MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

Mostrar mensagens com a etiqueta GES. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta GES. Mostrar todas as mensagens

sábado, julho 16, 2016

Operação Marquês: o triângulo começa a fechar (IV)

Operação Marquês: o triângulo começa a fechar (III)

«O Ministério Público diz já ter indícios seguros de que houve pagamento de luvas no negócio de venda da posição da Portugal Telecom na Vivo e da compra da brasileira Oi: "A prova revela que os fundos acumulados na Suíça tiveram origem em diferentes agentes económicos, onde se abrangem, além do ex-Grupo GES, também o Grupo Lena e as empresas do empreendimento Vale do Lobo, cujos principais acionistas foram administradores do Grupo ESCOM, tendo respetivamente sido beneficiários de negócios que envolveram a Portugal Telecom, de contratos imobiliários, de obras públicas, de concessões rodoviárias e de financiamentos pela CGD". "Todos estes negócios tiveram o suporte em decisões governamentais, ao tempo de governos presididos pelo arguido José Sócrates", diz ainda o Ministério Público, que fala depois em fortalecimento dos indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva. Também o Tribunal da Relação de Lisboa, num recurso apresentado pela defesa de Joaquim Barroca, ‘vice’ do Grupo Lena, disse que havia provas fortes do envolvimento da PT: "O que a versão de Barroca revela é a montagem de sucessivas operações de branqueamento, através da autorização da passagem pelas suas contas e da justificação como prémios de sucesso de fundos com origem, quer ao nível do Grupo Espírito Santo, quer ao nível de Vale do Lobo, que foram favorecidos por decisões políticas: veja-se a intervenção da CGD como acionista da PT e como investidor no Grupo do Algarve"».

quinta-feira, abril 28, 2016

GES e os jornalistas: segredo até quando?

A prudência editorial não se pode confundir com o segredo ou a gestão da informação para outros fins. Por isso de sublinhar a iniciativa do Sindicato dos Jornalistas, que foi célere a pedir a divulgação dos nomes dos jornalistas pagos pelo Grupo Espírito Santo (GES). A resposta já é conhecida. Até quando?

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Eu show Ricciardi

A audição de José Maria Ricciardi foi devastadora para Ricardo Salgado. Ficam algumas pérolas: «a minha fraqueza é o Sporting Clube de Portugal» e «sou amigo do primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho], antes dele ser primeiro-ministro». O futuro dirá se foi, é ou deixou de ser amigo de Álvaro Sobrinho. Chineses à parte, claro. Com mais ou menos mercúrio.

P. S. O testemunho acalentou quem acredita que há banqueiros defensores da transparência, mas ficou a percepção que nem tudo foi dito.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Eu show Salgado

Ricardo Salgado só surpreendeu, na Assembleia da República, quem nunca o conheceu. Tive a oportunidade de liderar uma longa entrevista jornalística que me permitiu a convicção que o CEO do ex-BES até pode omitir e desviar as atenções, mas fiquei com a firme convicção que não é um mentiroso, mesmo quando está em causa um qualquer dossier ou amigo politicamente incorrecto.

P. S. Mariana Mortágua continua a ser uma agradável surpresa de trabalho e inteligência. Por sua vez, Carlos Abreu Amorim continua a ser um dos piores deputados da maioria PSD/CDS-PP.

quarta-feira, agosto 06, 2014

Granadeiro ainda em funções?

Henrique Granadeiro iniciou funções na PT como Administrador da Portugal Telecom em 2003, é Presidente do Conselho de Administração da Portugal Telecom desde 2006 e Presidente do Conselho Geral da Fundação Portugal Telecom. De Abril de 2006 a Março de 2008 acumulou as funções de Presidente do Conselho de Administração com as de Presidente Executivo.

BES visto pelos políticos, comentadores e jornalistas

As falências do BES e do GES têm permitido distinguir diversos tipos de comunicação: os políticos têm falado para os outros políticos, indiferentes a qualquer reacção popular; salvo uma ou outra excepção, os comentadores assumiram o papel inconfundível de porta-voz oficial, dando as novidades ao ritmo que mais interessa ao regulador e ao Governo; e os jornalistas continuam a andar a reboque.

terça-feira, julho 29, 2014

BES e os brifados

A assembleia-geral do BES, que estava marcada para dia 31 de Julho, foi desconvocada. Os brifados do costume certamente vão garantir que não há problema porque o GES não é o BES, ou ainda melhor, o BES é sólido.

quinta-feira, julho 24, 2014

Monte Branco: é o bicho, é o bicho

A detenção de Ricardo Salgado devida, aparentemente, ao perigo de destruição de provas relativamente ao processo "Monte Branco". A ser verdade, o DCIAP, repito, o DCIAP, tem muito que explicar. Factos: O processo "Monte Branco" é relativo a movimentos financeiros, ocorridos entre 2006 e 2012 e as últimas buscas foram realizadas em Dezembro de 2012.

Ricardo Salgado detido

Começou o outro lado do escândalo Espírito Santo. Sabemos que começou agora, mas ninguém sabe como vai acabar.

domingo, julho 20, 2014

Ricardo Salgado versus o Dono Disto Tudo

A expressão "Dono Disto de Tudo", como supostamente seria chamado Ricardo Salgado, diz muito como o ex-banqueiro era olhado por uma certa clique sempre ufana e reverente.

terça-feira, julho 15, 2014

BES: acções em queda

A novela do BES está a tomar conta dos corações dos portugueses, nomeadamente de alguns cascalenses que dão sinais de algum nervosismo com a acentuada quebra do valor das acções. No meio da tempestade, vale tudo, até os maiores disparates, entre os quais saliento a urgência da entrada em funções de Vítor Bento, como se o problema fosse uma mera dança de cadeiras...

sexta-feira, julho 11, 2014

Angola e Dinheiro: o problema do BES

ANGOLA E DINHEIRO (2ª edição), de Rui Verde 

(... ) «Os efeitos de uma transição em Angola, ainda que mais ou menos controlada e pacífica, não têm sido analisados na perspectiva das consequências de uma nova atitude dos órgãos de soberania angolanos. O que aconteceria às participações financeiras de altas individualidades angolanas, por exemplo em Portugal, se a justiça daquele país africano recuperasse as dúvidas públicas sobre a forma como foi obtido o dinheiro para as pagar? Ou até, simplesmente, as colocassem sob escrutínio? De facto, se o Estado angolano abrisse um processo de averiguações em relação a eventuais desfalques de dinheiros públicos, eventualmente para enriquecimento de particulares ou empresas, o imediato terramoto financeiro na Bolsa portuguesa seria inevitável. E é preciso não esquecer o outro lado da medalha, pois o mesmo poderia acontecer se outras investigações fossem levadas por diante, relativamente a outros grandes interesses portugueses em Angola». (...)
(Págs. 43 e 44)

Espírito Santo de orelha

A multiplicação das declarações sobre a solidez do BES está a atingir os limites. A corte do costume está agitada e faz uso de profissões de fé e de informações do tipo Espírito Santo de orelha. Surpreendido? Não! O que vem por aí, como sempre, promete muito mais.

quinta-feira, julho 10, 2014

BES, BCP e BPN: o padrão da informação

Os três últimos escândalos financeiros e a investigação jornalística têm 4 etapas em comum:
1) Fazer de conta quando dói;
2) Ser cauteloso depois do escândalo ser público;
3) Apanhar bonés no período de clarificação;
4) Bater nos perdedores quando o escândalo tem consequências.

P. S. É claro que há boas excepções.



segunda-feira, julho 07, 2014

Carlos Costa e a facção perdedora do PS

Numa altura em que a "revolução" no BES estava no segredos dos deuses, o governador do Banco de Portugal foi fustigado por uma certa ala do PS a propósito das mais variadas intervenções e decisões. Quando se tornou público que Carlos Costa meteu Ricardo Salgado na ordem, curiosamente passou a imperar o silêncio sobre a actuação do governador. E depois de tudo o que se passou com a CGD e o BCP ainda têm o desplante de falar de partidarização do BES. 

quarta-feira, julho 02, 2014

É só bater no Salgadinho

A evolução da novela Espírito Santo está a revelar como o tempo muda as pessoas, os avençados e os lambe-botas. Enquanto o ataque em matilha cava o buraco dos outrora venerados, aparentemente poucos permanecem fiéis, mas na sombra, quiçá sempre atrás dos venezuelanos.