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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, abril 12, 2011

Sócrates: ou ganha ou vai à vida

A entrevista de Pedro Passos Coelho a Judite de Sousa, na TVI, teve o mérito de clarificar a próxima solução governativa: se o povo der a vitória ao PSD é porque não quer José Sócrates no governo. A mensagem é clara: Ou sócrates ganha, ou então vai ter que ficar como Deputado na Assembleia da República (obvimente, não deve desejar o regresso à Câmara da Covilhã para ocupar o seu posto de trabalho no licenciamento de obras municpais.

segunda-feira, abril 11, 2011

Basta de crise e mais crise

Já não se aguenta! Nem a crise, nem a irresponsabilidade.
Há outras alternativas!

Manchester 1, Sócrates 0

Fernando Nobre: ás de trunfo do PSD

A escolha de Fernando Nobre para cabeça de lista do PSD por Lisboa é uma excelente notícias para os social-democratas. É um sinal de credibilidade e de abertura de Pedro Passos Coelho a uma nova forma de fazer política. Fernando Nobre é uma garantia que valeu 14% dos votos nas últimas eleições presidenciais. O PSD nunca mais vai ser o mesmo.

P.S. A decisão de Nobre aceitar integrar as listas do PSD é uma enorme surpresa. E das duas uma: ou consegue mudar algo no sistema político, ou então defraudará os milhares de cidadãos que votaram nele.


domingo, abril 10, 2011

Encerramento congresso PS: Descalabro à vista

Normalmente, em tempos de crise, os cidadãos são assistidos nas dificuldades pelo Estado. O que tem acontecido, nos últimos seis anos, é precisamente o contrário: na hora da aflição, por uma governação irresponsável, os cidadãos ainda têm de salvar o Estado da bancarrota e salvar o país de um primeiro-ministro que já mostrou que é perigoso, que é capaz de sacrificar uma nação inteira aos seus truques e mentiras só para manter o poder. O discurso  de José Sócrates, no encerramento do congresso do PS, revelou o pior: o descalabro à vista, com o inexplicável entusiasmo do aparelho socialista.

Segunda-feira negra

Os trabalhos do congresso do PS permitem concluir que o partido está refém do secretário-geral e que não percebeu nada com a crise que o primeiro-ministro despoletou com o truque de apresentar o PEC4 à socapa e à revelia do presidente da República, da Assembleia da República e dos partidos da oposição. O tom e a estratégia da reunião dos socialistas tem sido mais do mesmo: a irresponsabilidade de atirar o país para o abismo por uma questão de orgulho (infantil) e de mercearia eleitoral. Amanhã, segunda-feira (11), o primeiro-ministro em funções vai ter a resposta dos mercados. E os portugueses vão continuar a pagar a factura.

Uma crise de nervos

Nem sempre a rosa cheirou muito bem

sábado, abril 09, 2011

Quanto mais a luta aquece

Carrilho: o ausente mais presente do congresso do PS

O ex-ministro da Cultura arrisca a ser o militante socialista mais independente do presente momento. Sem medo de denunciar a rábula da vitimização, que mais parece uma história infantil de embalar, o comentador da TVI voltou a dar uma lição de isenção e de lucidez política no comentário televisivo da TVI, no jornal das 20H. Como o povo diz, mais vale estar só que mal acompanhado.

P.S. Carrilho deixou claro que é ao governo que compete negociar com Bruxelas e com o FMI, apesar das promessas do primeiro-ministro que nunca governaria com ajuda externa. De facto, só faltava, novamente, o número da chantagem governamental que levou o país do estado de bancarrota à crise política.

Congresso PS: O regresso de Ferro Rodrigues

É uma notícia de monta: Eduardo Ferro Rodrigues vai ser o cabeça de lista do PS por Lisboa. A ala esquerda do PS cedeu ao pragmatismo que sempre combateu. Com medo de perder, definitivamente, o comboio do poder, algumas das reservas do PS, entre as quais se inclui António Costa, colocaram o seu futuro político nas mãos de José Sócrates. Para já, sem seguro à vista.

Portugal tratado como lixo

É espantoso como o país passou a ser tratado internacionalmente. A República, os maiores bancos e algumas das maiores empresas públicas estão ao nível do lixo. E Olli Rehn, comissário europeu dos assuntos económicos e financeiros, faz advertências e dá conselhos aos portugueses, em público, do alto da arrogância burocrática do que resta da União Europeia. Entretanto, o primeiro-ministro continua a exibir, com uma impunidade incompreensível, o Estado a que chegámos, fazendo lembrar alguns líderes que passeiam as suas comitivas pelas capitais do mundo enquanto os seus concidadãos morrem à fome.

Congresso PS: a irresponsabilidade gratuita

O ataque despropositado de José Sócrates a Pedro Passos Coelho, no discurso de abertura do congresso do PS, revela até que ponto pode chegar a irresponsabilidade política e partidária num dos momentos mais graves da história do país.

O primeiro-ministro/secretário-geral do PS, que não merece qualquer credibilidade interna e externa, ainda a liderar um governo moribundo, apenas consegue fazer um ataque gratuito ao líder do maior partido da oposição, apesar de afirmar que está aberto ao diálogo em nome do interesse nacional.

O mais grave é que centenas de congressistas, recrutados sabe Deus como, limitam-se a aplaudir entusiasticamente um dirigente partidário sem um pingo de vergonha que compromteu o país e que está à beira de liquidar um dos partidos mais relevantes da Democracia.

sexta-feira, abril 08, 2011

IGFSS em manobras?

O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), que gere o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, tem andado nas bocas do mundo por uma eventual intervenção no mercado de capitais. Será que andam a especular com o dinheiro das pensões para salvar a banca portuguesa?

quinta-feira, abril 07, 2011

Pedido era "inevitável" e só por "casmurrice" não foi mais cedo e menos grave

À espera da verdadeira história

Enquanto José Sócrates garantia na televisão, em entrevista à RTP, que não pediria ajuda externa, os banqueiros tiravam o tapete a José Sócrates (o clone), depois de sugarem a ajuda suficiente do Estado para atravessar a crise que começou em 2008. E liquidaram o que restava da credibilidade do primeiro-ministro (outro clone) num ápice. Fica por contar a verdadeira história da pirueta de uns e dos outros. Resta o terrível saldo: o atraso no recurso à ajuda externa vai obrigar os portugueses a sofrer uma austeridade muito maior do que aquela que teria sido necessária se o governo fosse forte e responsável.

RTP: Portugal que futuro?

Manuel da Costa, o novo director que lidera a área dos meios, entrou com o pé direito. A escolha do espectacular cenário [Convento do Beato] foi perfeita para um debate plural, sempre antecedido por informação útil. Aliás, tal como aconteceu com a entrevista de José Sócrates, em São Bento, também é serviço público a transformação de uma entrevista ou de um debate político numa transmissão criativa, apelativa e envolvente.

P.S. João Adelino Faria é uma mais valia para a informação da estação pública.

Não há ensaio que resista