Os silêncios ou explicações mal amanhadas dos candidatos Aníbal Cavaco Silva e Manuel Alegre sobre as revelações públicas de aspectos da sua vida pessoal, profissional e académica envergonham os próprios e a Democracia.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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sexta-feira, janeiro 21, 2011
Presidenciais: últimos comícios
As declarações finais dos candidatos são de extrema importância, pois revelam não só o estado de espírito de cada um, mas as verdadeiras sondagens que cada um tem nas mãos.
Presidenciais: Alegre anuncia saída de Sócrates
Uma das frases de campanha mais politicamente assassinas em relação a José Sócrates coube a Manuel Alegre: «Não entreguem todo o poder à direita». Quem diria? Acerto de contas entre socialistas? Só falta dizer como e quando é que o primeiro-ministro vai cair no caldeirão... das responsabilidades.
Presidenciais: a revelação saudável
Uma das melhores campanhas eleitorais desde o 25 de Abril está quase a terminar.
Entre o debate e o escrutínio, com mais ou menos serviçais à mistura, a campanha para as presidencias de 2011 fica marcada pela revelação de um candidato, José Manuel Coelho, que usou a imaginação com uma mestria impressionante, sem gastar rios de dinheiro.
Não é todos os dias que um candidato usa em campanha um carro fúnebre, entrega um submarino de brincar na sede do CDS/PP, distribui sacos azuis com batatas, em Gondomar, ou parte em busca do paradeiro de Manuel Dias Loureiro, a partir da embaixada de Cabo Verde, em Lisboa.
Afinal, o humor não morreu em Portugal. Valeu a pena. Nem que seja para assistir ao ar enjoado dos estadistas da treta e da corte do costume.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
TGV: No país dos milagres
Num país em que nada é programado, só faltava programar o que ainda não se sabe quando e se vai existir: Obras do TGV em Lisboa condicionam trânsito na cidade.
Presidenciais: Presidente ou presidente?
A três dias das eleições que vão escolher o novo inquilino do palácio de Belém, surgiu um novo posicionamento dos principais candidatos. De um lado, estão aqueles que entendem o mais alto magistrado da República como a principal referência da República, com capacidade para assumir as suas funções constitucionais (Cavaco Silva e Fernando Nobre); do outro, estão aqueles que o querem transformar num boneco subserviente em relação ao governo de José Sócrates (Manuel Alegre).
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Fernando Nobre: ascendente na recta final
A capacidade de mobilização mediática está a crescer. Ao ponto do candidato já ter apelado a Manuel Alegre para desistir em seu favor, de forma a poder acalentar a esperança de uma segunda volta com Cavaco Silva. A recta final do único candidato independente dos partidos está a surpreender.
terça-feira, janeiro 18, 2011
segunda-feira, janeiro 17, 2011
Presidenciais: campanha clarificadora
No actual cenário de crise e de caos governativo, eis uma boa notícia para a Democracia: a cerca de uma semana da eleições presidenciais, o debate está a permitir um escrutínio apertado de cada um dos candidatos. A campanha eleitoral que está a decorrer está a ser uma das mais esclarecedoras desde o 25 de Abril.
domingo, janeiro 16, 2011
Fim da era Roquette
A demissão de José Eduardo Bettencourt é muito mais do que a actual crise de resultados desportivos. É o fim de uma geração de presidentes que quase liquidaram o espírito do clube.
sábado, janeiro 15, 2011
Mário Mendes: mais uma demissão
Mário Mendes, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, apresentou a demissão. É mais uma baixa numa área sensível, depois da demissão de Jorge Silva Carvalho, que liderava o SIED, que passa quase em branco em termos de escrutínio e opinião pública. O que se estará a passar (preparar) depois destas duas baixas?
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Crise: Não aprendemos nada?
Não obstante os resultados preocupantes da última emissão de dívida pública, a longo prazo, que registou um aumento da taxa de juro superior a 70%, o tom eufórico da generalidade dos comentários governamentais, oficiais e da corte do costume são de pasmar. Restaram algumas vozes prudentes, internas e externas, designadamente a de Paul Krugman: «Emissão de dívida foi pouco menos que ruinosa». Mas o que mais impressiona é que os principais responsáveis pela dimensão da actual crise continuam impune e alegremente a tentar iludir o povo, numa vetiginosa fuga para a frente.
P.S. As críticas contundentes de Cavaco Silva em relação à actual governação atiraram Manuel Alegre, irremediavelmente, para os braços de José Sócrates.
O candidato das privatizações
«Para quem tem tanto jeito a comprar e vender acções, é um pouco incompreensível a recomendação da venda de acções quando estas atingem mínimos históricos. Por outro lado, se detivéssemos um qualquer activo que estivesse a valorizar fortemente nos mercados internacionais... Sei lá, como o ouro, a recomendação de Cavaco faria mais sentido».
João Rodrigues, in Ladrões de Bicicletas
João Rodrigues, in Ladrões de Bicicletas
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Presidenciais: começou a campanha à séria
As críticas mais contundentes de Cavaco Silva ao governo já fizeram estalar o verniz dos socialistas, designadamente de Francisco Assis. Curiosamente, o interesse nacional vale mais em campanha eleitoral do que nos últimos cinco anos de mandato presidencial. Afinal, ainda há quem tenha dúvidas de quanto vale o interesse nacional para os político que ocupam os lugares cimeiros da República?
Leilão da dívida pública: desastre ou sucesso?
O mercado continua a não acreditar nos números governamentais sobre as contas públicas. E reflectiu as previsões negativas do Banco de Portugal para 2011. Só mesmo o governo pode considerar um sucesso relativo uma taxa de juros de 6,716 por cento.
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