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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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domingo, maio 15, 2011

O teste do algodão

As contradição entre os líderes partidários e as suas respectivas equipas não têm todas o mesmo interesse para o debate. Basta verificar como a tirada Carlos Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro, foi atirada para um canto. Ora, pois bem, para uns trata-se de impreparação; para os outros, é uma questão de opinião pessoal... Como o debate não deve ser silenciado por todos, e independentemente da vontade do chefe (deles!), aqui fica  a declaração do governante (demissionário) sobre a privatização da RTP.

sexta-feira, maio 13, 2011

Recessão: a realidade implacável

Apesar de todas as garantias do governo Sócrates (demissionário), a realidade está aí: Portugal entrou em recessão. É o início de um período negro que ninguém sabe, honestamente, quanto tempo vai durar. Eis o legado de Sócrates à beira das eleições..

quarta-feira, maio 11, 2011

Reestruturação do IVA: malditos critérios

O IVA está a dar pano para mangas nesta fase de campanha pré-eleitoral. As declarações da reestruturação dos escalões do IVA têm provocado todo o tipo de cambalhotas. Aliás, basta verificar a grosseira diferença do tratamento da questão quando se trata da comunicação da oposição ou do governo (demissionário): quando se trata do PSD, é aumento de impostos; por sua vez, quando se trata do CDS/PP, então é  paisagem; por último, quando se trata do PS, é invocado o acordo da Troika. Da Troika? Mas o acordo com a Troika não foi negociado e assinado pelo governo (demissionário)?

Laurentino Dias e a bola

O secretário de Estado do Desporto (demissionário) foi desancado por Pinto da Costa por ter manifestado o seu desejo de ver o Braga ganhar a Liga Europa. Pobre Laurentino! Então um governante já nem pode confessar um sentimento de favorecimento do clube da sua própria terra?

Vieira da Silva: o desastre à vista

A possibilidade do PS ganhar as eleições é tão desastrosa quanto a aventada hipótese de Vieira da Silva assumir a pastas das Finanças do próximo governo. Aliás, a  péssima prestação do ministro Economia (demissionário), quiçá provocada pelos seus pesados afazeres de coordenação da mercearia partidária e eleitoral, não pode ser esquecida, nem que seja à custa de mais um qualquer truque de marketing político.

P.S. É interessante assistir ao lançamento do nome de Vieira da Silva para a pastas das Finanças no mesmo dia em que ficou a ser público a concessão de benefícios fiscais aos BPN e, obviamente, à J.P.Sá Couto. 

Os negócios entram na campanha

À medida que a corrida eleitoral avança para o período formal de campanha eleitoral, os negócios de Estado e com o Estado vão ser uma presença cada vez mais regular no debate. Porventura, não vai haver tempo suficiente para tudo, mas o escrutínio é necessário e importante. Afinal, com uma tal brutalidade de dívida pública e de défice, é preciso saber para onde foi tanto e tanto dinheiro.

segunda-feira, maio 09, 2011

Preparem-se: vem aí o papão

Após a a presentação do programa eleitoral do PSD, vamos assitir a uma fortíssima campanha em defesa de um muito sui generis Estado Social. Sobretudo daqueles que tratam a saúde em clínicas privadas, têm os filhos nas melhores escolas privadas e vivem em condomínios de luxo.
De facto, quem sofre o corte nas reformas, quem definha com um subsídio de desemprego de miséria e quem desespera meses à espera de uma consulta e/ou de uma cirurgia sabe bem qual é o preço de uma qualquer Parceria Pública e Privada (PPP).
P.S. Hoje, os tempos são tão especiais que a notícia de uma doente oncológica que não tem lugar nos cuidados continuados dos hospitais públicos é quase uma não-notícia. Se calhar, não interessa nada. Nem interessa a quem enche a boca com o Estado Social.  

sábado, maio 07, 2011

Pedro Passos Coelho: chegou a hora

Após a confirmação da ajuda externa necessária para tentar sair do atoleiro, e com a  confortável vantagem que decorre da desastrosa governação dos últimos seis anos, o líder do PSD tem de mostrar o que vale. É a hora. O facto de ser um outsider da política partidária e governativa é um trunfo para poder falar claro, como ontem, em que afirmou que no próximo governo não podem estar PSD e PS. É exactamente isso que o país precisa de saber e ouvir. Para poder escolher. Chega de paninhos quentes e de branqueamento da governação que levou o país ao desastre financeiro.

P,S, A clarificação na política é essencial. Vamos lá ver se Paulo Portas é capaz de dizer o mesmo: no próximo governo ou está o CDS/PP ou o PS?

Acordo com a Troika: É ou não é?

Não é por não haver cortes nos 13º e 14º meses que o acordo com a Troika é melhor ou pior. Muito pelo contrário. Porventura, o custo que teremos de pagar vai ser muito maior do que o corte dos dois meses extraordinários. É só fazer as contas... obviamente depois de 5 de Junho, quiçá daqui a um ou dois anos.
Em Portugal, José Sócrates deixa uma triste herança: O que é não é, e por vezes o que não é passa a ser. Eis um lema que poderia assentar muito bem no que se disse e continua a dizer sobre o acordo que a Troika impôs a Portugal.

quinta-feira, maio 05, 2011

Outro marco histórico da governação Sócrates

Comparação da dívida pública contraída.

Novo truque aguardado a qualquer momento

Depois da conferência de imprensa da Troika, que arrasou esta espécie de governação/propaganda, é aguardado a qualquer momento mais um novo truque. Não é de excluir que seja do tipo canalha, surdo, pela calada dos bastidores da Administração, com um qualquer boy do costume a tentar prestar mais um frete. Afinal, a verdade vem sempre à tona. E estamos a pagar o tardio pedido de ajuda externa. É que a coisa já não vai lá com paleio, com mais ou menos declaração, nem que seja com teleponto.

quarta-feira, maio 04, 2011

Acordo com a Troika: Acabou a festa

Aí estão os primeiros detalhes do acordo que o governo celebrou com a Troika. Vai ser duro, muito duro, para os pobres, para os trabalhadores com mais de 35 anos e para toda a classe média. Hoje, acabou a festa, definitivamente. Acabou a historiazinha saloia e medíocre da tentativa de passar as responsabilidades para a oposição. Já não há mais truque que tape a evidência. Este país vale o que valeu a governação de José Sócrates: uma mão cheia de ilusões, de mentiras e de aventureirismos.

P.S.  Ao anunciar o que não estava contemplado no acordo com a Troika, ontem, José Sócrates até pode ter conseguido iludir algumas pessoas, divertir a corte do costume que vive à custa do Estado e alimentar a esperança de uma vitória eleitoral. Mas, hoje, 24 horas depois, o silêncio governamental é estrondosamente ruidoso.

O PS tem opinião sobre o acordo com o FMI?

Até ao momento, o PS não teve uma palavra sobre o acordo com a troika. Será que foi consultado? Será que tem opinião? Ou será que nem tem direito a opinião porque basta a palavra do chefe?

Dramatização falhada

A vitimização deixou de fazer sentido. E continua, a haver boas razões para responsabilizar o governo pelo actual Estado a que o país chegou. Esta é a primeira conclusão após a divulgação do acordo com a Troika, apesar de não serem conhecidos os seus contornos precisos. Ou seja, a estratégia dramatização de José Sócrates não resultou. Afinal, o cataclismo anunciado, na sequência da crise política que resultou na sua demissão, parece estar afastado. Aliás, a queda do governo contribuiu para uma clarificação das contas públicas e, muito importante, permitiu dar a palavra aos eleitores.

terça-feira, maio 03, 2011

O grau zero da propaganda política

O tema das inaugurações à beira das eleições voltou à ribalta, através da TSF. E muito oportunamente. Todos sabem (pelo menos os que querem saber) quanto tem custado ao país, em derrapagens financeiras, a aceleração de obras para serem inauguradas em tempo pré-eleitoral. Aliás, o mais cómico, neste ambiente surrealista, é assistir às inaugurações de José Sócrates, exibindo um enorme sorriso de auto-satisfacção, enquanto o resto do governo e afins, na calada dos corredores do poder, andam de mão esticada para caçar uns trocos a mais ao FMI.

P.S. Falar em «sobriedade do governo» nas inaugurações é de um descaramento intolerável, sobretudo quando tiradas deste calibre ficam sem enquadramento jornalistico, como por exemplo: o primeiro-ministro demitiu-se. Aliás, nem é preciso ter muita memória. Bastaria recordar os milhões, repito, os milhões de euros gastos em inaugurações de vias rodoviárias (PPP's), com banquetes para mais de 100 pessoas, entre outras mordomias.

P.P.S. A propósito, vai haver cerimónia pública, com pompa e circunstância, da assinatura do acordo com o FMI?

Não tarda nada

Apesar de toda a a situação já conhecida e da troika instalada em Portugal, chamando ministros e ajudantes como se de subalternos se tratasse, o governo continua a esconder informação sobre as contas públicas. É a governação socialista em todo o esplendor, mantendo o padrão de opacidade até ao fim. E, ainda para cúmulo, quem pede a informação e denuncia a ausência de resposta ainda é criticado. Não tarda nada, José Sócrates, ou um dos afins, vai aparecer na televisão a afirmar que quem critica o governo neste momento é mau português.

P.S. Desengane-se quem julga que pode estar contra a transparência às segundas e a favor da transparência o resto da semana.

segunda-feira, maio 02, 2011

Luís Amado: declaração ambígua em tempo pré-eleitoral

O ministro dos Negócios Estrangeiros felicitou as autoridades norte-americanas pela morte de Bin Laden. Não se sabe se foi durante mais um pequeno-almoço, mas é sabido que, posteriormente, fez uma declaração suficientemente ambígua para merecer toda a atenção e escrutínio: «Portugal não tem sido identificado como um alvo de prioridade desta organização, felizmente, até ao momento, mas as nossas precauções têm que ser tomadas».

domingo, maio 01, 2011

O desespero e a careca à mostra

Há declarações políticas que matam. Não tanto quando são repetidas por incompetentes e oportunistas, mas quando são proferidas pelos próprios líderes. Há semanas que os socialistas (e os tais papagaios ao serviço) repetem, até à exaustão, que o PSD tem de apresentar propostas e o programa de governo (curiosamente o CDS/PP é poupado). Vale a pena reflectir sobre este compasso de espera. Será que é possível fazê-lo, com seriedade, sem saber o estado das contas públicas e/ou as receitas draconianas impostas pela Troika? Será que antes do disparate, ao serviço do poder, é assim tão difícil perceber que os tempos mudaram? É que já chegou de programas e de anúncios de medidas que nunca saíram do papel. Os tempos mudaram, mas para alguns ainda não.

Ganhar eleições com a verdade

A última carta de Eduardo Catroga ao governo será uma das peças essenciais para os historiadores no futuro. De facto, o «fartar vilanagem de Sócrates foi uma tragédia nacional (...) e as gerações mais jovens deviam pôr este governo em tribunal».Eis um momento de verdade que já faltava. Só assim o PSD pode ganhar as eleições. É preciso falar sem medo da Troika porque eles sabem muito bem o Estado a que o país chegou, como todos poderão ver muito em breve com o anúncio das medidas impostas para ir apanhar o dinheirinho. Quanto ao resto, vale o que vale, pois é mais do mesmo: falta de transparência e silêncios para esconder a actual situação. Aliás, sem qualquer surpresa: há políticos  assim, que não gostam de cartas escritas, que nem podem desmentir, nem são susceptíveis de truques.

domingo, abril 24, 2011

Maldito défice de 2010: a revisão da revisão

Com este governo, há números assim que nunca estão certo. Agora, o défice de 2010, que já fora revisto em alta para 8,6 por cento do PIB, passou a ser de 9,1 por cento. A culpa é de três contratos de Parcerias Público Privadas, quiçá da troika (FMI, FEEF e BCE).

P.S. O anúncio oficial do INE a um sábado é algo de extraordinário. Tão extraordinário que até parece normal. Tal e qual como as declarações de Vieira da Silva, ministro da Economia, que quase conseguiu alcançar a desfaçatez do chefe.

P.P.S. Definitivamente, o ministro das Finanças está politicamente enterrado vivo.