Para todos aqueles que têm propalado que António José Seguro preparava uma barricada para manter o lugar, eis que o secretário-geral do PS surpreendeu ao avançar com primárias, desmentido quem avançou que se ficaria pela convocação de directas.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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sábado, maio 31, 2014
sexta-feira, maio 30, 2014
PS: todos a pensar no país
Em primeiro lugar, foi a surpresa de António José Seguro; em segundo lugar, a coragem de António Costa; de seguida, a reacção programada dos fiéis de António Costa; por último, a tomada de posição de Mário Soares. A conclusão é simples: a culpa é de António Guterres. Afinal, tudo mudou depois da sua anunciada disponibilidade para as próximas presidenciais. E, obviamente, estão todos a pensar no país...
António José Seguro: o simbolismo
Nos últimos dias, o líder do PS teve duas atitudes de grande simbolismo: a primeira, no momento de destacar António Arnaut, após o doutoramento Honoris Causa em Coimbra, como o «grande fundador do PS»; a segunda, ainda mais esclarecedora, quando invocou que «só tem uma palavra», justificando a ausência do início do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP. Para bom entendedor...
Mário Soares: o fundador-rei falou ao povo
A promessa de «lutar ao lado» de António Costa é mais do mesmo. Foi sempre assim, com os outros líderes, até um dia... Se calhar também é por causa do estilo. E palavras leva-as o vento...
PS: A questão política sem política
António José Seguro conseguiu duas vitórias nos dois últimos actos eleitorais, mas o seu maior erro foi ceder à agenda dos órfãos do partido. Agora, António Costa invoca uma «questão política» para a disputar a liderança do PS. Qual é a «questão política»? O Tratado Orçamental? O trânsito do Marquês do Pombal? Os subsídios para o Rock in Rio? Infelizmente, até agora, a única diferença apontada é uma questão de estilo. Ao que isto chegou... Não aprenderam nada com a derrota de 2011.
quarta-feira, maio 28, 2014
Com Seguro ou sem Seguro
Há algo que António Costa não vai conseguir apagar da memória dos portugueses: a desastrosa governação de José Sócrates e a demissão [fuga] do então primeiro-ministro depois de ter sido obrigado a pedir ajuda externa.
Jornalismo de vómito
No primeiro dia, depois da facada nas costas, ou melhor, do anúncio de António Costa, a notícia era: Seguro recusa congresso extraordinário; hoje, no segundo dia, a notícia passou a ser: Costa vai pedir congresso se Seguro não o convocar. Entretanto, o líder do PS ainda não disse nada sobre o assunto. E Passos Coelho e Portas devem estar a rebolar a rir.
P. S. Não se aguenta o "doutrinário" Ângelo Correia; nem a "profundidade" de Bagão Félix"; nem tão-pouco a subserviência dos jovens e menos jovens de serviço que sabem que não têm futuro com António José Seguro. E tudo, é claro, em nome do interesse nacional e dos militantes socialistas.
E Soares... em silêncio prudente
O ex-presidente da República continua mudo em relação ao anúncio de António Costa. Depois do artigo de opinião frontal, este silêncio é ensurdecedor.
terça-feira, maio 27, 2014
segunda-feira, maio 26, 2014
Seguro ainda mais seguro
O líder do PS venceu. E venceu sozinho, sem os barões do passado que continuam a representar uma pesada herança para os socialistas, porventura o derradeiro obstáculo do regresso do PS ao poder. Se agora é a sério para a maioria de 2011, António José Seguro surge como o líder capaz de derrotar Passos Coelho e Portas em 2015. Com esta vitória, com um percurso sustentado, sem ter cedido à tentação de dar um passo em frente em 2005, o líder do PS revela que está preparado para liderar uma alternativa.
segunda-feira, maio 19, 2014
Seguro de programa
O líder do PS divulgou o programa de um futuro governo do PS.
É uma decisão que merece aplauso, independentemente de cada promessa anunciada.
Excelente seria se António José Seguro também anunciasse, JÁ!, que se demitiria se
não cumprisse o prometido.
quinta-feira, maio 08, 2014
António José Seguro: medidas para combater a corrupção
António José Seguro perdeu uma oportunidade para brilhar num dia em que o XIX governo constitucional tem razões para estar optimista. O anúncio de três diplomas para reforçar o combate à corrupção deveria ter sido assumido pelo líder do maior partido da oposição, conferindo-lhe uma importância à altura da gravidade do fenómeno. Foi pena que a tarefa tenha cabido a uma mera figura desgastada do anterior governo, porventura justificada (?) pelo facto de ser o actual líder parlamentar do PS. Ainda assim António José Seguro conseguiu dar um sinal positivo em relação a uma das mais importantes prioridades do país. E, já agora, marcou a diferença em relação à política da rolha de António Costa na Câmara de Lisboa.
terça-feira, abril 22, 2014
Maioria PSD/CDS-PP enigmática
A maioria continua a tropeçar em si mesma (deliberadamente ?), quando as notícias e os indicadores são positivos e o que se está a passar em França, com os socialistas Hollande e Valls, parece ser um maná olimpicamente ignorado. Até parece que PSD e CDS-PP estão preocupados com outros "negócios", enquanto os socialistas portugueses (e a generalidade dos Media) continuam a fazer de conta que a França desapareceu do mapa.
quinta-feira, abril 17, 2014
Secretas: a propaganda descarada
De um momento para o outro, a transparência, o segredo de estado e a declaração de interesses dos espiões saltaram para a ribalta. É caso para dizer que, em vez do escrutínio, se passou à propaganda descarada, pelo que é de questionar se não estamos perante uma poeirada para prevenir futuros desenvolvimentos. É que passados quase três anos a maioria continua a tresandar. E depois do que aconteceu, a situação não mudou e os responsáveis pela bagunça instalada nos serviços continuam impunes. É caso para perguntar: as declarações de Teresa Leal Coelho, a propósito das ligações dos espiões aos poderes paralelos, são mesmo para levar a sério?
quinta-feira, abril 10, 2014
À medida que as taxas de juro descem...
O PS treme. E António José Seguro está a ficar cercado interna e externamente.
segunda-feira, abril 07, 2014
Seguro: antes e depois das europeias
A campanha eleitoral para as europeias está a revelar uma nova faceta do líder do maior partido da oposição. Será que depois da próxima noite eleitoral, António José Seguro vai manter o mesmo discurso radical?
sábado, março 29, 2014
Os mesmos tiques do velho PS
António José Seguro escolheu António Vitorino para mandatário da candidatura dos socialistas às eleições europeias, cuja lista é liderada por Francisco Assis. Está tudo dito sobre a mudança no PS.
terça-feira, março 18, 2014
A diferença insanável cada vez mais sanável
A reunião entre o primeiro-ministro e o líder do maior partido da oposição provou que o entendimento é cada vez mais viável à medida que o tempo passa. António José Seguro começa a perceber que só pode alcançar o poder se no dia a seguir às Legislativas de 2015 estiverem afastadas as condições para um terramoto financeiro em Portugal. Pedro Passos Coelho já o tinha percebido.
segunda-feira, março 17, 2014
Passos Coelho versus Seguro: negociação às claras
Hoje, em São Bento, às 18H45, com o trabalho de casa preparado nos bastidores.
quinta-feira, março 06, 2014
PS, Salazar e as negociações
Volta e meia, a esquerda, nomeadamente o PS, à falta de alternativas, agita o papão de Salazar para confortar a mensagem política. É bem verdade que com esta maioria é possível cometer todos os erros, mas há alguns tão estafados que podem virar o feitiço contra o feiticeiro. A propósito, como vão as negociações entre a maioria e o PS?
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