, hoje, em vez do discurso de alguns políticos, passados em horário nobre nos Telejornais, que não merecem qualquer atenção?
Le Pen é a ameaça?
A primeira volta das presidenciais em França deve ser pacífica. O resultado deve apontar para a inevitabilidade política que já foi antecipada até à exaustão. Ainda que os votos não tenham sido contados, é cada vez mais claro que a sociedade francesa ainda é demasiado machista para ter uma mulher na presidência. Uma condição suficiente para eleger um presidente medíocre, securitário e que ainda vive (ou tenta viver) à sombra do general Charles De Gaulle.
A segunda é melhor
Depois de se arrastar nos corredores, numa investigação que continua a merecer a maior atenção e escrutínio, o Ministério Público conseguiu arrancar, à segunda tentativa, uma acusação contra Isaltino Morais. Não basta para lançar foguetes. É preciso esperar pela eventual instrução, que em Portugal equivale a zero (ou nalguns casos a menos de zero). Isaltino Morais já anunciou que vai permanecer na liderança da Câmara de Oeiras. Os cidadãos que o elegerem que o aguentem. É o que merecem.
Para esquecer
Até um dos melhores bloggers é capaz de escrever os maiores disparates. Com uma ligeireza que espanta, mas não encanta.
sexta-feira, abril 20, 2007
Next step
Os originais dos registos de todos os parlamentares da VI legislatura, incluindo o de José Sócrates, foram destruídos. O que vai desaparecer a seguir? A Universidade Independente? O Conselho Científico? Os professores? Os exames? As pautas? Os que têm dúvidas? Portugal?
Uma questão de Novas Oportunidades
Qual é o critério que distingue o escrutínio dos jornalistas que participam em campanhas publicitárias?
O preço a pagar
Os skinheads são muito mais do que um caso de polícia. São também um problema político, de educação e de cidadania. Como se verificou noutros países, a extrema-direita floresce à medida que a Democracia se afunda na injustiça social, corrupção e arrogância do poder.
Uma boa saída?
Carmona Rodrigues lidera uma lista candidata à direcção da Associação do Turismo de Lisboa.
Terreno perigoso
Mário Soares comparou os ”ataques sórdidos e infundados“ a José Sócrates à situação vivida por Ferro Rodrigues.
quinta-feira, abril 19, 2007
Luxos
Joaquim Ferreira do Amaral ganhou juízo. Depois de admitir que o Centro Cultural de Belém custou dez vezes mais do que o orçamentado, isto é 250 milhões de euros, o ex-ministro de Cavaco Silva alerta agora para o custo de mais de quinze milhões de euros por cada quilómetro de TGV, o que dá uma verba astronómica para poupar 15 a vinte minutos entre Lisboa e o Porto. Dá que pensar!
A seguir
Ainda que a opinião seja sempre boa desde que livre e plural, a polémica da Unversidade Indepedente permitiu, mais uma vez, perceber quem está sempre do lado do poder, revelando total disponibilidade para o justificar e compreender, e quem está do lado da investigação jornalística e da transparência. O acerto de contas já começou?
quarta-feira, abril 18, 2007
Surrealista
A conferência de imprensa da Universidade Independente ficará na memória dos milhões de portugueses que a seguiram em directo através das televisões.
Sem emenda
Só falta mandar as Forças Armadas e as Polícias assaltar o ”cofre blindado“ da Universidade Independente antes das 20 horas. Ou amanhã, para não dar tanto nas vistas. E, já agora, prender todos os que fazem parte da antiga faculdade de José Sócrates. Mesmo assim não seria possível abafar um assunto que já atingiu limites impossíveis de imaginar. A partir de agora valem todos os raciocínios: A Universidade fecha por causa das revelações sobre o percurso académico do primeiro-ministro; a Universidade não fecha porque abafou o que se passou com a licenciatura do primeiro-ministro; e a Universidade fecha e abre com outro nome porque a polémica já não interessa nada.
Denorte
A reacção às revelações do Sol e do Expresso atestam a fragilidade política do primeiro-ministro. Mas o assunto não fica por aqui, como revelou o jornalista José António Cerejo, ao retomar o caso da Cova da Beira.
terça-feira, abril 17, 2007
Muito doente
A tragédia da universidade da Virginia não tem explicação. É incompreensível a indiferença em relação a uma sociedade armada até aos dentes.
Começou a sucessão
A Universidade Independente e José Sócrates são responsáveis pelo que se está a passar, tudo fazendo para liquidar a credibilidade que ainda lhes restava. A notícia do semanário Sol arrasa qualquer tipo de benefício da dúvida. Só ainda resta saber até que ponto vai ser necessário arrastar na lama o Estado, o Ensino Superior e o primeiro-ministro para tirar todas as consequências políticas ao mais alto nível. A investigação independente e/ou judicial já não é suficiente para apagar o que se passou e ainda está a passar. Portugal não está em condições de realizar eleições antecipadas, mas também não se pode dar ao luxo de ter um governo politicamente fraco.
Um sinal claro
Maria josé Morgado toma posse como responsável do DIAP. Em entrevista ao Público, a magistrada afirma que ”A arrogância tem os dias contados“. Um recado para os poderosos? Também. Sem esquecer os seus próprios pares do Ministério Público. Começa bem. Fernando Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, percebeu no início do mandato o que Souto Moura nunca foi capaz de perceber.
segunda-feira, abril 16, 2007
Ao que isto chegou
”Independente revela amanhã resultado do inquérito interno ao processo de Sócrates“ É assim que surge a notícia. Seca e ameaçadora. Como se o futuro do primeiro-ministro de Portugal pudesse estar na mão de uma qualquer instituição privada.
Uma questão de estatuto
Marcelo Rebelo de Sousa é talvez o único comentador em Portugal. Tem memória, inteligência e dinheiro suficientes para se estar a marimbar para a política. Sobretudo depois de ter tentado chegar ao poder e ter falhado. O comentário sobre José Sócrates foi demolidor. Sem margem para dúvidas. O primeiro-ministro devia ter seguido o conselho de Marques Mendes: pedir uma investigação independente ao processo da sua licenciatura na Universidade Independente. Com total transparência, pois não é fácil tentar explicar o que surge aos olhos dos portugueses como cada vez mais inexplicável.
domingo, abril 15, 2007
A pergunta fatal
O day after da entrevista de José Sócrates à RTP é espantoso. Depois de todas as contradições que o primeiro-ministro não conseguiu esclarecer e dos dados escandalosos que vieram a público, antes, durante e depois de um dos momentos altos da Democracia, dirigentes partidários, políticos e comentadores começaram uma ofensiva de branqueamento absolutamente inacreditável. Afinal, depois de tudo o que se disse, já não interessa nada saber o que se passou com a licenciatura do primeiro-ministro. Apenas importa a imagem, os grandes problemas do país, a presidência da União Europeia, blá, blá, blá. O ”marketeiro“ de José Sócrates teve mesmo o atrevimento de considerar este escândalo político como um mero episódio. Até Cavaco Silva, o homem da (alegada) credibilidade assobiou para o lado. É demais. Curiosamente, ninguém se atreveu a responder a uma questão essencial: os portugueses teriam dado a maioria absoluta a José Sócrates se soubessem desta monumental trapalhada?
sexta-feira, abril 13, 2007
E assim vai a Câmara de Lisboa
Carmona Rodrigues e Fontão de Carvalho ouvidos no TIC no caso EPUL . É curioso pensar que houve um tempo em que ainda havia esperança no futuro da principal autarquia.
É demais
O licenciado em engenharia que não era engenheiro, mas que se fazia passar por tal, que acabou a dar explicações ao país, na televissão pública, pois claro, em como tem um diploma, afinal tem dois certificados, com cadeiras e equivalências diferentes e emitidos em datas diferentes. A notícia já está Aqui e em vários blogs.
quinta-feira, abril 12, 2007
quarta-feira, abril 11, 2007
E Paulo Portas?
Não reage à entrevista de José Sócrates? Até tinha legítimidade para o fazer. Ainda não me esqueci que lhe exigiram (e o PS à cabeça) para ir ao Parlamento explicar o seu envolvimento no ”Caso Moderna“. Então, dr. Portas, não há Oposição?
Subscrever:
Mensagens (Atom)