Seguro versus Costa: diferença fatal

O líder do PS, aparentemente, não quer saber de tachos para distribuir, nem que sejam oferecidos pelo Governo. Por sua vez, o candidato a líder do PS não tem dúvidas em distribuir tachos e subsídios. Conclusão: os barões do PS estão agitados em relação ao futuro.

António Costa: primeiros sinais de fraqueza

Em processos eleitorais, quem vai atrás ou tem medo de perder começa desde logo a tentar acelerar os prazos e a levantar questões de procedimento eleitoral.

António Costa muda de estratégia

O súbito distanciamento de António Costa em relação a José Sócrates diz tudo de um e do outro.

António José Seguro em entrevista à Renascença

«Eu tinha um cuidado na utilização das minhas palavras e do meu discurso publico que hoje deixei de ter. Sinto que recuperei totalmente a minha liberdade para dizer tudo aquilo que penso sobre a situação interna do partido».

Se a selecção tem problemas... chamem o Costa

Será que António Costa estará a pensar o que pode fazer pela selecção de futebol? Quem sabe, em consciência, e por puro altruísmo, pois claro, ainda vai tentar substituir Paulo Bento para salvar a selecção no derradeiro jogo com o Gana. Depois é só apostar no crescimento, perdão, em correr mais, não é? 

PS e o cinismo político

A reunião da Comissão Nacional do PS fica marcada por um dos exemplos de cinismo político mais marcantes da história dos partidos políticos: o pedido de rapidez na resolução da crise interna do partido.

Seguro critica Costa

«Portugal não precisa de um primeiro-ministro de ocasião. Portugal precisa de um líder com coragem que avança nos períodos difíceis para tirar Portugal da crise».

António Costa desesperado ou arrependido?

O Conselho de Jurisdição do PS arrasou os argumentos de António Costa para convocar o congresso e as directas. Mesmo assim, dificultada a esperança de ganhar o partido quando está mais perto a hora de chegar ao poder, o candidato, comentador e presidente da Câmara de Lisboa (em part time?) continua a ignorar as mais elementares regras. Ou seja, quando o Governo invoca a questão política para criticar o Tribunal Constitucional cai o Carmo e a Trindade; quando António Costa dá um exemplo flagrante de desrespeito pela lei interna do PS... é uma questão política.

António Costa: candidato, comentador e presidente de Câmara

A «nova agenda para a década», apresentada por António Costa, faz lembrar os tempos em que Portugal viveu numa imensa vacuidade de frases feitas e lugares-comuns, de slogan em slogan, de encenação em encenação. A coisa até é gira de ver, mas como nos ensinou o passado recente o resultado não tem nada de engraçado para todos que estão a pagar factura do abismo financeiro, nomeadamente para aqueles que ficaram sem emprego. Quanto ao mandato que tem para liderar a Câmara de Lisboa, nem uma palavra: será que o anúncio da decisão vai ser um dia depois das eleições primárias no PS, no dia 29 de Setembro?

Limpeza na bancada do PS?

A confirmarem-se os cada vez mais insistentes rumores de eleições antecipadas, António José Seguro é o candidato do PS a primeiro-ministro. Vai ser interessante assistir, a partir de agora, e até 28 de Setembro, à oposição de António Costa e dos seus apoiantes, dentro e fora do grupo parlamentar do PS, ao Governo de Pedro Passos Coelho.

Costa na SIC ou SIC com Costa?

No meio de um processo de luta política, é sempre reconfortante saber que um dos candidatos mantém o seu lugar de comentador-residente. Se calhar, também deve ser por causa do contraditório...

PS enredado

A reunião da comissão política do PS vai apresentar as regras para a realização das primárias. O PS está cada vez mais enredado consigo mesmo e mais distante do papel de maior partido da oposição. O resultado final, ganhe quem ganhe, só pode ser desastroso.

Imprensa dividida

Entre a gravidade da lesão de Cristiano Ronaldo, a crise no PS e aquela coisa entre o Governo e o Tribunal Constitucional.

PS: todos a pensar no país

Em primeiro lugar, foi a surpresa de António José Seguro; em segundo lugar, a coragem de António Costa; de seguida, a reacção programada dos fiéis de António Costa; por último, a tomada de posição de Mário Soares. A conclusão é simples: a culpa é de António Guterres. Afinal, tudo mudou depois da sua anunciada disponibilidade para as próximas presidenciais. E, obviamente, estão todos a pensar no país...

António José Seguro: o simbolismo

Nos últimos dias, o líder do PS teve duas atitudes de grande simbolismo: a primeira, no momento de destacar António Arnaut, após o doutoramento Honoris Causa em Coimbra, como o «grande fundador do PS»; a segunda, ainda mais esclarecedora, quando invocou que «só tem uma palavra», justificando a ausência do início do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP. Para bom entendedor...

Mário Soares: o fundador-rei falou ao povo

A promessa de «lutar ao lado» de António Costa é mais do mesmo. Foi sempre assim, com os outros líderes, até um dia... Se calhar também é por causa do estilo. E palavras leva-as o vento...

PS: A questão política sem política

António José Seguro conseguiu duas vitórias nos dois últimos actos eleitorais, mas o seu maior erro foi ceder à agenda dos órfãos do partido. Agora, António Costa invoca uma «questão política» para a disputar a liderança do PS. Qual é a «questão política»? O Tratado Orçamental? O trânsito do Marquês do Pombal? Os subsídios para o Rock in Rio? Infelizmente, até agora, a única diferença apontada é uma questão de estilo. Ao que isto chegou... Não aprenderam nada com a derrota de 2011.